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1 Trabalho Nutrição no Esporte - NITRATO (2)

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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4-5
OBJETIVOS	6
DESENVOLVIMENTO	7-24
Características do suplemento de Nitrato	7
Questões Legais relacionadas a suplementação de Nitrato	15
Possíveis mecanismos de ação do Nitrato	16
Evidências científicas relacionadas a suplementação de nitrato no esporte	19
Recomendações de uso de suplementação de Nitrato no esporte	22
CONCLUSÃO	25
REFERÊNCIAS	26-32
10
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos houve um aumento significativo de praticantes de atividades físicas e atletas e com isso surgiu também o interesse sobre a nutrição adequada e suplementação como aliadas para a manutenção da saúde e melhora do desempenho esportivo (SILVA; et al, 2016).
A Resolução – RDC Nº 18, de 27 de abril de 2010, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), define atletas como “praticantes de exercício físico com especialização e desempenho máximos com o objetivo de participação em esporte com esforço muscular intenso” (ANVISA, 2010).
Os atletas têm como objetivos o ganho de força muscular, melhor desempenho em sua modalidade, aumento da capacidade aeróbia, redução da gordura corporal, redução da fadiga, rápida recuperação e outros. Assim buscam alternativas na suplementação que os ajudem a chegar nesses objetivos (BECKER; et al, 2016).
Os suplementos normalmente são indicados para indivíduos fisicamente ativos, com o intuito de aumentar sua performance, que por consequência traz benefícios como melhorar a saúde, reduzir efeitos negativos provenientes da pratica de exercício físico, como por exemplo, fadigas, supressão da função imune, entre outros. Para cada modalidade esportiva, há um tipo de suplemento nutricional que se encaixa mais na especificidade da modalidade (BERTOLUCCI, 2002).
Atletas envolvidos em treinos com considerável duração diária e semanal podem se beneficiar do uso de suplementos, sendo estes adicionais a uma dieta e sono adequados, visto que estes indivíduos precisam consumir energia e descanso suficiente para o treinamento (BECKER; et al, 2016).
Contudo a má utilização de suplementos devido à má informação pode acarretar danos à saúde e prejuízos no desempenho físico dos atletas. É importante entender a legislação vigente, avaliar as características dos produtos e fatores associados a seu consumo, pois no mercado atual encontra-se grande quantidade destes produtos, dificultando o entendimento e conhecimento adequado sobre os reais benefícios e produtos mais indicados para uso em situações específicas (GOSTON; CORREIA; TOUSN, 2019).
Sendo assim, o profissional capacitado para prescrever o uso ou não de suplementos é o nutricionista, que vai ter para tal prescrição base de acordo com o consumo alimentar da pessoa mantendo uma determinação no tempo de utilização desse produto, traçando uma reavaliação do estado nutricional e o seu plano alimentar individual de modo a verificar a eficiência, ou não que esse produto fornecer para àquele organismo específico. Além de se atentar ao tipo de atividade física, frequência e intensidade que é praticada pelo indivíduo (DA COSTA FREITAS; et al, 2018).
Um dos suplementos estudados nos últimos tempos é o Nitrato. Nitrato e nitrito inorgânico têm confirmado papel vasodilatador e de aumento do fluxo sanguíneo, podendo aumentar o fornecimento de oxigênio aos tecidos em hipóxia. Em razão disso também tem efeito de redução da pressão arterial, sendo assim existem evidencias de que a suplementação de nitrato por um determinado período melhora o desempenho físico em provas de contrarrelógio, diminuindo o consumo de oxigênio, tem também efeitos de redução da pressão arterial, melhora no tempo de exaustão, enfim, ocasiona uma tolerância maior ao exercício físico (BUHL; RODRIGUES, 2017).
Estudos demonstram que a suplementação crônica de nitrato dietético aponta melhores resultados no desempenho físico. O nitrato dietético é encontrado em grande quantidade (1000 mg/Kg) em vegetais folhosos, como alface, rúcula e espinafre, e também na beterraba, onde o teor de nitrato é de aproximadamente 1459 mg/Kg (LIDDER E WEBB, 2012).
2. OBJETIVOS
Esse trabalho tem como objetivo compreender a suplementação de nitrato no esporte, se há evidencias na literatura cientifica da sua eficácia, além de entender como a suplementação funciona e os seus mecanismos no organismo.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 Características do suplemento de Nitrato
