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Primeiro semestre Medicina - Eduardo Dawson - ATM 25

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Eduardo Ferreira Dawson 
ATM 25 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 O crânio é o esqueleto da cabeça. 
 Uma série de ossos forma suas duas partes: 
neurocrânio e viscerocrânio. 
 O neurocrânio tem um teto em forma de cúpula, 
a calvária, e um assoalho ou base do crânio. 
 Os ossos que formam a calvária são basicamente 
planos e formados por ossificação 
intramembranácea do mesênquima da cabeça a 
partir da crista neural: 
o Frontal (1) 
o Temporal (2) 
o Parietal (2) 
 Os ossos da base do crânio são basicamente 
irregulares e têm grandes partes planas 
formadas por ossificação endocondral da 
cartilagem: 
o Esfenoide (1) 
o Temporal (2) 
 O etmoide (1) é um osso irregular que forma 
uma parte mediana pequena do neurocrânio 
(mas faz parte principalmente do viscerocrânio). 
 Os chamados ossos planos e as partes planas dos 
ossos que formam o neurocrânio são, na 
verdade, curvos, com faces externas convexas e 
faces internas côncavas. 
 A maioria dos ossos da calvária é unida por 
suturas entrelaçadas fibrosas 
o Entretanto, durante a infância, alguns ossos 
são unidos por cartilagem hialina. 
 A medula espinal mantém a continuidade com 
encéfalo através do forame magno, uma grande 
abertura na base do crânio. 
 Moleira 
 Bregma, lambda, ptério e astério. 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Anterior 
o A parte mais superficial das três fossas. 
o Formada pelo frontal anteriormente, 
etmoide no meio e o corpo e as asas 
menores do esfenoide posteriormente. 
o A parte maior da fossa é formada pelas 
partes orbitais do frontal. 
o A crista frontal é uma extensão mediana do 
frontal. Em sua base está o forame cego do 
frontal que dá passagem a vasos durante o 
desenvolvimento fetal, mas se torna 
insignificante depois do nascimento. 
 Média 
o Forma de borboleta 
o Tem uma parte central formada pela sela 
turca no corpo do esfenoide e grandes 
partes laterais de cada lado. 
 Posterior. 
o Maior e mais profunda das três 
o Aloja o cerebelo, a ponte e o bulbo. 
o É formada principalmente pelo occipital, 
mas o dorso da sela do esfenoide marca seu 
limite anterior central. 
 
 
 Base e escama 
 Acidentes: 
o Processos: maxilar e zigomático. 
o Incisura etmoidal 
o Sutura metópica 
o Arco superciliar 
o Forame/incisura supraorbital. 
 Sulco do seio sagital superior 
 Crista frontal 
 Forame cego 
 Teto orbitária. 
 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Acidentes: 
o Margens: 
 Frontal, temporal, occipital e 
interparietal. 
o Linha temporal 
o Forame parietal 
o Sulco do seio sagital superior 
o Impressão da artéria meníngea média. 
 Externo: 
o Processo zigomático e temporal 
o Processos: estiloides e mastoides. 
o Escama temporal meato acústico externo. 
o Sulco digástrico fossa mandibular 
o Tubérculo articular fissura petrotimpânica. 
 Interno: 
o Porção petrosa meato acústico interno. 
o Sulco de seio sigmoide forma mastoideo. 
Inferior:
o Forame estilomatoídeo 
o Fossa jugular 
o Forame / canal carótico. 
 Externo: 
o Protuberância occipital externa. 
o Crista occipital externa 
o Linhas nucais: suprema, superior e inferior. 
o Fossa / forame condilar. 
o Côndilo occipital 
o Tubérculo faríngeo 
 Interno: 
o Protuberância occipital interna 
o Crista occipital interna 
o Sulco seio: sagital superior e transverso. 
o Fossa: cerebral e cerebelar 
o Forame e canal do hipoglosso 
o Forame magno 
o Clivo 
o Incisura jugular. 
 
 
 
 
 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 
 
 Corpo: 
o Cela túrcica, fossa hipofisária, processos 
clinoides. 
 Asa menor: 
o Crista esfenoparietal espinhoso e oval. 
 Asa maior 
o Forame redondo, espinhoso e oval. 
 Processo pterigoide: 
o Fossa e canal pterigoide 
o Lâmina lateral e medial do processo 
pterigoide. 
 
 Lâmina e forames crivosos (cribiformes) 
 Processo Crista Galli 
 Células etmoidais (anteriores, médias e 
posteriores) 
 Lâmina lateral 
 Lâmina perpendicular 
 Concha nasal: superior e média 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Generalidades: 
o 33-32 vértebras. 
o Curvaturas: 
 Lordoses (cervical e lombar) 
 Sifoses (torácica e coccígea) 
o Ligamentos: 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Longitudinais e transversos. 
 Nomenclatura: 
o Cervical: C1-7 
o Torácica: T1-12 
o Lombar: L1-5 
o Coccígea: S1-5 
 
 Corpo, forame vertebral. 
 Processos transversos e espinhosos 
 
 
Superfície articular superior e inferior
 Pedículo e lâmina 
 Incisura intervertebral. 
VÉRTEBRAS CERVICAIS: 
 Atlas (C1): 
o Arco anterior e posterior 
o Processos e forames 
o Superfície articular condilar 
o Superfície articular para o processo 
odontóide. 
 
 Áxis (C2): 
o Processo odontóide 
o Processos e forames transversos 
o Superfície articular para o atlas 
o Processo espinhoso (bífido) 
 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Forame vertebral circular 
 Processos transversos e superfície articular para 
costelas. 
 Superfície articular superior e inferior 
 Processo espinhoso (longo, afilado e 
descendente) 
 
 Forame vertebral triangular: 
 Corpo volumoso 
 Processos transversos e curtos 
 Superfície articular superior e inferior 
 Processo espinhoso (curto, quadrangular e 
horizontal) 
 
 
 
 
 
 
 Sacro: 
o Vertebras fundidas (fusionadas) 
o Forames sacrais 
o Cristas transversas. 
 
DESENVOLVIMENTO DO CRÂNIO: 
 Proporção neurocrânio x víscerocrânio: 
o Em crianças: 8 x 1 
o Em adultos: 3 x 1 
 Fechamento do bregma: 
o Entre 8 e 18 meses de idade. 
REFERÊNCIAS: 
 Sobotta Cabeça e Pescoço 
 Netter Atlas de Anatomia 
 Moore Anatomia clínica (capítulo 7). 
 
 
 
 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Paquimeninge: 
o Dura-máter 
 Leptomeninges: 
o Aracnóide 
o Pia-máter 
 
 Paquimeninge 
 Rica em colágeno 
 Vasos e nervos 
o Sensível a dor, alterações funcionais e de pH, 
lesões etc. 
o Meningite. 
 A dura-máter do crânio é dividida em dois 
folhetos: 
o Folheto externo (próprio periósteo do crânio 
sem capacidade osteogênica e inexistente na 
coluna vertebral) e folheto interno 
 Artéria meníngea média 
o Principal artéria que irá vascularizar a 
meninge. 
 NC Quinto (trigêmeo) e NC décimo (vago) 
o O maior território inervado da dura-máter é 
do trigêmeo. 
Caso clínico: 
Cefaleias: muitas vezes estão relacionadas a 
irritação e a compressão do nervo trigêmeo. 
 
 
 Estruturas que a dura-máter forma dentro da 
cavidade craniana. 
 Irão dividir a cavidade craniana em 
compartimentos. 
 O folheto interno se destaca do externo para 
formar essas pregas. 
 Foice do cérebro: 
o Divide a cavidade craniana em duas porções 
pela linha média 
 Cada hemisfério cerebral vai estar ao 
lado, separado por ela. 
o Na borda que ela está inserida no crânio 
(borda convexa), ela tem o seio sagital 
superior. 
o Na borda livre (côncava) ela apresenta o seio 
sagital inferior. 
o Ela se funde posteriormente com a tenda do 
cerebelo. 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
o E anteriormente se insere na crista galli. 
 Tenda do Cerebelo: 
o Outra prega da dura-máter 
o Separa a fossa média do crânio da posterior 
 Ou seja, divide a cavidade craniana em 
um compartimento acima da tenda 
(compartimento supratentorial) e outro 
abaixo dela (compartimento 
infratentorial). 
 É no compartimento infratentorial que 
se encontram o cerebelo e o tronco 
encefálico. 
o Sua borda interna é côncava e livre e recebe 
o nome de incisura da tenda. 
o Sua borda externa (posterior) é convexa e 
apresenta os seios transversos e se prende a 
face interna do crânio. 
 Diafragma da Sela: 
o Prega da dura-máter que pode ser 
encontrada bem próxima a sela túrcica (que 
fará seu fechamento) 
o Processo circular que formará o teto da sela 
túrcica protegendo a hipófise. 
 Foice do cerebelo: 
o Parte mais inferior, praticamente dando 
sequencia a foice do cérebro. 
o Separa os hemisférios cerebelares 
o Inserida no osso occipital 
o Sua borda inferior é livre 
o Na parte (posterior) presa ao crânio, será 
encontrado o seio do occipitalque irá drenar 
para a confluência dos seios. 
 Canal venoso formado por dois folhetos da 
dura-máter (o folheto interno se desprende do 
externo para formar o seio). 
 Conduz o sangue trazido das veias. 
 Uma veia, em uma conformação diferente, 
dentro de folhetos. Funari, Pedro. 
Função similar à de uma veia, mas sua parede é 
diferente pois é composta por folhetos da dura-
máter. 
 Esses seios podem apresentar expansões 
laterais (as lacunas sanguíneas) mais 
frequentemente do lado do seio sagital 
superior. 
 Vão se comunicar com as veias do couro 
cabeludo e com as veias profundas abaixo da 
base do crânio, através das veias emissárias 
que passam através de forames que temos nos 
ossos parietais (forames parietais). 
 São divididos em duas porções: 
o Seios da calota: 
 Seio sagital superior 
 Seio sagital inferior 
 Seio reto 
 Seio transverso 
 Seio sigmoide 
 Seio occipital. 
o Seios da base: 
 Seios cavernosos (esquerdo e direito, 
intercavernoso) 
 Seio petroso superior 
 Seio petroso inferior 
 Seio esfenoparietal. 
 Confluência dos seios: 
o Região importante, pois, seios drenam para 
ou drenam desse ponto. 
o Região de anastomose (comunicação) entre 
os seios. 
 
Figura 1 - Dura-máter e seus folhetos interno e externo (linhas cinzas), 
aracnóide (camada vermelha) e a pia-máter (em verde). 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Veia que irá drenar todo sangue venoso da 
nossa cabeça. 
 Leptomeninge 
 Trabéculas aracnóideas 
o teias de aranha . 
 Meninge fina, que irá fazer a transição entre a 
dura-máter e a pia-máter (através das 
trabéculas). 
 Espaço subdural 
o Espaço entre a dura-máter e a aracnóide. 
 Espaço subaracnoide 
o Espaço entre a aracnóide e a pia-máter 
o Onde encontra-se o líquido 
cefalorraquidiano (LCR). 
 
