Buscar

Cocos Gram Positivos - ESTREPTOCOCOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Ester Ratti ATM 25 
Cocos Gram Positivos 
ESTREPTOCOCOS E GÊNEROS RELACIONADOS 
CARCATERISTICAS GERAIS 
• Cocos Gram positivos esféricos ou ovalados 
• Arranjo: cadeias, pares 
• Catalase negativos 
• Anaeróbios facultativos (alguns capnofílicos) 
• Fastidiosos 
• Exigências nutricionais – meios ricos 
• Parte da microbiota normal - oportunistas 
 
 
não se tem certeza, descreve como coco gram positivo. Catalase 
pode ajudar a diferenciar se estrepto ou staphylo 
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO 
1- HEMÓLISE 
2- GRUPOS SOROLÓGICO DE LANCEFIELD 
 
2 Ester Ratti ATM 25 
3- TESTES BIOQUÍMICOS E DE SENSIBILIDADE 
4- OUTROS (NÃO-CULTURAIS) 
HEMÓLISE 
• Bactérias que produzem hemolisina que degradam as hemácias, muitas bactérias produzem 
• Uma das maneiras de classificar os strepto é o seu tipo de hemolise 
Tipos: α = parcial 
 β = total 
 γ (?!)= anemolítica (não degrada os eritrócitos, não produz hemólise) 
Estreptolisinas 
- Estreptolisina O: inativada pelo O2 (usa técnica que coloca ela pra dentro do ágar, pra ver se hemolisa) 
 
- Estreptolisina S: estável em relação ao O2 
 
 
α-hemólise - viridecente Pneumococo (meio esverdeado) 
 
 
3 Ester Ratti ATM 25 
Colônia característica 
CLASSIFICAÇÃO DE LANCEFIELD 
Classificação conforme características do carboidrato C - Ag de superfície de Ste beta-hemolíticos 
Ensaios Imunológicos 
 
Dividiu os beta-hemolíticos em Grupos sorológicos de Lancefield 
Principais: 
• Grupo A: Streptococus pyogenes 
• Grupo B: Streptococcus agalactiae 
• Grupo D: Enterococcus spp 
• outros 
Grupos C (S. equisimilis), F e G = menos importantes 
TESTES BIOQUÍMICOS 
Identificação presuntiva 
Testes de sensibilidade 
1- Bacitracina (S.pyogenes), 2- Optoquina (S.pneumoniae) 
 
 
 
4 Ester Ratti ATM 25 
CAMP test (S.agalactiae) 
 
 
 
Bile esculina / Crescimento em 6,5% NaCl (Enterococcus spp) 
 
STREPTOCOCCUS PYOGENES 
• S.pyogenes: beta hemolítico do grupo A 
• TRS = patógenos ou portadores sadios (colonizam orofaringe crianças e adultos jovens) 
• Doenças supurativas (com produção de pus): faringite, impetigo, erisipela, escarlatina, fasciite 
necrosante 
• Doenças não supurativas: febre reumática e glomerulonefrite aguda (auto-imunes) 
 
5 Ester Ratti ATM 25 
 
PATOGENIA: Capacidade de aderir, invadir, resistir a fagocitose e produzir enzimas e toxinas 
PROTEÇÃO FAGOCITOSE 
• Cápsula – ac. Hialurônico 
• Proteina M 
• C5a peptidase 
ADESÃO 
• Ácido lipoteicoico 
• Proteina F 
• Proteína M 
• Outras adesinas 
INVASÃO 
• Proteína M 
• Proteína F 
FATORES DE VIRULÊNCIA: 
Proteína M (aderência, invasão e fagocitose) 
• Associadas a cepas virulentas 
• Ancorada na membrana citoplasmática e se estende à parede celular 
• Classe I – supurativas, glomerulonefrite e febre reumática 
• Classe II – supurativas e glomerulonefrite 
Ácido lipoteicoico (aderência) 
Proteina F (aderência e invasão) 
C5a peptidase – protege da fagocitose 
Cápsula (algumas cepas) - ác. Hialurônico(infecções sistêmicas graves) 
 
 
 
