Buscar

ORTOPEDIA 2º BIMESTRE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ORTOPEDIA 2º BIMESTRE
Afecções de quadril
· Fratura do colo do fêmur
· Quadro clínico – sintomas
· Diagnóstico diferencial
· Tratamento
· Doença de Legg Perthes (necrose da cabeça do fêmur)
· Quadro clínico
· DD
· Diagnóstico
· Conduta e tratamento
· Osteoartrose de quadril
· Causas 
· Testes para dx
· Tratamento 
· Displasia de desenvolvimento do quadril
· Definição 
· Testes 
· Medidas radiográficas
· Artrografia 
· Tratamento 
· Epifisiólise da cabeça do fêmur 
· Diagnóstico
· Definição 
· Tratamento 
Fratura do colo do fêmur
Quadro clínico: 
· Dor, impotência funcional
· Encurtamento
· Rotação externa (EF: fazer rotação para avaliar dor)
· Comprometimento neurovascular
 + em idosos, prevenir tapetes sem antiderrapante: não ter tapetes, objetos no chão, objetos no alto, pontos de apoio pela casa. 
 quebra antes e depois cai: trauma de torção, devido à osteoporose, ver se tem comprometimento neurovascular.
Locais de fratura
· Intertrocantérica (transtrocanterica)
· Colo do fêmur
· < 60 anos preserva a cabeça, faz osteossíntese (reduzir e fixar). Jovem: prótese dura menos, complica com o tempo. Fazer só se comorbidade, menor expectativa de vida ou doença dolorida. Maior desvio da cabeça = maior risco de necrose
· > 65 anos faz prótese total de quadril, devido a vascularização precária que o paciente já tem, a prótese dura de 30/40 anos, menor risco de reabordagem em + velhos). 
Tratamento
O objetivo é reduzir a fratura e restaurar o comprimento da perna sem deixar rotacionado. 
Ao reduzir alto risco de dano vascular pode evoluir para necrose asséptica da cabeça do fêmur. Mas no jovem sempre reduzir primeiro e avisar que pode ser necessário prótese (documentar tudo!). 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
· Fratura intertrocantérica: instável 
· Fratura 1/3 proximal do fêmur: instável. Nessas duas a estabilização deve ser em anatômica ou > 135º (em valgo). Parafuso entra em angulação de 135. Se < 135º, gera coxa vara = encuutamento.
· Luxação do quadril: reduz na emergência
TRATAMENTO
Jovem: Reduzir fixar = osteossíntese reabordar e fazer prótese se necrosar
Idosos > 65: prótese = artroplastia do quadril, ideal nas primeiras 72h e prótese total, fisioterapia e meias elasticas mais que isso somam-se complicações clínicas. SUS: não tem muito prótese total (com comp. acetabular), faz prótese bipolar após alguns dias em pacientes hígidos faz lesão de quadril
· Tração cutânea no pronto socorro – pré-operatorio: diminui a dor e evita encurtamento, preservando a integridade dos tecidos próximos à fratura.
· Colher exames pré-operatórios: RX quadril, ver se há simetria (osteoporose prejudica simetria) encurtamento inevitável, mesmo que pouco – explicar para não ser culpado depois
· Orientar pacientes e familiares: gravidade da lesão. Deve-se fazer cirurgia para evitar imobilização prolongada e comprometimento do estado geral
· Ideal: operar em 48-60h e sentado. Santos: cerca de 10 dias complicações podem contraindicar a cirurgia
DOENÇA DE LEGG PERTHES (necrose da cabeça do fêmur)
Quadro: ocorre em crianças. Dor no quadril, dificuldade pra andar e claudicação. Exame físico: dor a deambulação, joelho normal, dor as rotações do quadril direito, limitação da abdução e da rotação interna.
- pode haver dor no joelho por causa do nervo do quadril.
É uma osteoncondrose, doença da placa de crescimento dos ossos – portanto ocorre em crianças, e é causada por um fornecimento de sangue insuficiente para a parte superior da placa de crescimento do fêmur, provocando osteonecrose ou necrose avascular.
Fases: inflamação – fragmentação (amolecimento da cartilagem) – necrose – reossificação – restauração (residual) demora cerca de 2 anos.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: sinovite transitória, pioartrite, tuberculose do quadril, psoíte, apendicite, displasia epifisária múltipla, hipotireoidismo.
Diagnóstico AO RX: ACHATAMENTO DA CABEÇA DO FÊMUR (PERTHES)
· Doença de Legg Calvé Perthes cçs de 4 a 8 anos
· Deve pedir cintilografia óssea para determinar se há hipocaptação quando há diminuição de vascularização ou se há hipercaptação quando há aumento de vascularização – cintilografia (precoce) e RM caso RX saia normal, mas tem grande suspeita
· Conduta: diagnóstico precoce – cintilografia e ressonância 
Tipos
· Tipo I: 25% da cabeça comprometida 
· Tipo II: 50% da cabeça comprometida
· Tipo III: 75% da cabeça comprometida
· Tipo IV: 100% da cabeça comprometida. 
· Tratamento Objetivo do tratamento é evitar o colapso da epífise até que ocorra a revascularização. Obter ao final uma epífise esférica prevenindo assim a osteoartrose.
Até 50% de comprometimento, tem tratamento conservador (fica dentro do acetábulo). Se > 50% cabeça fica extrusa, sai do acetábulo e deve ter reposicionamento cirúrgico (tipo III e IV). 
· Conservador – tipo I e II: evitar impacto por 2 anos - imobilização parcial proporcionada pelo repouso no leito
· Cirúrgico: reposicionar dentro do acetábulo + osteotomia no trocanter + placa de fixação remodelamento correto
OSTEOATROSE DE QUADRIL
Quadro clínico: paciente idoso, dor no quadril de duração crônica, com diminuição dos movimentos do quadril (abdução, adução, flexão, rotação interna e externa)
DIAGNÓSTICO: Artrose de quadril (artrite degenerativa, lesão da cartilagem)
CAUSAS: sequela de Legg Perthes, tabagismo, etilismo, corticoide, sequela de trauma, tratamento de AIDS, imunossupressores, descompressão brusca de quadril, doença autoimune e nefropatia.
Diagnóstico: testes e raio X
· Teste de Patrick: pct deitado fletir a perna como se fosse fazer o 4. Ao pressionar a perna par baixo – dor do mesmo lado = osteoartrose de quadril, dor do outro lado = sacroileíte. Observa o impacto do acetábulo.
