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FILOSOFIA- resumo do que mais cai UEL

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FILOSOFIA
Resumo UEL
Segundo Karl Marx, no capitalismo, quando os seres humanos usam o dinheiro, estão
realizando o intercâmbio de seus respectivos trabalhos na produção da riqueza, o dinheiro
aparece como uma coisa mediadora entre eles, como compradora de qualquer coisa.
Nesses termos, o dinheiro nega valor ao trabalho e o “coisifica”, se autonomiza e vira
fetiche, pois iguala relações de troca de trabalho desiguais, resultando em uma ilusão de
que a mercadoria é apenas uma relação entre coisas, que se destinam à satisfação das
necessidades humanas. O dinheiro, ao se tornar forma equivalente de troca, assume
universalidade e disfarça o seu resultado social, ou seja, a produção de riqueza e o caminho
de uma mercadoria ao posto hegemônico de monopólio social. Portanto, para Karl Marx, o
dinheiro nada mais é do que o produto de relações entre mercadorias e entre pessoas,
expressa a alienação do trabalho e da existência humana
Escola dos Annales: para o objeto da história buscar as suas formas ou formulações
iniciais nada esclarece, ao contrário, estabelece uma série de mitologias que tendem a
obscurecer o processo histórico e é contrária à ESCOLA METÓDICA, a qual adota o
método histórico-positivista.
O mito em Platão: modo de expressar determinadas verdades que fogem ao raciocínio,
sendo, com frequência, algo mais do que uma opinião provável ao exprimir o vir-a-ser, tanto
que seus escritos estão cheios de mitos.
Hume: Causa e efeito: causalidade ela é subjetiva (se encontra no sujeito) e vem do
hábito- na ideia dele não podemos comprovar ela, ele é empirista e cético- nós conhecemos
algumas coisas pela experiência, mas outras não dá.
IMPRESSÃO X IDEIA
evento repetição da impressão
As ideias primárias são as que vem das impressões
As ideias secundárias são as que juntam as impressões. Exemplo da montanha de ouro
Bacon: A causalidade é produto da indução, da razão.
Kant: O princípio supremo da moralidade deve assentar-se na razão prática pura, e as leis
morais devem ser independentes de qualquer condição subjetiva da natureza humana.
Isso é o contrário do que fala a filosofia moral inglesa, pois nela as inclinações naturais e
os impulsos dos homens não são considerados enquanto elementos a serem combatidos;
pelo contrário, o ideal da virtude estaria justamente em sua formação harmoniosa e em sua
adequação mútua
Crítica da razão pura: análise do pensamento
Crítica da razão prática: análise de como você coloca em prática tudo o que pensa.
O tempo (e o espaço também) é uma condição a priori de todos os fenômenos no geral.
Desse modo, o tempo não existe por causa da experiência, logo não é um conceito
empírico abstraído dela; pelo contrário, é advindo da intuição do sujeito. O tempo, por
conseguinte, também não é discursivo, nem relativo, nem calcula, nem conta instantes,
porque não se dá pela experiência.
Revolução Copernicana: metáfora para mudança de foco, o Kant desfoca o conhecimento
do objeto e coloca ele no sujeito- Filosofia transcedental, nós formamos uma imagem
fenomênica da realidade. Exemplo da bola amarela, só conhecemos as coisas por meio dos
filtros da nossa sensibilidade e intelecto.
A priori do sujeito:
1. sensibilidade, captação das sensações, mas essa captação é caótica
2. Estrutura do intelecto (do entendimento): ela vai ordenar, classificar, julgar TUDO
ISSO A PRIORI. 12 categorias dos objetos.
FENÔMENO X NOMÊNO
dentro da bola a coisa em si
a posteriori
Mas o fenômeno não é uma mentira, uma ilusão, é uma imagem do mundo verdadeira e
pode ser conhecida verdadeiramente.
Metafísica como antinômia racional, não é ciência, nem tem como falar se é verdade.
Campo de eternas desculpas.
O humano não é relativo, as noções a priori (tempo e espaço) são sempre as mesmas (o
homem iluminista).