 
 Dilatações dos espaços da aracnoide onde 
teremos LCR acumulado. 
 Espaço muito utilizado para punções afim de 
aliviar as pressões cerebrais desses acúmulos 
o Hidrocefalia, exames para meningite, entre 
outros exemplos. 
 As cisternas recebem o nome conforme a região 
onde encontram-se no crânio: 
 Cisterna Magna (ou Cerebelo-bulbar) 
 Cisterna Pontina 
 Cisterna Interpenduncular ou basal. 
 Cisterna Superior 
 Cisterna Quiasmática 
 Cisterna da Fossa Lateral do Cérebro. 
 Cisterna Lombar. 
 
 Última meninge 
 Leptomeninge 
 Aderida ao encéfalo e medula espinhal 
 Resistência 
 Penetra entre os sulcos e giros. 
 Espaços entre meninges 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
Várias doenças podem acometer cada um 
desses espaços. 
 Espaço Extradural: 
o Espaço inobservável 
o Artéria meníngea média e nervos correm 
logo após desse espaço. 
 Espaço Subdural: 
o Abaixo da dura-máter 
 Espaço subaracnóideo: 
o Espaço que contém o LCR. 
 Espaço subpial: 
o Membrana fina, localizada abaixo da pia-
máter e aderida fortemente ao encéfalo. 
o Praticamente invisível. 
Caso clínico: 
Hematoma Extradural: Ruptura na artéria 
Meníngea Média que leva a um acúmulo de 
sangue no espaço extradural. Isso irá acarretar 
alguns possíveis tipos de sintomatologia, como 
perda de consciência (devido a rupturas 
neuronais). Muito comum em acidentes de carros 
ou outros traumas cranianos. 
 
*Intervalo lúcido: tempo entre a primeira perda 
de consciência (devido as rupturas neuronais 
causadas pelo trauma) e a segunda (devido ao 
acúmulo de sangue na região extradural), em geral 
até 6 horas depois. 
 
 
 
 Estruturas corporais mais vascularizadas: 
o Coração > Rins > Cérebro. 
 Substância mais vascularizada: 
o Cinzenta > Branca. 
 Sistemas que contribuem para a irrigação 
arterial do encéfalo. 
 Sistema Carotídeo Interno: 
o Canal carotídeo 
o Seio cavernoso 
o Sifão (dobra) carotídeo 
o Ramos: 
 A. Oftálmica 
 A. Comunicante Posterior. 
 A. Corióidea Anterior. 
 A. Cerebral Anterior. 
 A. Cerebral Média. 
 Sistema Vértebro-Basilar: 
o Artérias vertebrais irão sofrer uma 
anastomose e virar basilar. 
o Irão ascender pelo forame dos processos 
transversos e adentrar o Forame Magno. 
o Irão sofrer ramificações: 
o Aa. Vertebrais: 
 Aa. Espinhas Posterior 
 A. Espinhal Anterior 
 A. Cerebelar Inferior Posterior 
o A Basilar: 
 A. Cerebelar inferior anterior 
 A. Labiríntica direita e esquerda. 
 A. Cerebelar superior 
 A. Pontinas 
 A. Cerebrais posteriores. 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 
 
 
 Artéria Cerebral Média (Sistema carotídeo 
interno) irá irrigar toda face supero-lateral do 
encéfalo. 
 
 Artéria Cerebral Anterior (Sistema carotídeo 
interno) é responsável pela parte medial (ao 
lado da foice do cérebro) do encéfalo. 
 E a Artéria Cerebral Posterior (sistema 
vértebro-basilar) irriga a parte inferior do 
telencéfalo. 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Veias do encéfalo drenam para os seios da dura-
máter, que por sua vez, drenam para a veia 
jugular interna. 
o Veias do encéfalo > Seios durais > VJI. 
 Veias do couro cabeludo se comunicam com os 
seios da dura-máter através das veias emissárias. 
o Veias do couro cabeludo > Veias Emissárias 
> Seios venosos durais. 
 Dois sistemas: 
o Sistema venoso superficial 
o Sistema venoso profundo 
 Veias cerebrais superficiais 
o Superiores 
 
o Inferiores 
 
 Veias cerebrais internas. 
 Veia basal 
 Veia cerebral magna (Veia de Galeno) 
o Principal veia de drenagem, antes da 
circulação venosa profunda adentrar ao seio 
reto. 
 
 A. Espinhal anterior 
 Aa. Espinhal posteriores (2) 
 A. Radiculares (ramos muito pequenos advindos 
da aorta.) 
o T10 principal ramo onde se pode 
encontrar um pulso articular. 
 Artéria de ADAMKIEWICZ. 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 V. Longitudinais anteriores 
 V. Longitudinais antero-laterais 
 V. Longitudinais Medianas posteriores 
 V. Longitudinais Póstero-laterais 
 
 Veias radiculares anteriores 
 Veias radiculares posteriores 
 Plexo venoso vertebral interno 
 Veiais intervertebrais 
 Veias segmentares. 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Cavidades ósseas 
 Muito similar a pirâmides (pirâmides 
quadrangulares). 
 Paredes mediais das órbitas são paralelas e as 
laterais vão apresentar um ângulo de 90 graus 
entre elas. 
o Isso dará ângulos diferentes para o eixo da 
órbita (definido pela pupila 45 graus) e o 
eixo da pirâmide. 
 Limites da órbita: 
o Base orbital (osso reforçado) 
o Parede superior (teto) formada pela asa 
menor do esfenoide e pela orbital do osso 
frontal. 
o Parede medial formada pelo processo 
frontal da maxila, processo maxilar do osso 
frontal, esfenoide e uma parte do osso 
lacrimal. 
o Parede inferior ou assoalho formada pela 
maxila. 
o Parede lateral osso zigomático. 
 
 Ápice 
o localizado no fundo da órbita que irá dar 
passagem a o canal óptico na asa menor do 
esfenóide. 
Fissura orbital superior
o Passam os principais vasos e nervos que irão 
para as órbitas e os olhos. 
 Irão apresentar um esqueleto formado por 
tecido conjuntivo (tarso). 
o As fibras conjuntivas do tarso fornecem uma 
maior rigidez. 
 Glândula tarsal 
 Músculo M. Orbicular do Olho (irá fazer o 
fechamento das pálpebras.) 
 Pele 
 Cílios 
 Na porção interna, tem uma membrana 
conjuntiva que se dobra em cima da conjuntiva 
do olho. 
 Papila e pontos lacrimais. 
 Glândula lacrimal 
o Parte superolateral da órbita 
o Secreta o líquido lacrimal (solução 
fisiológica mais aquosa que contém uma 
enzima bactericida chamada de Lisozima) 
 Esse líquido irá umidificar e lubrificar 
as superfícies da nossa conjuntiva e 
córnea. 
o Apresenta duas partes diferentes: 
 Parte orbital e parte palpebral. 
 Dúctulos excretores 
 Canalículos lacrimais 
o Iniciam na região do ponto lacrimal 
o Ajudam a drenar a lágrima para a região do 
ducto lacrimonasal. 
 Ducto nasolacrimal (ou lacrimonasal) 
o Parte que irá receber a lágrima escoada e 
irá drenar a lágrima para dentro da 
cavidade nasal. 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Túnica fibrosa: 
o Camada maisexterna. 
o Esqueleto do nosso olho 
o Esclera 
 
 Localizada abaixo da conjuntiva. 
 Essa camada de tecido conjuntivo 
entre a esclera e a pálpebra permite 
que a última deslize com mais 
facilidade. 
o Córnea 
 Transparente 
 Cobre uma parte bem menor do olho, em 
comparação com a esclera 
 Não segue a curvatura principal do nosso 
olho. 
 Dependendo do ângulo que a córnea 
faz, é que se tem pacientes com 
Astigmatismo alterações no ângulo 
causam mudanças no local de 
formação da imagem. 
 Túnica vascular: 
o Camada intermediária 
o Também denominada de uvea. 
o Contém os principais vasos sanguíneos. 
o Uvea anterior: 
 Íris 
 Centralmente pupila. 
 Músculos involuntários (Mm. Esfíncter 
e Dilatador da pupila). 
 Corpo ciliar 
 Cristalina 
 Lente 
 Possível de se desenvolver cataratas. 
 Divide o olho em câmara anterior e 
posterior 
o Uvea posterior: 
 Corioide 
Túnica interna do bulbo do olho:
o Camada mais interna. 
o Retina 
 Camada neural (sensitiva) do olho. 
 
de uma despolarização neuronal (de 
cones e bastonetes). 
 
 Mácula da retina: 
o Região pouco mais escura e central. 
 Meios de refração. 
 Córnea 
 Humor aquoso 
 Lente 
 Humor vítreo. 
o Conforme a dilatação da pupila e 
alterações no humor vítreo, as imagens 
sofrerão alterações também. 
 Todos inseridos em um anel tendíneo comum, 
posteriormente. 
 Músculo Levantador da Pálpebra Superior: 
o Função: levantar a pálpebra superior 
o Inervação: N. Oculomotor (NC III) 
 Músculo Reto Superior: 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
o Função: Elevação e Abdução (direita e 
esquerda). 
o Inervação: N. Oculomotor (NC III). 
 Músculo Reto inferior: 
o Função: Abaixamento e Abdução (direita e 
esquerda). 
o Inervação: N. Oculomotor (NC III). 
 Músculo Reto Lateral: 
o Função: Abdução (direita e esquerda). 
o Inervação: N. Abducente (NC VI). 
 Músculo Reto Medial: 
o Função: Abdução (direita e esquerda). 
o Inervação: N. Oculomotor (NC III). 
 Músculo Oblíquo Superior: 
o Função: Rotação para baixo. 
o Inervação: N. Troclear (NC IV). 
 Músculo Oblíquo Inferior: 
o Função: Rotação para cima. 
o Inervação: N. Oculomotor (NC III). 
 
 
Exame da bandeira inglesa. 
 Vascularização arterial: 
o Ramos da Artéria Carótida Interna. 
 A. Oftálmica. 
 Principal artéria de vascularização 
do olho. 
 Irá emitir vários outros ramos que 
irão fazer a vascularização da 
órbita e do olho propriamente dita. 
 Ex: A. Lacrimal. 
 Vascularização venosa: 
o Irá drenar em grande parte para o seio 
cavernoso através do caminho inverso: 
 Veias supraorbitais > Veias vorticosas 
> Veias oftálmicas (superiores, 
inferiores) > seio cavernoso. 
 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Na câmara posterior: 
o Humor Vítreo. 
 Na câmera anterior: 
o Humor aquoso. 
o Doenças de drenagem ou produção de 
humor aquoso (Ex: Glaucoma) 
o A drenagem se dá pelo seio venoso da 
esclera (Seio Venoso de Schlem). 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Medula espinhal 
 Raízes dos nervos espinhais 
 Meninges espinhais 
 Estruturas neurovasculares. 
 Principal centro de reflexo e via de condução 
entre o corpo e o encéfalo. 
 Uma massa cilindroide de tecido nervoso 
 No homem adulto, mede aproximadamente 45 
centímetros, sendo um pouco menor na mulher. 
 Cranialmente a medula limita-se com o bulbo, 
aproximadamente ao nível do forame magno do 
osso occipital 
 O limite caudal situa-se geralmente na 2 vértebra 
lombar (L2) 
 A medula termina-se filando para formar um 
cone o cone medular. 
 Esse cone continua com um delgado filamento 
meníngeo o filamento terminal (cauda equina). 
 A medula apresenta forma aproximadamente 
cilíndrica, sendo ligeiramente achatada no 
sentido anteroposterior. 
 Seu calibre não é uniforme, pois apresenta duas 
dilatações denominadas intumescência lombar, 
situadas nos níveis cervical e lombar. 
o Intumescência cervical e lombossacral. 
 Estas intumescências correspondem às áreas em 
que fazem conexão com a medula as raízes 
nervosas dos plexos braquial e lombossacral. 
 