· Sinal de Thomas: põe paciente em decúbito dorsal e flete perna direita e se a outra perna se flete um pouco (problema é na esquerda) = contratura em flexão do quadril (íliopsoas) = artrose de quadril
· Sinal de Tredelemburg: pct em pé pedir pra flexionar o quadril e joelho de um lado obersar o nível das cristas ilíacas. Tredelemburg + = queda da pelve do lado não apoiado insuficiência do glúteo médio do lado oposto. 
· RX: cistos ósseos, alteração do espaço articular.
 
TRATAMENTO
· Tratamento conservador: Perda de peso, Fisioterapia (só piora, não resolve nada a fisio)
· Cirurgia – Artroplastia total de quadril (perde vascularização, vale a pena? Em caso de esportistas há desgaste. Orientar não fazer esforço após a prótese, tem melhora da dor. Muitas vezes não espera até 60 anos. Prótese pós tb? E se tiver reativação? Avaliar artrodese.
· Prótese com cimento (qualidade de osso muito ruim mais velho) x sem cimento (quando tem osso melhor). Não faz metal – metal porque tem mais chance de ter câncer. 
· Prótese sem cimento: 3 meses de reabilitação após cirurgia, melhora da dor e mobilidade articular. Para pcts jovens = em osso bom.
· Mantém Clexane por 30 dias - anticoagulante (enoxaparina)
DISPLASIA DE DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL
· Criança de um mês de idade, feminina, primeira filha, encaminhada pelo pediatra por estalido no quadril esquerdo. 
· Sem alterações congênitas associadas
· Exame Físico: Ortolani + e Barlow +
· Sem alterações nas pregas cutâneas, sem discrepância MMII (Galeazzi -)
Teste de Ortolani: polegar no pequeno trocanter e terceiro dedo no grande trocanter, faz adução e abdução do quadril. Na luxação congênita a adução a cabeça sai do acetábulo e sente um clique no grande trocanter (3º dedo) é considerado positivo. 
Teste de Barlow: movimenta perna pra baixo e pra cima, que também sai e volta. Se ouvir o estalido (entra no acetábulo) deve acompanhar o paciente por 2 a 3 meses pois pode luxar. 
Fazer RX após esse período, se estiver luxado: < 1 ano faz gesso, 1 a 2 anos deve abrir, limpar e por gesso, > 2 anos faz osteotomia, cirurgia óssea.
Tratamento: Manter a perna em abdução de 45 a 60°, flexão de 110° e com 2 fraldas de pano e fica com perninha aberta até 2 meses. 
Sinal de Galeazzi: usado para DD. Detecta deslocamento unilaterais congênito do quadril. A criança é posicionada emDD com os quadris fletidos a 90º e os joelhos fletidos. O teste é positivo se um joelho estiver mais alto que o outro. Não é diagnostico de certeza de displasia. Patologias: fêmur curto congênito
MEDIDAS RADIOGRÁFICAS
· Acetabular index: linha do bordo inferior ao superior do acetábulo. O índice não pode passar de 45 graus (fica normalmente entre 35º – 40º), epífise deve ficar no quadrante inferior esquerdo. Linha entre crista ilíaca e cabeça do fêmur no quadrante inferior) se maior que 40º é igual a PATOLOGIA franca para uso de suspensório de Pavlik.
· Linha de Ombrendanne ou Perkins: linha perpendicular a linha de Hilgenreiner que passa na parte superior do acetábulo. Cabeça do fêmur tem que estar dentro do quadrante superior interno. 
· Linha de Hilgenreiner: linha que passa entre cartilagem trirradiada; no bordo inferior dos 2 acetábulos 
· Arco de Shenton Menard: tangenciando o colo do fêmur e passa na superfície superior do forame obturado. Se tiver linha descontinua = problema de luxação do quadril
 
ARTROGRAFIA
· Luxação
· Notar limbus invertido e hipertrofia do ligamento redondo RX: hipertrofia do ligamento redondo: luxação.
DIAGNÓSTICO: Diagnóstico com RX: só com 3 meses, antes disso não vê. 
USG: pode fazer dx precoce.
Suspensório de Pavlik por 6 meses se persistir, põe gesso. Como é: Flexão das pernas acima de 90º e deixa aberta = deixar o quadril com uma abdução e flexão. Após 1 ano – mais difícil reduzir. Após 2 anos: osteotomia do osso inominado. Após 8 anos – não opera: risco de artrose.
· Antes dos 2 meses: usar 2 fraldas e um macacão encurtado – para manter a criança em abdução de MMII.
· Aos 3 meses até 6 meses: usar suspensório de Pavlik
· Falha do Pavlik colocar tração cutânea 
· 6 – 12 meses: Tração cutânea + redução incruenta
· Até 1 ano – tto conservador
· Após os 2 anos: osteotomia do osso inominado (Salter) nos casos mais graves
· Tenotomia percutânea dos adutores
EPIFISIÓLISE DA CABEÇA DO FÊMUR
· Menino, 13 anos, em crescimento, dor no quadril esquerdo há 2 meses, que piorou após queda. 
· Ao exame físico dor a mobilização o quadril esquerdo, dificuldade em apoiar perna esquerda no chão
· Quadril fletido, em rotação externa. 
Crianças de 11 a 13 anos pode ter dor no joelho ou quadril, pode fazer rotação externa e interna assimetria. 
DEFINIÇÃO
· É um escorregamento da epífise do fêmur superior em relação ao colo, na placa de crescimento.
· Patologia do quadril mais frequente na adolescência
· Normalmente, deslocamento posterior e distal da epífise em rotação ao colo femoral ou deslocamento anterior e proximal do colo – escorrega para baixo e para trás. Se fosse fazer redução, teria que fazer osteotomia tridimencional (muita chance de necrose). 
DIAGNÓSTICO
· Epifisiolistese da cabeça do fêmur = descolamento da cabeça do fêmur (11 a 13 anos associado com alterações hormonais hipo/hipergonadismo)
· Ocorre quando fraqueza na placa epifisária proximal do fêmur permite um deslocamento da epífise femoral proximal. Essa fraqueza pode ser causada por obesidade, endocrinopatias – hipotireoidismo/ pan hipopituitarismo – período de crescimento rápido, causa traumáticas 
Pct que chegar com essa idade, deve pensar em epifisiolistese – quadril. Dx tardio – pode evoluir para artrose.
