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Ana Vitória Mello Silva - UNISL CIRCULAÇÃO FETAL · É diferente da circulação de depois de nascido pois precisa ser adequada para o ambiente sem oxigênio e de pouco uso pulmonar no útero, favorecendo o fluxo para os órgãos nobres. · São 3 particularidades essenciais: DUCTO VENOSO · É a estrutura que cria um atalho entre o sangue oxigenado vindo da placenta através da veia umbilical e se conecta à veia cava inferior. · O sangue que chega no AD é misto. FORAME OVAL · Passagem do sangue do AD para o AE facilitando o fluxo seguir para a circulação sistêmica. · O sangue misto se mistura com o sangue pouco oxigenado DUCTO ARTERIAL · Permite o desvio de sangue da artéria pulmonar esquerda direto para a aorta. · Protege os pulmões da sobrecarga. · Pode chegar a desviar cerca de 90% de todo sangue fetal. CIRCULAÇÃO NEONATAL · Após o nascimento o ducto arterial, o ducto venoso, o forame oval e os vasos umbilicais não são mais necessários. · Ocorre a expansão dos pulmões – aumento na PO2 arterial – diminuição da resistência vascular pulmonar. FECHAMENTO DO FORAME OVAL · Ocorre pelo aumento de pressão no átrio esquerdo por causa do grande volume sanguíneo pulmonar retornando. · 3º mês de vida FECHAMENTO DO DUCTO ARTERIAL · Ocorre por causa da bradicinina, uma substancia liberada pelos pulmões durante a distensão inicial. · A bradicinina tem grande efeito contrateis na musculatura lisa quando o teor de oxigênio do sangue aórtico é grande. · Quando a pressão de oxigênio no sangue for maior que 50 mmhg, ela irá promover a contração do ducto arterial. FECHAMENTO DO DUCTO VENOSO · Com a retirada da placenta a musculatura lisa das artérias umbilicais se contrai e ocorre um fechamento impedindo o fluxo sanguíneo do feto em direção a placenta, fechando também o ducto venoso. · Ocorre a constrição do ducto venoso e da veia e artérias umbilicais, deixando seus remanescentes o ligamento venoso, ligamento redondo e ligamento umbilical respectivamente. DESENVOLVIMENTO EMBRIONARIO DO CORAÇÃO · Ocorre entre a terceira e oitava semana. · O coração é o primeiro órgão funcional do embrião. · Seus movimentos pulsáteis começam na terceira semana. · O desenvolvimento do coração é essencial para o crescimento do embrião, fazendo circular nutrientes e remover escorias metabólicas. PRIMEIRO: fig A · Se desenvolve uma aurícula (átrios) e um ventrículo, junto com o bulbo (vasos que estão saindo do coração). SEGUNDO: fig B · Formação do tronco arterioso e do seio venoso (espaço venoso, que recebe sangue do embrião e da placenta). · Os movimentos pulsáteis iniciais do coração começam no seio venoso, que fica abaixo da aurícula. É nela que esta o marcapasso do coração, por isso que é aqui que começa os movimentos pulsáteis. · O sangue é transportado para fora do coração através do bulbo cardíaco, do tronco arterioso e dos arcos aórticos. TERCEIRO: fig C · O coração está preso pelo seio venoso (parte de baixo) e pelo troco arterioso (parte de cima) e com o seu desenvolvimento começa a se flexionar em seu próprio eixo, levando a ponta dele para a esquerda. DIVISAO DAS CAMERAS CARDIACAS · Com o flexionamento do coração a aurícula vai para cima e o ventrículo para baixo. · Até que comece a divisão das paredes das paredes existe apenas um conduto AV. · Ao final da 4º semana ocorre a formação dos coxins endocárdicos, que são originados a partir da matriz extracelular secretada entre o endocárdio e o miocárdio, e será responsável por separar os condutos AV direito e esquerdo. DIVISÃO DOS ÁTRIOS: · Enquanto o coração cresce, o septo primário, fusionado do teto do átrio, cresce em direção aos coxins endocárdicos, dividindo parcialmente o átrio em direito e esquerdo. · O septo primário cresce deixando uma grande abertura (forame primário) entre sua margem crescente e os coxins endocárdicos. · Antes da obliteração do forame primário perfurações aparecem no septo primário, por apoptoses (forame secundário). · O septo secundário começa a se formar e a degeneração cranial do septo primário acontece. · A formação do septo secundário é incompleta então ocorre a formação do forame oval. · O septo secundário - divide incompletamente o átrio - e o septo primário funcionam como uma válvula (válvula do forame oval). DIVISÃO DOS VENTRICULOS: · Começa com a formação do septo intraventricular primário no assoalho do ventrículo. · Até a 7ª semana há o forame interventricular, que permite a comunicação entre os ventrículos direito e esquerdo. · O fechamento do forame interventricular ocorre no final da 7ª semana com a fusão do septo IV com o coxim endocárdico. · Após o fechamento do forame interventricular, o tronco pulmonar fica em comunicação com o ventrículo direito e a aorta com o ventrículo esquerdo. DIVISAO DO BULBO CARDIACO E TRONCO ARTERIAL · Durante a 5º semana a proliferação de células mesenquimais nas paredes do bulbo cardíaco forma as cristas bulbares. · No troco arterial forma as cristas do tronco. · As duas cristas sofrem espiralização de 180º resultando na formação do septo aorticopulmonar. · Esse septo divide o bulbo cardíaco e o tronco arterial em dois canais: a aorta e o tronco pulmonar. · O bulbo cardíaco é incorporado às paredes dos ventrículos. DESENVOLVIMENTO DAS VALVULAS CARDIACAS · As válvulas semilunares se desenvolvem no final da divisão do tronco arterial através de três tumefações de tecido subendocárdico. · As válvulas atrioventriculares desenvolvem-se igualmente, só que ao redor dos canais atrioventriculares.
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