 Como todo o sistema nervoso central, a medula 
é envolvida por membranas fibrosas 
denominadas meninges. 
 Essas são divididas em dois tipos: 
o Paquimeninges: 
 Dura-máter 
o Leptomeninges: 
 Aracnoide 
 Pia-máter. 
 Dura-máter: 
o Meninge mais externa 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
o Envolve toda medula como se fosse um 
dedo de luva o saco dural. 
o Cranialmente, a dura-máter espinhal 
continua com a craniana. 
o Caudalmente termina em um fundo-de-
saco no nível da vértebra S2. 
o Prolongamentos laterais da dura-máter 
embainham as raízes dos nervos espinhais, 
continuando com o tecido conjuntivo 
(epineuro) que envolve estes nervos. 
o Os orifícios necessários à passagem de 
raízes ficam então obliterados, não 
permitindo a saída de líquor que se 
encontra no espaço subaracnóideo. 
 Aracnoide: 
o Se dispõe entre a dura-máter e a pia-máter. 
o Compreende um folheto justaposto à dura-
máter e um emaranhado de trabéculas as 
trabéculas aracnóideas que unem esse 
folheto a pia-máter. 
 Pia-máter: 
o Meninge mais delicada e interna 
o Adere infimamente ao tecido nervoso da 
superfície da medula e penetra na fissura 
mediana anterior. 
o Quando a medula termina no cone 
medular, a pia-máter continua 
caudalmente, formando um filamento 
esbranquiçado chamado de filamento 
terminal. 
 Esse filamento perfura o fundo-do-
saco dural e continua caudalmente até 
o hiato sacral. 
o Ao atravessar o saco dural, o filamento 
terminal recebe vários prolongamentos da 
dura-máter e o conjunto passa a ser 
chamado de filamento da dura-máter 
espinhal. 
 Este, ao inserir-se no periósteo da 
superfície dorsal do cóccix, constitui o 
ligamento coccígeo. 
o A Pia-máter forma, de cada lado da medula, 
uma prega longitudinal chamada de 
ligamento denticulado, que se dispõe em 
um plano frontal ao longo de toda a 
extensão da medula. 
o A margem medial de cada ligamento 
continua com a pia-máter da face lateral da 
medula ao longo de uma linha contínua que 
se dispõe entre as raízes ventrais e dorsais. 
o A margem lateral apresenta cerca de 21 
processos triangulares, que se inserem 
firmemente na aracnoide e na dura-máter 
em pontos que se alteram com a 
emergência dos nervos espinhais. 
o Os dois ligamentos denticulares são 
elementos de fixação da medula. 
 
 Existem 31 pares de nervos medulares, aos 
quais correspondem os 31 segmentos 
medulares assim distribuídos: 
o 8 cervicais 
o 12 torácicos 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
o 5 lombares 
o 5 sacrais 
o E, geralmente, 1 coccígeo. 
 Existem 8 pares de nervos cervicais, mas 
somente 7 vértebras. 
 O primeiro par cervical (C1) emerge acima da 
primeira vértebra cervical, portanto entre ela e 
o osso occipital. 
 Já o oitavo par (C8) emerge abaixo da sétima 
vértebra, o mesmo acontecendo com os nervos 
espinhais abaixo de C8, que emergem, de cada 
lado, sempre abaixo da vértebra 
correspondente. 
 
 Nervos espinhais são aqueles que fazem 
conexão com a medula espinhal e são 
responsáveis pela inervação do tronco, dos 
membros e partes da cabeça. 
 São em numero 31 pares que correspondem a 
31 segmentos medulares existentes. 
Cada nervo espinhal é formado pela união das 
raízes dorsal e ventral, as quais se ligam, 
respectivamente, ao sulco lateral posterior e 
lateral anterior da medula, através dos 
filamentos radiculares. 
 Na raiz dorsal, localiza-se o gânglio espinal, onde 
estão os corpos dos neurônios sensitivos 
pseudounipolares, cujos prolongamentos 
central e periférico formam a raiz. 
 A raiz ventral é formada por axônios que se 
originam em neurônios situados nas colunas 
anterior e lateral da medula. 
 Da união da raiz dorsal (sensitiva) com a raiz 
ventral (motora), forma-se o tronco do nervo-
espinhal que funcionalmente é misto. 
 A medula é o maior condutor de informações 
que sai e entra no encéfalo através dos nervos 
espinhais. 
 Nos sulcos lateral anteriore lateral posterior, 
fazem conexões pequenos filamentos nervosos 
denominados filamentos radiculares, que se 
unem para formar, respectivamente, as raízes 
ventral e dorsal dos nervos espinhais. 
 As duas raízes, por sua vez, se unem para 
formar os nervos espinhais, ocorrendo essa 
união em um ponto situado distalmente ao 
gânglio espinhal que existe na raiz dorsal. 
 A conexão com os nervos espinhais marca a 
segmentação da medula que, entretanto, não é 
completa, uma vez que não existem septos ou 
sulcos transversais separando um segmento do 
outro. 
 Considere-se segmento medular, de um 
determinado nervo, a parte da medula onde 
fazem conexão os filamentos radiculares que 
entram na composição deste nervo. 
 Sulco mediano posterior 
 Fissura mediana anterior 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
Sulco lateral anterior
 Sulco lateral posterior 
 Sulco intermédio posterior (região cervical) 
 Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior 
fazem conexão, respectivamente, as raízes 
ventrais e dorsais dos nervos espinhais. 
 
 A substância cinza se localiza-se por dentro da 
branca e apresenta-se na forma de uma 
borboleta. 
 Três figuras que aparecem nos cortes como 
cornos e que são as colunas anterior, posterior e 
lateral (só aparece na medula torácica e parte 
da medula lombar). 
 No centro da substância cinzenta localiza-se o 
canal central da medula (ou canal do 
epêndima), resquício da luz do tubo neural do 
embrião. 
 A substância branca é formada por fibras, a 
maior parte delas mielínicas, que sobem e 
descem na medula e podem ser agrupadas de 
cada lado em três funículos (ou cordões): 
o Funículo anterior: situado entre a fissura 
mediana anterior e o sulco lateral anterior. 
o Funículo lateral: situado entre os sulcos 
lateral anterior e lateral posterior. 
o Funículo posterior: entre o sulco lateral 
posterior e o sulco mediano posterior, este 
último ligado a substância cinzenta pelo 
septo mediano posterior. Na parte cervical 
da medula, o funículo posterior é dividido 
pelo sulco intermédio posterior em fascículo 
grácil e fascículo cuneiforme. 
 No adulto, a medula não ocupa todo o canal 
vertebral, uma vez que termina no nível da 
segunda vértebra lombar (L2). 
 Abaixo desse nível, o canal vertebral contém 
apenas as meninges e as raízes nervosas dos 
últimos nervos espinais que, dispostas em torno 
do cone medular e filamento terminal, 
constituem, em conjunto, a chamada cauda 
equina. 
 A diferença de tamanho entre a medula e o canal 
vertebral, bem como a disposição das raízes dos 
nervos espinhais mais caudas, formando a cauda 
esquina, resultam de ritmos de crescimento 
diferentes, em sentido longitudinal, entre 
medula e coluna vertebral. 
 Até o quarto mês de vida intrauterina, medula e 
coluna crescem no mesmo ritmo. Por isso, a 
medula ocupa todo o comprimento do canal 
vertebral, e os nervos, passando pelos 
respectivos forames, intervertebrais, dispõem-se 
horizontalmente, formando com a medula um 
ângulo aproximadamente reto. 
 Entretanto, a partir do quarto mês, a coluna 
começa a crescer mais do que a medula, 
sobretudo em sua porção caudal. Como as raízes 
nervosas mantém suas relações com os 
respectivos forames intervertebrais, há o 
alongamento das raízes e diminuição do ângulo 
que elas fazem com a medula. Estes fenômenos 
são mais pronunciados na parte caudal da 
medula, levando à formação da cauda equina. 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
Como consequência da diferença de ritmos de 
crescimento entre coluna e medula, há um 
afastamento dos grandes segmentos medulares 
das vértebras correspondentes. 
 Assim, no adulto, as vértebras T11 e T12 não 
estão relacionadas com os segmentos 
medulares de mesmo nome, mas sim com 
segmentos lombares. 
 O fato é de grande importância clínica para 
diagnósticos, prognósticos e tratamento das 
lesões vertebromedulares. 
 Uma lesão da vértebra T12 pode afetar a 
medula lombar. Já uma lesão da vértebra L3 irá 
afetar apenas as raízes da cauda equina, sendo 
o prognóstico completamente diferente nos 
dois casos. 
 É, pois, muito importante para o médico 
conhecer a correspondência entre vértebra e 
medula. 
 Para isso, existe a seguinte regra prática: 
o Entre os níveis das vértebras C2 e T10, 
adiciona-se 2 ao número do processo 
espinhoso da vértebra e tem-se o número 
do segmento medular subjacente. Assim, o 
processo espinhoso da vértebra C6 está 
sobre o segmento medular C8; o da 
vértebra T10 sobre o segmento T12. 
o Aos processos espinhosos das vértebras 
T11 e T12 correspondem os cinco 
segmentos lombares. 
o Ao processo espinhoso de L1 
correspondem os cinco segmentos sacrais 
o Esta regra não é muito exata, sobretudo 
nas vértebras logo abaixo da C2, mas na 
prática ela funciona bastante bem. 
 Em relação as meninges que envolvem a 
medula, existem três cavidades ou espaços: 
o Espaço epidural ou extradural: 
 Situa-se entre a dura-máter e o 
periósteo do canal vertebral. Contém 
tecido adiposo e um grande número 
de veias que constituem o plexo 
venoso vertebral interno. 
o Espaço subdural: 
 Situado entre a dura-máter e a 
aracnoide, é uma fenda estreita 
contendo pequena quantidade de 
líquido, suficiente apenas para evitar a 
aderência das paredes. 
o Espaço subaracnóideo: 
 É o mais importante e contém uma 
quantidade razoavelmente grande de 
LCR. 
 O espaço subaracnóideo a nível da medula 
apresenta certas particularidades anatômicas da 
dura-máter e da aracnoide na região lombar da 
coluna vertebral. 
 O saco dural e a aracnoide que o acompanha 
terminam em S2, ao passo que a medula 
termina mais acima em L2. 
 Entre esses dois níveis, o espaço subaracnóideo 
é o maior, contém maior quantidade de líquor e 
nele se encontram apenas o filamento terminal 
e as raízes que formam a cauda equina. 
 Não havendo perigo de lesão da medula, esta 
área é ideal para a introdução de uma agulha no 
espaço subaracnóideo o que é feito com as 
seguintes finalidades: 
o Retirada de LCR para fins terapêuticos ou 
de diagnósticos nas punções lombares (ou 
raquidianas) 
o Medida de pressão do líquor. 
o Introdução de substâncias de contrate em 
exames de imagem, denominada 
mielografias. 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
o Introdução de anestésicos nas chamadas 
anestesias raquidianas. 
o Administração de medicamentos. 
 