a) Forma química/ composição
O óxido nítrico (NO) é uma molécula gasosa simples, habitualmente encontrada no ar atmosférico em pequenas quantidades, altamente tóxica devido à presença de radical livre (elétron extra) que a torna um agente químico altamente reativo. Quando diluído, o NO tem uma meia vida de menos de 10 segundos devido à sua rápida oxidação a nitrito e nitrato. O NO liga-se à hemoglobina e outras proteínas que contém o núcleo heme levando ao término de sua atividade biológica. (SNYDER; BREDT, 1992).
Atualmente existem evidências de duas vias de produção endógena de NO no organismo humano, sendo elas:
1) A partir da L-Arginina:
O NO é produto da oxidação da L-arginina, numa reação catalisada pela classe de enzimas óxido nítrico sintases (NOS). Essa reação é dividida em dois estágios, onde no primeiro há conversão de L-arginina em N-Hidroxilarginina e no segundo há formação de L-Citrulina e NO. Ambas as reações são de oxidação e necessitam de O2 e nicotinamida adenina dinucleótido fosfato (NADPH) para captar os elétrons, sendo dois elétrons na primeira reação e três NAPH na segunda (Fig. 1). (FARREL; BLAKE, 1996).
Em todo o corpo, diferentes tipos de células são capazes de sintetizar o NO por meio de hemeproteínas da família citocromo P450, as NOS4 . Atualmente foram
identificadas três isoformas de NOS, todas utilizando L-arginina como substrato e O2 como co-substrato, sendo duas constitutivas e uma induzível: 1) tipo I, NOS neuronal (nNOS); 2) tipo II, NOS induzível (iNOS) e; 3) Tipo III, NOS endotelial (eNOS). Os tipos nNOS e eNOS são enzimas constitutivas normalmente presentes na célula e são controladas por Ca2+/calmodulina intracelular, enquanto a iNOS é independente de Ca2+ e está presente em muitas células envolvidas na imunidade e inflamação, além de produzir altos níveis de NO quando ativadas, em comparação com as isoformas constitutivas. (FARREL, BLAKE, 1996)
As NOS produzem NO e L-citrulina por catalisar a oxidação de cinco elétrons da L-arginina numa série de reações na presença de O2 e NADPH, tetrahidrobiopterina (BH4), flavina adenina dinucleotídeo (FAD), flavina mononucleotídeo (FMN) e heme como cofatores. (FARRELL; BLAKE, 1996; VANHATALO et al., 2010).
A L-citrulina por sua vez pode ser reciclada em arginina por meio da ação combinada da arginino succinato sintase (ASS) e arginino succinato liase (ASL) em quase todos os tipos de células e em diferentes graus (Figura 2). Portanto, arginina e citrulina auxiliam a síntese de NO em uma variedade de tecidos. (MORI; GOTOH, 2000; WU; MORRIS; ARGININE, 1998).
A nNOS, presente principalmente em células neuronais, regula a transmissão sináptica no SNC e atua na regulação central da pressão sanguínea, no relaxamento do músculo liso e na vasodilatação via nervos periféricos. Já a produção de NO pelo eNOS é essencial para a manutenção da homeostase do sistema cardiovascular e tônus vasodilatador basal e sua expressão aumenta com o exercício regular. (GREEN; MAIORANA; O’DRISCOLL; TAYLOR, 2004).
Este NO por sua vez inibe a agregação de plaquetas, aderência de leucócitos às células endoteliais, proliferação do músculo liso, modula a respiração, e exerce efeito antioxidante e atividade anti-inflamatória. (GUZIK; KORBUT; ADAMEK, 2003; LANDMESSER; HORNIG; DREXLER, 2004).
Figura 2. Reciclagem da L-Arginina. NOS: Óxido nítrico sintase; ASS: Arginino succinato sintase e ASL arginino succinato liase.
2) A partir do nitrato:
A via alternativa para obtenção de NO utiliza parte do nitrato (NO3-), em particular do exógeno, que após a ingestão é completamente absorvido para a corrente sanguínea pelo trato gastrointestinal superior, onde se mistura com nitrato sintetizadoendogenamente. Cerca de 25% do nitrato presente no plasma é secretado na saliva pelas glândulas salivares. Após a ingestão, o nitrato salivar atinge concentração de 10-20 vezes maior que seus níveis plasmáticos basais. O pico de concentração de NO3 - é atingido por volta de 60min após sua ingestão, e sua meia vida no plasma é de 5-6 h18-20 . Em seguida, esse nitrato é reduzido a nitrito (NO2 -) por bactérias anaeróbias facultativas presentes na cavidade oral que utilizam nitrato como aceptor final de elétrons para gerar ATP em condições de baixa oxigenação. (DUNCAN et al., 1995)