Descartes: A razão natural inteiramente pura é um atributo inerente à natureza humana,
independentemente da tradição ou da cultura à qual o humano se vincula.
Norbert Elias: A sociedade é formada por redes de funções que as pessoas
desempenham umas em relação às outras por meio de sucessivos elos
O universo aristotélico estendia- se do centro da Terra até o manto de estrelas, por essa
razão finito, com centro definido na Terra, isto é, geocêntrico, não heliocêntrico, muito
menos policêntrico.
O tempo, concebido a partir da soma de instantes é infinito.
ÉTICA
A concepção pitagórica de mundo permitiu que os gregos formassem a consciência de
que, na ação prática dos cidadãos, existe uma norma do que é proporcional, que deve ser
seguida também na esfera do direito
Platão e Sócrates: intelectualismo ético, devemos conhecer o bom e assim com certeza
faremos o bom,
Estoicismo imperial (último momento no estoicismo- não é do helenístico, aqui é
roma):Segredo da felicidade: imperturbabilidade da alma- vida tranquila, sossegada
Sêneca: autoarquia- nós devemos preparar nosso espírito para as adversidades
vontade- o querer agir, capacidade de tomar as decisões
Epicteto: diárises- divide as coisas que podemos controlar, das que não podemos.
proairesis- "escolha de fundo" se ela for escolher o que podemos controlar
vem a ataraxia.
Agostinho: o mal como ausência do bem.
Spinoza: pertence ao racionalismo e define o que é deus do ponto de vista filosófico- deus
é a natureza, são sinônimos e o que é a natureza? Leis da natureza- concepção imanente
de deus.
1. Conatus- impulso de autopreservação, apetites corporais e os desejos humanos.
2. Paixões e afetos: são as variações da potência de agir. Divisão entre alegria
(aumento da potência de agir) e tristeza (diminuição).
3. Potência de agir: energia que nos mantém vivos. A oscilação dessa energia vem dos
encontros que acontecem em nosso mundo, essas oscilações são os afetos que
podem ser bons ou ruins.
4. Conceito de liberdade: é a consciência da necessidade, consciência dos afetos
priorizando os momentos alegres.
5. A vida é o que ela deveria ser. O "e se" não existe, foi a melhor coisa possível para o
momento.
Kant na ética:
Ética deontológica (estudo dos princípios)- contrapõem-se com a teleologia de Aristóteles
que olhava para o fim (telo).
Imperativos: análises do agir
Entre as boas ações, todas são éticas?
● Categórico: ação perfeitamente ética, quando o princípio da ação (a máxima) é a
razão que origina uma boa "vontade". Vontade: deliberação, autodeterminação
racional. Boa: agir pelo dever moral. UNIVERSALIZADO
● Hipotético: imperfeito do ponto de vista moral, é movido pelos sentimentos,
objetivos, ordens... Apenas conforme o dever. Ela é boa, mas não é ética.
O que os dois tem em comum: os dois são boas ações, o problema do hipotético é o
princípio.
Heteronomia X Autonomia
-menoridade intelectual cumprimento do dever, por saber que é obrigação
dependem de objetivos
que o motivem
O esclarecimento é para o bem coletivo e é o que permite ações pelo imperativo categórico.
ESTÉTICA surgiu apenas no século XIII com Alexander Bumgarten
Sócrates, já na antiguidade, lançava mão de um conceito familiar aos tempos modernos,
algo como uma estética funcionalista, ao associar o belo ao útil pois, para ele, sempre que
um objeto cumpria sua função era belo. Desta forma, o filósofo refletia, em parte, o
pensamento artístico grego
Platão: Mímesis: imitação, visão crítica sobre a arte porque ela é algo que afasta da
verdade, uma cópia da cópia por isso afasta o homem em 3 níveis da verdade, poetas e
pintores seriam expulsos da calipolis. Exceção: música é matemática, por isso nos afasta
das paixões e auxiliam a chegada ao conhecimento verdadeiro.
