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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS PROJETO DE INDUSTRIA DE ALIMENTOS PROFª. Dra. Rita Bergamasco PROJETO DE INDÚSTRIA Pão de forma Acadêmicos: Lucas Campana - RA: 69769 Sthefany Lorena Gemaque Dias – RA: 77013 Victor Martin Silva - RA: 77831 Uéslei Felipe dos Santos - RA: 67266 Maringá, agosto de 2016. 2 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO ................................................................................ 6 2. MÉRITO SOCIAL ........................................................................................................ 8 3. MERCADO .................................................................................................................. 9 4. DESCRIÇÃO DO PROCESSO ................................................................................. 11 4.1 FORNECEDORES ............................................................................................... 11 4.2 ARMAZENAMENTO ............................................................................................ 11 4.3 PENEIRAMENTO ................................................................................................ 11 4.4 PESAGEM ........................................................................................................... 11 4.5 MISTURA ............................................................................................................. 11 4.6 DIVISORA E BOLEADORA .................................................................................. 11 4.7 MODELADORA .................................................................................................... 12 4.8 FERMENTAÇÃO .................................................................................................. 12 4.9 ASSAMENTO ....................................................................................................... 12 4.10 RESFRIAMENTO ............................................................................................... 12 4.11 CORTE ............................................................................................................... 12 4.12 EMBALAGEM .................................................................................................... 12 5. DIAGRAMA DO FLUXO QUALITATIVO .................................................................. 13 6. BALANÇO MATERIAL E ENERGÉTICO ................................................................. 14 6.1 PÃO DE FORMA INTEGRAL ............................................................................... 14 6.1.1 Balanço de massa na masseira ..................................................................... 14 6.1.1.1 Ingredientes: ............................................................................................ 14 6.1.2 Balanço de massa da fermentação da massa ............................................... 15 6.1.3 Balanço de massa no assamento .................................................................. 15 6.2 PÃO DE FORMA CONVENCIONAL ..................................................................... 16 6.2.1 Balanço de massa na masseira ..................................................................... 16 6.2.1.1 Ingredientes: ............................................................................................ 17 6.2.2 Balanço de massa da fermentação da massa ............................................... 17 6.2.3 Balanço de massa no assamento .................................................................. 18 6.3 BALANÇO DE ENERGIA NO ASSAMENTO ........................................................ 18 7. FLUXOGRAMA DE FLUXO QUANTITATIVO .......................................................... 19 7.1 PÃO DE FORMA CONVENCIONAL .............................................................................. 19 7.2 PÃO DE FORMA INTEGRAL ....................................................................................... 20 8. SUBPRODUTOS E RESÍDUOS ............................................................................... 21 9. CONTROLE DE QUALIDADE .................................................................................. 22 9.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO ............................................................................. 22 3 9.1.1 Recepção da matéria prima pão de forma ..................................................... 22 9.1.1.2 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle ....................... 22 9.1.1.3 Monitorização .......................................................................................... 22 9.1.1.4 Ação corretiva.......................................................................................... 23 9.1.2 Armazenamento ............................................................................................ 23 9.1.2.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle ....................... 23 9.1.2.2 Monitorização .......................................................................................... 23 9.1.2.3 Ação corretiva.......................................................................................... 24 9.1.3 Peneiramento ................................................................................................ 24 9.1.4 Pesagem e mistura ........................................................................................ 24 9.1.4.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle ....................... 25 9.1.4.2 Monitorização .......................................................................................... 25 9.1.4.3 Ação corretiva.......................................................................................... 25 9.1.5. Divisora ......................................................................................................... 26 9.1.5.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle ....................... 26 9.1.5.2 Monitorização .......................................................................................... 26 9.1.5.3 Ação corretiva.......................................................................................... 27 9.1.6 Boleadora ...................................................................................................... 27 9.1.6.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle ....................... 27 9.1.6.2 Monitorização .......................................................................................... 28 9.1.6.3 Ação corretiva.......................................................................................... 28 9.1.7 Modeladora .................................................................................................... 28 9.1.7.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle ....................... 29 9.1.7.2 Monitorização .......................................................................................... 29 9.1.7.3 Ação corretiva.......................................................................................... 29 9.1.8 Fermentação .................................................................................................. 29 9.1.8.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle ....................... 30 9.1.8.2 Monitorização .......................................................................................... 31 9.1.8.3 Ação corretiva.......................................................................................... 31 9.1.9 Assamento ..................................................................................................... 31 9.1.9.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle ....................... 32 9.1.9.2 Monitorização ..........................................................................................32 9.1.9.3 Ação corretiva.......................................................................................... 32 9.1.10 Resfriamento ............................................................................................... 33 9.1.11Corte ............................................................................................................. 33 9.1.11.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle ..................... 33 9.1.11.2 Monitorização ........................................................................................ 34 9.1.11.3 Ação corretiva........................................................................................ 34 9.1.12 Embalagem e armazenamento .................................................................... 34 9.1.2.2 Monitorização .......................................................................................... 35 4 9.1.2.3 Ação corretiva.......................................................................................... 35 9.2 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) ................................... 35 9.3 PROCEDIMENTO PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL (PPHO) ................... 35 10. ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS PARA O PROCESSO ...................... 36 10.1.1 Paredes ....................................................................................................... 36 10.1.2 Janelas ........................................................................................................ 36 10.1.3 Portas .......................................................................................................... 