 Anestesias nos espaços meníngeos 
o A introdução de anestésicos nos espaços 
meníngeos da medula, de modo a bloquear 
as raízes nervosas que os atravessam, 
constitui procedimento de rotina na prática 
médica, sobretudo em cirurgias das 
extremidades inferiores, do períneo, da 
cavidade pélvica e em algumas cirurgias 
abdominais. 
o Em geral, são feitas anestesias raquidianas, 
epidurais ou peridurais. 
 Anestesias raquidianas: 
o Nesse tipo de anestesia, o anestésico é 
introduzido no espaço subaracnóideo por 
meio de uma agulha que penetra no espaço 
entre as vértebras (L2-L3, L3-L4-L4-L5). 
o A agulha perfura sucessivamente a pele e a 
tela subcutânea, o ligamento 
interespinhoso, o ligamento amarelo, a 
dura-máter e a aracnoide. 
o Certifica-se que a agulha atingiu o espaço 
subaracnóideo pela presença de LCR que 
goteja de sua extremidade. 
 Anestesias epidurais (ou peridurais): 
o São feitas geralmente na região lombar, 
introduzindo-se o anestésico no espaço 
epidural, onde ele se difunde e atinge os 
forames intervertebrais, pelos quais passam 
as raízes dos nervos espinhais. 
o Confirma-se que a ponta da agulha atingiu o 
espaço epidural quando se observa súbita 
baixa de resistência, indicando que acabou 
de perfurar o ligamento amarelo. 
o Essas anestesias não apresentam alguns dos 
inconvenientes das anestesias raquidianas 
como o aparecimento frequente de dores de 
cabeça que resultam da perfuração da dura-
máter e de vazamento de líquor. 
 
 Os neurônios medulares da substância cinzenta 
se distribuem em extratos ou lâminas bastante 
regulares, as lâminas de REXED, numeradas de I a 
X,no sentido dorsoventral. 
 As lâminas I e IV constituem uma área receptora, 
onde terminam os neurônios das fibras 
exteroceptivas que penetram pelas raízes 
dorsais. 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
As lâminas V e VI recebem informações 
proprioceptivas 
 As lâminas IX contém os neurônios motores que 
correspondem aos núcleos da coluna anterior. 
 
 
 
 Podem ser da motricidade voluntária, do tônus 
ou dos reflexos. 
 A diminuição da força muscular denomina-se 
paresia. 
A ausência total da força, impossibilitando o 
movimento, paralisia (ou plegia). 
 Quando estes sintomas atingem todo um lado do 
corpo, temos hemiparesia e hemiplegia. 
 Por tônus, entende-se o estado de relativa 
contração em que se encontra 
permanentemente um músculo normal em 
repouso. 
o As alterações de tônus podem ser de 
aumento (hipertonia), diminuição (hipotonia) 
ou ausência completa (atonia). 
 Nas alterações da motricidade decorrentes de 
lesões do sistema nervoso, pode haver ausência 
(arreflexia), diminuição (hiporreflexia) ou 
aumento (hiperreflexia) dos reflexos 
musculotendinosos, como por exemplo, o reflexo 
patelar. 
 Pode haver o aparecimento de reflexos 
patológicos. Assim, quando se estimula a pele da 
região plantar, a resposta reflexa normal consiste 
na flexão plantar do hálux. Contudo, em casos de 
lesão dos tratos corticoespinhais, ocorre flexão 
dorsal ou extensão do hálux (sinal de babinski). 
 Anestesia: 
o Desaparecimento total de uma ou mais 
modalidades de sensibilidade após 
estimulação adequada. 
o O termo emprega-se mais frequentemente 
para a perda da sensibilidade tátil, 
reservando-se o termo analgesia para a 
perda de sensibilidade dolorosa. 
 Hipoestesia: 
o Diminuição da sensibilidade 
 Hiperestesia: 
o Aumento da sensibilidade 
 Parastesia: 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
o Aparecimento, sem estimulação, de 
sensações espontâneas e mal definidas 
como, por exemplo, o formigamento . 
 Algias: 
o Dores, em geral. 
 Poliomielite 
o O vírus destrói especificamente os 
neurônios motores da coluna anterior. 
 Esclerose lateral amiotrófica 
o Perdem progressivamente, toda a 
motricidade voluntária por lesão dos 
neurônios alfa, ficando mantida a 
sensibilidade. 
 Tabes Dorsalis: 
o Consequência da neurossífilis 
o Ocorre lesão das raízes dorsais. 
o Como esta divisão contém as fibras que 
formam os fascículos grácil e cuneiforme, 
estes são também destruídos. 
 Perda de propriocepção consciente na 
prática isso se manifesta por perda da 
cinestesia, ou seja, do sentido de 
posição e movimento. 
 Perda do tato epicrítico em virtude da 
qual o indivíduo perde a discriminação 
tátil 
 Perda da sensibilidade vibratória e da 
estereognosia. 
 Hemissecção da medula (Síndrome de Brown-
Séquard): 
o Sintomas que se manifestam do mesmo lado 
da lesão (tratos não cruzados na medula): 
 Síndrome do neurônio motor superior, 
ou seja, paralisia espástica com 
aparecimento do sinal de babinski, em 
virtude da interrupção das fibras do 
trato corticoespinal lateral. 
 Perda da propriocepção consciente e do 
tato epicrítico em virtude das fibras dos 
fascículos grácil e cuneiforme. 
o Sintomas que se manifestam do lado oposto 
ao lesado (tratos que sofrem decussação na 
medula): 
 Perda da sensibilidade térmica e 
dolorosa a partir de um ou dois 
dermátomos abaixo do nível da lesão, 
em consequência da interrupção das 
fibras do trato espinotalâmico lateral. 
 Diminuição do tato protopático e da 
pressão, por comprometimento do 
trato espinotalâmico anterior. 
 Este comprometimento, em geral, 
é pequeno porque as fibras da raiz 
dorsal são ramos ascendentes 
muito grandes, que emitem 
colaterais em várias alturas antes 
de fazer sinapse na coluna 
posterior e cruzar para o lado 
oposto. 
 Siringomielia 
 Transecção da medula 
 Compressão da medula 
 Secção cirúrgica dos tratos espinotalâmico 
laterais (cordotomias) 
 Mielotomia da linha média. 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Dos músculos lisos 
 Do miocárdio 
 Das glândulas de secreção externa. 
 Eferente: motor ou secretor 
o Dependendo de onde vem. 
 Aferente: viscerocepção. 
 
 
 
 
 Fibra pré-ganglionar: mielínica 
o Ramo comunicante branco 
o Raiz anterior. 
o Fará sinapse com um gânglio (que pode ser 
de mesmo nível ou de níveis superiores ou 
inferiores.) 
 Fibra pós-ganglionar: amielínica 
o Ramo comunicante cinzento 
o Se externaliza do gânglio por um dos nervos 
espinhais. 
 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Parassimpático 
o Crânio-sacral 
 III PAR (Núcleo de Edinger-Westphal) 
 VII PAR (nervo intermédio núcleo 
salivatório superior) 
 IX PAR (Núcleo salivatório inferior) 
 X PAR (núcleo dorsal do vago) 
 S2, S3 e S4 Nervos sacrais. 
 Simpático: 
o Tóraco-lombar (simpático) 
 Os 12 nervos torácicos e o 1 e 2 
lombares. 
 
 Parassimpático: 
 Simpático: 
 Eles trabalham juntos para um equilíbrio 
 Látero-Vertebrais 
 Pré-vertebrais 
 Terminais 
 Brancos: 
o Nos 12 pares torácicos + L1 e L2. 
 Cinzentos: 
o Todos os nervos raquidianos. 
 Aparentemente antagônica, com finalidade de 
manter a homeostase (equilíbrio do organismo). 
 Pré-ganglionares: 
o Todas as fibras pré-ganglionares liberam 
acetilcolina (simpático e parassimpático). 
 Pós-ganglionares: 
o As pós-ganglionares parassimpáticas 
liberam acetilcolina (sistema colinérgico). 
o As pós-ganglionares simpáticas liberam 
noradrenalina (sistema adrenérgico). 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Segmento do sistema nervoso central. 
 Porção mais inferior do neuro-eixo situada 
dentro do crânio 
 Constituída por corpos dos neurônios e fibras 
nervosas núcleos, tratos, fascículos ou 
lemniscos. 
 Origem de 10 dos 12 pares de nervos cranianos 
o As exceções são os olfatórios e ópticos que 
tem origem diretamente do encéfalo. 
 Divide-se em 3 segmentos: 
o Mesencéfalo 
o Ponte 
o Bulbo 
 