 
6 Ester Ratti ATM 25 
TOXINA E ENZIMAS : 
Exotoxinas pirogênicas Estreptococicas-Spe (eritrogênicas)– cepas lisogênicas (semelhante C. diphtheriae) 
– manifestações clínicas da fasciite necrosante, sindrome choque tóxico STE e a erupção cutânea da 
escarlatina 
 Estreptolosina S – ligada a cel 
• Não imunogênica 
• Lise leucócitos, eritro e plaquetas. (hemólise em ag sangue) 
 Estreptolisina O (SO) 
• Ac contra SO (ASO) - imunogênica 
• Lise leucócitos, eritro e plaquetas. 
• Pele – não desenvolvem ASO pois SO é inibida pelo colesterol nos lipídeos da pele 
Estreptoquinase : facilita a disseminação (degrada fibrina /fibrinogênio) 
• Ac antiestreptoquinase – marcadores de infecção 
DNAse (A a D): cliva o DNA livre presente no pus(reduz viscosidade dos exsudatos – facilita disseminação). 
• Ac desenvolvidos contra Dnase B – importantes marcadores de infecção cutâneas - não ASO 
 
DOENÇAS SUPURATIVAS 
FARINGITE 
• Dor na garganta, febre, mal-estar e cefaleia 
• Crianças 5-15 anos (outras faixas etárias) 
• Faringe posterior – eritematosa, com exsudato e linfodenopatia cervical 
• Se desenvolve 2 a 4 dias após contato. 
• Diagnóstico laboratorial para diferenciar de vírus 
 
7 Ester Ratti ATM 25 
 
ESCARLATINA 
Complicação da faringite ocorre quando a cepa é lisogenizada por bacteriófago que estimula produção de 
toxina pirogênica 
1-2d depois sintomas faringite 
Erupção eritrematosa difusa: tórax depois extremidades 
Palidez redor dos lábios, palma das mãos e sola dos pes 
Melhor visualizada no abdome e dobras da pele (linhas de Pastia) 
Clareia quando pressionada 
Desaparece em 5 a 7 dias – descamação 
 
Língua de morango – revestimento branco-amarelado inicial recobre a língua depois se desprende 
(inflamada e vermelha) 
Escarlatina - Mais rara com ATB 
 
 
 
8 Ester Ratti ATM 25 
PIODERMA (IMPETIGO) 
• Principalmente 2-5 anos. 
• Infecção purulenta limitada a pele, colonização direta (áreas expostas – face, braços e pernas) 
• Pele colonizada – contato direto ou fômites – microrganismo introduzido nos tecidos subcutâneos 
• Vesículas – pústulas - crosta 
• Meses mais quente e úmidos 
• Cepas diferente faringite 
• S. aureus 
 
ERISIPELA (PELE VERMELHA) 
Infecção aguda de pele 
Mais comum em crianças com pouca idade ou idosos (face e pernas) 
Dor localizada, inflamação, aumento de linfonodos e sinais sistêmicos (calafrios e febre) 
Pele acometida mais elevada e diferenciada da restante 
 
CELULITE 
Não é clara a diferença entre as regiões infectadas das não infectadas 
Identificar agente etiológico – outros microrganismos podem ser responsáveis 
 
 
 
9 Ester Ratti ATM 25 
FASCIITE NECROSANTE (GANGRENA ESTREPTOCÓCICA) 
Infecção profunda do tecido subcutâneo que se dissemina – invólucro fascial – destruição músculo e 
gordura 
“bactéria carnívora” 
Celulite – bolhas – sintomas sistêmicos – gangrena 
Toxicidade, falência múltiplas órgãos e morte 
Tratamento inclui debridamento tecido infectado 
 
SÍNDROME CHOQUE TÓXICO ESTREPTOCOCICO 
 
Semelhante à estafilococica, porém com bacteremia e fasciite necrosante 
Fatores risco – HIV ou varicela zoster, câncer, diabete melitos, doença cardíaca ou pulmonar, usuários de 
drogas. 
SEPSE PUERPERAL 
PNEUMONIA 
BACTEREMIA (FASCIITE NECROSANTE/SÍNDROME CHOQUE TÓXICO) 
DOENÇAS NÃO SUPURATIVAS 
 Complicação de doença por S.pyogenes (cepas distintas) 
FEBRE REUMÁTICA 
Alterações inflamatórias - coração, articulações, vasos sanguíneos e tecidos subcutâneos 
Dano crônico e progressivo das válvulas cardíacas 
Países em desenvolvimento – 100 casos/100.000 crianças/ano 
Proteína M (tipo I) 
Faringite e NÃO infecções cutâneas 
Diagnóstico: dados clínicos, resultados de cultura, detecção antígeno A em swabs orofaringe, aumento 
ASO/antiDNase/anti hialuronidase 
 