Linha de Klein: linha pelo trocanter tangenciando o colo do fêmur, deve pegar pedaço da cabeça. Se não pegar é porque escorregou. Deve faz cirurgia para fixar a cabeça. 
CLASSIFICAÇÃO
· TIPO I: 1/3 da cabeça
· TIPO II: 2/3 da cabeça escorregam
· TIPO III: 3/3 da cabeça escorregam
Tipo I, II (reduz) e III (osteotomia em cunhas) 
TRATAMENTO
· Não se faz tratamento conservador – tto cirúrgico imediato
· Fixação in situ da epífise com um único parafuso canulado: fixação com parafuso
· Casos moderados a severos: associação com osteotomia. Com incisão mínima 
· Se for aguda pode tentar reduzir, se crônico, melhor ir para cirurgia direto 
· Cuidados no posicionamento
· Vai ter encurtamento de mais ou menos 1 cm, pelo menos (não tem jeito)
· Faz preventivo no outro lado, porque tem muita chance de ter! espec. baixa renda. 
AFECÇÕES DE JOELHO
· LESÕES DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
· LESÃO MENISCAL
· FRATURA DE PATELA
· INSTABILIDADE PATELAR
· GENO VARO
· ARTROSE DE JOELHO
LESÕES DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
Caso: pisou em falso, torção do joelho, estalido, queda, não consegue mexer, dor aguda e aumento da articulação. História de cair, girar o corpo e sentir dor. 
HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS
· 
1
· Lesão Ligamentar: Cruzado Anterior, cruzado posterior, colateral medial e colateral lateral, patelo-femural. O cruzado anterior é o mais afetado (85% dos entorces do joelho)
· Lesão Meniscal: Menisco Medial (mais comum), mas também pode ser menisco lateral
· Fraturas
· Lesões Osteocondrais
Aumento da articulação geralmente é sangue!
Lesão de menisco desestrutura a estabilidade do joelho, é mais incapacitante, tratamento cirúrgico (principalmente no caso de atletas de esporte de impacto). Tto cirúrgico deve ser econômico.
Se não operar lesão de cruzado anterior, causa instabilidade - faz geno varo. Então, a maioria das pessoas opera de uma vez. Pode tentar tirar terço central do ligamento patelar. 
O ligamento cruzado ANTERIOR liga a Tíbia no côndilo LATERAL e o cruzado posterior liga a Tíbia no côndilo MEDIAL.
Na recuperação do LCA qual movimento demora a retornar? propriocepção (movimento de mudança de direção)
Se o ∆ não é atleta, não faz esporte, não é necessária a reconstrução (cirurgia), mas se ele faz, é necessária a cirurgia. Se continuar fazendo esporte e não fizer a reconstrução pode ter por consequência geno varo.
SINAIS E SINTOMAS DE LESÃO LIGAMENTAR
AGUDA: dor articular, derrame articular de instalação rápida, impotência funcional, sensação de estalido no momento do trauma.
· Indicar: Muleta + Gelo + não pisar o pé no chão + RX (AP, perfil de 30°, túnel intercondilar, axial de patela), importante pedir perfil para ver desinserção de patela.
CRÔNICA: instabilidade articular, derrames de repetição (toda vez que tiver algo errado, tem liberação de líquido). Se não opera uma lesão o menisco começa a “falsear”.
Sinal da tecla positivo = deve puncionar: na lesão aguda vem sangue, na lesão crônica vem líquido amarelado.
Para recuperação: enxerto (1cm de diâmetro) – aloenxerto é o melhor.
EXAME FÍSICO
TESTES: diagnóstico:
1. Teste de Lachman: fase aguda é difícil de fazer, crônica tem mais movimentação nesse teste. O teste é positivo para lesão da tíbia quando ocorre o amolecimento e rotação anterior da tíbia sobre o fêmur, indica lesão do LCA.
2. Teste da Gaveta Anterior: A dor é indicativa de pequena lesão do LCA. O aumento da amplitude é observado nas rupturas do ligamento cruzado anterior e/ou capsula posterior. Considerar anestesia no pré teste para verificar.
a. Pra frente: cruzado anterior
b. Pra trás: cruzado posterior
3. Jerk Test: é patognomonico para lesão de LCA, teste positivo tem dor. No teste positivo há o ressalto no final do teste
4. Stress em valgo e em varo
DIAGNÓSTICO DE LESÃO MENISCAL
1. Teste de compressão e de tração de Appley: DOR: lateral = lesão menisco lateral; Medial = lesão menisco medial. Lesão no menisco medial normalmente não é cirúrgico, no lateral, é. Menisco discoide é mais comum lateral, por si só não é um problema, mas se tiver lesão, fazer cirurgia. Sempre vai ter dor pro lado que o calcâneo está apontando! Aponta = appley 
2. Teste de Mc Murray: Mantém em rotação externa∕interna e estende o joelho. Teste é positivo com clique ao estender.
Dor na rotação interna: menisco medial (calcanhar para lado interno)
Dor na rotação externa: menisco lateral
OBS: paciente com lesão de menisco não consegue ficar agachado (“posição de sapo”). Se dor ou estalido tem lesão no menisco.
Lesão em alça de balde = subluxa e paciente não consegue fazer nada. Sutura APENAS paciente jovens e em lesões em áreas mais vascularizadas (periferia), para que não haja prejuízo na articulação. 
Pede RX perfil e AP para ver o tamanho da articulação! Primeiro sempre RX!!!!!! 
Quando retiraparte do menisco, não tem que colocar nada no lugar. Parte pontilhada é a parte que é ressecada! Tira a parte lesionada e deixa o resto para ficar um pouco de estabilidade! 
O que fazer no momento da lesão – AGUDA: 
Proteção da articulação. 
Repouso articular (muletas) – não pode ficar pisando. 
Ice (gelo). 
Comprimir a articulação – curativos compressivos
Elevar o membro
Fazer de imediato: gelo e se tiver muita compressão puncionar. 
TRATAMENTO
· Conservador: em quem? Pacientes pouco ativos. Fase aguda fisioterapia para fortalecer mm da coxa e propriocepção, equilíbrio
· Cirúrgico: para jovens atletas. Reconstrução por enxerto do tendão patelar
· Se tiver um derrame articular muito grande esperar para operar.
· São 9 meses de recuperação para voltar a jogar = o resultado ficar MUITO melhor!!!! Esperar cicatrizar bastante
· Cirurgia muito mais importante que a fisioterapia
FRATURA DE PATELA tratar para não deixar sequela!
