Buscar

Resumo Intervenções Cinesioterápicas - Aula 3

Prévia do material em texto

Intervenções Cinesioterápicas 
AULA 3
 Fatores limitantes do desempenho ocupacional 
	Dor;
	Edema; 
	Aderência e contraturas;
	Tônus anormal;
	Deficits sensorial; 
	Perda de força muscular; 
	Habilidades motoras e processuais;
 Intervenções cinesiomotoras no edema 
	Elevação - Como que eu garanto a elevação do membro pra que tenha o melhor resposta do edema? Quanto essa elevação? Existem estudos que falam alto acima a altura do coração., Mas nem sempre é possível de fazer uma elevação que condiz com o protocolo. Importante sempre lembrar é que a elevação precisa ser no MÍNIMO confortável para a pessoa.. Existem suportes que facilitam a elevação de forma confortável. 
	Crioterapia – Imersão de água com gelo, produz um retorno venoso muito rápido. Tem que tomar cuidado com a origem desse edema., pois pode ser que não seja adequado 
	Pressão intermitente – Massagem, pressão leve já auxilia o retorno.
	Massagem retrógrada - Do sentido distal até o proximal.
	Movimento passivo, ativo – O próprio movimento auxilia no retorno venoso.
	Medidas de compressão – Meias, luvas, etc… Existem muitos modelos e tipos de pressão que são recomendados por médicos.
	Banho de contraste - 
	Sabe-se que o retorno venoso é o mais importante, criar condições para esse retorno venoso nas partes distais do corpo é o que mais impacta na redução do edema.. Se existe o retorno venoso, mas não existe movimento, ai que vamos pensar no posicionamento.
	