Esta redução é muito eficaz e aproximadamente 100% do nitrato é convertido em nitrito. Por sua vez, o pico de nitrito é atingido por volta de 150 minutos após ingestão do nitrato. Esse nitrito salivar é deglutido e posteriormente convertido a NO por uma variedade de enzimas no sangue e tecidos. Estas incluem desoxihemoglobina presente no sangue, neuroglobina, xantina-oxidorredutase, aldeído-oxidase e NOS também nas proteínas tissulares 3. Por último, os componentes da cadeia respiratória nas mitocôndrias também são capazes de
converter nitrito em NO, atuando como carreadores de elétrons quando o nitrito é reduzido. (KOZLOV; STANIEK; NOHL, 1999; REUTOV; SOROKINA, 1998)
Figura 3. Representação esquemática da via NO3 - –NO2 - /NO e circulação entero- salivar.
A relevância da via alternativa de obtenção do NO consiste no fato de que enzimas eNOS e nNOS expressas no músculo esquelético, apresentarem a Km para O2 de 2.3 e 202 Torr, respectivamente. Durante o exercício, o músculo esquelético consome rapidamente o O2 de forma que a pressão parcial de oxigênio (pO2) pode atingir 2-5 Torr. Nessas condições a atividade da eNOS é em parte preservada, enquanto a atividade de nNOS pode ser reduzida, fato que limita potencialmente o fornecimento de NO por essa via. A via nitrato-nitrito-NO apresenta um menor número de etapas de limitação comparada à via principal, sendo potencializada em condições de níveis de oxigênio diminuído na microcirculação, de tal modo que é preferível para a produção de NO durante exercício. (GILCHRIST; WINYARD; BENJAMIN, 2010)
b) Fontes alimentares, vias de administração (ex: cápsula, pó, etc)
Fontes alimentares:
· Nitrato Natural nos Vegetais:
Os vegetais, em geral, são considerados a principal fonte de NO3 - dietético. A beterraba, couve, rúcula, alface, espinafre e repolho chinês são vegetais classificados com alto teor de NO3 – (>1000mg/kg). A beterraba vem sendo utilizada principalmente, na forma de suco, tanto em populações treinadas quanto não treinadas, com o intuito de verificar os seus efeitos no desempenho em relação ao exercício físico (TAMME et al., 2004).
Alguns estudos relatam os benefícios do suco de beterraba em diferentes categorias de exercícios físicos. Foi realizado um estudo em ciclistas treinados com a suplementação do suco concentrado de beterraba durante 6 dias consecutivos; verificaram-se redução dos valores médios de VO2 durante o exercício submáximo e melhora de desempenho numa prova de 10 km (CERMAK et al., 2012). Já em outro estudo, os dados obtidos indicaram que a suplementação dietética com 5–7 mmol de nitrato resulta num aumento significativo em nitrito no plasma, e há os efeitos fisiológicos associados, incluindo uma pressão arterial de repouso inferior, reduzida absorção de O2 pulmonar durante o exercício submáximo e tolerância ao exercício aumentado (JONES, 2014).
A batata, pepino, cenoura, feijão verde e berinjela são alguns exemplos de vegetais com um teor médio de NO3- (LIDDER; WEBB, 2012). O teor de NO3- nos vegetais é influenciado por fatores genéticos (tipo de planta, caule, folha e raiz), fatores ambientais (umidade, temperatura, teor de água, exposição à luz solar) e fatores agrícolas (tipo de cultivo, adubação, uso de herbicidas) (SANTAMARÍA, 2006).
Funcionalidades em Sistemas Cárneos:
O NO2 - é obtido de aditivos alimentares utilizados em carnes (incluindo bacon, mortadela, carne enlatada, salsicha, enlatados, carnes curadas e presuntos), produtos de panificação e cereais para melhorar o sabor, o aroma, a aparência e
evitar o crescimento de alguns microrganismos, como a toxina botulínica. O NO2 - não é encontrado naturalmente em frutas e vegetais (PENNINGTON et al., 1998).
· Efeito cor: ação estabilizadora da cor vermelho-rósea atrativa de muitos produtos cárneos, devido à formação do pigmento nitrosomioglobina (em frescais) ou do nitrosohemocromo (em cozidos);
· Efeito sabor: ação como agente de sabor e do “bouquet" típicos e únicos dos produtos cárneos curados e maturados;
· Efeito conservante: ação bactericida ou de inibição ao crescimento de microrganismos patogênicos, notadamente contra o Clostridium botulinum e outros gram-positivos;
· Efeito antioxidante: ação inibitória aos processos físico-químicos e microbiológicos que induzem ao ranço oxidativo
O nitrato e o nitrito também podem ser encontrados em outros alimentos de origem animal, como leite e ovos. (IAMMARIANO; TARANTO, 2012)
Vias de administração:
Alguns estudos apontam a alimentação como principal via de administração de nitrato, como exemplos desses estudos tem-se:
· Estudos que dizem que o Nitrato reduz o custo do oxigênio do exercício e melhora tolerância ao exercício:
LARSEN et al., (2007) publicaram um estudo em que , nove indivíduos bem treinados consumiram 0,1 mmol / kg de massa corporal (MC) por dia de nitrato de sódio ou um placebo por 3 dias antes de completar um teste de cicloergômetro incremental contínuo.
BAILEY et al.,(2009) examinaram a influência da suplementação de nitrato na dieta sobreV˙O2 dinâmica durante os testes de exercício de degrau de intensidade moderada (80% do limiar de troca gasosa [GET]) e alta intensidade (70% da diferença entre o GET e V˙O2 máx), com os últimos testes continuados até a exaustão como uma medida de tolerância ao exercício. Utilizaram uma fonte dietética natural rica em nitrato, suco de beterraba, como suplemento de nitrato. Oito
homens saudáveis consumiram 0,5 l / dia de suco de beterraba (5,6 mmol de nitrato) ou cordial de groselha preta como placebo por 6 dias consecutivos, com os testes de exercício concluídos nos últimos 3 dias.
· Estudos com suplementação aguda com suco de beterraba em esforços intermitentes de alta intensidade:
AUCOUTURIER et al.,(2015) administraram o suplemento (~ 10,9 mmol NO 3 - ) a um grupo de atletas recreativos 180 min antes de realizar as séries até a exaustão, consistindo em 15 s de pedalada a 170% do VO 2máx seguido por períodos de descanso de 30 s.
MUGGERIDGE et al.,(2013) examinaram o efeito do suco de beterraba (5 mmol NO 3 - ) ingerido 180 minutos antes de um esforço intermitente que consiste em 5 séries de 10 s em um ergômetro de caiaque com períodos de descanso entre as séries de 50 s.
RIMER et al., (2016) avaliaram os efeitos da suplementação aguda (150 min antes do exercício) com suco de beterraba (11,2 mmol NO 3 - ) no desempenho em um teste de intensidade máxima de 3 s em um cicloergômetro isoinercial e um teste de 30 s em um ciclo isocinético ergômetro.
KRAMER et al., (2016) realizada em atletas CrossFit, foi relatado que a suplementação com sais de NO 3 - (8 mmol NO 3 ) em vez de suco de beterraba foi capaz de melhorar o desempenho em um teste de cicloergometria de 30 segundos
CLIFFORD et al., (2016), avaliaram os efeitos de uma única ingestão de suco de beterraba sobre o desempenho em um teste de 20 séries de sprints de 30 m intercaladas com períodos de descanso de 30 s.
MARTIN et al., (2014) investigaram os efeitos do suco de beterraba (6,4 mmol NO 3 - ) em séries repetitivas até a exaustão, cada uma consistindo de 8 s de trabalho seguido por 30 s de descanso em um cicloergômetro
c) Protocolo de consumo/doses (ex: proposto consumo de 2 doses com 10mg ou 4 doses de 5 mg)
Estimativa da ingestão de NO3 - e NO2 - dietético. A Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1962 definiu um limite máximo para o consumo de NO3 - dos alimentos. Uma ingestão diária aceitável (IDA) de 3,7 mg de NO3 - /kg depeso corporal, o mesmo valor que é adotado pela Autoridade Européia em Segurança Alimentar. Esse valor equivale a ~260 mg/dia para uma adulto com 70 kg (~4.2 mmol de NO3 - ) (KATAN, 2009; WHO, 1995). A dieta vegetariana contém ~267 mg/dia para um adulto com 70 kg (~4,3 mmol de NO3- ), uma valor próximo a IDA e três vezes maior do que uma dieta considerada "normal" (que contém ~1,2 mmol de NO3-) (TAYLOR, 1989). Devido a associação do NO3 - com a metahemoglobinemia ou “síndrome do bebê azul”, em 1942 foram estabelecidos limites para as concentrações de NO3 - na água potável. Desde então, nos EUA e na Europa foram estabelecidas concentrações de 45mg/L e 50 mg/L de NO3- na água potável, respectivamente. Entretanto, a metahemoglobinemia é improvável de desenvolver na ausência de bactérias contaminantes, pois é necessário a conversão de NO3- a NO2- para que o NO2- formado possa oxidar o ferro ferroso (Fe2+) da hemoglobina em ferro férrico (Fe3+), impedindo a hemoglobina de fixar e transportar o oxigênio a nível celular (AVERY, 1999). A IDA para o NO2- é de 0,06 mg/ kg de peso corporal (HORD et al., 2009).
3.2 Questões Legais relacionadas a suplementação de Nitrato
Foram feitas inúmeras buscas para pautar as questões legais envolvendo a suplementação de nitrato, porém não foi encontrado em nenhum órgão ou agência de regulamentação dados contra o uso de nitrato ou até mesmo regras de uso como quantidades (g ou mg/dia), questões ligadas a venda (embalagens, quantidades, como será vendido) etc.
Normalmente nos sites populares já aparecem os preços, os lugares de venda e distribuição, já em sites acadêmicos os artigos mostram pesquisas que buscam principalmente os efeitos do uso de nitratos na saúde e desempenho esportivo normalmente com uso dos alimentos com altas quantidades de nitratos.
