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A PEDAGOGIA DE INCLUSÃO DOS X MEN

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A PEDAGOGIA DE INCLUSÃO DOS X MEN
POR NILDA RAMOS PEREIRA
PROFESSORA DE HISTÓRIA E 
PESQUISADORA.
2021.
X – MEN
SUMÁRIO:
1 – Sobre a inclusão.
1.1. Mudar é difícil, mas compensa
1.2. Todos juntos, sem preconceito.
2 – A Sociologia da Educação.
2.1. Bem estar e formação do cidadão
2.2. Ação educativa e autoridade do professor
3 – Os X-Men.
3.1. Como Charles Xavier trabalha.
3.2. A Pedagogia de Charles Xavier.
3.3. A inclusão que funcionou nos X-Men.
3.4. O que aprender com eles.
1 – Sobre a inclusão.
	Valorizar as peculiaridades de cada aluno, atender a todos na escola, incorporar a diversidade sem nenhum tipo de distinção tal qual um caleidoscópio que forma imagens com pedras de diversos tamanhos, cores e formas, cada vez mais professores estão percebendo que as diferenças não só devem ser aceitas, mas também acolhidas com subsídio para montar ou completar o cenário escolar. O que realmente vale (e finalmente muitos estão fazendo) é oferecer serviços complementares, adotar práticas criativas na sala de aula, adaptar o projeto pedagógico rever posturas e construir uma nova filosofia educativa.
1.1. – Mudar é difícil mas compensa.
Essa mudança é simples? Não, nenhuma mudança é. A inclusão é um processo cheio de imprevistos, sem formatos e que exige aperfeiçoamento constante.
		“Do ponto de vista pedagógico, a construção desse modelo implica trans
		formar a escola no que diz respeito ao currículo, à avaliação e, princi-
		palmente, às atitudes”.
			Maria Teresa Montoan – Coordenadora do Laboratório de es-
			tudos e Pesquisa em Ensino e Diversidade da UC.
As deficiências precisam ser olhadas de frente, encaradas como coisa normal que pode acontecer com qualquer pessoa, no momento em que o diferente for tratado como igual, nunca se sentirá diferente.
Diferenciá-lo significa para ele que ele não se enquadra no contexto normal de estudante e não é isso que queremos, existe um motivo para um professor ser professor, deve ser em primeiro lugar pela vocação e depois pelo dinheiro.
“Para mim só há um motivo: amor as crianças e querer tê-las como companheiras.”
Rubem Alves – Educador – Escritor – Psicanalista e Professor.
Ser professor é antes de tudo um sacerdócio, e torna-se um sacerdócio maior quando se tem diferentes alunos que devem ser tratados como iguais.
1.2. – Todos juntos sem preconceito.
Em 1999, a Secretaria Municipal de Educação de Sorocaba, a 120 Km de São Paulo acabou com as classes especiais e passou a matricular todos no sistema regular de ensino. Hoje a rede municipal conta com 304 estudantes “deficientes” ou “diferentes”, de um total de 40 mil matriculados em 124 unidades. Ao misturá-los, a escola traz para o diferente, não vou dizer deficiente, um conceito de cidadão, está lhe dizendo que ele é igual à todos os outros, que sua diferença é apenas uma rachadura num pote de louça linda. Neste caso, ninguém mais do que o professor será o responsável pelo sucesso ou fracasso de seu currículo e planejamento escolar.
“Ser revolucionário, resgatar o ideal de transformar o mundo por meio de pessoas e assim, fazer com que as gerações aprendam a respeitar o ser humano e o planeta em que vivemos.” – Suzana Marigoni – Professora Nota Dez de Victor Civita – Matemática.
2 . A Sociologia da Educação.
“A principal função do professor é formar cidadãos capazes de contribuir para a harmonia social.” Emile Durkheim
Em cada aluno há dois seres inseparáveis, porém distintos. Os professores tentaram construir nos estudantes os valores e a moral. Durkheim acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo educativo. A educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta. Isto também é inclusão, incluso no meio em que vive o “diferente” se torna cidadão e quanto mais eficiente for o processo, melhor será o desenvolvimento da comunidade em que esteja inserida.
2.1. Bem estar e formação do cidadão.
Durkheim não desenvolveu métodos pedagógicos, mas suas ideias ajudaram a compreender o significado do trabalho do professor. O papel da ação educativa é formar um cidadão que tomará parte do espaço público, que deverá estar preparado para todos eles, iguais ou diferentes. A educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu conjunto.
2.2. Ação educativa e autoridade do professor.
A criança deve exercitar-se e reconhecer a autoridade na palavra do educador. Mas o educador pode e deve mudar esta postura para um melhor entendimento com o espaço em sua volta.
3 – Os x-men.
3.1. O filme à primeira vista parece somente retratar um futuro distante onde diversos mutantes tem que aprender a conviver com os “normais”, num mundo que ele sabe que se descobrir que ele existe, terá medo, pois temos mania de destruir o que não entendemos.
Mas o filme é mais do que isso, é pura educação e seu maior educador é o Professor Xavier, mutante com poderes mentais que dirige o Instituto Xavier para jovens superdotados, mas seus alunos são mutantes que sob sua orientação aprendem a usar seus poderes e entender o motivo do mundo ainda não poder saber da sua existência. Xavier consegue que seus x-men como ele os chama, passem despercebidos pelos humanos enquanto lutam para que a sociedade os aceite como são.
3.2. Como Xavier trabalha.
Com o auxílio de Jean (telepata), Scott (ciclope), Ororo (tempestade) e Logan (Wolverine), Xavier leva sua metodologia de ensino e método de inclusão de seus mutantes com êxito, é certo que eles não podem mostrar seus poderes em público, mas conseguem se aceitar como pessoas com todos os direitos que eles têm.
3.3. A inclusão que funciona nos X-men.
Se Charles Xavier em um filme que nada tem de real, consegue incluir seus alunos mutantes num mundo conturbado e violento, nosso educadores podem aprender com ele. Sua pedagogia X funciona, podemos pensar que é loucura, é apenas um filme, mas não, é uma lição de como educar sem pré-conceituar. ensinar como andar, se posicionar frente aos obstáculos que terão pela frente como humanos diferentes, o mundo é um lugar perigoso, com pessoas que não aceitam nada diferente, é difícil introduzir uma criança diferente neste meio, alguns dos x-men estudam em escolas normais, mas os que tem uma aparência diferente precisam ficar no instituto pois os outros teriam medo dele (noturno, se parece com um vampiro e ainda por cima é azul) no desenho, o professor faz um relógio que altera sua aparência original para que ele possa frequentar o colégio com os outros.
3.4. O que aprender com eles?
Muita coisa: amor, carinho, compreensão, solidariedade, são tantas que não haveria filme ou revista que pudesse expressar todas elas. Se o educador de hoje pensar como o Charles Xavier do filme, a inclusão será a coisa mais normal do mundo. Esta é a lição para a inclusão: amor e educação.
Professora Nilda Ramos Pereira.

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