36 10.1.4 Pisos ............................................................................................................ 37 10.1.5 Ralos ........................................................................................................... 37 10.1.6 Teto ............................................................................................................. 37 10.1.7 Luminárias ................................................................................................... 37 10.1.8 Sistema de exaustão ................................................................................... 37 10.1.9 Equipamentos .............................................................................................. 37 10.2 EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE PÃO DE FORMA ...................................................................................................................... 37 10.2.1 Amasseira Argental ..................................................................................... 37 10.2.2 Grupo automático Argental para pão de fôrma ............................................ 38 10.2.3 Fatiadora e Embaladora Argental ................................................................ 39 10.2.4 Forno rotativo a gás Argental ....................................................................... 39 10.2.4.1 Consumo elétrico dos acionamentos ..................................................... 40 10.2.5 Máquina de Gelo Argental ........................................................................... 40 10.3 EQUIPAMENTOS AUXILIARES PARA ESTUFA ............................................... 40 10.3.1 Exaustor ....................................................................................................... 40 10.3.2 Sauna .......................................................................................................... 41 10.3.3 Resistência elétrica ................................................................................... 41 10.3.3.1 Aplicações da Resistência Tubular Aletada .......................................... 41 10.3.4 Balança ........................................................................................................ 42 11. PLANO DE NEGÓCIO ............................................................................................ 43 11.1 OBJETIVOS ....................................................................................................... 43 11.3 QUALIFICAÇÃO DOS EMPREENDEDORES .................................................... 43 11.3.1 Sócio: Lucas Yaegashi Campana ................................................................ 43 11.3.2 Sócio: Sthefany Lorena Gemaque Dias ....................................................... 43 11.3.3 Sócio: Uéslei Felipe dos Santos .................................................................. 43 11.3.4 Sócio: Victor Martin Silva ............................................................................. 44 11.4 ASPECTOS AMBIENTAIS E MERCADOLÓGICOS DO NEGÓCIO ................... 44 11.4.1 Ambiente de negócios ................................................................................. 44 11.4.1.1 Dimensão tecnológica ........................................................................... 44 11.4.1.2 Dimensão econômica ............................................................................ 44 11.4.1.3 Dimensão demográfica .......................................................................... 44 5 11.4.1.4 Dimensão ecológica .............................................................................. 45 11.4.2 Aspectos mercadológicos do negócio ......................................................... 45 11.4.2.1 Cliente alvo ............................................................................................ 45 11.4.2.2 Concorrentes ......................................................................................... 45 11.4.2.3 Fornecedores ........................................................................................ 45 11.4.3 Plano de marketing ...................................................................................... 46 11.4.3.1 Produto .................................................................................................. 46 11.4.3.2 Preço ..................................................................................................... 46 11.4.3.4 Estrutura de comercialização ................................................................ 46 11.5 ASPECTOS TÉCNICOS, JURÍDICOS E ORGANIZACIONAIS .......................... 46 11.5.1 Aspectos técnicos ........................................................................................ 46 11.5.2 Aspectos jurídicos ........................................................................................ 46 11.5.3 Aspectos organizacionais ............................................................................ 47 11.2 SUMÁRIO EXECUTIVO ..................................................................................... 47 11.6 ASPECTOS FINANCEIROS .............................................................................. 48 11.6.1 Estimativa do investimento fixo .................................................................... 48 11.6.1.1Terreno ................................................................................................... 48 11.6.1.2 Edifícios ................................................................................................. 48 11.6.1.3 Frota ...................................................................................................... 48 11.6.1.4 Móveis e equipamentos para escritório ................................................. 48 11.6.1.5 Móveis e equipamentos para refeitório .................................................. 49 11.6.1.7 Material para instalação do laboratório de controle de qualidade ......... 49 11.6.1.8 Marketing ............................................................................................... 49 11.6.2 Custos operacionais .................................................................................... 51 11.6.3 Encargos trabalhistas ..................................................................................52 11.6.4 Estimativa do custo unitário de produção pão de forma convencional ........ 54 11.6.5 Estimativa do custo fixo unitário de produção pão de forma integral ........... 55 11.6.6 Estimativa do custo variável unitário de produção ....................................... 55 11.6.6.1 Pão de forma convencional ................................................................... 55 11.6.6.2Pão de forma Integral ............................................................................. 55 11.6.7 Valores referentes ao estoque de matéria-prima mensal ............................ 57 11.6.8 Valores referentes ao estoque de produtos acabados ................................ 57 11.6.9 Valores referentes aos fornecedores de matéria-prima ............................... 58 11.6.10 Valor do capital de giro mensal .................................................................. 58 11.6. 11 DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS ................................................... 59 11.6.12 FINANCIAMENTOS ................................................................................... 59 11.6.13 FLUXO DE CAIXA ..................................................................................... 60 11.6.14 Indicadores financeiros .............................................................................. 61 12. REFERÊNCIAS....................................................................................................... 62 APÊNDICE .................................................................................................................... 64 6 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Os produtos de panificação são degustados e consumidos mundialmente, estando classificado como alimentos composto de nutrientes, que fazem parte da dieta de distintas civilizações. A carência pela importação institui aos moinhos instabilidade de modo que às variações nos preços internacionais, sejam influenciados por fatores externos e movimentos Os produtos panificados constituem 10% da consumação de alimentos do país e o mercado tem marcado evolução nas vendas, registrando 11% em 2008 e 13% em 2009, independente da econômica mundial. As empresas apresentam crescimento estimado de 11,88% desde 2007, composto por 63 mil panificadoras no país, gerando lucro de 62,99 bilhões de reais, descontando a inflação. Segundo a Resolução RDC nº 263, de 22 de setembro de 2005, os pães são fabricados a partir da farinha de trigo e com adição de outras farinhas, podendo conter ingredientes variados, contanto que não altere os produtos. A busca por uma alimentação saudável, está conduzindo e forçando as indústrias alimentícias a investirem em produtos que atraem esses consumidores e efetuarem pesquisas sobre os benéficos dos alimentos funcionais em relação a saúde. (GÓES; PEREIRA, 2010). Os grãos integrais possuem grandes quantidades de fibras, e segundo pesquisas o consumo adequado de fibras, na dieta, reduz o risco de hipertensão arterial, e outras doenças. A farinha de trigo integral para uso industrial, é produzida por meio do cereal limpo e com teor máximo de cinzas de 2,5% na base seca, respeitando as exigências específicas