A conclusão que se tira sobre a legislação referente ao nitrato e que sua venda e permitida sem nenhuma especificação rigorosa ou criteriosa.
3.3 Possíveis mecanismos de ação do Nitrato
Os nitratos orgânicos são predominantemente utilizados para o tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares (ABRAMS, 1996; PARKER, 1998; THADANI, 1997), tais como: hipertensão arterial sistêmica, infarto agudo do miocárdio, isquemia cardíaca, insuficiência cardíaca congestiva, doenças coronarianas e aterosclerose (KUMAR et al., 1997; VIZZARDI et al., 2013).
O nitrato inorgânico tem sido identificado como um precursor importante do óxido nítrico (NO), uma alternativa sugerida para desempenhar um importante papel na regulação da pressão arterial e do fluxo sanguíneo, integridade gástrica, proteção contra a lesão isquêmica (reperfusão), lesões no miocárdio, hepáticas, renais, pulmonares, vasculares e cerebrais, além do seu papel na homeostasia. Esse efeito protetor tem sido atribuído à redução de nitrito durante a isquemia ou hipoxemia (WEBB et al., 2008). Consequentemente, o interesse em pesquisas sobre esse possível efeito ergogênico da beterraba aumentou consideravelmente na última década, sugerindo-se também que melhore a eficiência mitocondrial (NAIR et al., 2011).
A ação dos nitratos é relaxar a musculatura lisa vascular. Os efeitos vasodilatadores dos nitratos são evidentes tanto nas artérias sistêmicas (incluindo as coronárias) quanto nas veias; e em indivíduos normais como em pacientes com DAC. O predomínio da ação é na circulação venosa. O efeito venodilatador reduz a pré-carga ventricular, que, por sua vez, reduz a tensão parietal miocárdica e os requerimentos de oxigênio (PARKER, 1998). Os nitratos aumentam a capacidade de exercício em pacientes com doença cardíaca isquêmica, através da redução da atividade mecânica cardíaca, do volume e do consumo de oxigênio, resultando na obtenção de maior carga de trabalho corporal total antes que o limiar anginoso seja atingido. Nestes pacientes, os nitratos melhoram a tolerância ao exercício e o tempo até a depressão do segmento ST durante os testes ergométricos. Estes efeitos podem ser potencializados pela associação com outros fármacos (GORI, 2002).
Os nitratos possuem a capacidade de causar vasodilatação independente do endotélio estar intacto. Após penetrar na célula do músculo liso vascular, os nitratos
são convertidos a reativos ou S-nitrosotióis, que ativam a guanilato ciclase intracelular para produzir monofosfato cíclico de guanosina que, por sua vez, desencadeia o relaxamento do músculo liso (ANDERSON et al. 1998).
Cerca de 25% do nitrato presente no plasma é secretado na saliva pelas glândulas salivares. Após a ingestão, o nitrato salivar atinge concentração de 10-20 vezes maior que seus níveis plasmáticos basais. O pico de concentração de NO3- é atingido por volta de 60min após sua ingestão, e sua meia vida no plasma é de 5-6 horas (LUNDBERG et al., 2008). Em seguida, esse nitrato é reduzido a nitrito (NO2 -) por bactérias anaeróbias facultativas presentes na cavidade oral por ação do nitrato redutase e, então convertido em óxido nítrico no estômago, que utilizam nitrato como aceptor final de elétrons para gerar ATP em condições de baixa oxigenação (PERI, L et al. 2005; DUNCAN C 1995). Níveis adequados de vitamina C e polifenóis contribuem neste processo de conversão (GAGO et al. 2007; PERI L et al. 2005). Esta redução é muito eficaz e aproximadamente 100% do nitrato é convertido em nitrito. Por sua vez, o pico de nitrito é atingido por volta de 150 minutos após ingestão do nitrato. Esse nitrito salivar é deglutido e posteriormente convertido a NO por uma variedade de enzimas no sangue e tecidos. Estas incluem desoxihemoglobina presente no sangue, neuroglobina, xantina-oxidorredutase, aldeído-oxidase e NOs também nas proteínas tissulares (COOPER, 2007). Por último, os componentes da cadeia respiratória nas mitocôndrias também são capazes de converter nitrito em NO, atuando como carreadores de elétrons quando o nitrito é reduzido (KOZLOV, 1999).
Da quantidade total de nitrato plasmático circulante, 25 a 75% é excretada na urina e, aproximadamente, 25% retorna à saliva por meio das glândulas salivares, reiniciando o ciclo entero-salivar. Devido às altas taxas de eliminação na urina e saliva, a concentração de nitrato plasmático é reduzida. Desta forma, torna-se necessária a ingestão de nitrato inorgânico para produção de NO em situações de hipóxia (PANNALA et al.,2003).