 Situado entre a ponte e o cérebro 
 Aqueduto do mesencéfalo (sylvius) 
 Dividido em duas partes: 
o Tecto do mesencéfalo: 
 Corpos quadrigêmeos colículos 
superiores e inferiores. 
o Pedúnculo cerebral (ventralmente) 
redividido em tegmento e base 
 Substância negra: cor escura (melanina) 
secretam dopamina. 
 Face ventral: 
o Sulco lateral separa a base do tegmento 
o Sulco interpenduncular ou sulco medial do 
pedúnculo cerebral origem aparente do III 
par craniano 
o Fossa interpenduncular substância 
perfurada posterior. 
 Face dorsal: 
o Colículos superiores movimentos verticais 
dos olhos. 
o Colículos inferiores audição. 
o Braço do colículo superior liga cada colículo 
superior ao corpo geniculado lateral (tálamo) 
o Braço do colículo inferior liga cada colículo 
inferior ao corpo geniculado medial (tálamo) 
o Origem aparente do IV par craniano abaixo 
de cada colículo inferior. 
 Aspecto globoso em visão frontal 
 Aberturas laterais em braços com direção ao 
cerebelo 
 Divisão: 
o Parte ventral base 
o Parte dorsal tegmento 
 Limites: 
o Superior pendúnculos cerebrais 
o Inferior sulco bulbo-pontino. 
 Face ventral da ponte: 
o Estriais transversais: 
 Demarcações com direção lateral no 
sentido do braço da ponte. 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Correspondentes externos das fibras 
ponto-cerebelares que cruzam a linha 
média. 
o Nervo trigêmeo: 
 Origem aparente no limite entra a 
ponte e o braço da ponte. 
o Sulco basilar artéria basilar 
o Sulco bulbo-pontino: 
 Origem aparente dos VI, VII e VIII pares 
cranianos 
o Ângulo ponto-cerebelar: 
 Espaço triangular entre a borda caudal 
do braço da ponte, a parte adjacente do 
cerebelo e a parte superior do bulbo. 
 Face dorsal da ponte: 
o IV ventrículo (fossa rombóide): cavidade 
situada entre a ponte e o cerebelo. 
 Forma de um tronco de cone 
 Extremidade menor continuada pela medula 
espinhal 
 Limites: 
o Superior sulco bulbo-pontino 
o Inferior linha horizontal (imaginária) que 
passa pelo forame magno. 
 Face ventral: 
o Fissurura mediana anterior 
o Pirâmides direitae esquerda trato córtico-
espinhal 
o Decussação das pirâmides: cruzamento 
oblíquo de fibras do trato córtico-espinhal no 
plano sagital mediano 
o Sulco lateral anterior: direito e esquerdo 
laterais as pirâmides origem dos filamentos 
radiculares do XII par craniano. 
o Oliva direita e esquerda: saliência situada 
lateralmente ao sulco lateral anterior. 
Correspondência interna com o complexo 
olivar inferior. 
Face dorsal:
o Sulco mediano posterior: abre-se no IV 
ventrículo 
o Sulco intermédio posterior direito e esquerdo 
o Sulco lateral posterior direito e esquerdo: 
origem aparente dos filamentos radiculares 
do IX, X e da porção craniana do XI par. 
o Fascículos grácil e cuneiforme: direito e 
esquerdo terminam na porção superior do 
bulbo nos tubérculos grácil e cuneiforme. 
o Pedúnculo cerebelar inferior (corpo 
restiforme): direito e esquerdo. Limites 
laterais inferiores do IV ventrículo. 
 Sulco mediano 
 Eminência medial: de cada lado do sulco medial. 
Correspondência com os núcleos motores dos 
pares cranianos 
 Sulco limitante: delimita lateralmente a 
eminência medial. Correspondência interna com 
o local de separação entre os núcleos motores e 
sensitivos. 
 Colículo facial: elevação da eminência medial 
corresponde, internamente, às fibras VII par que 
contornam o núcleo do VI par. 
 Trígono do nervo hipoglosso: núcleo do XII par. 
 Trígono do nervo vago: núcleo motor doral do X 
par. 
 Área vestibular: estende-se lateralmente aos 
recessos laterais. Núcleos vestibulares do VIII 
par. 
 Estrias medulares do IV ventrículo 
 Locus ceruleus: formação reticular. Localização 
lateral à eminência medial. 
 Metade cranial: 
o Véu medular superior: lâmina fina de 
substância branca que se situa entre os dois 
pendúnculos cerebelares superiores. 
 Metade caudal: 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
o Véu medular inferior: presa às bordas do 
nódulo do cerebelo 
o Tela coroide: plexo coroide. 
o Nódulo do cerebelo. 
 Coluna eferente somática: 
o Músculos estriados mitômicos do olho e da 
língua 
o Núcleo do oculomotor 
o Núcleo do troclear 
o Núcleo do abducente 
o Núcleo do hipoglosso. 
 Coluna eferente visceral geral: 
o Neurônios pré-ganglionares do 
parassimpático craniano 
o Núcleo de edinger-wetphal 
 III Gânglio ciliar músculo ciliar e 
esfíncter da pupila. 
o Núcleo lacrimal 
 VII gânglio pterigopalatino glândula 
lacrimal 
o Núcleo salivatório superior: 
 VII gânglio submandibular glândulas 
submandibular e sublingual 
o Núcleo salivatório inferior 
 IX Gânglio ótico glândula parótida 
o Núcleo dorsal do vago 
 X Gânglios viscerais. 
 Coluna eferente visceral especial: 
o Fibras que inervam os músculos de origem 
branquiomérica. 
o Núcleo motor do trigêmeo 
 Músculos mastigatórios, milo-hióideo e 
ventre anterior do digástrico. 
o Núcleos do facial 
 Músculos da mímica, ventre posterior 
do digástrico. 
o Núcleo ambíguo 
 Músculo da laringe e da faringe (IX, X, 
XI). 
 Coluna aferente somática geral: 
o Fibras da sensibilidade somática da cabeça 
o Núcleo do tracto mesencefálico do trigêmeo 
 Propriocepção musculatura 
mastigatória 
o Núcleo sensitivo principal 
 Tato epicrítico da face 
o Núcleo do tracto espinhal do trigêmeo 
 Sensibilidade térmico-dolorosa da face. 
 Coluna aferente somática especial: 
o Núcleos cocleares 
 Gânglio coclear (espiral) 
o Núcleos vestibulares 
 Gânglio vestibular 
 Coluna aferente visceral: 
o Núcleo do tracto solitário 
o Sensibilidade visceral geral e especial 
(gustação) (VII, IX, X) 
 Gânglio geniculado (NC VII) 
 Gânglio inferior do vago 
 Gânglio inferior do glossofaríngeo. 
 Conexões supra-segmentares: 
o Lemnisco trigemial 
o Lemnisco lateral 
o Fibras vestíbulo-talâmicas 
o Fibras solitário-talâmicas 
o Tracto córtico-nuclear (córtico-espinhal-
med). 
 Conexões reflexas: 
o Reflexo mandibular: 
 Trigêmeo-trigêmeo 
o Reflexo corneano: 
 Trigêmeo-facial. 
 Conexões supra-segmentares: 
o Lemnisco trigemial 
o Lemnisco lateral 
o Fibras vestíbulo-talâmicas 
o Fibras solitário-talâmicas 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
o Tracto córtico-nuclear (córtico-espinhal-
med) 
 Reflexo lacrimal: 
o Trigêmeo-facial (parassimpático) 
 Reflexo de piscar: 
o Óptico-facial 
 Nistagmo: 
o Vestíbulo-coclear-óculomotor, abducente e 
troclear. 
 Reflexo fotomotor direito: 
o Óptico-oculomotor. 
 Estrutura e função: 
o Reflexo consensual 
 Óptico-oculomotor 
o Reflexo do vômito: 
 Vago-hipoglosso-frênico-espinhais. 
 Nervos que fazem conexão com o encéfalo 
 Olfatório (I par) telencéfalo 
 Óptico (II par) diencéfalo 
 III ao XII pares tronco encefálico. 
 12 pares: 
o I par (nervo olfatório) 
o II par (nervo óptico) 
o III par (nervo oculomotor), IV par (nervo 
troclear) e VI par (nervo abducente). 
 Inervam os músculos do olho. 
o V par (nervo trigêmeo) 
 Três ramos: nervo oftálmico, maxilar e 
mandibular 
 Principal nervo sensitivo da cabeça. 
o VI par (nervo bulbo-pontino) 
 Fissura orbital superior. 
o VII par (nervo facial) 
 Nervo facial propriamente dito e nervo 
intermédio 
 Principal nervo motor da cabeça 
o VIII par (nervo vestíbulo-coclear) 
 Partes vestibular (equilíbrio) e coclear 
(audição) 
o IX par (nervo glossofaríngeo) 
 Gustação; deglutição. 
o X par (nervo vago) 
 Inervação vegetativa visceral 
 Deglutição; fonação 
o XI par (nervo acessório) 
 Raízes craniana (bulbar) e espinhal 
 Gira a cabeça, eleva os ombros 
o XII par (nervo hipoglosso) 
 Motilidade lingual. 
 Sensitivos/sensoriais: 
o I (olfação) 
o II (visão) 
o VIII (equilíbrio e audição) 
 Motores: 
o III, IV e VI (motricidade ocular) 
o XI (cefalogiria e elevação dos ombros) 
o XII (motricidade da língua) 
 Mistos (motores e sensitivos): 
o V (sensibilidade exteroceptiva da face; 
mastigação) 
o VII (mímica facial, função lacrimal e salivar; 
gustação) 
o IX (deglutição, salivação [parótida]; 
gustação) 
o X (deglutação, fonação [parte craniana do 
XI]; inervação das vísceras do tórax e 
abdome). 
 Pequenos e numerosos feixes nervosos 
 Atravessam a lâmina crivosa do osso etmóide e 
terminam no bulbo olfatório 
 Função: 
o Aferente visceral especial 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
o Olfação. 
 Origem na retina 
 Penetra no crânio pelo canal óptico 
 Unem-se para formar o quiasma óptico 
o Ocorre cruzamento parcial das fibras 
o As fibras continuam como tracto óptico até o 
corpo geniculado lateral. 
 Função: 
o Aferente somático especial 
o Visão. 
 Penetram na órbita pela fissura orbital superior 
 Distribuem-se aos Mm. Extrínsecos do bulbo 
ocular. 
o M. elevador da pálpebra superior (III) 
o M. reto superior (III) 
o M. reto medial (III) 
o M. reto lateral (VI) 
o M. oblíquo superior (IV) tróclea 
o M. oblíquo inferior (III). 
 Função: 
o Eferentes somáticos 
o Motricidade ocular extrínseca. 
 III Par: 
o Eferente visceral geral (parassimpático) 
o Motricidade ocular intrínseca 
 Mm. Intrínsecos do bulbo ocular (Mm. 
Lisos) 
 M. ciliar (regula convergência do 
cristalino) 
 M. esfíncter da pupila 
 Raiz sensitiva origina-se no gânglio trigeminal 
(gânglio semilunar ou de Gasser) 
Perifericamente, go gânglio trigemial partem três 
ramos (divisões) do trigêmeo: 
o N. oftálmico 
o N. maxilar 
o N. mandibular 
 Raiz motora acompanha o nervo mandibular. 
 Função: 
o Aferente somático geral (raiz sensitiva) 
 Temperatura, dor, pressão e tato da 
face. 
 Propriocepção. 
 Impulsos oriundos dos Mm. 
Mastigatórios e articulação têmporo-
mandibular. 
o Eferente visceral especial (raiz motora) 
 Mastigação 
 Mm. Tempora, masseter, pterigóide 
lateral, pterigóideo medial, milo-
hióideo, digástrico (ventre anterior). 
 Emerge do tronco cerebral no sulco bulbo-
pontino 
 Penetra no meato acústico interno, juntamente 
com o VIII par 
 Penetra no canal facial (parte petrosa do osso 
temporal) 
 Encurva-se para trás, formando o joelho externo 
(geniculo do nervo facial; gânglio geniculado) 
 Encurva-se para baixo e emerge do crânio pelo 
forameestilomastóideo 
 Atravessa a parótida e emite diversos ramos 
para: 
o MM. Mímicos 
o M. estilo-hioideo 
o M. digástrico (ventre posterior). 
 Raiz motora (n. facial propriamente dito) 
 Raiz sensitiva (n. intermédio) 
 Função (nervo facial propriamente dito) 
o Eferente visceral especial 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Mímica facial. 
 Função (nervo intermédio): 
o Aferente visceral especial 
 Gustação 2/3 anterior da língua 
o Aferente visceral geral 
o Aferente somático geral 
o Eferente visceral geral (parassimpático) 
 Função lacrimal (glândulas lacrimais) 
 Função salivar (glândulas 
submandibular e sublingual). 
 Emerge do bulbo pelo sulco lateral posterior na 
forma de filamentos radiculares 
 Emerge do crânio pelo forame jugular, seguindo 
trajeto descendente até a raiz da língua e faringe. 
 Função: 
o Aferente visceral especial 
 Gustação no 1/3 posterior da língua 
o Aferente visceral geral (sensibilidade geral) 
 1/3 posterior da língua; faringe, úvula; 
tonsilas; tuba auditiva; seio e corpo 
carotídeo. 
o Eferente visceral geral (parassimpático). 
 Inervação da parótida. 
o Eferente visceral especial 
o Aferente somático geral. 
 Emerge do bulbo no sulco lateral posterior na 
forma de filamentos radiculares 
 Emerge do crânio pelo forame jugular 
 Percorre o pescoço e o tórax, terminando no 
abdome. 
 Função: 
o Eferente visceral geral 
 Inervação parassimpática das vísceras 
torácicas e abdominais 
o Eferente visceral especial (fonação) 
 Mm. da faringe e laringe (n. laríngeo 
recorrente). 
o Aferente visceral geral (sensibilidade geral) 
 Faringe, laringe, traquéia, esôfago, 
vísceras do tórax e abdome 
o Aferente visceral especial. 
 Penetra na ponte na porção lateral do sulco 
bulbo-pontino, entre o VII par e o flóculo do 
cerebelo (ângulo ponto-cerebelar) 
 Ocupa o meato acústico interno (porção petrosa 
do osso temporal), juntamente com o VII par 
 Função: 
o Aferente somática especial 
o Equilíbrio (parte vestibular) 
o Audição (parte coclear). 
 Emerge como filamentos radiculares do bulbo 
pelo sulco lateral posterior (raiz craniana) e dos 
segmentos C1-C5/C6 da medula (raiz espinhal). 
o A raiz espinhal penetra no crânio pelo 
forame magno. 
 Atravessa o forame jugular juntamente com os 
IX e X pares. 
 Divide-se em ramos interno (fibras da raiz 
craniana) e externo (fibras da raiz espinhal). 
 O ramo interno junta-se com o vago 
 O ramo externo inerva os Mm. trapézio e 
esternocleidomastóideo. 
 Função: 
o Eferente visceral especial 
 Mm. da laringe (raiz craniana n. 
laríngeo recorrente) 
 Mm. esternocleidomastoideo e trapézio 
(raiz espinhal). 
o Eferente visceral geral. 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Emerge do bulbo pelo suco lateral anterior na 
forma de filamentos radiculares 
 Emerge do crânio pelo canal hipoglosso 
 Função: 
o Eferente somático 
 Mm. intrínsecos e extrínsecos da língua 
 Motricidade da língua. 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Orelha Externa 
 Orelha Média 
 Orelha Interna 
 Função: captação de som, através da sua figura 
anatômica em formato de concha. 
 Estrutura esquelética constituída por cartilagem, 
recoberta por tecido epitelial. 
 