para cada segmento de aplicação. As fibras são elementos com alto peso molecular, presente nos vegetais, especificamente os grãos (arroz, soja, trigo, aveia, feijão, ervilha). Podem-se classificar as fibras como fibras solúveis e insolúveis (PIMENTEL, FRANCKI, GOLLÜUCKE, 2005). As fibras solúveis classificam em pectinas e hemiceluloses, que possuem propriedades formadora de géis quando em contato com à água, aumentando a viscosidade dos alimentos. As fibras podem diminuir os níveis de triglicerídeos e colesterol do sangue. As fibras insolúveis são classificadas em lignina, a celulose e algumas hemiceluloses e as mesmas não são digeridas no trato gastrointestinal (PIMENTEL, 7 FRANCKI, GOLLÜUCKE, 2005). Promovem o aumento do bolo fecal e o estímulo da motilidade intestinal e propriedades antioxidantes e hipocolesterolêmicas. (ANJO, 2004). O pão de forma é produzido pela cocção da massa em formas, em circunstância apropriadas de uma massa fermentada, ou não, dispondo de proteínas na composição da farinha, estruturando as proteínas do glutén em presença de água, podendo conter aditivos, apresentando miolo elástico e homogêneo, com poros finos e casca fina e macia (BRASIL, 2006). O pão é constituído por farinha de trigo, água, fermento biológico e cloreto de sódio, podendo conter aditivos, como ser gorduras vegetais, açúcares, emulsificantes, agentes oxidantes e enzimas (MATUDA, 2004), promovendo melhorias as propriedades ao longo do processamento até a qualidade final do produto. Atualmente utiliza enzimas amilases em produtos de panificação, dentre as hemicelulases, as glicose-oxidases, as xilanases, as lipases e as proteases (VAN DER MAAREL et al., 2002), a fim de obter melhorias nas propriedades reológicas da massa, reagindo nas propriedades moleculares do amido ou das proteínas, aumentando o volume do pão, a vida útil e melhorando a estrutura do miolo (HASAN; SHAH; HAMEED, 2006; POUTANEN, 1997). Este projeto tem como objetivo de diversificar os produtos de panificação, a fim de fabricar pão de forma com adição de farinha de linhaça, que possa estimular o consumo de alimentos ricos em fibras solúveis e Ômega 3. A linhaça é constituída por 57% de ácidos graxos ômega-3, 16% de ômega-6, 18% de ácido graxo monoinsaturado e somente 9% de ácidos graxos insaturados. A linhaça contém grande quantidade de potássio, apresentando sete vezes mais que o teor de potássio da banana. Além disso a linhaça contém vitamina E na forma de γ-tocoferol, tendo como função de antioxidante biológico, dispondo de diferentes substância β-caroteno, glicosídios, linamarina, taninos e mucilagem, que oferece efeitos benéficos, sendo considerada como um alimento funcional. 8 2. MÉRITO SOCIAL O avanço do século XXI e da modernização tem influenciado nos padrões de vida da população, inclusive alterações nos hábitos alimentares. Cada dia mais o pão industrializado tem conquistado o consumidor ao passo que o pão fresco diminui devido ao aumento de preço da farinha de trigo e da redução da visita do consumidor às padarias. Ademais, os pães de forma da categoria especial (que incluiu grãos integrais ou ingredientes como fibras e vitaminas) encontram-se cada dia mais presente na mesa do brasileiro, visto que são produtos alinhados com a geração “fitness” em virtude do seu conceito de saúde e bem-estar. O pão de forma é um produto prático para consumo, de fácil acesso no mercado e possui várias apresentações, de maneira que pode ser incluído na dieta de qualquer pessoa. Desta forma o consumidor pode escolher o produto que mais lhe agrade, ou que apresente o melhor preço, maior durabilidade e que contribua para a saúde 9 3. MERCADO O consumo de pão de forma ou pão industrializado, tem aumentado cada vez mais, o que permite um maior fluxo de produção pelos estados do país. O Nordeste é a região em que o consumo mais cresce, mas no Rio de Janeiro está a maior fatia de consumidores. A indústria de pães industrializados movimentou R$ 2,62 bilhões em 2014, alta de 26% sobre o ano anterior. O volume produzido cresceu 12%, para 276 mil toneladas. As receitas com as vendas de pão fresco somaram R$ 13,7 bilhões, alta de 8%, enquanto o volume de 2,9 milhões de toneladas recuou 8% ante 2013. O preço médio do quilo de pão industrializado (R$ 9,71) é quase o dobro do artesanal (R$ 4,81), porém, não tem sido um fator que tem afetado a escolha do consumidor na hora da compra. A frequência de compra do alimento embalado subiu 4,2%, enquanto a de pães artesanais caiu 14,6%. A maior parte dos lares continua consumindo os dois tipos, mas cada vez menos pessoas vão diariamente à padaria. Com isso, a categoria de pães industrializadoscresce. O consumo de pão industrializado se tornou prático, conveniente e complementar, devido a sua praticidade e variações encontradas no mercado. Abaixo pode-se averiguar os números de produção e consumo em comparação do pão industrializado e do pão artesanal. 10 Figura 1: Tabelas e gráficos de consumo Na figura 1, é possível perceber o aumento do consumo de pão industrializado entre os anos de 2012 a 2014, e consequentemente a queda no volume de pão fresco. Com o passar dos anos o preço de ambos os produtos aumentaram, e mesmo o valor do pão industrializado sendo mais que 50% o valor do pão fresco, seu consumo não deixou de crescer, o que pode ser justificado, pela já discutida, praticidade do produto. 11 4. DESCRIÇÃO DO PROCESSO 4.1 FORNECEDORES A matéria-prima é obtida por fornecedores localizados próximos a cidade de Canoas - RS, fornecendo a farinha de trigo, farinha integral, fermento biológico fresco em sacos de 25 kg a 3 kg. 4.2 ARMAZENAMENTO Os ingredientes entregues pelo fornecedor são acompanhados pelo respectivo laudo técnico. Amostras são coletadas e encaminhadas ao laboratório, para verificar a força W da farinha, após o lote de farinha ser aceito, o mesmo é armazenado em paletes de plástico, respeitando o peso máximo por empilhamento. O fermento biológico fresco é conduzido ao resfriador em temperatura entre 2 a 7 °C, enquanto os demais ingredientes são armazenados no depósito. 4.3 PENEIRAMENTO É feito o peneiramento da farinha em peneira industrial, com o objetivo de remover qualquer contaminante físico presente. 4.4 PESAGEM A pesagem é realizada em sala específica para pesagem de acordo com a formulação estabelecida pela indústria para pão de forma normal e pão de forma integral, após é feito a identificação dos ingredientes. 4.5 MISTURA Os ingredientes devidamente pesados são adicionados à amassadeira, exceto o fermento biológico fresco, iniciando uma mistura lenta por 7 minutos. Então é adicionado o fermento biológico fresco, continuando o processo de mistura por mais 7 minutos ou até a visualização do ponto de véu. 4.6 DIVISORA E BOLEADORA A massa é conduzida à divisora durante 15 minutos, com objetivo de dividir a massa com o peso padrão de 400g, padronizado pela fábrica, e em seguida à boleadora, permanecendo em repouso por 3 minutos para facilitar a modelagem. 12 4.7 MODELADORA As massas padronizadas são colocadas em fôrmas de material resistente a elevadas temperaturas. 4.8 FERMENTAÇÃO As massas modeladas seguem para a estufa de fermentação, onde permanecem por um período de 3 horas, em temperatura de 36°C a 38 °C e umidade aproximadamente de 80%. 4.9 ASSAMENTO A massa é assada em forno industrial, por 35 minutos a temperatura de 180°C, com sistema de controle de temperatura e umidade. 4.10 RESFRIAMENTO O pão é encaminhado por esteiras em local adequado para promover o resfriamento do mesmo em estante de aço inox, durante 1 hora e meia a 2°C abaixo da temperatura ambiente, em seguida o pão é encaminhado para sala de armazenamento até atingir temperatura ambiente. 4.11 CORTE O pão é transportado mecanicamente por esteiras, até o maquinário de corte, constituído por laminas verticais, promovendo a divisão de 18 fatias. 4.12 EMBALAGEM O pão é conduzido para a esteira de antimofo, adicionando 0,1% a 0,3% de antimofo líquido para cada Kg de farinha e em sequência para embaladora. Após o pão embalado é então conduzido para o armazenamento. 13 5. DIAGRAMA DO FLUXO QUALITATIVO Figura 2: Diagrama de Fluxo Qualitativo 14 6. BALANÇO MATERIAL E ENERGÉTICO 6.1 PÃO DE FORMA INTEGRAL 6.1.1 Balanço de massa na masseira Nesta etapa, ocorre a homogeneização dos ingredientes em masseira industrial na velocidade 380 rpm por 4 minutos e depois na velocidade 160 rpm por 12 minutos, sendo a determinação desse perfil de mistura e ingredientes de responsabilidade de nosso departamento de desenvolvimento de produtos. 