Recentes pesquisas sugerem que o nitrato dietético (NO3) pode alterar as respostas fisiológicas ao exercício por meio de efeitos específicos no músculo a partir de uma elevada taxa metabólica, mantendo uma eficiente utilização do oxigênio, pois o óxido nítrico ajuda a manter os vasos sanguíneos dilatados,
deixando a pressão arterial controlada. Quando é realizado exercício em hipóxia, ou seja, baixo teor de oxigênio, o músculo fica com sua função reduzida para tolerar esse exercício (BREESE et al., 2013).
Figura 1. A circulação entero salivar do nitrato em seres humanos
(LUNDBERG; WEITZBERG; GLADWUIN, 2008).
3.4 Evidências científicas relacionadas a suplementação de nitrato no esporte
O nitrato é um suplemento que após a ingestão é convertido em óxido nítrico (NO). Ele é absorvido na circulação e secretado pelas glândulas salivares sendo reduzido a nitrito na cavidade oral. Em seguida, o nitrito é deglutido e transformado em NO (LUNDBERG et al., 2004). O nitrato pode ser administrado na forma de sal (nitrato de sódio e nitrato de potássio) ou pela ingestão de alimentos ricos em nitrato (GHIARONE et al., 2014). O nitrato é encontrado em grande quantidade (1000 mg/Kg) em vegetais folhosos (como alface, rúcula e espinafre) e na beterraba, onde o teor de nitrato é >1000 mg/Kg (LIDDER E WEBB, 2012).
Estudos têm mostrado que a suplementação de nitrato por um determinado período melhora o desempenho físico, diminui o consumo de oxigênio, reduz a pressão arterial, melhora o tempo de exaustão e ocasiona uma maior tolerância ao exercício físico (BAILEY et al., 2009; CERMAK, GIBALA E VAN LOON, 2012; CERMAK et al., 2012; LANSLEY et al., 2011).
O efeito da suplementação de suco de beterraba foi investigadoem praticantes de corrida. O trabalho foi realizado com 10 indivíduos saudáveis e fisicamente ativos. Foram aplicados dois testes de cinco quilômetros de corrida em esteira. Após o primeiro teste, foi realizada a suplementação com 250 mL de suco de beterraba (durante seis dias) e, então, reaplicado o teste. Foram avaliados parâmetros como pressão arterial, frequência cardíaca média e máxima, percepção de esforço, e tempo para a realização do teste. Os resultados mostraram que a suplementação de nitrato mostrou uma melhora em alguns parâmetros avaliados, porém estes resultados não foram significativos estatisticamente. Entretanto, parece existir uma tendência de melhora em parâmetros como a pressão arterial e percepção de esforço, corroborando os efeitos positivos do suco (BUHL E RODRIGUES, 2017).
Estudo de SILVA, SANTOS E CARDOSO (2020) avaliaram o efeito ergogênico de suco de beterraba como pré-treino em praticantes de atividade física (caiaque e futebol). Para tanto, foi realizada uma revisão de literatura em diferentes bases de dados (PUBMED, LILACS e SCIELO). Após o estudo dos artigos,
observou-se que o consumo de suco de beterraba causou uma discreta melhora no desempenho físico dos praticantes de atividade física.
Estudo de FERNANDES, et al (2017) verificou a eficiência do nitrato no desempenho de nadadores da categoria de endurance. A amostra foi composta por 11 atletas, de ambos os gêneros, com idades entre 20 e 55 anos. Os atletas foram submetidos a dois testes exaustivos, no primeiro dia ingerindo 500 mL de água, e no outro ingerindo 500 mL de suco de beterraba, ambos antes do treino. Em seguida, foi avaliado o nível de desidratação e a percepção subjetiva de esforço. A suplementação com suco de beterraba apresentou-se como uma alternativa positiva na discreta melhora do desempenho esportivo de atletas de natação.
O consumo do suco de beterraba (500 mL), em dose única, três horas antes da atividade física, mostrou ser uma alternativa positiva na melhora do desempenho esportivo de atletas adolescentes do gênero feminino da modalidade handebol. O principal achado desse estudo foi a redução de 2,3% no tempo de execução do teste de performance (NOGUEIRA E VIEBIG 2015).
Estudo verificou os efeitos da ingestão de suco de beterraba (500 mL por dia durante 7 dias consecutivos) na performance de exercícios de endurance, através do teste de exaustão na bicicleta ergométrica. Verificou-se que o consumo de suco de beterraba provoca um aumento do tempo, que os indivíduos suportam o exercício, com isso melhoram a performance nos exercícios de endurance no teste de exaustão em bicicleta ergométrica (PEREIRA, TAVARES E SILVA, 2014).