 Vascularização: 
o Ramos da artéria temporal superficial que é 
um ramo terminal da artéria carótida 
externa. 
o Artéria auricular posterior. 
 
Inervação:
o As raízes derivam do plexo cervical através 
do nervo occipital menor, inervando a 
superfície posterior da orelha. 
o Nervo auricular magno inervando o lóbulo 
da orelha. 
o Nervo auriculotemporal inervando a região 
mais anterior da orelha 
o E a região corresponde do meato acústico 
externo inervado pelo Nervo Vago. 
 
 Acessível através do otoscópio 
 Parte flácida 
o Porção superior 
o Corresponde a 1/10 da superfície. 
 Da prega anterior e posterior, as duas partes são 
separadas. 
 Parte densa 
 A membrana cobre um ossículo e o seu formato 
acaba gerando proeminências, visíveis ao exame 
otoscópico. 
 Manúbrio do martelo 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
Região umbilical
 Cone de luz brilho do feixe de luz emitido pelo 
otoscópio. 
 
 Cavidade timpânica 
 Ossículos de audição: 
o Martelo 
o Estribo 
o Bigorna 
 Músculos: 
o Tensor do tímpano 
o Estapédio 
 
 Janela redonda 
 Janela oval 
 Cóclea: 
o Modíolo 
o Helicotrema 
o Rampa vestibular 
o Rampa timpânica 
o Ducto coclear 
o Receptores do órgão de corti 
 Canais semicirculares 
 Ducto endolinfático 
 Ampolas com células ciliadas 
 Utrículo 
 Sáculo 
 
 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Equilíbrio 
 Tônus muscular 
 Coordenação motora 
 Cerebelo-espinhal: tônus/postura 
 Cerebelo-cortical: coordenação 
 Vestíbulo-cerebelo: equilíbrio. 
 
 Zona lateral: coordenação motora e aprendizado 
motor. 
 Zona intermédia: tônus muscular. 
 Zona medial: equilíbrio e postura. 
 
 O cerebelo está intimamente ligado ao tronco 
encefálico através dos pedúnculos cerebelares. 
o Estruturas formadas por fibras nervosas. 
 Os pedúnculos cerebelares superiores ligam o 
cerebelo ao mesencéfalo 
 Os pedúnculos cerebelares médios (mais 
volumosos) ligam o cerebelo à ponte. 
 Flóculo + Pedúnculo do flóculo + nódulo = 
complexo nodular. 
 
 Língula 
 Lóbulo quadrangular anterior separado do 
lóbulo quadrangular posterior pela fissura 
prima. 
 Transição entre o lóbulo quadrangular posterior 
e o lóbulo semilunar posterior pela fissura pós-
clival. 
 Lóbulo semilunar superior 
 Transição entre os lóbulos semilunares pela 
fissura horizontal 
 Lóbulo semilunar inferior. 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 
 A região periférica (córtex cerebelar) é composta 
por substância cinzenta 
 E a região medular é composta 
predominantemente por substância branca. 
 Núcleos (da periferia para o centro): 
o Núcleo fastigal 
o Núcleos globosos 
o Núcleo emboliforme 
o Núcleo denteado. 
 
 Vascularização: 
o Suprido por basicamente 3 artérias, todas 
elas ditas cerebelares. 
o Artéria cerebelar superior 
o Artéria cerebelar inferoanterior (a partir da 
artéria basilar) 
o Artéria cerebelar inferoposterior (a partir da 
artéria vertebral) 
 Vias nervosas do cerebelo: 
o O cerebelo tem sempre uma atuação 
homolateral (sempre do mesmo lado do 
corpo diferente do córtex cerebral). 
 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 O telencéfalo é composto por: córtex, 
substância branca, núcleo da base, ventrículos e 
líquor. 
 Compreende também, os dois hemisférios 
cerebrais e a lâmina terminal. 
o Os hemisférios são divididos pela fissura 
longitudinal ou inter-hemisférica. 
 Córtex: 
o Camada de substância cinzenta que cobre o 
centro de substância branca dos hemisférios 
cerebrais. 
o Divididos em lobos (frontal, parietal, 
temporal, occipital e ínsula). 
 Centro branco medular do cérebro: 
o Formado por fibras mielínicas (axônios de 
projeção e fibras de associação). 
 Núcleos da base: 
o Coleção de núcleos de substância cinzenta, 
localizados profundamente na substância 
branca. 
 Ventrículos: 
o Cavidades cerebrais que contém líquor. 
 
 Superior a fissura lateral do cérebro e anterior ao 
sulco central. 
 Maior lobo de todos. 
 Giro pré-central: 
o Localizado antes do sulco central (área 4 de 
brodmann) 
o Área motora primária 
o Função de motricidade voluntária 
o Lesão > plegia ou paresia muscular. 
o Síndrome do primeiro neurônio (hipertonia, 
hiperreflexia e tônus). 
 Giro frontal superior: 
o Acima do sulco frontal superior 
o Área do comportamento 
o Lesão > alterações comportamentais. 
 Giro frontal médio: 
o Entre o sulco frontal superior e inferior. 
 Giro frontal inferior: 
o Área de broca (centro motor da fala e 
escrita). 
o Lesão > afasia motora. 
 Áreas motoras secundárias: 
o Área pré motora (lateral) planejamento. 
o Área motora suplementar (medial) 
planejamento de sequências complexas. 
o Área pré-frontal: 
 Área de associação terciária (supramodal) 
 Comportamento inteligente (tomada de 
decisões) 
 As áreas secundáriasenviam as 
informações para essa área para formar 
decisões. 
 A. Pré frontal dorsolateral > funções 
executivas. 
 A. Pré-frontal orbitofrontal > supressão 
de comportamentos socialmente 
indesejáveis; atenção. 
 Lesão > tamponamento psíquico. 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 
 
 Localizado posterior ao lobo frontal (sulco 
central), superior ao temporal (fissura lateral) e 
anteriormente ao occipital. 
 Giro pós-central: 
o Posterior ao sulco central 
o Área somestésica primária 
o Função de sensibilidade (temperatura, dor, 
pressão, tato, vibração e propriocepção do 
lado oposto do corpo). 
o Lesão > anestesia, hipoestesia e parestesia. 
 Giro parietal superior (lobo parietal superior): 
o Área somestésica secundária 
o Função de interpretar informações sensitivas. 
o Lesão > agnosia somestésica. 
 Giro parietal inferior (lobo inferior): 
o Compreende todo lobo parietal inferior e 
parte do lobo parietal superior. 
o Função perceptual = integra as funções das 
áreas secundárias auditivas, visual e 
somestésica; aparência de objetos, tatos, 
cheiro, nome. 
 Localizado inferior ao lobo frontal e parietal 
(abaixo do sulco lateral) e anterior ao lobo 
occipital. 
 Giro transverso anterior: 
o Função centro cortical da audição. 
o Lesão > anacusia (surdez) ou hipoacusia. 
 Área de Wernicke: 
o Compreensão da palavra falada e escrita. 
o Lesão > afasia sensitiva (a pessoa não 
consegue te entender, mas consegue falar). 
o Essa área se comunica com a área de broca a 
partir do fascículo arqueado. 
 
 Região piriforme ou periamigdalóide: 
o Área olfatória primária 
o Lesão > anosmia (não sentir cheiro), 
hiposmia ou parosmia. 
 Giro fusiforme: 
o Área de processamento da imagem do 
rosto. 
o Lesão > prosopagnosia (face blindness), 
ilusão de capgras (impostor). 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 
 Localizado entre o cerebelo e o lobo parietal. 
 É protegido pelo osso occipital. 
 Tenda do cerebelo estrutura que separa o lobo 
occipital do cerebelo. 
 Área visual primária / córtex estriado 
(unimodal): 
o Recebe impulsos visuais, mostra o contorno 
dos objetos 
o Lesão > amaurose (cegueira), ambliopia. 
 Área visual secundária: 
o Não é limitada apenas ao lobo occipital, se 
estendendo ao lobo temporal (áreas de 
brodmann 20, 21, 37). 
o Função de interpretar informações visuais. 
o Lesão > agnosia visual. 
 
 Localizados profundamente aos outros lobos. 
 Parte anterior giros curtos da ínsula. 
o Funções límbicas. 
 Parte posterior giros longos da ínsula. 
o Área gustativa primária 
o Lesão > disgeusia. 
 
 Emoções e memórias 
 Estruturas localizadas na face medial de cada 
hemisfério 
 Conjunto de estruturas corticais e subcorticais 
morfologicamente e funcionalmente. 
 Circuito de papez: 
o Responsável por memória 
 Córtex cingular anterior: 
o Processamento das emoções, em especial 
tristeza. 
o Lesão > tratamento de psicóticos 
agressivos. 
o Em depressão severa esse córtex é mais 
fino. 
 Cortéx insular anterior: 
o Empatia, componentes subjetivos das 
emoções. 
 Hipotálamo: 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
o Regulação dos processos emocionais, 
especialmente manifestações periféricas. 
 Núcleo accumbens: 
o Centro do prazer mais importante 
componente do sistema mesolímbico. 
 Área septal: 
o Centro do prazer, regulação das atividades 
viscerais (PA, ritmo respiratório...) 
o Lesão > relação anormal aos estímulos 
sexuais. 
 Habênula: 
o Regulação dos níveis de dopamina (inibição 
do sistema mesmolímbico); frustação (não 
recompensa) 
o Lesão > melhora de sintomas depressivos. 
 Amígdala: 
o Composta por 12 núcleos em grupos 
corticomedial, basolateral e central. 
o A principal função é o medo, 
comportamento sexuais, expressão facial 
responsável pelas emoções e agressividades. 
o Lesão > perde a capacidade de sentir medo 
e hipersexualidade. 
 
