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DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2ª ed. 2008. Resumo CAPÍTULO 31 – SÍNDROMES ANSIOSAS As síndromes ansiosas são agrupadas em dois grandes grupos: quadros em que a ansiedade é contínua e quadros em que a ansiedade é abrupta e intensa. Ansiedade generalizada – esse quadro se configura pelo excesso de ansiedade e sua constância de pelo menos seis meses. São comuns sintomas como insônia, irritabilidade aumentada, angústia, nervosismo, dificuldade em relaxar e concentração. Sintomas físicos também podem surgir, como tensões musculares, dores de cabeça, queimação no estômago, etc. Para se fazer o diagnóstico é preciso investigar se os sintomas causam sofrimento e prejuízos na vida social e ocupacional do sujeito. Crises de ansiedade – esse quadro se caracteriza pela eclosão de vários sintomas, ou seja, surge de forma abrupta, intensa e temporária. Crises de pânico – são crise intensas que provocam descargas no corpo. Aparecem sintomas como taquicardia, dificuldade em respirar, tremores, náuseas, suor, podendo haver momentos de despersonalização e desrealização. Seu pico dura em média de 5 minutos, pois essas crises são de curta duração, não passando de 1 hora. Podem se desencadeadas por ficar preso em algum lugar, por situações de ameaça, congestionamento no trânsito, etc. Transtorno de pânico – é denominado de transtorno quando as crises se repetem, causando grande sofrimento subjetivo, desenvolvendo medo de novas possíveis crises. Síndrome mista de ansiedade e depressão – nesse caso, possuem uma mistura de sintomas ansiosos e depressivos, porém, nenhuma das duas são graves ao ponto de fazer um diagnóstico de apenas uma delas. Ansiedade de origem orgânica – a síndrome ansiosa é de origem orgânica, como hipertireoidismo, lúpus, substâncias tóxicas ou medicamentos para tratamento de hepatite c, etc.
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