6.1.1.1 Ingredientes: Farinha de trigo (3600 Kg); Farinha de linhaça (400 Kg); Sal refinado isolado (80 Kg); Açúcar cristal (120 Kg); Gordura vegetal (160 Kg); Fermento biológico fresco (60 Kg); Propionato de cálcio (8 Kg); Reforçador Alfa-Amilase (40 Kg). Figura 3: Balanço de massa no masseira 15 6.1.2 Balanço de massa da fermentação da massa Esta etapa consiste na fermentação da maltose, oriunda da quebra do amido pela enzima Alfa-Amilase, pelos microrganismos do fermento biológico, gerando etanol e gás carbônico. A maltose se quebra ainda em glicose para então se transformar em C2H5OH e CO2, a reação abaixo é a reação geral do processo. O fermento utilizado possui poder fermentativo de 3000 mL de CO2/2h, segundo laudo técnico da Itaiquara Alimentos S/A. O período de fermentação é de aproximadamente 3 horas, portanto segundo a reação abaixo, podemos encontrar a quantidade de C2H5OH e CO2 produzidos e que são liberados da massa, a quantidade de água utilizada para essa reação e a quantidade de maltose gasta nessa reação, e por meio de cálculos podemos então encontrar o peso da massa após a fermentação. C12H22O11 + H2O → 4 C2H5OH + 4 CO2 6.1.3 Balanço de massa no assamento Nessa etapa, ocorre o assamento da massa, ocasionando-a perca de água por meio da evaporação, em forno industrial a gás. A partir de dados da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos e de laudos técnicos dos fornecedores de nossas matérias- primas conseguimos calcular a umidade da massa antes do assamento, e com dados da umidade do produto pronto foi possível então encontrar a perda de umidade no assamento e o peso do produto final. Figura 4: Balanço de massa no fermentador 16 Figura 5: Balanço de massa no assamento A quantidade de pães integrais de 400 gramas produzidos por dia, desconsiderando perdas do processo é de aproximadamente 14097 pães. 6.2 PÃO DE FORMA CONVENCIONAL 6.2.1 Balanço de massa na masseira Nesta etapa, ocorre a homogeneização dos ingredientes em masseira industrial na velocidade 380 rpm por 4 minutos e depois na velocidade 160 rpm por 10 minutos, sendo a determinação desse perfil de mistura e ingredientes de responsabilidade de nosso departamento de desenvolvimento de produtos. Figura 6: Balanço de massa na masseira 17 6.2.1.1 Ingredientes: Farinha de trigo (4590 Kg); Sal refinado isolado (91,8 Kg); Açúcar cristal (183,6 Kg); Gordura vegetal (183,6 Kg); Fermento biológico fresco (22,95 Kg); Propionato de cálcio (9,18 Kg); Glicose (91,8 Kg); Reforçador Alfa-Amilase (45,9 Kg). 6.2.2 Balanço de massa da fermentação da massa Esta etapa consiste na fermentação da maltose, oriunda da quebra do amido pela enzima Alfa-Amilase, pelos microrganismos do fermento biológico, gerando etanol e gás carbônico. A maltose se quebra ainda em glicose para então se transformar em C2H5OH e CO2, a reação abaixo é a reação geral do processo. O fermento utilizado possui poder fermentativo de 3000 mL de CO2/2h, segundo laudo técnico da Itaiquara Alimentos S/A. O período de fermentação é de aproximadamente 3 horas, portanto segundo a reação abaixo, podemos encontrar a quantidade de C2H5OH e CO2 produzidos e que são liberados da massa, a quantidade de água utilizada para essa reação e a quantidade de maltose gasta nessa reação, e por meio de cálculos podemos então encontrar o peso da massa após a fermentação. C12H22O11 + H2O → 4 C2H5OH + 4 CO2 Figura 7: Balanço de massa na fermentação 18 6.2.3 Balanço de massa no assamento Nessa etapa, ocorre o assamento da massa, ocasionando-a perca de água por meio da evaporação, em forno industrial a gás. A partir de dados da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos e de laudos técnicos dos fornecedores de nossas matérias- primas conseguimoscalcular a umidade da massa antes do assamento, e com dados da umidade do produto pronto foi possível então encontrar a perda de umidade no assamento e o peso do produto final. A quantidade de pães brancos de 450 gramas produzidos por dia, desconsiderando perdas do processo é de aproximadamente 13496 pães. 6.3 BALANÇO DE ENERGIA NO ASSAMENTO O forno Argental 960 assa aproximadamente 140 kg/h de massa à 190 °C, gastando para isso cerca de 4 m3/h de gás natural. Com 7660,3 Kg/dia de pãode forma convencional e 6650,9 Kg/dia de pão integral chegando nos fornos, os 8 fornos da indústria funcionam por aproximadamente 6 horas nos dias de produção de pão integral e aproximadamente 7 horas nos dias de produção de pão branco, gastando aproximadamente 190,02 m3 de gás natural por dia de assamento de pão integral e 218,86 m3 por dia de assamento de pão branco. Figura 8: Balanço de massa no assamento 19 7. FLUXOGRAMA DE FLUXO QUANTITATIVO 7.1 Pão de Forma Convencional Figura 9:Fluxograma operacional pão de forma convencional 20 7.2 Pão de Forma Integral Figura 10: Fluxograma operacional pão de forma integral 21 8. SUBPRODUTOS E RESÍDUOS Os subprodutos e resíduos da indústria de panificação CAMPANA Ltda como restos de pães, perdas por quebras, produtos impróprios para comercialização ou com prazo de validade excedido e excesso ou falta de cozimento durante o processo, são comercializados ou doados como alimento energético para a substituição parcial da ração animal, com o objetivo de reduzir gastos, maximizar o lucro e contribuir para insuficiência de alimentos para os animais, pois o elemento com elevado custo na produção animal é a alimentação (Costa et al., 2007). Segundo Passini et al (2001) os resíduos de panificação são considerados como fonte alternativa para alimentação de ruminantes, substituindo parcialmente o milho na dieta, reduzindo a geração de resíduos descartados ao meio ambiente e custos operacionais da pecuária. Os resíduos em estado sólido e semissólido, como caixas de papelão, sacos plásticos, entre outros resíduos, incluindo os lodos produzido pelos equipamentos e instalações de controle de poluição, são de responsabilidade da empresa, o manejo adequado de separação, descarte e disposição final até o local de descarte dos resíduos. O efluente líquido gerado na higienização é direcionado a rede pública de esgotos e coleta seletiva do município, respeitando a legislação e normas ambientais. Os resíduos são acondicionados em recipientes adequados, de acordo com as propriedades e capacidade de reaproveitamento ou reciclagem, sendo transportados para área de armazenamento temporário na área externa da empresa. 22 9. Controle de Qualidade 9.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO 9.1.1 Recepção da matéria prima pão de forma A entrega da matéria prima (farinha de trigo, farinha de linhaça, pré-mistura, fermento biológico fresco, melhorador de pão, antimofo, açúcar e sal) para a produção do pão de forma é realizada por diversos fornecedores, de acordo com a demanda e proximidade, entregues com os respectivos laudos técnicos. O fermento biológico é acondicionado em local devidamente refrigerado, e todos os outros ingredientes são acondicionados em depósitos de armazenamento em seus respectivos paletes, todos estão sujeitos a adequação dos parâmetros necessários para a indústria, para aceitação do lote. A farinha de trigo é constituída por amido, gordura, proteínas e minerais, proibindo o uso de bromato de potássio em qualquer quantidade da farinha, no preparo de massas e nos produtos de panificação, segundo a Lei nº. 10.273, de 05 de setembro de 2001. 9.1.1.2 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle Etapa PC/PCC Perigo Medidas preventivas Limites críticos Recepção da matéria-prima PC 1 Característica visual e pesagem Inspeção visual, exigindo nota fiscal. Temperatura controlada (ambiente) Quadro 1: APPCC - recepção da matéria prima 9.1.1.3 Monitorização O que Como Quando Quem Temperatura e características físicas Termômetro, avalição sensorial e balança Em todos os recebimentos responsável pela recepção Quadro 2: Monitorização - recepção da matéria prima 23 9.1.1.4 Ação corretiva Em caso de irregularidades da matéria-prima, é feita uma notificação a empresa fornecedora para repor o produto devolvido, se o ocorrido permanecer deve-se fazer a troca de fornecedor. Verificar a temperatura e condições do transporte. 9.1.2 Armazenamento A farinha de trigo e demais ingredientes secos, são armazenados em depósitos em seus respectivos paletes a temperatura adequada pelo período necessário até a sua utilização. O fermento biológico fresco e reforçador alfa-amilase é acondicionado em refrigerador a temperatura inferior a 10°C, devidamente separados e identificados em prateleiras de aço inox. A água utilizada no processo é avaliada microbiologicamente, para verificar se há presença de bactérias do grupo coliformes, segundo a Legislação Brasileira. 9.1.2.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle Etapa PC/PCC Perigo Medidas preventivas Limites críticos Armazenamento da matéria prima PC 1 Data de validade Controle de temperatura para cada ingrediente Temperatura controlada especificada para cada ingrediente Quadro 3: APPCC - armazenamento 9.1.2.2 Monitorização O que Como Quando Quem Temperatura e características físicas e explosão Controle do nível de poeira e condições do produto Semanalmente Responsável pelo setor Quadro 4: Monitorização - armazenamento 24 9.1.2.3 Ação corretiva Em caso de irregularidades da matéria-prima, deve-se fazer o descarte da mesma ou tomar as devidas providencias diretamente com os fornecedores. 9.1.3 Peneiramento Utiliza-se o método de peneiramento com objetivo de obter frações granulométricas homogêneas e de mesmo tamanho, evitando a influência de partículas sólidas de diferentes proporções, nas propriedades do pão de forma, podendo reter irregularidades por agentes físicos. 9.1.4 Pesagem e mistura Os ingredientes são devidamente pesados de acordo com a formulação pré- estabelecida pela indústria, realocados em masseira industrial (Figura 1), dando o início ao processo de mistura, com a finalidade de amassamento da massa até o ponto ideal. O volume de água adicionado deve ser o suficiente para hidratar a farinha e promover a textura adequada de manipulação. O teor de proteína e amido exerce grande influência sobre a adsorção, determinando a quantidade de água a ser absorvida pela farinha. Figura 11: Masseira Industrial 25 9.1.4.