 Coleção de núcleos de substâncias cinzentas, 
localizados profundamente à substância branca 
dos hemisférios cerebrais. 
 Composição: 
o Núcleo caudado 
o Putâmen 
o Globo pálido (paleoestriado) 
o Claustrum 
o Accubens e pálido ventral. 
 Para algumas referências núcleos 
subtalâmicos, substância negra e 
amígdala são incluídas. 
 Núcleo caudado + putâmen = striatum 
(neoestriado) 
 Putâmen + globo pálido = núcleo lentiforme. 
 Núcleos accumbens = corpo estriado ventral. 
 Substância negra: 
o Neurônios dopaminérgicos, dotados de 
melanina. 
o Localizada no pedúnculo cerebral. 
o Parte compacta (acometida na doença de 
Parkinson) e reticulada. 
 Conexões: 
o Inputs: 
 As informações vêm via núcleos estriado 
(caudado, putâmen e núcleo accubens). 
 Elas vêm do córtex cerebral (neurônios 
glutamatérgicos), da substância negra da 
parte compacta (dopamina) e núcleos da 
rafe (seratonina) 
o Outputs: 
 As informações saem via globo pálido 
interno (relação estreita com a 
substância negra reticulada) 
 Ao saírem vão para o tálamo (n. ventral 
e lateral e anterior) indo para o lobo 
frontal (estimular as vias motoras) 
 Vão também estimular a formação 
reticular pontomedular (trato retículo 
espinhal) e colículo superior (trato 
tactoespinhal). 
o O corpo estriado não tem conexão aferentes 
ou eferentes diretas com a medula. 
 Conexões intrínsecas 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
Funções:
o Preparação de programas motores 
o Execução automática de programas motores 
já aprendidos 
o Amplitude e velocidade do movimento 
o Sequenciamento 
o Regulação do tônus e força muscular 
o Via indireta frear ou suavizar o 
movimento. 
o Via direta facilitação do movimento. 
 Principais patologias: 
o Distúrbios hipocinéticos: 
 Doença de Parkinson 
 Paralisia supranuclear progressiva (PSP) 
 Demência com corpos de Lewy 
 Atrofia de múltiplos sistemas. 
 Também conhecida como centro branco medular 
do cérebro 
 Formado por fibras mielínicas 
 Fibras de projeções ligam o córtex aos núcleos 
subcorticais. 
o Fórnix liga o hipocampo aos núcleos 
mamilares. 
o Cápsula interna passa a maioria das fibras 
ascendentes e descendentes. 
 Fibras de associação associação de duas áreas 
diferentes 
o Intra-hemisféricas mesmo hemisfério. 
 Fibras Curtas ou fibras em U ligam estruturas 
próximas uma da outra 
 Fibras Longas ligam áreas mais distantes uma 
da outra 
o Inter-hemisféricas diferentes hemisférios. 
 Comissuras. 
o Comissura do fórnix: 
 Conexão entre os hipocampos 
o Comissura anterior: 
 Olftória bulbos e tratos olfatórios. 
 Não olfatória lobos temporais. 
o Corpo caloso: 
 Conexão entre áreas corticais 
simétricas. 
 Anatomia orientada para a clínica. 5 ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. PUTZ, R.; 
PABST, R. Sobotta, Atlas de Anatomia Humana. 
 Moore, Keith L.; DALLEY, Arthur 
F.. Anatomia orientada para a clínica. 6 ed. Rio 
De Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 
2011. 
 Resumo de Isabela Kammer ATM 25. 
 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Dividido anatomicamente: 
o Sistema Nervoso Central: 
 Encéfalo 
 Medula espinhal 
o Sistema Nervoso Periférico: 
 Nervos cranianos (emergem do encéfalo) 
 Nervos espinais (emergem da medula) 
 Gânglios (conjunto de corpos neuronais) 
 Plexos entéricos no intestino delgado 
(sistema gastrointestinal tem um sistema 
nervoso altamente específico) 
 Receptores sensoriais da pele. 
 Dividido em três partes: 
 SN Somático 
o Voluntário 
o Inerva a musculatura estriada 
esquelética (neurônios 
motores). 
 SN Autônomo: 
o Vísceras 
o Inerva os músculos lisos. 
o Involuntária 
o Dividido em simpática e 
parassimpática. 
 SN Entérico: 
o Específico para o sistema 
gastrointestinal. 
 Dividido funcionalmente: 
o Função sensitiva/sensorial: 
 Detecta estímulos variados (temperatura, 
tato, pressão, dor) 
 Aferente. 
o Função integradora: 
 Sistema nervoso central vai coletar 
todos os estímulos detectados. 
o Função motora: 
 Resposta eferente 
 Controle sobre músculos e glândulas. 
 
 Unidade funcional básica desse sistema/tecido. 
 SNCé composto por cerca de 100 bilhões de 
neurônios. 
o Porém, o tecido nervoso não é composto só 
por estes. 
 Corpo celular: 
o Onde se encontram as organelas. 
o Rico em núcleos, REG e ribossomos (esses 
últimos se agrupam corpúsculos de nissl). 
 Dendritos: 
o Local pelo qual o neurônio recebe a maior 
parte dos estímulos. 
 Axônio: 
o Terminal pelo qual o estímulo é propagado 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
o Termina nos terminais axônicos. 
 Cone de implantação: 
o Segmento inicial (zona de gatilho) 
o Começam os canais de sódio dependentes de 
voltagem. 
 Sentido/direção anterógrada: 
o Sentido de propagação de um estímulo. 
o Do axônio de um neurônio precedente para 
os dendritos do neurônio subsequente. 
 Neurônio multipolar: 
o Tradicional (a grande maioria) 
o Múltiplos prolongamentos saindo do corpo. 
o Neurônios do encéfalo, medula e Nn. 
motores. 
 Neurônios bipolares: 
o 2 prolongamentos saindo do corpo. 
o Retina, orelha interna e área olfatória do 
encéfalo. 
 Neurônio unipolar: 
o 1 prolongamento saindo do corpo 
o Neurônios sensoriais/sensitivos 
o Levam as sensações da periferia do corpo 
para o sistema nervoso central. 
 
 
 Célula de Purkinje (árvore dendrítica) 
o Cerebelo. 
 Célula piramidal 
o Córtex cerebral. 
 Gânglio: 
o Grupo de corpos celulares neuronais no SNP. 
 Núcleo: 
o Grupo de corpos celulares neuronais no SNC. 
 Nervo: 
o Feixe de axônios no SNP. 
 Trato: 
o Feixe de axônios no SNC. 
 Substância branca: 
o Maior concentração de axônios mielinizados. 
 Substância cinza: 
o Maior concentração de corpos celulares e 
axônios não mielinizados. 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Leva informações das vias periféricas para a mais 
central. 
 Receptores sensoriais enviam os estímulos ao 
sistema nervoso central (todos os níveis da 
medula espinal, ou tronco encefálico, ou 
cerebelo, ou tálamo ou área do córtex cerebral). 
Esse estímulo, uma vez no SNC, irá causar uma 
reação cerebral imediata ou armazenamento da 
informação (memória). 
 Resposta do Sistema nervosa central. 
 Controle da contração muscular esquelética ou 
lisa e da secreção de glândulas. 
 Eixo motor esquelético é controlado por: 
o Medula espinal, tronco encefálico, núcleos da 
base, cerebelo ou córtex motor. 
 Nível da medula espinal: 
o Série de funções que executa: 
 Movimento de marcha 
 Reflexos de retirada 
 Reflexos de estiramento 
 Reflexos que controlam vasos 
sanguíneos (vasoconstrição e 
vasodilatação), movimentos 
gastrointestinais (defecação) e excreção 
urinária. 
 Nível subcortical: atividades subconscientes. 
o Regulação da PA e respiração (ponte e bulbo) 
o Equilíbrio e postura (ponte, bulbo, 
mesencéfalo e cerebelo). 
o Padrões emocionais (sistema límbico e 
hipotálamo). 
 Nível cortical: em associação com o nível 
subcortical. 
o Sem o córtex as ações subcorticais são 
imprecisas. 
o Essencial para os processos do pensamento 
o Armazenamento de memória. 
 Química: 
o Usa neurotransmissores. 
o Maioria das sinapses usadas pelo SNC. 
o Unidirecionalidade do impulso 
o Neurônio pré-sináptico: 
 O que libera os agentes químicos. 
o Neurônio pós sináptico: 
 O que recebe os agentes químicos. 
 Elétrica: 
o Comunicação direta entre as células. 
o Comunicação feita através de junções 
comunicantes (GAP) 
 Importantes para transmitir íons por 
difusão simples. 
 Seguindo o princípio da difusão, o 
sentido da sinalização acontece 
dependendo da concentração iônica de 
cada lado. 
o Bidirecional. 
o Músculos liso e cardíaco. 
 
 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 Terminais pré-sinápticos: 
o 80-95% na superfície dos dendritos (área de 
superfície maior) 
o 5-20% no corpo celular. 
 Excitatório ou inibitório: 
o Excitatórios causam despolarização. 
o Inibitórios causam hiperpolarização. 
o Depende das características do receptor 
neuronal. 
 Canais de sódio (excitatório) 
 Por exemplo: acetilcolina. 
 Canais de cloreto (inibitório) 
 Por exemplo: GABA. 
 Canais de saída de potássio (inibitório). 
 Por exemplo: acetilcolina agindo 
sobre receptores associados a 
proteína G. 
 Um potencial de ação abre os canais de cálcio 
dependentes de voltagem no terminal axônico. 
Esse cálcio irá ajudar a promover a exocitose das 
vesículas de neurotransmissores pela fenda 
sináptica. 
 Receptores ionotrópicos: 
o Canais iônicos que são abertos diretamente 
por um neurotransmissor. 
 Receptores metabotrópicos: 
o Sítio de ligação do neurotransmissor está em 
um receptor associado à proteína G, o qual 
poderá abrir canais iônicos ou ativar 
segundo-mensageiros intracelulares. 
 Dividido em duas classes: 
o Neurotransmissores de moléculas 
pequenas: 
 Ação rápida 
 Sintetizados no citosol dos terminais 
sinápticos e armazenados em vesículas 
(por transporte ativo primário). 
 Vesículas são recicladas 
 Invaginadas após sua liberação e 
voltam vazias para o neurônio pré-
sináptico onde irão voltar a 
armazenar neurotransmissores. 
 Agem NORMALMENTE em receptores 
ionotrópicos. 
 Acetilcolina 
 Aminas: 
 Norepinefrina, epinefrina, 
dopamina e seratonina. 
 Aminoácidos: 
 GABA, glicina, glutamato e 
aspartano. 
 Óxido nítrico 
o Neuropeptídeos: 
 Ação lenta 
 Maiores, difundem com menor 
velocidade. 
 Atuam NORMALMENTE em receptores 
associados à proteína G. 
 Sintetizados no corpo celular (onde se 
localizam os REG e complexos de golggi) 
e transportados pelo fluxo axônico. 
 Vesículas sofrem autólise e não são 
reutilizadas. 
 Hormônios hipotalâmicos. 
 Substância P 
 Responsável pelas vias das 
sensações dolorosas, 
principalmente das dores lentas 
(crônicas). 
 Encefalinas 
 Endorfinas. 
 