1. SINTOMAS: aumento do volume articular, escoriação e dor na região anterior do joelho. Dor à palpação e crepitação indica patela partida. Comum entre 20 a 50 anos
Se tiver fratura de patela e pegar a articulação, deve reduzir e deixá-la anatômica, porque se ficar degrau, faz artrose (desgaste).
DD: ruptura dos tendões quadricipital (patela pra baixo) e patelar (patela para cima) 
2. DIAGNÓSTICO
· Raio-x (4): AP, perfil 30 graus, axial e túnel intercondilar.
· RNM: vê lesão ligamentar!
Tudo que pega articulação/sup. Articular: cirúrgico de imediato.
Movimento: não consegue subir escadas, pois sente dor. 
Próteses: total ou patelo-femural: não tem um acordo sobre qual é o melhor.
Caso a patela tenha se quebrado porem esses pedaços permanecem unidos, só retirar os pedaços menores e deixar o maior. Caso ela tenha se partido em vários pedaços pequenos e separados fazer patelectomia = perde a força de extensão. 
3. Fraturas: Longitudinal, Transversa (somente reduzir) ou Cominutiva (retirar pedaços menores e procura preservar o pedaço maior, desde que seja 40% da patela, senão tira tudo)
Patela partida: DD, não sofreu trauma nem nada, é um achado.
4. TRATAMENTO
a. Conservador: imobilização – gesso por 4-6 semanas.
b. Cirúrgico: fixação interna (osteossíntese com banda de tensão) ou patelectomia parcial ou total(fragmentos muito pequenos). Após a cirurgia, começar o mais rápido possível a fisioterapia. Dois fios paralelos com circlagem em 8 com banda de tensão. – IMAGEM??
INSTABILIDADE PATELAR
Período menstrual: tem mais retenção de líquido, por isso tem mais líquido na membrana sinovial. 
Comum em atletas jovens. O principal sintoma é dor no joelho, mais exatamente abaixo da patela que surge durante ou após a atividade física e, tipicamente, melhora com o repouso. Os pacientes apresentam dor e edema no tubérculo tibial – doença extraarticular.
Eixo anatômico do joelho: geno varo x geno valgo:
Linha entre centro da cabeça do fêmur -> centro tornozelo, o joelho deve estar no meio ou até 3 graus deslocado = eixo MECÂNICO. 
Linha entre centro da cabeça do fêmur tíbia = eixo ANATÔMICO. Esse vai de 3-7 graus. Pode chegar a 9 graus nas mulheres por terem quadril mais longo. Para correção de eixo = osteotomia.
· Se < 135 graus: coxa vara 
· Se > 135 graus: coxa valga
Ângulo Q: identificação dos desalinhamentos dos MMII, especialmente entre fêmur e a tíbia. M = 13-18; H = 13-15. 
Espinha ilíaca AP – centro da patela
Espinha ilíaca AP – tuberosidade anterior da tíbia
Mais que isso: joelho valgo
Menos que isso: joelho varo.
Calcular a altura patelar: Mensura por RX
Índice Caton-Dechamps: Considera alta quando > 1,3. torna alta. O normal é que LT seja igual a LP com o joelho a 30º. Em adultos se alterado indica lesão.
Índice de Insall-Salvati: razão do comprimento do tendão pelo maior comprimento diagonal da patela. Considera alta quando > 1,2 (LT e LP)
DD: doença de Osgood Schlatter: tratamento é conservador com repouso e AINE. é uma das causas mais comuns de dor do joelho em adolescentes.
Repetidas contrações extensoras do joelho levariam à tração (apofisite de tração) na porção anterior do centro de ossificação em desenvolvimento, resultando em múltiplas fraturas de microavulsão subagudas e/ou inflamação tendinosa. Como consequência, tem-se um distúrbio benigno e autolimitado manifestado como dor, edema e hiperemia.
Teste da lateralização da patela: o paciente não deixa o médico levantar a perna de cima por causa de dor, indicando teste positivo. Após segunda luxação deve operar.
Quadríceps – desacelerador da flexão do joelho na marcha, articulação femoropatelar lateralizada, patela alta. 
RX AP e 30º - Rx em perfil de 30 graus para analisar posicionamento patelar (alta; baixa)
Diagnostico diferencial: tendinite patelar e quadriciptal;
Tratamento: 
· Conservador: alongamento dos isquiotibiais, fortalecimento do vasto medial obliquo, alongamento do retináculo lateral
· Cirurgico: osteossíntese – na falha do tto conservador.
Ao fazer cirurgia deve avaliar todo o joelho para não sobrecarregar nenhuma estrutura. Corrigir eixo mecânico, anatômico e ângulo Q.
GENO VARO
Pernas em forma de arcos, com deformidade progressiva, sem dor ou limitação de movimentos.
HIPÓTESES DE GENO VARO – CAUSAS:
· Raquitismo = deficiência de vitamina D. Investigação: Ca, P sérico, FA, ureia e creatinina séricas. Tto: vitamina D – perna volta ao normal.
· Trauma = sequela de fratura
· Infecção 
· Displasia epifisária – tíbia vara de Blount: epífise cresce de forma errônea, só na parte lateral por exemplo, causando varismo congênito. 
TRATAMENTO
QUANDO INTERVIR COM CIRURGIA? Contraindicada no varo fisiológico. 
Tíbia vara sem correção espontânea: osteotomia da tíbia e fíbula ou epifisiodese da parte lateral da tíbia. 
Criança em valgo: osteotomia do fêmur 
TIBIA VARA CONGÊNITA (DOENÇA DE BLOUNT) 
· Observação em crianças menores que 2 anos 
· Órteses em crianças maiores 
· Resposta ruim ao tratamento com órteses: cirurgia 
· Criança em valgo: osteotomia no fêmur – deve observar quadril porque pode ter epifisiólise, sequela de leg petts
· Criança em varo: osteotomia na tíbia 
ARTROSE DE JOELHO
SINAIS E SINTOMAS: 
· dor no joelho que piora aos esforços e a marcha (avaliar parte vascular); dores de longa data
· crepitação articular a movimentação passiva
· crises de sinovite com edema e piora com dor
· piora progressiva do varo
EF: estabilidade lateral e medial, grau de flexão. Pode alongar na cirurgia.
Rx em pé com carga monopodal AP: vê redução do espaço articular.