Revisão sistemática de NASCIMENTO E LEMOS (2021) mostrou o efeito da suplementação aguda de nitrato, presente no extrato de beterraba, no desempenho de praticantes de atividade física. A maioria dos estudos encontraram que o nitrato suplementado de forma aguda é uma boa estratégia nutricional nos quesitos de tempo de recuperação. Assim, o nitrato dietético, proveniente da beterraba, auxilia na recuperação de força e exaustão em exercícios intermitentes com intensidade máxima, e com curto período de descanso.
ADEMAIS, GHIARONE E COLABORADORES (2014) fizeram uma revisão mostrando alguns benefícios da suplementação de nitrato no meio esportivo. Entre estes benefícios temos aumento no tempo de exaustão durante exercícios de alta intensidade, melhora no desempenho em exercícios contra relógio e redução
significativa no consumo de oxigênio pulmonar em intensidades submáximas. Entretanto, apesar de haver tendência ao uso de suco de beterraba, não existe um consenso em relação à forma de administração de nitrato e tampouco conformidade quanto a melhor dose resposta.
3.5 Recomendações de uso de suplementação de Nitrato no esporte
A suplementação é muito comum no esporte entre os atletas e praticantes de atividade física. O nitrato tem se destacado por suas propriedades ergogênicas, tais como aumento da capacidade do trabalho corporal, a partir da intensificação da potência física, da força mental ou do limite mecânico, e prevenção ou retardamento do início da fadiga muscular, com melhoria no desempenho físico (DOMINGUES E MARTINS, 2017).
O nitrato inorgânico tem sido recomendado por seu papel vasodilatador e de aumento do fluxo sanguíneo, podendo aumentar o fornecimento de oxigênio aos tecidos em hipóxia. Além disso, se tem também o efeito na redução da pressão arterial, papel cardioprotetor, agindo principalmente em lesão de isquemia- reperfusão (BUHL E RODRIGUES, 2017).
No esporte, a suplementação de nitrato por um determinado período de tempo tem sido usada para melhorar o desempenho físico e a performance do atleta que pratica exercícios de alta intensidade, através da diminuição do consumo de oxigênio (ex: em provas de contrarrelógio), redução da pressão arterial, melhoria/aumento na potência e no tempo de exaustão durante os exercícios (BODONNO, CROFT, E HODGSON 2016; GHIARONE et al., 2014). Portanto, como
consequência se tem uma tolerância maior ao exercício físico (BAILEY et al., 2009; CERMAK, GIBALA E VAN LOON, 2012; CERMAK et al., 2012; GHIARONE et al., 2014; LANSLEY et al., 2011).
Diante disso, a prescrição de alimentos fontes de nitrato para a população de atletas pode ser uma excelente estratégia e de fácil acesso para contribuir na melhoria da performance dos praticantes de modalidades de alta intensidade (FERGUSON et al., 2013). O nitrato dietético é encontrado em grande quantidade (1000 mg/Kg) em vegetais folhosos, como alface, rúcula e espinafre, e também na beterraba, onde o teor de nitrato é de aproximadamente 1459 mg/Kg (LIDDER E WEBB, 2012).
A beterraba vem sendo utilizada, principalmente na forma de suco tanto por pessoas treinadas como por não treinadas, com o intuito de melhorar o desempenho
esportivo (PARIZOTTI, 2013). No entanto, um grande número de suplementos à base de beterraba tem sido cada vez mais comercializado para atletas e praticantes de atividade física para melhorar o desempenho do exercício (SILVA, SANTOS E CARDOSO, 2020). A ingestão de suco de beterraba deve ser iniciada dentro de 90 minutos antes do esforço atlético, uma vez que o valor máximo de nitrato ocorre dentro de 2-3 horas após a ingestão (DOMINGUES E MARTINS, 2017). Apesar do alto teor de nitrato em alguns alimentos, ainda não se tem uma definição sobre qual a melhor forma de absorção ou a quantidade mais adequada para uma resposta positiva (FERNANDES et al., 2017).
Estudos com atletas e indivíduos pouco treinados em exercícios de endurance (aeróbicos) mostraram resultados positivos no desempenho esportivo quando utilizaram o suco de beterraba (fonte de nitrato) (FERNANDEZ et al., 2018; LOWINGS et al., 2017; NYAKAYIRU et al., 2017; Oliveira et al., 2020; PEREZ et al., 2019; ROSSETTI et al., 2017; SAMANES et al., 2020; WYLIE et al., 2015). No
entanto, em exercícios anaeróbicos (teste de força através de uso de cadeira extensora), não foi observado melhora significativa no desempenho dos atletas (SILVA et al, 2020). Dessa forma, a suplementação de nitrato poderia ser recomendada para os exercícios de endurance, porém não se faz essa recomendação para exercícios anaeróbicos (Tabela 1).
Tabela 1. Relação entre exercícios, suplementação de nitrato e resultados.
	Modalidade do
exercício
	Suplementação
	Público
Estudado
	Resultados
	Referência
	