 
 
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 Potencial de membrana neuronal: 
o Negativo 
o -65 mV (estável; repouso) 
o -45 mV (excitação; despolarizado) 
o -70 mV (inibição; hiperpolarizado). 
 Excitatório (PPSE) 
o Mudança de voltagem que facilita o 
neurônio pós-sináptico a desencadear um 
potencial de ação. 
o Resultante da entrade de cations, 
principalmente Na+ (mas também pode ser 
Ca++). 
o Glutamato e aspartato são sempre 
excitatórios. 
 Inibitório (PPSI) 
o Hiperpolarização dificulta o neurônio pós-
sináptico a desencadear um PA. 
o Resultante da entrada de Cl- ou saída de K+ 
o Glicina e GABA são sempre inibitórios. 
 Acetilcolina (ACh) e norepinefrina podem excitar 
ou inibir, dependendo do receptor (podem abrir 
tanto canais de sódio como de potássio, por 
exemplo). 
 Uma única terminação libera neurotransmissores 
suficiente apenas para causar um potencial 
elétrico de 1mV. 
 Por isso, terá que ter processos de somação: 
o Descargas de várias terminações, 
simultaneamente. 
 Somação temporal: 
o Uma única sinapse recebe muitos PE em um 
curto tempo. 
o O potencial pós-sináptico é uma somação 
dos estímulos recebidos em um 
determinado tempo. 
 Somação espacial: 
o Um neurônio recebe muitos PE de vários 
neurônios pré-sinápticos. 
 
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o O potencial pós-sináptico é uma somação 
dos estímulos recebidos em diferentes locais 
da membrana. 
 A amplitude do potencial de ação depende da 
intensidade do estímulo recebido. 
 Condução decremental: 
o Restauração do potencial de membrana 
a pedida que este se propaga pelos 
dendritos (o sódio que entrou, por 
exemplo, vai saindo pelas bombas 
enfraquecendo o PE). 
 Quanto maior for a intensidade do estímulo 
supralimiar maior será a frequência dos 
potenciais de ação. 
 Nosso sistema nervoso fica processando isso a 
frequência dos PAs que ele recebe e com isso 
consegue traduzir a intensidade do estímulo. 
 Pode haver um neurônio liberando 
neurotransmissores inibidores sobre um 
neurônio pré-sináptico. 
o Inibição da sinapse controlando o neurônio 
pré-sináptico. 
 Fadiga: 
o Exaustão total ou parcial dos estoques de 
neurotransmissores nos terminais axônicos 
(bad de MD). 
o Mecanismo protetor contra a atividade 
neuronal excessiva. 
 Crises convulsivas. 
 A pessoa sai da crise pois os 
neurotransmissoresenvolvidos se 
esgotam. 
 A pessoa que retorna de uma crise 
convulsiva se encontra em estado de 
lentidão, confusão e tontura pois seus 
neurotransmissores foram esgotados 
e não estão ainda recolocados (pode 
demorar de 24 a 48 horas para 
normalizar). 
 Sensível ao pH: 
o Muito sensível a mudanças no pH. 
o Acidose: 
 Deprime drasticamente a atividade 
neuronal 
 Um exemplo disso é o coma diabético. 
o Alcalose: 
 Aumenta a excitabilidade neuronal 
 Crises epiléticas. 
o Funciona melhor na faixa de pH entre 7,2 e 
7,3. 
 Hipóxia: 
o Tecido nervoso é totalmente dependente do 
oxigênio para seu metabolismo 
o A falta de oxigênio por alguns segundos leva 
a ausência de excitabilidade neuronal 
 Afogamento pode levar, por exemplo, a 
morte cerebral. 
 
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Efeito das drogas:
o Excitatórias: 
 Cafeína 
 Teofilina (chá preto/verde) 
 Teobromina (chocolate) 
 Estricnina (veneno de rato) 
 Inibe sinapses inibitórias 
 Animal morre por parada 
respiratória devido a tetania 
generalizada. 
 Guyton & Hall Tratado de Fisiologia Médica 
(Capítulo 46). 
 Tortora & Derrickson Princípios de Anatomia e 
Fisiologia (Capítulo 12). 
 
 
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 Mecanorreceptores: 
o Detectam compressão mecânica ou 
estiramento do receptor ou dos tecidos 
adjacentes a ele. 
o Podem ser com terminações nervosas livres 
ou encapsuladas (corpúsculos cápsulas de 
tecido conjuntivo). 
o Sensação táteis (pele e tecidos profundos) 
o Pressão arterial 
 Barorreceptores (bifurcação das 
carótidas, por exemplo). 
o Propriocepção 
 Receptores de som, sistema vestibular 
(equilíbrio), receptores musculares, etc. 
 Termorreceptores: 
o Canais iônicos ativados a certas 
temperaturas 
o Existem canais específicos para quente e 
para frio. 
 Nocirreceptores: 
o Dor 
o Detectam danos físicos ou químicos nos 
tecidos 
o Terminações nervosas livres (não 
encapsuladas por corpúsculos de tecido 
conjuntivo). 
 Eletromagnéticos: 
o Detectam luz sobre a retina do olho. 
 Quimiorreceptores: 
o Sabor, cheiro, nível de O2 e CO2 circulantes, 
osmolaridade, etc. 
 
 
 Cada receptor é altamente sensível a um tipo de 
estímulo e é quase insensível as intensidades 
normais dos outros tipos de estímulos. 
 Cada fibra nervosa termina em um ponto 
específico do SNC (córtex). 
o O tipo de sensação percebida é determinado 
pelo ponto no SNC ao qual a fibra conduz. 
 Ou seja, cada fibra nervosa transmite apenas 
uma modalidade de sensação. 
 Princípio das vias rotuladas: 
o Cada fibra transmite um tipo de sensação e 
cada fibra chega a um ponto específico do 
córtex. 
 Estímulo: altera o potencial de membrana do 
receptor (potencial receptor) 
 Abertura de canais iônicos. 
 A frequência dos PAs irá representar a força do 
estímulo. 
 
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 Os receptores se acostumam com 
informações que não estão agregando mais (por 
exemplo, roupas/tecidos na pele) 
 O estímulo constante deixa de ser relevante. 
 Existem receptores de adaptação rápida e 
receptores de adaptação lenta 
o dor. 
 Por ser um receptor de ponta livre, os 
receptores da dor não se adaptam 
completamente. 
 Tipo A: 
o Com mielina e de maior calibre 
o Receptores musculares (A ) 
o Receptores táteis (A ) 
o Receptores musculares (A ) 
o Receptores térmicos, táteis e dolorosos (A ) 
 Tipo C: 
o Sem mielina e de menor calibre 
o Receptores da dor lenta, coceira e 
temperatura. 
 Weak stimulus 
Moderate stimulus
 Strong Stimulus 
 Quanto maior o estímulo, maior a frequência de 
PAs lançados. 
 
 Estímulo supralimiares 
 Estímulos sublimiares 
 Estado excitado 
 Estado facilitado 
 Circuitos divergentes: 
o Um sinal aferente se espalha para um 
número progressivamente maior de 
neurônios. 
o Divergente do mesmo trato (tudo parte de 
um mesmo neurônio) 
o Divergência em múltiplos tratos. 
 
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 Circuitos convergentes: 
o Estímulo de um neurônio a partir de vários 
neurônios. 
o Convergência de fibras de mesma origem 
o Convergência de fibras com múltiplas 
origens. 
 
 Um circuito neuronal pode causar sinais de 
saída tanto excitatórios quanto inibitórios. 
 
 Circuitos reverberantes: 
o Reverberação de sinal 
o Um neurônio recebe uma excitação e excita 
um outro que, por sua vez, excita ele de 
novo. 
o Circuito muito utilizado no córtex, para 
armazenamento de memória. 
o Feedback positivo 
o Limites: 
 Fadiga sináptica 
 Circuitos inibitórios. 
 
 Circuitos inibitórios: 
o Feedback negativo 
o Modulação do sinal 
o Estabilização funcional do sistema nervoso. 
 
 Guyton & Hall Tratado de Fisiologia Médica 
(Capítulo 47). 
 
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 Todas as informações sensoriais do que se passa 
em todo corpo. 
 Mecanorreceptivas: 
o Tato, pressão, cócegas. 
o Posição corporal (receptores dos músculos 
e articulações). 
 Termorreceptivas 
o Frio 
o Calor 
 Dolorosas (nocirreceptores): 
o Lesão tecidual. 
 Terminações nervosas livres: 
o Tato e pressão leve 
o Cócegas e prurido 
o 
 Corpúsculo de Meissner: 
o Pele glabra 
o Tato discriminativo (textura e forma 
são reconhecidas). 
o 
 Discos de Merkel: 
o Tato discriminativo 
o 
 Órgão terminal do pelo 
 Corpúsculo de Ruffini e Corpúsculo de Paccini: 
o Tato e pressão intensa 
o Encapsulado. 
o Mais profundo 
o 
 
 : 
o Paccini, Ruffini, Merkel e Merissner. 
o 30-70 m/s 
 : 
o Terminações nervosas livres 
o 5-30 m/s 
 C: 
o Terminações nervosas livres 
o Tipo de fibra mais lento. 
o 1-2 m/s. 
 
 Via coluna dorsal-lemnisco medial: 
o Fibras ascendem pela porção dorsal da 
medula até chegar no bulbo. Lá, irão 
percorrer por uma região conhecida como 
lemnisco medial e ascender ao tálamo e ao 
córtex propriamente dito. 
o Tato discriminativo, pressão e 
propriocepção. 
 
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Via anterolateral:
o Fibras ascendem pela região anterolateral 
da medula e do bulbo até chegar ao 
encéfalo. 
o Tato grosseiro, cócegas, dor e temperatura. 
 Essas vias são sempre compostas por três 
neurônios: 
o Neurônio aferente: entra na medula. 
o Neurônio de segunda ordem 
o Neurônio de terceira ordem. 
1. O neurônio aferente entra na medula pela raiz 
dorsal. 
a. O neurônio eferente irá sair pela raiz 
ventral. 
b. Depois trafegam juntos pelo nervo. 
2. O axônio aferente irá ascender (pela medula) 
até chegar ao tronco (bulbo) 
3. No bulbo, o neurônio aferente irá fazer uma 
sinapse com o neurônio de segunda ordem que 
irá mudar de lado no bulbo. 
a. Sempre que um neurônio muda de lado, 
esse processo é chamado de decussação. 
b. Esse é o motivo pelo qual os lados 
direito/esquerdo do nosso corpo são 
no cérebro. 
4. Esse neurônio de segunda ordem, após sofrer 
decussação, irá ascender dos núcleos (grácil e 
cuneiforme) do lemnisco medial até o tálamo. 
5. No tálamo (complexo ventrobasal) o neurônio 
secundário irá fazer uma sinapse com um 
neurônio de terceira ordem (que irá, por sua 
vez, levar a informação para o destino final o 
córtex somatossensorial.) 
6. O destino final será o giro pós-central do córtex 
cerebral (área somatossensorial primária). 
 Essa via é um exemplo de circuito sensorial 
divergente. 
 
 Áreas de Brodmann: 
o 50 áreas distintas histologicamente. 
 
 Córtex somatossensorial: 
o Áreas de brodmann 1, 2 e 3. 
o Giro pós-central (por ser posterior ao sulco 
central). 
 As dimensões das áreas do giro pós-central são 
diretamente proporcionais ao número de 
receptores sensoriais em cada área do corpo. 
 
EDUARDO FERREIRA DAWSON - ATM 25 
 
 Localização precisa das diferentes sensações em 
diferentes partes do corpo. 
 Permite avaliar diferentes graus de pressão 
sobre o corpo. 
 Permite avaliar o peso dos objetos. 
 Permite avaliar a textura dos objetos. 
 Permite avaliar o contorno e a forma dos 
objetos. 
o Estereognosia: habilidade de reconhecer a 
forma e os contornos de um objeto através 
do tato. 
o Distúrbios nessa região impossibilitam

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