Dúvidas? RX: Perfil 30º, axial de patela, e intercondilar
HIPÓTESE DIAGNÓSTICAS
· Osteoartrose primária - idade
· Osteonecrose do condilo femoral medial
· Tendinite anserina – tendinite na pata de ganso
· Sequela de lesão meniscal/ligamentar: mais provável causa da artrose (lesão no leminisco/ cruzado anterior).
TRATAMENTO
· Conservador: quando a pessoa vive bem com aquilo, não tem dor, etc
· Cirúrgico: quando tem uma qualidade de vida ruim
· < 60 anos, qualidade de vida boa: osteotomia (depende se é varo ou valgo para determina se faz no fêmur ou tíbia). Tem que ter o compartimento bom!
> 60 anos: prótese (artroplastia) melhora da qualidade de vida mas em pacientes jovens não é indicada, pode dar complicações na idade adulta. Indicação da prótese é dor.
Tratamento conservador vs. Tratamento cirúrgico (osteotomias e artroplastias)
AFECÇÕES DE PÉ
· Fratura de calcâneo 
· Fasceite plantar
· Joanete 
· Pé chato 
· Pé torto congênito 
	Fratura de calcâneo
	Quadro clínico: dor, equimose, desinserção de ligamento, fratura ou luxação, possível edema
EF: Sinal de Tompel, palpação do 5 metatarso.
Na fratura: perda de uma articulação pelo menos; vascularização precária – [ ] de ATB não chega; cirurgia – enxerto ósseo
Imagem: quais posições pedir? Raio-x AP, perfil, oblíqua e RX em estresse – vê estabilidade (essa última importante para dx, ou RNM)
Qual o ligamento mais acometido na fratura de calcâneo? Talofibular 
Tratamento clínico: redução incruenta e gesso suropodálico
Tratamento Cirúrgico: quando? Fratura IA com desvio, fratura instável, encurtamentodo maléolo lateral e em caso de atletas. Osteossintese = parafuso e placa de contenção. Retirar em 6 sem, com anestesia local.
Se não operar a fratura artrose tíbio-tarsica
DD: fratura de tálus – pode levar a necrose asséptica de corpo de tálus, pela alteração da vascularização, precisa acompanhar após reduzir
Luxação de Lisfranc: reduzir um por um ou pode dar artrose! Melhor por especialista.
Entorse de tornozelo: protocolo PRICE tirar a carga (ex: muleta), elevar o membro, gelo, imobilização, levar ao hospital. Pedir raio-x ou RNM.
Complicações: osteoartrose, anquilose em tornozelo (conduta errada)
	Fasceíte plantar
	Inflamação na fáscia plantar -> pessoa começa a andar e a ter dor principalmente pela manhã. Pode estar associado com esporão. Esporão do calcâneo: anda descalço. O nervo inflama por microtraumas.
EF: verificar mobilidade do retropé fica na ponta do pé? Pode ter barra óssea; palpação da fascia plantar (verruga plantar pode estar presente, trauma); pulsos, perfusão (afastar causa vascular) e sensibilidade (comparar um pé com o outro)
Osteófito de tração calcâneo: esporão – pode fraturar. Só operar se romper
RNM: casos que a dor não melhora. Pode haver tumoração, verruga plantar e edema ósseo.
DD: entesite do calcâneo (Aquiles), bursite retro-calcânea, Haglund (osteofito de compressão), compressão do n. tibial, tendinite de aquile, esporão calcâneo (vê no RX, presença de osteófitos). Dosar ácido úrico – pode ser gota
Tratamento: imobilização, tratar edema ósseo e fazer tratamento local. não dar AINE (gastrite)
	Joanete – hálux valgo
	Relacionada a história familiar, afeta mais mulheres, bilateral. Pé incha ao longo do dia, com o movimento forma calos calo some após diminuir a pressão ciclo se repete. Causados por sapatos de bico fino.
Diagnóstico: pela inspeção! Outras alterações associadas – calosidades plantares, metatarsalgias, deformidades em martelo ou garra dos dedos menores. 
RX: incidência dorsoplantar e perfil com carga
Ângulos Medidos:
· Met-Fal (ângulo de halux valgo) < 15 Graus é o nl
· Ângulo inter-metatarsal I-II: < 9 Graus é o nl
Nunca operar se não há dor!!! Pode ocorrer a formação de um cisto de tendão, aí só se tira esse cisto.
DD: aumento de ácido úrico: investigar na mulher pós menopausa. Hiperceratose. Se tem tumefação – pensar em gota
Tratamento:
· Casos Leves: tratamento conservador (mudar calçados e AINHS)
· Casos Moderados: osteotomias capsulopastias da I MIT-FAL (intermetatarso falangianas)
· Casos Graves com Artrose: ressecções e artrodeses (indicação de artrose é na poliomielite e artrite reumatoide). Artrodese = fusão artificial dos ossos
	Pé chato
	Definição: pé chato, perda do arco plantar medial, que tem sua curvatura mantida pelo tendão tibial posterior – pé muito chato tem perda da função desse tendão.
DD: 
- Pé rígido: barras ósseas, pé talo vertical operar. Ressecção de barra óssea
- Pés planos flexíveis (pé calcâneo valgo, insuficiência tibial posterior) – observar, tratar se houver sintomas = osteotomia
- Escafoides acessórios
- Perda do valgismo: rigidez subtalar
- Paralisia cerebral flácida.
Tratamento: 
- Até 2 anos com pé flexível: conservador observar – palmilhas e botas ortopédicas 
- Até 10 anos com pé flexível: calçado com contraforte firme (se houver sequela neurológica)
- Mais de 10 anos pé flexível: cirurgias raras
Exercícios: ficar na ponta dos pés, andar na areia fofa
- Pé rígido firme: gravidade cirurgia
	Pé torto congênito 
	Anamnese: deformidade bilateral dos pés desde o nascimento. Sem atraso do DNPM
Quadro clínico: Equino, varo, aduto e cavo – deformidade típica
· Prega plantar medial
· Calcâneo junto ao maléolo medial
· Pé de tamanho menor, rígido
· Encurtamento do membro acometido
· Atrofia muscular
Conceito: perda das relações anatômicas normais entre as partes do pé e do pé com a perna. Deformidade está no tálus
Diagnóstico:
· Tratar e fazer o diagnóstico o mais rápido possível: tratamento deve ser feito ao diagnóstico (ao nascimento)
· Rigidez é sinal de gravidade
· Avaliar sempre sistema urogenital superior e cardiovascular, bem como displasia congênita do quadril
· Os tendões que estão encurtados é o tendão do calcâneo, tibial posterior, flexor longo do hálux e flexor comum dos dedos. 