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle Etapa PC/PCC Perigo Medidas preventivas Limites críticos Pesagem PC 1 Erro de pesagem Cuidados na pesagem, treinamento e calibração do instrumento de medida Seguir as medidas da formulação Mistura PC 2 Homogeneizaçã o deficiente dos ingredientes e contato direto com o operador Controlar tempo de mistura, fornecer treinamentos e higienização das mãos e equipamentos de forma adequada Tempo e velocidade máxima e mínima Quadro 5: APPCC - pesagem e mistura 9.1.4.2 Monitorização O que Como Quando Quem Pesagem dos ingredientes Inspeção visual Em todas as pesagens Responsável pela pesagem Tempo de mistura Inspeção visual e manual Em todas formulações Responsável pela mistura Quadro 6: Monitorização - pesagem e mistura 9.1.4.3 Ação corretiva Em caso de irregularidades da pesagem, deve-se fazer o retrabalho, portanto o controle é feito a cada pesagem. Deve-se fazer o controle de tempo e velocidade do equipamento de mistura e fornecer treinamento ao colaborador. 26 9.1.5. Divisora A divisora (Figura2) estabelece a volumetria de cada pão, assim como seu peso, fazendo-se o enrolamento da massa. A divisora é constituída por prensa com lâminas de corte configurada de acordo com o número e peso da massa estabelecida pela empresa. Figura 12: Divisora Industrial 9.1.5.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle Etapa PC/PCC Perigo Medidas preventivas Limites críticos Divisão PC 1 Especificar espessura e peso. Contato direto com o operador Distribuição igual da massa na divisora. Fornecer treinamentos e higienização das mãos e equipamentos de forma adequada Peso e quantidade máxima e mínima produzida Quadro 7: APPCC - divisora 9.1.5.2 Monitorização O que Como Quando Quem Divisora e colaborador Inspeção visual e manual Em todas as etapas de divisão Responsável pelo processo Quadro 8: Monitorização - divisora 27 9.1.5.3 Ação corretiva Ajuste e manutenção dos equipamentos e fornecer treinamentos. 9.1.6 Boleadora Aplica-se o boleamento por meio da boleadora (Figura 3) com o intuito de tornar a massa mais esférica e estável, proporcionando rapidez no processo. Posteriormente a massa permanece em repouso por 3 minutos para facilitar a modelagem. Figura 13: Boleadora Industrial 9.1.6.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle Etapa PC/PCC Perigo Medidas preventivas Limites críticos Boleamento PC 1 Especificar espessura e peso. Contato direto com o operador Distribuição igual da massa na boleadora. Fornecer treinamentos e higienização das mãos e equipamentos de forma adequada Peso e quantidade máxima e mínima produzida Quadro 9: APPCC - boleadora 28 9.1.6.2 Monitorização O que Como Quando Quem Boleadora e colaborador Inspeção visual e manual Em todas as etapas de boleamento Responsável pelo processo Quadro 10: Monitorização - boleadora 9.1.6.3 Ação corretiva Ajuste e manutenção dos equipamentos e fornecer treinamentos. 9.1.7 Modeladora As massas passam por modeladoras (Figura 4) e são padronizadas com os respectivos pesos, são colocadas em fôrmas de material resistente a elevadas temperaturas, certificadas pelo INMETRO, seguindo para câmara de fermentação. Figura 14: Modeladora Industrial 29 9.1.7.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle Etapa PC/PCC Perigo Medidas preventivas Limites críticos Modeladora PC 1 Forma inadequada e contato direto com o operador Fornecer treinamentos e higienização das mãos e equipamentos de forma adequada Obter formato igual da massa na modeladora Quadro 11: APPCC - modeladora 9.1.7.2 Monitorização O que Como Quando Quem Modeladora e colaborador Inspeção visual e manual Em todas as etapas de modelagem Responsável pelo processo Quadro 12: Monitorização - modeladora 9.1.7.3 Ação corretiva Deve-se fazer o retrabalho passando a massa novamente pela modeladora e fornecer treinamentos. 9.1.8 Fermentação O processo é realizado por meio do fermentador (Figura 5), no decorrer da fermentação no período de 3 horas, eleva-se a temperatura de reação do meio, contribuindo para a evaporação da água, mantendo-se a umidade relativa em torno de 80%. Após a fermentação a massa adquire uma consistência mais extensível e menos densa, dobrando seu volume, onde temperatura é controlada constantemente, prevenindo a produção acelerada de gás e formação inadequada do glúten, incorporando a quantidade ideal de gás a massa. 30 Figura 15: Estufa de fermentação Industrial 9.1.8.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle Etapa PC/PCC Perigo Medidas preventivas Limites críticos Câmara de fermentação PCC Crescimento inadequado, controle de temperatura e umidade Fornecer treinamentos e controlar o tempo necessário para fermentação Seguir as especificações de tempo, temperaturas e umidade máxima e mínima Quadro 13: APPCC - fermentação 31 9.1.8.2 Monitorização O que Como Quando Quem Tempo de fermentação e temperatura externa Inspeção visual Em todas as etapas de fermentação Responsável pelo processo Quadro 14: monitorização - fermentação 9.1.8.3 Ação corretiva Em caso de não conformidade, deve-se fazer o descarte do produto fermentado. 9.1.9 Assamento A massa é assada em forno industrial (Figura 6) a 180°C, com sistema de controle de temperatura e umidade, levando em consideração fatores que influenciam na formação da rede de glúten, como: Desnaturação protéica ocorre pelo aquecimento excessivo da proteína, formando uma estrutura rígida e coagulação da rede de glúten. O processo de desnaturação permite a gelatinização parcial do amido, aderindo-se a superfície do esqueleto protéico, sustentando a estrutura. Inativação enzimática, ocorre após o consumo do substrato na etapa de fermentação, no qual as enzimas aceleram suas reações, devido ao aumento de temperatura, passando a consumir a alfa amilase presente no amido no início do assamento Produção de cor e aroma são obtidos por meio de reação de Maillard, dando sabor e aroma característico do produto. A pressão interna do pão aumenta, devido a produção controlada de CO2, que passa por uma superfície semipermeável que delimita a estrutura do produto. Os parâmetros de assamento dependem da formulação e das características do produto, à medida que, a umidade não deve ser muito baixa, para que não ocorra ressecamento da crosta, o tempo de assamento depende do formato do pão, provocando enrijecimento acelerado e excessivo da crosta, caso, a temperatura for muito baixa, o tempo de ação enzimática aumenta, provocando a produção excessiva de CO2. A 32 produção excessiva de CO2, causa colapso a massa, reduzindo seu volume, produzindo pão com miolo gomoso e úmido. Figura 16: Forno Industrial 9.1.9.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle Etapa PC/PCC Perigo Medidas preventivas Limites críticos Forno PCC Cocção inadequada Ajuste e controle de tempo, umidade e temperatura do forno Seguir as especificações de tempo, temperaturas e umidade máxima e mínima Quadro 15: APPCC - assamento 9.1.9.2 Monitorização O que Como Quando Quem Forno Inspeção visual Em todas as etapas de forneamento Responsável pelo processo Quadro 16: Monitorização - assamento 9.1.9.3 Ação corretiva Em caso de não conformidade, deve-se fazer o descarte do produto. 33 9.1.10 Resfriamento O pão é encaminhado por esteiras em local adequado para promover o resfriamento do mesmo em estante de aço inox, durante 1 hora e meia a 2°C abaixo da temperatura ambiente. Após é encaminhado para sala de armazenamento para atingir a temperatura ambiente. 9.1.11Corte O pão é transportado mecanicamente por esteiras mecânicas, até o maquinário de corte (Figura 7), constituído por laminas verticais, promovendo a divisão de 18 fatias. Figura 17: Fatiador Industrial 9.1.11.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle Etapa PC/PCC Perigo Medidas preventivas Limites críticos Corte PC Erro de corte Cuidados no corte, manutenção e calibração do equipamento Seguir as medidas e condições do equipamento Quadro 17: APPCC - corte 34 9.1.11.2 Monitorização O que Como Quando Quem Corte do produto Inspeção visual Em todas as etapas de corte Responsável pela produção Quadro 18: Monitorização - corte 9.1.11.3 Ação corretiva Em caso de irregularidades no corte, deve-se fazer a manutenção e calibração do equipamento, portanto o controle é feito a cada corte. 9.1.12 Embalagem e armazenamento As embalagens são obtidas por empresa terceirizada, constituída por material adaptado as características de conservação do alimento, contendo instruções para o armazenamento,data de validade e temperatura de conservação, estabelecida pela indústria. Os rótulos, devem ser rigorosamente respeitados e em caso de não conformidade dos produtos, os mesmos não devem ser comercializados. A empresa CAMPANA Ltda adota o sistema FIFO (primeiro que entra no armazém, deve ser o primeiro a sair) para matéria-prima, produto ou embalagem. A disposição dos produtos obedece a data de fabricação, estando armazenados em prateleiras, afastados 60 cm do forro e 30 cm das paredes, em local especifico para armazenamento. 35 9.1.12.1 Plano de análise de perigos e pontos críticos de controle Etapa PC/PCC Perigo Medidas preventivas Limites críticos Armazenamento do produto PC Temperatura, umidade, posicionamento inadequado de armazenamento Controle de temperatura, umidade e posicionamento Temperatura e umidade controlada especificada do produto Embalagem PC Contaminação, resistência da embalagem Comunicar empresa fornecedora para reposição das embalagens Contaminação e resistência Quadro 19: APPCC - embalagem e armazenagem 9.1.2.2 Monitorização O que Como Quando Quem Contaminação e resistência Inspeção visual e manual Antes do processo de embalamento Responsável pelo setor Quadro 20: Monitorização - embalagem e corte 9.1.2.3 Ação corretiva Em caso de irregularidades no produto, fazer o descarte adequado. 