10 Ester Ratti ATM 25 
GLOMERULONEFRITE AGUDA 
Edema, hipertensão, hematúria e proteinúria 
Cepas específicas nefrogênicas 
Faringite e pioderma 
Diagnóstico- apresentação clínica e na evidência de doença pelo S. pyogenes 
Tratamento 
• Penicilina 
• Cefalosporina (alergicos a Pe) 
• Cuidar infecções mistas S. aureus (Oxacilina ou Vancomicina) 
• Aparecimento cepas resistente a macrolídeos (Azitromicina e claritromicina) 
• Febre reumática – profilaxia antibiótica prolongada(previne recorrência) 
• Glomerulonefrite – profilaxia não é indicada 
STREPTOCOCCUS AGALACTIAE 
• Beta hemolítico do grupo B 
• Algumas cepas (1 a 2 %) não são hemolíticas 
• Marcadores sorológicos 
➢ Polissacarídeo da parede celular grupo específico (antígeno B) 
➢ Polissacarídeos capsulares (Ia, Ib, II e VIII) (fagocitose) 
➢ Proteínas de superfície 
• Gestantes – ITU, amnionites, endometrites e infecções feridas 
• Homens e mulheres não grávidas- infecções pele e tecidos moles, bacteremias, sepse urinária (ITU 
com bacteremia) e pneumonia 
➢ Diabetes melito, doença crônicarenal/hepática, câncer e HIV. 
• Tratamento 
➢ Penicilina (associação aminoglicosídeos p/ inf. graves) 
➢ Vancomicina 
Habitantes normais do trato gastrointestinal e genito-urinário 
 5 a 40 % gestantes 
- Pode colonizar o neonato = sepse, pneumonia e meningite no RN 
- Também está associado a infecções pós-parto 
 RASTREAMENTO DA COLONIZAÇÃO 
Cultura vag/retal 
 
 
 
 
11 Ester Ratti ATM 25 
Quimioprofilaxia 
➢ Pe G intravenosa(4 horas antes) 
➢ Cefazolina ou Vancomicina (alérgicas) 
Fatores risco 
➢ Infecção filho anterior EGB 
➢ Temp. intraparto 38 ° C 
➢ Ruptura prematura de membrana- 18 horas antes parto 
GRUPO VIRIDANS 
➢ Conjunto heterogêneo de estrepto: α e γ hemolítico (alguns β: S. anginosus) 
➢ Nome deriva de “verde” em latim – colônia esverdeada: hemólise 
➢ Colonizam orofaringe, TGI e TGU 
➢ Raramente na pele 
 
STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE (PNEUMOCOCO) 
➢ Cocos encapsulados aos pares (Diplococos) 
➢ não classificado conforme Lancefield. 
➢ Lanceolados 
➢ Alfa hemolítico 
➢ Fastidioso 
 
Coloniza oro e nasofaringe e em situações específicas pode atingir pulmões, seios paranasais, ouvido 
médio, cérebro 
 
 
12 Ester Ratti ATM 25 
FATORES VIRULÊNCIA 
 Adesinas Antifagocitária 
 Ácido teicoico Adesão 
 Cápsula Citólise 
 Enzimas (protease, pneumolisina) 
Colonização mais comum em crianças (15% crianças, 5% adultos) 
Doença ocorre quando mecanismos naturais de defesa diminuem 
FATORES DE RISCO 
➢ Doença viral precedente (influenza) 
➢ Alcoolismo 
➢ Diabete melito 
➢ Doença pulmonar /renal crônica 
➢ Insuficiência cardíaca congestiva 
Pneumonia - comunitária 
Sinusite – agente mais comum 
Otite média - agente mais comum 
Meningite – crianças e adultos 
Bacteremia – 25 a 30% pneumonia e 80% meningite 
VACINAÇÃO – redução da incidência 
Tratamento 
➢ Penicilina – tto escolha (1977 na África -cepas resistentes) 
➢ Vancomicina com ceftriaxona – tto empírico 
➢ Cefalosporina, Fluoroquinolina (levofloxacina) ou Vancomicina – cepas sensiveis 
ENTEROCOCCUS 
• Aos pares ou cadeias curtas 
• Grupo D de Lancefield 
• E. faecalis (80-90%); E. faecium (5-10%) 
• Classificação em 1984 
• Todos tipos de hemólise 
• Capacidade de aderência a tecidos (biofilme) 
• No homem coloniza o trato gastrointestinal e o genito-urinário 
- Infecções urinárias (10%) e hospitalares (16%) 
- Infecções intra abdominais, bacteremia, endocardite 
- Problemas de resistência aos antibióticos 
 
13 Ester Ratti ATM 25 
• Resistência intrínseca a muitos ATB usados (oxa e cefalosporinas) 
• Adquirem gens de resistência (aminoglicosídeos e vancomicina) 
• Infecções hospitalares - imunossupressão 
DOENÇAS ESTREPTOCÓCICAS

Continue navegando