· Se não trata precocemente, tem que colocar gesso e depois operar (pacientes maiores que 1 ano). O gesso melhora a elasticidade da pele evitando necrose.
Tratamento:
· Primeiras três semanas: período de ouro – pé deve estar pronto quando ela começar a andar! 
· Primeira semana: manipulações suaves a cada troca de fraldas
· Manipulações de gessos seriados – método de Ponseti: a partir da segunda semana de vida, trocas de gesso semanais por 4 a 7 semanas.
· Cirurgia de seis meses a um ano de vida
Objetivo do tratamento: Pé plantígrafo, flexível e indolor. Encurtamento, tamanho reduzido do pé e atrofia muscular permanecem.
Pé torto congênito talovertical: mais difícil de operar. Chamado de pé mata borrão
DD: Obs: esses 4 DD não têm as 4 características fundamentais
· Pé torto congênito postural
· Pé Talo Oblíquo e Vertical
· Pé Calcâneo-Valgo
· Metatarso adulto
Aconselhamento genético: Pais com PTC tem maior chance de ter filhos com PTC, casal com 1 filho com PTC tem maior chance de ter outro filho com a patologia
QUESTÕES PASSADAS
1-Fratura de maléolo lateral e luxação de maléolo medial com o tálus:
· Fratura + luxação: 
· 1º - reduzir a luxação 
· 2º - ver fratura e sindesmose, se opera ou não (3 a 4 dias depois que o edema abaixar, pois a pele fica esticada e pode prejudicar o procedimento) 
· Classificação de weber (maléolo lateral maior que maléolo medial): 
· 3º observar ligamento deltoide, talu fibular anterior, fibular longo/curto 
· 4º observar e avaliar articulação de chopart e lisfranc (se luxação, reduzir)
2-Halux valgo (joanete) :
· Joanete- Halux Valgo que provoca dor e é deformante, desvio do eixo do metatarso em relação a 1ª falange. Há hereditariedade quando ocorre em jovens, pois é comum em idosos. Pode causar desequilíbrio por retração do adutor. 
· Calçado não é a causa, porem ajuda a piorar. 
· Cirurgia só é indicada quando há DOR, devido ao resultado estético ruim. 
· Bunion: nome dado a saliência no Hálux. Um hálux rígido faz o dedo com limitação de movimento devido a bola encima do dedo.
3-Quais são as deformidades do Pé Torto Congênito?
· Equino, aduto, cavo e varo
4-Paciente de 20 anos de idade, homem, torceu o tornozelo há 2hs. Apresenta-se com hematoma na região do calcâneo e dor com edema na face lateral do tornozelo.
a) Hipótese diagnostica
· Fratura de maléolo lateral e luxação do maléolo medial com o tálus (luxação causada pela fratura); incapacitante e dolorosa.
b) Radiografias que você pediria
· AP e perfil.
c) Tipos de tratamento e suas indicações
· Tratamento Clínico:
1. Redução incruenta (mecanismo contrário ao da lesão).
2. Gesso suro-podálico (ao engessar, sempre pegar uma articulação antes e outra depois), ficar de tala até a cirurgia.
· Cirurgia: Placa Parafuso. 
Indicações de Cirurgia:
1. Fraturas intra-articulares com desvio.
2. Fraturas instáveis.
3. Encurtamento do maléolo lateral.
4. Fratura de maléolo medial é fixada com um parafuso.
5. Fratura de tálus e calcâneo – raro (ocorre em acidentes de carro).
d) diagnostico diferencial
1. Fratura do Tálus
2. Fratura de Calcâneo
3. Luxação de Lisfranc (tarsometatarsiana)
5- Defina pé torto congênito e quando se deve iniciar o tratamento.
· Definição: deformidade bilateral dos pés desde o nascimento, sem atraso do DNPM ou outras patologias ortopédicas associadas. Sem antecedentes familiares dessa deformidade. 
· O osso que apresenta maior deformidade é o talus. 
· O ângulo formado pelo eixo longo da cabeça e do colo com o eixo longo do corpo do talus e chamado de Angulo de declinação, que em um pé adulto normal é de 150o – 160o e no PTC é de 115o e 135o. 
· Tratamento: 
· Primeiras 3 semanas: período de ouro (manipulações continuas para alongar)
· Manipulações: alongar calcâneo, flexor próprio do hallux, flexor comum dos dedos, tibialposterior
· Gesso seriado: método de ponsete
· Cirurgia de 6 meses a 1 ano de vida 
6- Paciente do sexo masculino, 20 anos de idade, torceu o tornozelo direito há 2 horas. Apresenta-se com hematoma na região do calcâneo e dor mais edema na face lateral do tornozelo. 
a) Hipótese diagnóstica mais provável? 
· Fratura de Tornozelo 
b) Radiografais que você pediria? 
· Ap, Perfil e oblíquas do tornozelo 
c) Tipos de tratamento e suas indicações. 
· Tratamento Clínico 
· Redução Incruenta (Mecanismo Contrário Ao Mecanismo De Lesão) 
· Gesso Suro-Podálico 
· Tratamento Cirúrgico: 
· Fraturas Intra-Articulares Com Desvio 
· Fraturas Instáveis 
· Encurtamento Do Maléolo Lateral
 d) Diagnóstico Diferencial. 
· Fratura do Tálus, Fratura do Calcâneo, Luxação da Lisfranc
LESÕES DE COLUNA
· LESÃO DE COLUNA CERVICAL
· LOMBALGIA – DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS?
· HERNIA DISCAL LOMBAR - LOMBOCIATALGIA
· ESCOLIOSE 
· OSTEOCONDRITE DE SCHEUERMANN
	Lesão de coluna cervical
	Causada por traumas de alta energia, jovens. São fatais ou deixam sequelas graves. Causas: mergulho em profundidade rasa, enforcamento (fratura ou espondilolistese), batida de carro.
Fratura de Jefferson: fratura de C1 em 3 a 4 partes, fratura do tipo explosão se dificuldade resp., entubar na hora – indica compressão do CR. 
Há 7 vértebras e 8 raízes
RX: AP e perfil*
Atendimento: tracionar cervical com colar em tração de extensão (imobilização), se precisar movimentá-lo deve “rodar”, nunca fletir o paciente e ATLS pode ocorrer morte por asfixia (alteração na ventilação).