9.2 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) O manual de BPF encontra-se em anexo. 9.3 PROCEDIMENTO PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL (PPHO) O manual de PPHO encontra-se em anexo. 36 10. ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS PARA O PROCESSO 10.1 LAYOUT Figura 18: Layout da Empresa 10.1.1 Paredes As paredes são revestidas por piso de cor clara se fácil higienização na parte interna da área de produção, salas de armazenamento e escritório são de alvenaria, pintadas de cor clara e apresentam-se preservados. 10.1.2 Janelas Contém 2 janelas em cada área de processamento, no qual são protegidas por telas, constituídas por material não inflamável, promovendo a circulação de ar. 10.1.3 Portas As portas são de alumínio e possuem sistema automático de abre e fecha e ventilação 37 10.1.4 Pisos Os pisos são de cor clara, constituídos por cerâmica, fácil higienização e apresentam bom estado de conservação. 10.1.5 Ralos Contém 1 ralo em cada área de manipulação e possuem sistema de fechamento 10.1.6 Teto O teto é revestido de material PVC, de fácil higienização nas áreas internas de processamento, áreas externas são revestidas de alvenaria de cor clara. 10.1.7 Luminárias A quantidade de lâmpadas de LED, foram determinadas a partir de calculos de eletrotécnica e automação na indústria de alimentos, contendo proteção contra quedas e explosões, apresentando-se preservadas. 10.1.8 Sistema de exaustão Contém sistema de exaustão na área de produção de acordo com a capacidade da empresa. 10.1.9 Equipamentos Os equipamentos são constituídos por aço inox e são higienizados duas vezes 10.2 EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE PÃO DE FORMA 10.2.1 Amasseira Argental Largura Comprimento Altura Motor Peso 1160 mm 1600 mm 1800 mm 1280 mm 1700 mm 3 / 8,85 HP 10701 Kg 2902 Kg Quadro 21: Especificações amasseira 38 Capacidade: 160Kg massa/100Kg de farinha; Estrutura: corpo e cabeçote em fundição de duas peças. Coberta plástica; Bacia: Aço inoxidável (3mm de espessura); Garfo amassador: Reforçador de aço inoxidável AISI 304L; Motor espiral: 02 velocidades; corrente alternada trifásica 220V 60Hz/380V 50Hz; 3/8,85 HP – 735/1430 rpm; Motor espiral: Giro em ambos os sentidos. Corrente alternada trifásica 220/380V – 50/60Hz – 1,5Hp/750 rpm; Motor elevador cabeçote: 1,5HP 10.2.2 Grupo automático Argental para pão de fôrma As opções de trabalho são de 800 até 1200 peças/hora (com CP-48). Pode-se trabalhar com massas elaboradas pela linha amassadeira - divisor - boleadora (cônica ou de superfície plana) - máquina de repouso (CP-32/CP-48) ou com barras obtidas do grupo de amassadeira - divisor - máquina de repouso (CP-54). Construção sólida em aço inoxidável. Figura 19: Grupo automático de pão de forma 39 10.2.3 Fatiadora e Embaladora Argental Capacidade:120 unidades por minuto; Dimensões Máximas Admitidas; Comprimento: 50 a 200 mm; Largura: 20 a 100 mm; Altura: até 60 mm; Largura da Bobina: 300 mm; Potência: 0,5 Kw. 10.2.4 Forno rotativo a gás Argental Produção: 120 para 140 kg/hora cozinhando; Superfície de cocção: 9,60 m2; Bandejas: (15) 70x90 centímetros; Potência térmica: 70000/37000 kcal/hora; Altura: 2325 mm. Largura: 1610 mm; Profundidade: 2175 mm/2625 mm; Construção: Alta qualidade de aço inoxidável; Extrator de vapor: estandar; Panetes externos: acero inoxidável; Painel de comando: digital estandar; Vaporização: automática; Movimentos de carro: aéreo manual, plataforma, automático; Peso: 1400 kg; Consumo Gás natural (G20): 7,5/4 m/h; Consumo GLP (G30): 3,12/1,62 m/h; Consumo Gás oil: 6,6/3,8 m/h; Gerador de calor elétrico: 42/22 Kw/h; 40 10.2.4.1 Consumo elétrico dos acionamentos 380-400V/50 Hz 2,5/2,0 Kw/h 208-220-230-240V/60Hz 3,8/3,0 Kw/h Quadro 22:Consumo elétrico do forno rotativo 10.2.5 Máquina de Gelo Argental Capacidade: 1000Kg por 24 horas; Gelo produzido: 695 g por minuto; Nível temperatura ambiente: 35°C; Nível de temperatura de entrada de água: 20°C; Alimentação elétrica: 3 fases; Refrigerador: R404a, R22, ou mais; Colling Way: Ar congelado; Capacidade de refrigeração: 6,2 Kw; Temperatura de evaporação: -20ºC; Temperatura fria: -5ºC; Potência instalada: 4,5 Kw; Potência elétrica: 3,6 Kw; Corrente elétrica: 6,8 A; Gerador indicado: 17 KVA. 10.3 EQUIPAMENTOS AUXILIARES PARA ESTUFA 10.3.1 Exaustor Potência: 184 W; Vazão: 5.000 metros³ / hora; Rotação por minuto: 1.200 rpm; Frequência: 50 / 60 Hz; Diâmetro: 500x200 mm; Material: aço 22; 41 Tensão: 220 volts; Alimentação: monofásico; Com chave de reversão; Peso: 5.57 Kg; Dimensões (C x L x A): 23.00x51.00x53.00 centímetros; Quantidade: 1 peça; Tipo: Industrial. 10.3.2 Sauna Potência: 12 kw bifásica; Área: Indicada para cômodos de até 18m³; Reservatório: galvanizado; Capa externa: plástico (poliestireno); Tensão: 220v bifásica, 220 trifásica ou 380 trifásica; Medidas: Comprimento 56cm x Largura 23,8cm x Altura 40cm; Saída de vapor: diam. de 1 1/2"; Entrada de água: diam. de 1/2"; Peso: 15 Kg. 10.3.3 Resistência elétrica 10.3.3.1 Aplicações da Resistência Tubular Aletada Aquecimento de ar parado ou forçado; Dutos de ar; Painéis de comando (desumidificação); Estufas de secagem; Climatização de frutas. Forma de aquecimento: Convecção; Características técnicas da resistência tubular aletada; 2 Dissipação de potência: até 7 w/cm; Corrente máxima: 25A; Temperatura máxima (na capa): 550° C; Dimensões disponíveis: Diâmetros: 8,2 e 11,2mm e comprimento (em u): 100 a 2000mm. 42 10.3.4 Balança Alimentação Elétrica: 110/220 Fonte Externa Automática; Capacidade - Divisão: 60kg - 10g; Classe de exatidão: III; Coluna: 0,5m; Construção - Base: Aço carbono SAE 1020, com pintura primer polieuretano preto liso; Construção - Indicador: Plástico ABS na cor branca; Construção - Plataforma: Aço inoxidável AISI 304; Consumo: 0,75 a 3,1 W; Dimensões (A x L x C) (mm): 640x425x460; Display: LCD com 6 dígitos de 12 mm (L) x26 mm (A); Frequência: 50 - 60 Hz; Grau de proteção: IP40; Plataforma: 375x425; Tara: Até a capacidade máxima; Teclado: Membrana selada com múltiplas camadas plásticas; Temperatura de Operação: 10 à 40º C; Umidade: 10 a 95 % sem condensação. 43 11. Plano de Negócio 11.1 OBJETIVOS Este plano de negócio objetiva expressar a proposta de viabilidade econômica para a indústria de pão de forma CAMPANA Ltda, onde é apresentado os pontos relevantes para o desenvolvimento do empreendimento. 11.3 QUALIFICAÇÃO DOS EMPREENDEDORES A diretoria da CAMPANA Ltda é composta por 04 sócios proprietários, com formação na área de Engenharia de Alimentos com conhecimento em processamento de pães e controle da produção. 11.3.1 Sócio: Lucas Yaegashi Campana Formação: Engenheiro de Alimentos Cursos: Formação Seis Sigma Residência: Rua Santo Antônio, 631 Cidade: Maringá - PR Telefone: (44) 9997-7557 11.3.2 Sócio: Sthefany Lorena Gemaque Dias Formação: Engenharia de Alimentos Cursos: Formação em Green Belt 6 sigma Residência: Viela Francisca Fumiko Oda Santos Cidade: Maringá - PR Telefone: (44) 3028-0033 11.3.3 Sócio: Uéslei Felipe dos Santos Formação: Engenheiro de Alimentos Cursos: Formação em Green Belt 6 sigma e Lean Manufacturing Residência: Rua José Rosa dos Santos, 42 Cidade: Maringá - PR Telefone: (44) 3267-6392 44 11.3.4 Sócio: Victor Martin Silva Formação: Engenheiro de Alimentos Cursos: Queijos finos e derivados de leite, Marketing Residência: Rua Mario Clapier Urbinatti, 1005 - Ap. 208 Cidade: Maringá - PR Telefone: (18) 98126-0519 11.4 ASPECTOS AMBIENTAIS E MERCADOLÓGICOS DO NEGÓCIO 11.4.1 Ambiente de negócios O ambiente de negócios se constituirá de quatro dimensões: tecnológica, econômica, demográfica e ecológica. 11.4.1.1 Dimensão tecnológica O ambiente tecnológico visa o aperfeiçoamento dos produtos e processos da empresa, que deve estar sempre aberta a novas tecnologias e melhorias em seus processos para que esteja sempre atualizada com as novas práticas do mercado. A tecnologia de produção de pão possui um processo de produção tradicional, mas a utilização de enzimas e melhoradores são algumas novas práticas que estão aperfeiçoando essa indústria e melhorando cada vez mais a qualidade do produto. 11.4.1.2 Dimensão econômica A dimensão econômica se refere aos fatores que influenciam no poder aquisitivo da população, entre eles as taxas de juros e inflação. O estado do Rio Grande do Sul possui 11 247 972 habitantes, um PIB de R$331 bilhões, o quinto maior do país sendo o PIB per capita de R$29.657,00, o sétimo maior do país (IBGE, 2015). Dados esses que indicam uma população com poder aquisitivo que possibilite a compra de produtos como o pão de forma. 11.4.1.3 Dimensão demográfica A dimensão demográfica descreve a distribuição da população por gênero, faixa etária e outros fatores que tornam possível identificar o público alvo. O consumo per capita de pão industrializado no Brasil se mantêm praticamente constante nos anos, demonstrando 45 que o produto é uma das bases da alimentação da população, sendo esse de 2,27 kg/ano (ABIMAPI & Nielsen, 2015). 11.4.1.4 Dimensão ecológica A dimensão ecológica abrange os métodos e recursos utilizados para o controle de problemas como a falta de matéria-prima, uso consciente de recursos naturais, tratamento de resíduos. Todo o resíduo produzido deve ser devidamente tratado antes de retornar ao meio ambiente, de maneira a reduzir o máximo do impacto da indústria no meio ambiente. 