Ciclismo
	Suco de beterraba (70 mL,
por 5 dias)
	
Atletas (sexo masculino)
	Melhoria do desempenho durante alguns tipos de exercícios intermitentes de
alta intensidade
	
Wylie et al., 2015
	
Natação
	Suco de beterraba (140 mL, por 1 dia)
	Atletas (sexo masculino e feminino)
	Não houve melhoria do desempenho (duração e velocidade) durante natação
a curta distância
	
Lowings et al., 2017
	
Corrida
	Suco de
beterraba (70 mL,
	Atletas (sexo
masculino)
	Melhoria do desempenho
durante exercícios
	Nyakayiru et
al., 2017
	
	por 6 dias)
	
	intermitentes em jogadores
de futebol treinados
	
	
Caminhada
	Suco de beterraba (70 mL,
por 12 dias)Voluntários recreativamente ativos (sexo
masculino)
	Não houve melhoria nos sintomas de dor de cabeça e na sensação de esforço
	
Rossetti et al., 2017
	
Corrida (esteira)
	Suco de beterraba (70 mL,
por 12 dias)
	Atletas (sexo masculino)
	Melhoria no tempo de exaustão dos corredores
	Fernandez et al., 2018
	
Corrida (esteira)
	Suco de beterraba (70 mL,
por 7 dias)
	Voluntários recreativamente ativos (sexo
masculino)
	
Não houve melhoria no exercício submáximo
	
Perez et al., 2019
	
Combate recreativo
	Gel de beterraba (100 g, 1 dia)
	Atletas (sexo masculino)
	Melhoria da recuperação
isométrica da força muscular do antebraço
	Oliveira et al., 2020
	
Tênis
	Suco de beterraba (70 mL,
por 1 dia)
	Atletas (sexo masculino)
	Não houve melhoria no desempenho físico dos
tenistas
	Samanes et al., 2020
	Exercícios anaeróbicos (teste de força com cadeira extensora)
	Suco de beterraba (500 mL, por 7 dias)
	
Atletas (sexo masculino)
	Não houve melhoria no desempenho físico em exercícios anaeróbicos dos
jogadores de futebol
	
Silva et al., 2020
4. CONCLUSÃO
No desenvolvimento desse trabalho conclui-se que a maioria dos estudos mostrados na literatura cientifica trazem bons resultados quanto a suplementação de nitrato no esporte, mostrando melhora na pressão arterial e percepção de esforço, aumento no tempo que os atletas suportam o exercício, redução significativa do consumo de oxigênio pulmonar e também uma discreta melhora do desempenho de atletas de algumas modalidades de alta intensidade. A indicação seguindo a literatura tem bons resultados para os exercícios de endurance, porém não se faz essa recomendação para exercícios anaeróbicos já que em sua maioria não tiveram melhora do desempenho dos atletas nessas categorias.
Vale ressaltar que a suplementação através do suco de beterraba é a mais utilizada nos estudos da literatura, já que nele encontra-se maiores quantidades de nitrato.
Contudo há a necessidade de mais estudos sobre a suplementação de nitrato no esporte principalmente referindo as doses destinadas a populações e situações, no caso modalidades do esporte, adequadas.
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