Avaliar - tipo de perda em ambos os lados, avaliar o tipo de perda e o local 
· Sensibilidade (dermátomos) -> térmica e dolorosa
· Motricidade (comando de cada vértebra) 
· Propriocepção (levanta a perna do paciente e pergunta se está levantada) 
· Tonicidade (testar para ver se consegue forçar contra resistência ou vê se pelo menos esboça um tônus muscular)
· Realizar palpação da coluna. 
· Testar reflexo bulbocavernoso Com a tração da sonda vesical ocorre a contração reflexa do esfíncter anal – se ausente = choque neurogênico, não consegue respirar também (onde texto se saiu do choque medular). Outro opção é alfinetar o anus com agulha se sim = fora do choque medular = já pode realizar cirurgia
Diagnóstico: história, exame físico e raio-x simples/RNM. Raio –x: AP, PERFIL, TRANS-ORAL (paciente com dor, cabeça rodada -> suspeitar de fratura do processo odontoide) + TMC e RNM para avaliar grau de estabilidade da fratura – pct desacordado, sem transoral.
Motricidade
· C5: flexão do cotovelo
· C6: extensão do punho
· C7: extensão dos dedos
· C8: flexão dos dedos
· T1: abdução dos dedos
· L2: flexão do quadril
· L3: extensão da coxa
· L4: dorsiflexão do pé
· L5: extensão do hálux
· S1: flexão plantar
· Reflexo patelar L4 e Aquileu S1
Fraturas estáveis – tto: colar cervical
Cirurgia se: fratura instável ou fragmento comprimindo CM. Por que? Fragmentos instáveis podem lesionar a medula ou agravar lesão preexistente. 
· Critérios de instabilidade: 1) angulação entre os corpos vertebrais maior do que 11°, 2) translação horizontal (deslizamento) maior que 3,5 mm
· Fraturas do arco anterior com desvio posterior do atlas em relação ao odontóide 
· Lesão do ligamento transverso
· Lesão medular 
· Completa: Ausência de função motora e sensitiva do segmento sacral para baixo
· Incompleta: Sd. de Brown-Sequard
Perda motora e perda da sensibilidade profunda (vibratória e proprioceptiva) ipsilateral e perda da sensibilidade contralateral da dor e temperatura (indica hemissecção da medula) = Sd. de Brown-Secquard
Tratamento: cirurgia e estabilização da fratura. Tto definitivo após sair do CN
Sempre usar o colar cervical
· Metilpredinisolona em altas doses em lesão com < 8h (30mg/kg/h) – evita edema
· Redução com halo – tração da cabeça (Reduz lentamente a luxação com parafusos fixos na cabeça e depois tira Rx. Vai reduzindo lentamente e tirando Rx para confirmar que está reduzindo). 
· Tto definitivo: colar ou cirurgia
Cirurgia: Lesão medular completa, fraturas instáveis ou fragmentos comprimindo (as fraturas estáveis não são cirúrgicas), colar pode permanecer por 6 meses ou mais, respeitando o tempo de estabilização.
	Lombalgia – diagnósticos diferenciais 
	Dor lombar baixa, que piora com a atividade e melhora com o repouso.
· Dor de origem degenerativa: doença do trabalhador braçal. Diminui EA: dor. Origem da dor: discogenica, facetaria, espondilogênica, radiculopatia, miofascial e dor referida
· Hérnia discal: pode provocar lombociatalgia por hernia na raiz do nervo ciático (nádegas). Disco: Anel fibroso externo e núcleo pulposo (amortecedor) degeneração por traumatismo ou envelhecimento núcleo sai pela parte externa – comprimir, irritar ou lesionar raiz nervosa.
RX: mostra redução do espaço do disco, mas TC e RM identificam melhor.
Lombociatalgia: ver se a região de hernia é compatível com o quadro clínico, pois pode ter hernia mas ela não ser a causa da dor lombar, por ser hernia em outra região!
Tto: cirúrgico quando há lesão neurológica, no mais é clinico – cirurgia com complicações sérias
· Estenose do canal medular: pode levar a alterações esfincterianas, claudicação intermitente... pode ser causada por inflamação. Causas principais: CE, DDg, Esp ou oss do LA, HED, LVert (espond.)
Quadro clínico: Claudicação neurológica
Dor atípica nas pernas.
Compressão radicular.
Radiculopatia.
Pode haver alterações esfincterianas por compressão do nervo.
· Espondilolistese: escorregamento de uma vértebra sobre a outra. 90% dos casos, o uso de cintas resolve a dor, mas em traumatismo o tto é difícil. Diagnóstico: determinar – 1) aguda ou crônica, 2) grau de desliz. Pelo RX 3) cintilografia e RNM – ver se há hipercaptação (Aguda).
Cirurgia: quando aguda e com mais de 1/3 de escorregamento -> estabilizar (artrodese).
· Mais de 1/3 -> fazer artrodese, é cirúrgico; 
· Escorregamento total -> reduzir pelo menos até 1/3 e fazer artrodese + tirar o disco + enxerto ósseo para estabilização.
Idades de maior acometimento: Crianças em fase de crescimento (10 - 15 anos), Meninas na puberdade, Adultos (degenerativo, traumático ou patológico).
	Hérnia discal lombar
	Lombociatalgia – forte dor em MMII, região posterior, que irradia até o pé. N. ciátivo passa entre o piramidal e piriforme
Cervicobraquialgia: dor na coluna cervical que irradia para os MMSS
Ciatalgia: Lasegue +, fazer fisioterapia, medicamentos, evitar assentos duros. Casos que não melhora são cirúrgicos.
· Sinal de Lásegue: dor do nervo ciático ao elevar a perna a 20~60° em relação ao plano horizontal – um lado só. Indica HD.
Diversos sintomas: dor, formigamento, dormência 
· Causas: Má postura, Fatores hereditários (são os que mais provocam hérnia de disco), Traumas de repetição no trabalho e no esporte, Traumas diretos; Fumo e a idade avançada também são motivos de lesões degenerativas.
· EF: descartar doenças CV, VASC e TGU; dor limita a marcha, dor a flexão da coluna, Teste de Laségue + indica compressão radicular
· Segmentos mais acometidos: C4-C7 (entre elas); L4-L5; L5-S1
Obs.: lombociatalgia lombalgia
Critérios para sindrome radicular:
· 1) Queixa dominante é a dor no membro.