11.4.2 Aspectos mercadológicos do negócio 11.4.2.1 Cliente alvo A CAMPANA Ltda tem como principal cliente o mercado varejista, comercializando, produtos sobre a marca da empresa “Massa Pura” e terceirizando a produção para outras marcas. O pão de forma branco convencional é vendido em pacotes de 450g e o pão de forma integral em pacotes de 400g. 11.4.2.2 Concorrentes A Pullman é a marca dominante do mercado nacional e a mais lembrada pelos consumidores de produtos de panificação industrializados. Os produtos da Pullman são oriundos do Grupo Bimbo, maior empresa de panificação do mundo e líder de mercado no continente americano. Em busca de espaço no mercado a CAMPANA Ltda irá produzir pães sobre variadas marcas no mercado regional, com tecnologia avançada e com valor acessível a todas as classes. A adição de farinha de linhaça na produção de pão integral é o diferencial para atender o público que deseja um produto com características “fitness”. 11.4.2.3 Fornecedores Os fornecedores de farinha de trigo são Antoniazzi alimentos de Canoas/RS e Moinho Santa Maria de Santa Maria/RS, pela proximidade com a empresa, reduzindo assim os gastos com transporte da matéria prima. A farinha de linhaça será fornecida Cisbra Farinhas integrais de Panambí/RS e Lovato Alimentos de Caxias do Sul/RS. 46 11.4.3 Plano de marketing 11.4.3.1 Produto O pão de forma será vendido em embalagem de 450 gramas na sua versão tradicional e 400 gramas em sua versão integral, sendo o diferencial dessa versão a utilização de farinha de linhaça, podendo essa característica ser utilizada para a divulgação do produto. 11.4.3.2 Preço O preço dos produtos será de R$ 2,79 por embalagem de 450 gramas de pão de forma conevncional e R$ 3,40 por embalagem de 400 gramas de pão integral. 11.4.3.4 Estrutura de comercialização A empresa conta com um setor de vendas responsável pela representação da marca nos pontos de revenda. O produto será distribuído pelos caminhões da empresa nas cidades até 500 km da indústria, sendo a distribuição também realizada por caminhões das empresas de revenda do produto. 11.5 ASPECTOS TÉCNICOS, JURÍDICOS E ORGANIZACIONAIS 11.5.1 Aspectos técnicos A CAMPANA LTDA estará localizada na cidade de Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, local escolhido por ser o maior produtor de trigo e linhaça no país e por ser o principal ponto de entrada do trigo importado da Argentina, sendo esses produtos a principal matéria-prima da empresa. A empresa possui laboratório para análise da qualidade da matéria-prima recebida e dos produtos, para com o controle adequado garantir a qualidade para o consumidor. 11.5.2 Aspectos jurídicos A empresa CAMPANA LTDA será um sistema de sociedade limitada composta pelos 4 membros diretores. O registro da marca, nome e patente serão realizados perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), e o seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) será obtido ao realizar-se cadastro na Receita Federal. A empresa deverá anualmente realizar o acerto do valor devido do Imposto Predial e 47 Território Urbano (IPTU) referente à sua sede. O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) será aplicado sobre o produto da empresa, sendo as taxas fixadas em 7% para o estado do Rio Grande do Sul. 11.5.3 Aspectos organizacionais A indústria da CAMPANA LTDA será projetada com uma área de recebimento de matéria-prima, uma área de estoque para os produtos que não necessitam de refrigeração e uma câmara fria para os produtos refrigerados. Uma área de pesagem dos ingredientes, um laboratório de análise de matéria-prima e produtos, áreas de produção, área de estocagem do produto e uma área administrativa. A empresa possuirá regulamentos internos baseados em portarias e resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Ministério da Saúde e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), para que possamos garantir a segurança alimentar dos consumidores. Serão aplicados programas de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e 5S para que se mantenha um ambiente de trabalho organizado e limpo que favoreça a produção de produtos de qualidade para o consumidor. Cada funcionário possuirá uma função específica de acordo com o seu cargo na empresa. 11.2 SUMÁRIO EXECUTIVO A CAMPANA Ltda é uma indústria voltada para a produção de pão de forma convencional e pão de forma integral, tendo como diferencial a utilização da farinha de linhaça.A empresa visa atingir o comércio varejista com a inserção dos produtos da marca Massa Pura no comércio dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ademais, a empresa objetiva acordo comerciais, onde terceirização a produção de pães para outras marcas. A indústria será localizada na cidade de Canoas, no estado do Rio Grande do Sul. Estado no qual apresenta a maior produção de trigo e linhaça no país e onde é o principal ponto de entrada do trigo, que é importado da Argentina, uma vez que o Brasil não é autossuficiente na produção deste cereal. Canoas também é situada na região metropolitana de Porto Alegre, além da proximidade com a fronteira de Santa Catarina, o que reduz os custos de distribuição do produto final. 48 O plano de produção da indústria é constituído por 60% de produção do pão branco convencional e 40% do pão integral. 11.6 ASPECTOS FINANCEIROS 11.6.1 Estimativa do investimento fixo 11.6.1.1Terreno Área: 2.200m2 Localizado na Cidade de Canoas, no estado do Rio Grande do Sul - RS Custo da Terra: Aluguel. 11.6.1.2 Edifícios Galpão industrial e administrativo: pé direito 9,5m; Ampla área administrativa; Vestiários; Transformador 300KVA compartilhado; Área construída: 2000m2 Custo: R$ 28600,00 / mês 11.6.1.3 Frota 2 automóveis Carro – Gol; Custo: R$ 78.890,00 4 caminhões para transporte do pão de forma. Custo: R$ 312.000,00 11.6.1.4 Móveis e equipamentos para escritório 6 Mesas para computador; 2 Mesas para reunião; 20 cadeiras; 4 armários; 6 computadores; 1 fax; 49 1 linha telefônica. Custo: R$ 21.600,00 Custo linha telefônica: R$ 160 / mês 11.6.1.5 Móveis e equipamentos para refeitório Fogão 6 bocas; Geladeira 4 portas; Armários; 02 mesas lisa inox; Pratos; Talheres; 02 micro-ondas; Fogão. Custo: R$ 9.650,45 11.6.1.7 Material para instalação do laboratório de controle de qualidade 01 Alveográfo; 01 pHmetro; 01 medidor de umidade; 01 colorímetro; 01 balança analítica; Vidrarias em geral e reagentes; Custo: R$ 24.914,71 11.6.1.8 Marketing Anúncios em Tv, rádios, Site. Custo: R$ 5.100,00 50 Tabela 1: Custo fixo dos equipamentos Equipamentos para Produção Quantidade Valor Unitário (R$) Total (R$) Balança 60 Kg 3 1.948,14 3.896,28 Masseira 3 142.000,00 426.000,00 Grupo automático 1 878.000,00 878.000,00 Câmara de Fermentação 1 3.939,00 3.939,00 Forno 8 19.500,00 156.000,00 Termômetro 4 99 396,00 Resfriamento 3 1.048,00 3.144,00 Embaladora 1 350.000,00 350.000,00 Máquina de gelo 2 60.000,00 120.000,00 Subtotal 27 1.457.063,14 1.942.433,28 IPI + FRETE + Seguro (+10%) 2.137.655,76 Tabela 2: Custo fixo dos equipamentos de laboratório Móveis Quantidade Valor Unitário (R$) Total (R$) Alveográfo 1 6517,71 6517,71 Umidade 1 7300 7300 Colorímetro 1 4000 4000 PHmetro 1 1790,25 1790,25 Balança analítica 1 5162,07 5162,07 Vidrarias 1 144,68 144,68 Total 24914,71 24914,71 IPI + FRETE + Seguro (+10%) 27.406,18 51 Tabela 3: Investimento fixo total Investimento Fixo Total Valor (R$) Poço artesiano 140.000,00 Frota 312.000,00 Frota Vendas 78.890,00 Equipamentos principais (E.P) e Instalação 2.137.655,76 Equipamentos Laboratórios 27.406,18 Escritório 21.600,00 Refeitório 9.650,45 Subtotal 2.727.202,39 Imprevistos (5% subtotal) 136.360,12 Total 2.863.562,51 11.6.2 Custos operacionais Tabela 4: Depreciação dos equipamentos Equipamentos Vida útil (anos) Taxa de depreciação (%) Depreciação anual (R$) Balança 60 Kg 10 10% 194,81 Masseira 10 10% 14.200,00 Grupo Automático 10 10% 87.800,00 Câmara de fermentação 10 10% 393,9 Forno 10 10% 1.950,00 Resfriamento 10 10% 104,8 Embaladora 10 10% 35.000,00 Máquina de gelo 10 10% 6.000,00 Equipamentos Escritórios 10 10% 10.800,00 Computadores 5 20% 1.680,00 Impressora Fax 5 20% 480,00 Refeitório 10 10% 965,045 Equipamentos Laboratório 10 10% 1.381,77 TOTAL 160.950,33 52 11.6.3 Encargos trabalhistas Tabela 5: Custos dos encargos trabalhistas Encargos e Sociais e Trabalhistas (%) (%) Encargos Trabalhistas 13º salário 8,33 Férias 11,11 Encargos Sociais INSS 20,00 SAT 3,00 Salário Educação 2,50 INCRA/SEST/SEBRAE/SENAT 3,30 FGTS 8,00 FGTS/Previsão de Multas para Rescisão 4,00 Total Previdenciário 40,80 Previdenciário s/ 13º e Férias 7,93 Soma Básico 68,17 Tabela 6: Mão de obra indireta Funcionários Quantidade Salário Total (R$) Administradores 4 2.569,45 10.277,80 Vendedores 2 3.251,74 6.503,48 Técnico de manutenção 1 3.239,82 3.239,82 Motoristas 3 880,00 2.640,00 Subtotal 10 22.661,10 Encargo sociais (68,17%) 15.448,07 Total Mensal 38.109,17 Total Anual 457.310,06 53 Tabela 7: Custo fixo total Custo Fixo Total Custo (R$) Mão de Obra 457.310,06 Depreciações 160.950,33 Material escritório 2.021,94 Seguros (1% do I.F.) 28.635,60 IPTU 3.771,42 Subtotal 652.689,35 Imprevistos (5%) 32.634,47 Total 685.323,82 Tabela 8: Gastos de energia elétrica Equipamentos Potência (KW) Quantidade Horas de trabalho/dia Consumo diário (KWh/dia) Total anual (R$) Valor diário (R$) Balança 60 Kg 0,0031 2 12 0,11 18,80 0,07 Masseira 6,6 1 12 79,20 13.341,81 51,12 Grupo automático 8,94 1 12 107,28 18.072,09 69,24 Forno 52 8 12 4.992,00 840.938,49 3.221,99 Resfriamento 0,638 3 12 22,97 3.869,13 14,82 Embaladora 0,5 1 7 3,50 589,60 2,26 Máquina de gelo 3,6 2 12 86,40 14.554,70 55,77 