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Joseany S. Microbiologia Viroses Respiratórias 1) VSR (mais comum em lactentes) 2) Metapneumovírus 3) Parainfluenza vírus 4) Influenza A, B e C (vacina)* 5) Rinovírus 6) Adenovírus 7) Coronavírus #Obs: adultos podem ser acometidos por qualquer um desses vírus, entretanto os efeitos são muito mais brandos do que em um lactente – devido à deficiência mucociliar e baixa imunidade. Secreção hialina (linfocítica), evolução rápida e período de incubação curto = indicadores de infecção viral. A secreção hialina, por ser rica em carboidratos, favorece a proliferação de bactérias que podem se deslocar para as vias aéreas inferiores. Ex: pneumonia TAXONOMIA: • Família: Paramixoviridae • Subfamilia: Pneumovirinae • Gênero: Pneumovírus • Espécie: Vírus Sincicial Respiratório (VSR) = Genótipos A e B (divididos em subgrupos A1 e A2, B1 e B2) / Vários Sorotipos. Mesmo grau de virulência. CARACTERÍSTICAS GERAIS • São pleomórficos • Envelopados - Proteína G: Adesão(receptor de ligação do vírus) - Proteína F: Fusão do envelope viral com a membrana da célula alvo localizada no trato superior. O nucleocapsídeo passa para o citoplasma da célula. Ex: existem anticorpos comercializados anti- proteina F. - Proteína SH/HS: não tem função definida • Capsídeo helicoidal - • RNA de fita simples (polaridade -) x sorotipos • Entre o envelope e o capsídeo tem a proteína M da matriz • No nucleocapsídeo tem a proteína polimerase – L (atua junto à um cofator = fosfoproteina P no capsídeo) • Inativação 1) Adesão: a proteína G funciona como receptor de adesão do vírus 2) Penetração por fusão: o vírus fusiona seu envelope viral com a membrana da célula alvo localizada no trato superior por meio da proteína F. Com isso o nucleocapsídeo passa para o citoplasma da célula. 3) Decapsidação: o que penetra é o nucleocapsídeo (capsídeo + material genético). Para isso, é preciso perder a capa proteica e liberar o material genético no citoplasma. Material genético: RNA (-) fita simples e enzima L (polimerase). 4) Biossíntese: O RNA (-) vai gerar o componente viral nos ribossomos PRINCIPAIS VIROSES RESPIRATÓRIAS REPLICAÇÃO VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR) Comuns em crianças Resp. imune / responsá veis pelam entrada no vírus na célula Joseany S. Microbiologia 5) Biossíntese: O RNA (+) vai gerar o material genético viral 6) Montagem: o genoma viral é internalizado no capsídeo, gerando o nucleocapsídeo. 7) Liberação por brotamento – levando uma parte da membrana celular. Portanto, a composição do envelope será LIPOGLICOPROTEICA #Obs: As proteínas do capsídeo são glicosiladas e, a nível de complexo de Golgi, forma-se um vesícula que transporta essas proteínas VIAS AÉREAS: • Perdigotos (micro gotículas), secreções respiratória #OBS: vírus inertes fora das células MÃOS INFECTADAS X OBJETOS INFECTADOS • Viáveis nas mãos = 1hora • Viáveis em fômites = 24horas PORTA DE ENTRADA • Mucosas (nasal, ocular e oral), olhos e boca • Surtos em UTI neonatal - Ampla distribuição geográfica - Sazonalidade * Clima tropical = outono / inverno * Clima temperado = inverno / primavera - Infecção X Faixa Etária – infecção comum principalmente lactentes * Principal causa de ITRI em < de 2 anos * Frequente entre 2 a 6 meses * Uma das principais causas de internamento Período de incubação de 3 a 5 dias (aguda), não desenvolvendo latência. Tem inicio no TRS com uma coriza e sintomas regionais. Deslocamento do TRI / Evolução: • Tosse • Aumento da secreção respiratória • Febre • Dificuldade respiratória, sibilo, dispneia • Infiltração linfocitária nos espaços peribronquiais (BRONQUIOLITE) • Apneia VIAS DE TRANSMISSÃO EPIDEMIOLOGIA PATOGÊNESE ITRI X COLONIZAÇÃO: - Resposta imune contra vírus x muco hialino = resposta linfocítica (CD8, NK, célula que está replicando) - Obstrução nasal - Febre - Rinite e faringite i Joseany S. Microbiologia Quando não se tem o antiviral, trata- se os sintomas. - Prematuridade - Uso de ventilação - Cardiopatas #OBS: a mãe que amamenta transfere para o bebê anticorpos que vão combater o vírus por neutralização. - AMOSTRAS CLÍNICAS Aspirado nasal Secreção traqueobrônquica - CULTURA VIRAL = PADRÃO OURO Apesar de ser o exame padrão outro, é uma técnica lenta, demorada e cara. - TESTES MOLECULARES (PCR) Detecção de RNA viral nas secreções Precisa detectar um grupo de vírus respiratórios - TESTES SOROLÓGICOS Pesquisa de antígenos na secreção nasal por Elisa ou IFI De 60% a 80% de sensibilidade Se uma célula ta replicando, ela está produzindo proteínas, está havendo tradução no ribossomo – a proteína da superfície está sendo direcionada para o envelope. Então, quando eu conheço a proteína viral de interesse, eu posso produzir anticorpos monoclonais específicos. Assim, vou fazer uma analise da secreção respiratória do paciente e vou marcar as células com anticorpo monoclonal – que é, por exemplo, anti-proteina G no VSR. OU seja, o anticorpo livre vai detectar a célula infectada e marcar. Nesse caso, o anticorpo marca, mas não revela. Vai fazer imunomarcação com anticorpos monoclonais marcados com fluorocromo (partículas que emitem cor), o que possibilita ver. Esse anticorpo fluorescente reconhece qualquer Fc de IgG e se liga. Já no Elisa faz sensibilização e a revelação se da por Anti anticorpo marcado por uma enzima que muda de cor e coloca um substrato que vai revelar. - Não existe vacina - Profilaxia com imunoglobulinas anti- VSR (palivizumabe) – inibe proteína F - Lavar as mãos com água e sabão - Utilizar álcool 70 nos objetos = o álcool vai remover a camada lipídica presente no envelope viral - Higiene básica - Não beijar bebês FATORES DE RISCO ASSOCIADA À GRAVIDADE DAS INFECÇÕES POR VSR DIAGNÓSTICO VSR PREVENÇÃO E CONTROLE
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