 Intervenções cinesiomotoras em cicatrizes 
	No processo de cicatrização precisamos entender o que acontece na pele que causa esse processo, seja por um corte, perda, secssão… 
	Vai ter um processo inflamatório muito rápido que vai passar para a fase proliferativa e vai passando por uma fase de maturação (ou remodelamento). 
Manuseio da cicatriz: 
	Hidratação e lubrificação 
	Mobilização tecidual 
	Prevenir aderências
	Scar Pump - É tipo um sugador que faz a imobilização do tecido para não ter essa aderência entre as camadas e não repercuta em dor e na própria cicatriz..
 Alongamentos: Passivos, assistidos, ativos. 
	Resultados imediatos e crônicos 
	Flexibilização do componente elástico. 
	Reestrutura da adaptação muscular.
	Necessita de repetições e depois de manutenção daquela postura de alongamento.
 Conservação de energia 
	Quando vamos trabalhar questões de dor, a intervenção cinesioterapica mais importante que vamos trabalhar é a conservação de energia. É feita pra que o paciente consiga fazer essa proteção articular e melhore a qualidade de vida. 
	A conservação de energia é necessária em varias patologias e situações cotidianas. Ela proporciona melhor qualidade de vida, garante um desempenho ocupacional com menor gasto energetico, com redução de esforço e de desgastes gerados pela tarefa. 
Orientações e técnicas indicadas para diferentes situações: 
	Inflamação: STC, Artrite reumatoide, LER, osteoartrite, fibromialgia…
	Alterações na coluna: cifose, hiperlordose, hernias…
	Processos de dor e fadiga muscular: Distrofias, ELA, Câncer, miastenia, Esclerose Multipla…
	Perda temporaria/permanente da capacidade pulmonar: pós cirurgicos (cardiacas), pós COVID, DPOC…. 
	A conservação de energia por alguns momentos foram bem especificadas dentro da to, como na parte ortopédica, mas precisamos lembrar que ela é uma estratégia para realizar tarefas com menor gasto energético e redução de esforço articular.
Dentro da AR, a conservação de energia vai minimizar as forças que produzem as deformidades. Mas de que forma? Reduzindo a carga e a sobrecarga dessas articulações, pra reduzir a dor e a fadiga e consequentemente evitar o processo inflamatório dessas articulações envolvidas.
Quais são os princípios da conservação de energia?
	Respeitar a dor como sinal que a atividade deve ser interrompida; 
	Manter a força muscular e a amplitude de movimento articular;
	Usar cada articulação em seu plano de maior estabilidade anatômica e funcional; 
	Evitar posições e movimentos nas direções da deformidade;
	Usar as articulações mais fortes no lugar das mais fracas; 
	Evitar permanecer em uma única posição durante longo período; 
	Assegurar padrões corretos de movimentos; 
	Evitar realizar atividades que não podem ser interrompidas; 
	Balancear os períodos de atividade com descanso. 
	Reduzir a força, evitando esforços intensos ou movimentos resistidos.
	Esses princípios devem ser seguidos em casos de crises e na presença de instabilidade articular e podem ser aplicadas em articulações especificas. 
	Educação ao paciente pra ensinar padrões alternativos nas atividades é muito necessário. Educar um novo plano de movimento. 
 Conservação de energia na reabilitação pulmonar 
	Muitos casos pós covid.. 
	Os objetivos com pacientes com DPOC é muito de treinar a respiração diafragmática, treinar uma educação dos membros superiores, visando um aumento da tolerancia ao esforço, programar 	Atividades com níveis distintos de exigência, iniciando com atividades leves, lentas e com menor gasto energético por exemplo, de forma a graduar a atividade e seu gasto energético para não fazer muito esforço de uma vez.
	Simplificar o desenvolvimento de algumas tarefas, adaptando o ambiente. 
	Organizar o tempo, planejar o dia e a semana, considerando tempos gastos na realização das atividades e o tempo necessário para o descanso. 	Além disso, solicitar auxilio é importante quando necessário.. Organizar o ambiente para facilitar a realização.
---------------------------------------------------------------------
	No vestir-se também tem estratégia que auxiliam na conservação de energia, como olhar no espelho para se vestir pois cria uma organização melhor, usar sapato com fecho de velcro ao invés de cadarço, calçar os sapatos sentado, trazendo o pé de encontro ao corpo, usar argolas para facilitar a pegada de ziper, usar adaptações ara ajudar a abrir e fechar botões; Usar pegador de objetos para não ter que abaixar para pegar itens no chão, Vestir a camisa com o lado comprometido primeiro, carregar bolsas com alça cruzada para distribuição do peso, vestir sutiã pela frente.
	No dormir, travesseiro baixo, dormir de lado, dormir sob o lao sadio, evitar apoiar a cabeça no braço elevado, dormir com os cotovelos esticados ao longo do corpo, deitar com travesseiro entre as pernas, travesseiro debaixo da barriga quadndo deitar de bruços, levantar da cama virando-se de lado e apoiando o cotovelo e mãos ao invés de usar a força da barriga 
	No cozinhar, evitar louça pesada, tire o peso antes de puxar a panela (ex: batatas cozidas), para retirar a panela apoiar o fundo da panela com uma mão ao invés de só pegar pelo cabo, Evitar rotações em excesso do punho, segurar pilhas com a palma das mãos ao invés dos dedos, use xícaras com suas asas e use as duas mãos para segura-las. 
	No gerenciamento do lar, manter os dedos estendidos ao limpar moveis com panos, para torcer roupa, use o cano da torneira para apoiar um dos lados da roua, coloque uma alça no tubo do aspirador , Abaixar o varal de roupas na altura dos olhos ou utilizar varal de chão; dê preferencia para roupas que não amassam, assim, não precisam ser passadas.
	Nas AVDS e AIVDs, passar roupas mais simples com o braço dominante, usar carrinho de feira ao invés de sacola pra fazer compras, dobrar os joelhos para pegar objetos no chão, lavar roupas mais perto da pia possível, aumente o cabo da vassoura e a pá de lixo, girar todo o corpo para olhar pra trás, evitar o peso e a força se for possível dividindo pesos grandes em pequenos pesos. Usar orteses funcionais para estabilizar o punho nas atividades, empurrar objetos ao invés de puxar, usar banco ou escada para pegar objetos no alto, posicionar objetos no nível da cintura, manter objetos de uso frequente na altura da cintura. 
Transferência 
	O terapeuta deve conhecer os recursos e limitações do paciente, especialmente as capacidades e os deficit físicos, cognitivos, perceptivos e comportamentais; 
	O terapeuta também deve conhecer suas próprias capacidadese limitações físicas, e se for capaz de comunicar instruções claras, em sequência, ao paciente e seu acompanhante.
	
	IMPORTANTE!
	Que precauções médicas afetam a mobilidade ou o método de transferência do paciente?
	A transferência pode ser realizada em segurança por uma pessoa, ou é necessário assistência? 
	Há tempo suficiente reservado para realizar uma transferência segura? Você está com pressa? 
	O paciente entende o que vai acontecer? Se não, ele demonstra medo ou confusão? Você está preparado para esta limitação?
- transferência de ida ou volta a cadeira de rodas
	Angulo de 30° com a superfície para a qual o paciente está sendo transferido. 
	Travar os freios 
	Coloque os dois pés do paciente no chão
	Retire o descanso para o braço que está mais perto do leito.
	Traga os quadril até a beirada da cama 
	Coloque o peso maior sobre o lado não afetado
	Posicione sua mão atrás da nádega oposta
	Guie o paciente pra frente….

Continue navegando