· 2) Sinal de Lasègue + 
· 3) Sinais neurológicos presentes (alterações da motricidade, reflexo, sensibilidade)
· 4) Sd. neurológica específica, respeitando a anatomia da inervação
Exames: 
· RX (AP, P e OB. LAT. E e D), TC e RNM (L3-S1)
· USG (rins, apêndice e + inflamações, podem inflamar o ciático, sintomas semelhantes)
Tratamento:
· Conservador (90%) AINE, repouso relativo, fisioterapia, calor local, calmante, relaxante muscular
· Cirúrgico: casos não responsivos a tto clínico só se houver muita dor, atrapalha produtividade, atividade laboral
	Escoliose
	O principal sintoma é a dor. É um desvio lateral e rotação da coluna vertebral para a esquerda ou direita, resultando em um formato de "S" ou "C".
Causas: importante saber a causa. Má postura, neurofib., escoliose antálgica, encurtamento de MMII, cicatriz tumoral, queimadura, congênita...
FazerRX sentado – saber se é por encurtamento de MMII
As deformidades idiopáticas são mais comuns e predominam em mulheres 
EF: 
Manobra de Adams – se tem giba = rotação de corpos vert. + deformidade progressiva da coluna TL
Sinal de Risser: avalia potencial de crescimento ósseo pela apófise de cresc. da CIP, portanto avalia possivel. Risser 0-3: imaturidade esquelética; Risser 4-5: baixo potencial de crescimento e menor poss. de progressão da escoliose.
Ângulo de Cobb: mede a angulação da escoliose
Tratamento: depende da amplitude da curva, idade, sexo, grau de maturação esquelética
· Fisioterapia e fortalecimento da musculatura da coluna 0 a 20°
· Colete de Milwaukee (23h/dia) até o final do crescimento 20 a 40°
· Cirurgia (se houver potencial de crescimento) > 40° (é indicado quando tem alteração pulmonar, tem alteração cardíaca...)
· Cirurgia: artrodese com colocação da haste de Harrigton. Acordar o paciente e pedir para ele movimentar a perna (avaliar se houve compressão nervosa)
· Natação e RPG também ajudam na escoliose 
	Osteocondrite de Scheuermann
	Problema no desenvolvimento da coluna vertebral arqueamento anormal das costas (cifose) causa uma má-postura muito dolorosa
· Quadro clínico:
· Cervicobraquialgia (compressão do plexo, hérnia de disco cervical, compressão externa) – 90% tto conservador das HD
· Lombociatalgia 
· Cifose torácica ou toracolombar. Nos casos mais severos dificuldade para respirar. 
· Aparecimento de alterações neurológicas -> irradiação da dor para MMSS
DD: mal de Pott e metástase para coluna
EF:
· Avaliar reflexo, força, sensibilidade e testes especiais:
· Manobra militar
· Teste de Adison: Se o pulso radial naquele lado for obliterado, o resultado é considerado positivo
· Hiperabdução 
Exames complementares: RX e RNM
Tratamento: conservador (eleição) colar cervical, AINES, repouso, relaxantes musculares 
- Cirúrgico: não responde ao tto conservador objetivo é a descompressão
MÃO E PUNHO – CASOS CLÍNICOS
· Punho: Fratura de Colles
· Fratura luxação transescafo perilunar do carpo
· Fratura do escafoide 
· Fratura de falanges
· Lesão de tendão
· Síndrome do túnel do carpo
	Fratura de Colles
	Osteoporose – maior causa de fratura
É a fratura mais comum de mao e punho.
Na osteoporose, como não tem massa óssea, apesar de reduzir, a fratura pode recorrer. Atenção à capacidade funcional e sequelas como dor, artrose, etc... 
Se não voltar após fazer a imobilização e o gesso deve fazer cirurgia, colocar uma placa + enxerto ósseo.
Possivel sequela – ulna maior que o radio
Se não voltar após fazer a imobilização e o gesso deve fazer cirurgia, colocar uma placa + enxerto ósseo.
AP e PERFIL
Maioria das fraturas: tto conservador – se atinge articulação cirúrgico, com placa, fixador ext...
Dependendo não precisa nem mesmo de imobilização, já que esta pode gerar DISTROFIA SIMPÁTICA REFLEXA (distrofia de Suddek): complicação se deixar a mão muito tempo imobilizada.
	Fratura luxação transescafo perilunar do carpo
	mais de 6 horas sem correção: poderia haver necrose asséptica do semilunar
correção da luxação é uma emergência
Luxaçao de punho com fratura associada do escafoide e semilunar
	Fratura do escafóide
	Queda com mão espalmada – grande chance de fraturar o escafoide pedir RX de punho com focalização para escafoide.
Deve-se imobilizar desde o polegar até o braço.
Se tiver desvio rotacional ou diástase mto grande, o tto é cirúrgico - parafuso de Hebert (vê na TC)
1. Não fazer diagnósticoGerará complicações:
Necrose ou alteração funcional!
2. Não fazer a correção
3. Não imobilizar 
	
	Sobre a SÍNDROME COMPARTIMENTAL: 5 P’s, tto é a prevenção.
· Dor (pain)
· Paralisia
· Parestesia
· Palidez
· Ausência de pulso
	Fratura de falanges
	Desvio rotacional – é incapacitante indicação de cirurgia 
	Síndrome do túnel do carpo
	Teste de Phalen: flexão do punho e colocar o dorso da mão em contato com a outra mão, permanecendo por 1 minuto. Será positivo se sentir dor ou parestesia. 
Sinal de Tinel – dor à “percussão” do local do ligamento que irradia. Este começa a comprimir o feixe vásculo nervoso, levando aos sintomas e sinais típicos da síndrome.
TTO conservador:
Inicia o tratamento com micro imobilizações – órteses. Paciente dorme imobilizado + AINES
TTO cirúrgico:
Se não houver melhora com o tratamento clínico, é feita a cirurgia, a qual libera o ligamento
STC afeta o nervo: mediano.	
Discriminação de 2 pontos: testar a sensibilidade (nervos ulnar e mediano)
Pelo carpo passam 5 nervos
· Axilar
· Subcutâneo
· Radial: dorso flexão
· Ulnar: abdução e inervação do 5º dedo
· Mediano: este é o afetado na síndrome do túnel do carpo. Haverá diminuição de força de preensão e sensibilidade
DD: Tenocinovite de de quervein

Outros materiais