Sauna 12 3 12 432,00 72.773,52 278,83 Resistência elétrica 0,007 4 12 0,34 56,60 0,22 Controlador 0,0035 1 12 0,04 7,08 0,03 Exaustor 0,184 1 12 2,21 371,95 1,43 TOTAL 964.593,78 Tabela 9: Mão de obra direta Mão de Obra Direta Quantidade Salário (R$) Total (R$) Gerente de produção 1 9.607,49 9.607,49 operador de limpeza 6 973,22 5.839,32 operador de produção 16 880,00 14.080,00 técnico laboratório 2 1.369,16 2.738,32 Subtotal 25 32.265,13 Encargo sociais 68,17%) 21.995,14 Total Mensal 54.260,27 Total Anual 651.123,23 54 Tabela 10: Custo variáveis Matérias-primas principais Quantidade diária Valor Unitário (R$) Valor Total Anual (R$) Farinha de trigo 1.069.470,00 Kg 1,22 1.304.753,40 Farinha de Linhaça 40.800,00Kg 8,00 326.400,00 Fermento 9.631,35Kg 12,07 116.202,24 Açúcar 40.330,80Kg 1,72 69.368,98 Sal 22.205,40Kg 0,88 19.540,75 Reforçador 11.102,70Kg 4,54 50.387,75 Antimofo 2.220,54Kg 19,28 42.812,01 Glicose 14.045,40Kg 5,27 73.977,12 Gordura 44.410,80Kg 7,05 313.303,39 Antimofo liquido 2.138,94L 10,92 23.348,67 Embalagens Plástico Polietileno 4.713.163,73m 0,09 424.184,74 Materiais de limpeza Detergente alcalino Vários 72,46 434,76 Sanitizante Vários 49,90 299,40 Lavadora de alta pressão Vários 3.888,90 3.888,90 Disco Palha de aço Vários 23,33 279,96 Raspador 12 und 22,99 275,88 Escova de fibra 12 und 90,00 1.080,00 Mão de Obra Direta 681.671,85 Energia 964.593,78 Gás 52.869,15 m3 3,66 193.659,89 Combustível 1.000.000,00Km 0,20 204.117,65 Aluguel 343.200,00 Análises Físico Química e Micro. 6,00 910,00 5.460,00 Marketing 61.200,00 TOTAL 5.224.441,11 11.6.4 Estimativa do custo unitário de produção pão de forma convencional Custo fixo unitário = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑓𝑖𝑥𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 custo fixo unitário = 685.323,82 1.184.729,49 = 0,58 R$ / Kg 55 11.6.5 Estimativa do custo fixo unitário de produção pão de forma integral Custo fixo unitário = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑓𝑖𝑥𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 custo fixo unitário = 685.323,82 700.536,00 = 0,98 R$ / Kg 11.6.6 Estimativa do custo variável unitário de produção 11.6.6.1 Pão de forma convencionalCVtotal = CV – Farinha Integral = 5.224.441,11 - 326.400,00 = 4.898.041,11 CVPão Branco = 4.898.041,11*0,6 = 2.938.824,67 11.6.6.2Pão de forma Integral CVPão Integral = (4.898.041,11 – Glicose)*0,4 + 326.400,00 = CVPão Integral = (4.898.041,11 - 73.977,12)*0,4 + 326.400,00 = 2.256.025,60 Custo variável unitário = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 Pão de forma Branco custo variável unitário = 2.938.824,67 1.184.729,49 = 2,48 R$/Kg Pão de forma Integral custo variável unitário = 2.256.025,60 700.536,00 = 3,22 R$/Kg Custo Total do Pão Branco = 0,58 + 2,48 = R$ 3,06/Kg Custo Total do Pão Integral = 0,98 + 3,22 = R$ 4,20/Kg 11PREÇO DE VENDA DO PRODUTO Despesas com comercialização: ICMS Paraná (Pão de forma) – 7%, PIS – 0,65%, COFINS – 3%, comissões sobre vendas – 10% Total – 20,65% 56 Lucro – 30% PV Pão de forma branco 3,06 1−(0,2065+0,30) = R$ 6,20/kg PV Pão de forma integral 4,20 1−(0,2065+0,30) = R$ 8,51/kg Tabela 11: Estimativa da receita anual Produto Produtos Embalados/Ano Unidade Preço de venda (R$) Total Anual (R$) Pão de forma branco 1.184.729,49 2.961.823,725 2,79 8.263.488,193 Pão de forma integral 700.536,00 1.751.340 3,40 5.954.556 Total 14.218.044,19 Tabela 12: Demonstrativo de resultados - 1º ano de operação, considerando vendas de 100% de produto Discriminação Valor (R$) % A - Receita bruta de vendas 14.218.044,19 100 B - Custos variáveis 11.646.992,56 81,91 Custo das mercadorias ou matérias- primas 5.224.441,11 36,74 ICMS 995.263,09 7 PIS/COFINS 518.958,61 3,65 Comissões e Encargos 1.421.804,419 10 C - Margens de Contribuição (A-B) 2.571.051,54 18,08 D - Custos Fixos 513.436,6464 3,61 E - Lucro Operacional (C - D) 2.057.614,894 14,47 57 Tabela 13: Devedores por venda Produto Produtos (unidade) /mês Valor unitário (R$) Faturamento mensal (R$) Pão de Forma Branco 246.818,64 2,79 688.624,00 Pão de Forma Integral 145.945 3,40 496.213,00 Total 1.184.837,00 11.6.7 Valores referentes ao estoque de matéria-prima mensal Tabela 14: Valores referentes às dívidas por estoque de matéria prima Matéria-Prima Valor mensal (R$) matéria-prima (3 dias) 56.020,02 Total de matéria-prima 56.020,02 Embalagens (3 meses) 106.046,18 Materiais auxiliares (10% MP) 10.872,95 Total 172.939,15 11.6.8 Valores referentes ao estoque de produtos acabados A CAMPANA Ltda apresentou um custo total mensal de R$ 492.482,33. Como a bebida láctea é um produto perecível, foi definido um estoque de 3 dias de produtos acabados para não faltar produtos e perder vendas. 3/30* 492.482,33 = 49.248,23 58 11.6.9 Valores referentes aos fornecedores de matéria-prima Tabela 15: Valores referentes aos fornecedores de matéria prima Fornecedores Valores (R$) Matéria-prima (1 mês) 108.729,50 Embalagem (1 mês) 35.348,73 Água (1 mês) - Gás (1 mês) 16.138,32 Combustível 17.009,80 Aluguel 28600 Análises Físico-química e microbiólica 455 Energia Elétrica (1 mês) 80.382,82 Mão de obra direta 56.805,99 Custo fixo (mão-de-obra, IPTU, seguro) 40.978,25 Total 471.248,39 11.6.10 Valor do capital de giro mensal Tabela 16: Valor do capital de giro mensal Parâmetros Valores (R$) Devedores por Vendas 1.184.837,00 Estoques de Materiais Diretos 172.939,15 Estoques de Produtos Acabados 49.248,23 Total de Fatores Negativos 1.252.024,38 Fornecedores 471.248,39 Total dos elementos positivos 471.248,39 Capital de Giro 780.775,99 Este valor é o capital de giro necessário para que a indústria de pão de forma mantenha seu ciclo operacional por 30 dias. Logo, o investimento total da indústria de pão de forma será: Investimento total = investimento fixo mais capital de giro Investimento total = R$ 2.863.562,51 + R$ 780.775,99 Investimento total = R$ 3.644.338,5 59 11.6. 11 DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS Exemplo: produção de pão de forma Discriminação Valor (R$) % A. Receita bruta de vendas 14.218.044,19 100 B. Custos Variáveis 14.170.434,51 80,63 Custos das mercadorias ou matéria- prima 5.224.441,11 58,2 ICMS 995263,0933 7 PIS/COFINS 518958,6129 3,65 Comissões e encargos 1421804,419 10 C. Margem de contribuição (A-B) 3005694,542 21,14 D. Custos fixos 715167,6228 5,03 Lucro operacional (C-D) 2289105,115 16,1 Quadro 23: Demonstrativo de resultados - 1º ano de operação, considerando vendas de 100% de produto 11.6.12 FINANCIAMENTOS Ex: na indústria de pão de forma, o investimento total é de R$ 3.644.338,5. Os investidores decidem financiar 30% do investimento (R$ 1.093.301.55). O banco de financiamento oferece uma taxa mensal de juros de 0,79% a. m. (9,48% a. a.), com prazo de pagamento de 5 anos e carência de 1 ano Tabela 17: Financiamento Data Capital Inicial Amortização Juros Valor da parcela Saldo devedor Ano 1 1.093.301,55 - 107.143,55 107.143,55 1.093.301,55 Ano 2 1.093.301,55 273.325,39 107.143,55 380.468,94 819.976,16 Ano 3 819.976,16 273.325,39 80.357,66 353.683,05 546.650,78 Ano 4 546.650,78 273.325,39 53.571,78 326.897,16 273.325,39 Ano 5 273.325,39 273.325,39 26.785,89 300.111,28 0,00 60 11.6.13 FLUXO DE CAIXA Descrição Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Saldo de caixa inicial -R$ 3.580.038,05 -R$ 899.469,28 R$1.465.027,78 R$ 4.112.445,22 R$ 6.719.164,86 Total de entradas R$ 8.530.826,51 R$ 14.218.044,19 R$1 4.218.044,19 R$ 14.218.044,19 R$14.218.044,19 Receitas de vendas R$ 8.530.826,51 R$ 14.218.044,19 R 14.218.044,19 R$ 14.218.044,19 R$4.218.044,19 Outras receitas R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - Total de saídas R$ 5.850.257,74 R$ 10.805.991,49 R$10.352.664,27 R$ 10.325.878,38 R$ 10.299.092,50 Despesas gerais R$ 4.493.697,85 R$ 7.489.496,42 R$ 7.489.496,42 R$ 7.489.496,42 R$7.489.496,42 Impostos R$ 652.258,48 R$ 1.514.221,71 R$ 1.514.221,71 R$ 1.514.221,71 R$1.514.221,71 Comissões R$ 597.157,86 R$ 1.421.804,42 R$ 995.263,09 R$ 995.263,09 R$ 995.263,09 Financiamento R$ 107.143,55 R$ 380.468,94 R$353.683,05 R$ 326.897,16 R$ 300.111,28 Lucro antes do IR R$ 2.680.568,77 R$ 3.412.052,70 R$ 3.865.379,92 R$ 3.892.165,81 R$ .918.951,69 CSLL (9%) + IPI (5%) R$ - R$ 375.279,63 R$ 477.687,38 R$ 541.153,19 R$ 544.903,21 IR (15%) R$ - R$ 511.807,91 R$ 579.806,99 R$ 583.824,87 R$ 587.842,75 Lucro após os impostos R$ 2.680.568,77 R$ 2.524.965,17 R$ 2.807.885,55 R$ 2.767.187,75 R$2.786.205,72 (+) Depreciação R$ - R$ 160.468,11 R$ 160.468,11 R$ 160.468,11 R$ 160.468,11 Fluxo líquido de caixa R$ 2.680.568,77 R$ 2.364.497,06 R$ 2.647.417,44 R$ 2.606.719,64 R$2.625.737,61 Quadro 24: Fluxo de Caixa: 5 primeiros anos Descrição Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Saldo de caixa inicial R$ 9.344.902,47 R$ 12.221.984,65 R$ 15.057.051,24 R$ 17.892.117,84 R$ 20.727.184,43 Total de entradas R$ 14.218.044,19 R$ 14.218.044,19 R$ 14.218.044,19 R$ 4.218.044,19 R$ 14.218.044,19 Receitas de vendas R 14.218.044,19 R$ 14.218.044,19 R$ 14.218.044,19 R$ 14.218.044,19 R$ 14.218.044,19 Outras receitas R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - Total de saídas R$ 9.998.981,22 R$ 9.998.981,22 R$ 9.998.981,22 R$ 9.998.981,22 R$ 9.998.981,22 Despesas gerais R$ 7.489.496,42 R$ 7.489.496,42 R$ 7.489.496,42 R$ 7.489.496,42 R$ 7.489.496,42 Impostos R$ 1.514.221,71 R$ 1.514.221,71 R$ 1.514.221,71 R$ 1.514.221,71 R$ 1.514.221,71 Comissões R$ 995.263,09 R$ 995.263,09 R$ 995.263,09 R$ 995.263,09 R$ 995.263,09 Financiamento R$
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