Aristóteles: Visão positiva da mímesis. Há 3 tipos de mímesis: o mundo como é, como
dizem ser e o mundo como ele deveria ser. Techné: o poeta constrói realidades por meio de
matáforas.
No processo de imitação temos prazer, mesmo com a imitação há a criatividade e o trabalho
do pensamento.
Fenômeno da Catarse: purificação do espírito, há um aprimoramento, inclusive moral. A
tragédia é superior à comédiae à história.
Kant : Juízo estético: combinação entre estruturas cognitivas e imaginação, mas nosso
juízo estético (julgar se é belo) o conhecimento que tenho dos objetos.
Imaginação: é o que faz nós pensarmos se algo é bonito ou não, nada é belo em si.
O juízo estético pode ser educado e apesar de ser subjetivo não é relativo, por isso o belo
pode ser universalizado!!
O que é o belo? Prazer desinteressado que vem da contemplação do objeto.
Sublime: desinteressado, subjetivo, universalizável ++++ prazer negativo produzido pela
imaginação que vai além do prazer, provoca uma sensação de infinitude- sensação que
compreendemos o infinito. Pq negativo? Atrai e repele ao mesmo tempo, exemplo objetos
infinitamente grandes ou infinitamente pequenos, há uma sensação de ambiguidade
Contemporânea
Primeira geração: Horkheimer; Adorno; Benjamin.
Segunda geração (70-80): Habermas
1. Adorno e Horkheimer: teoria crítica -> razão instrumental e indústria cultural
Razão instrumental foi introduzida por Horkheimer e ilustra uma racionalidade degenerada,
porque ela se desenvolveu no campo da técnica, mas houve uma atrofia da reflexão.
Ela promove uma pseudoliberdade e uma pseudoindividuação (falsa sensação de que
somos únicos).
2. Benjamin: visão otimista e indústria cultural e os fenômenos da reprodutibilidade
técnica da arte.
Reprodução foi uma forma de democratização da obra de arte.
Ele acredita na possibilidade de politização das massas
Valor de culto passa ao valor de exposição. Na primeira, não há valor em si, eram parte de
um ritual, na segunda ela tem uma função mercadológica , há um valor em si.
Fotografia do rosto humano: resistiu à transição por um tempo porque era um pouco mais
rara e remontavam a uma memória, um legado.
Perda da aura: a aura da obra de arte é o contexto original que envolve toda obra artística e
a reprodutividade técnica não transfere isso
3. Habermas- é da segunda geração(1956)e não concorda com o pessimismo de
antes: teoria do agir comunicativo; ação comunicativa; ética do discurso; democracia
deliberativa.
Teoria do agir comunicativo: a quebra com essa sociedade que se formou- a liberdade- não
pode ser quebrada pela reflexão, para quebrar só com a razão mediada pela linguagem- ela
é ligada ao "discurssimo", diálogo. O agir comunicativo contrário ao agir estratégico que
cumpre os objetivos passando por cima das pessoas.
Razão instrumental X razão comunicativa
-linguagem técnica -linguagem cotidiana para o diálogo (democrática)
-não pode ser eliminada
-não é ruim, só perigosa
Ação comunicativa: visa uma finalidade , mas incluí o outro como parte desse fim.
O diálogo busca um consenso.
Ética do discurso: o diálogo como consenso dos valores fundamentais para a convivência
humana.
A verdade é uma coisa que concluímos de acordo com a convivência, não é uma verdade
absoluta
Democracia deliberativa: promove circulação de poder e é inversa as atuais, aqui seria de
baixo pra cima, o povo determina e transmite para o Estado, hj elas são as democracias de
massa, deturpadas com concentração de poder e excessiva interferência dos meios de
comunicação.
Karl Popper: racionalismo crítico, ele participou do círculo de Viena (neopositivismo) que
fala sobre vericabilidade- critério para separar o que é ciência e o que é metafísica- e
indução
,mas ele crítica os dois conceitos.
Crítica: a verificabilidade acaba quando? Um único resultado inverso pode colocar os
milhões antes em xeque. A indução é um equívoco, por causa desse resultado geração por
meio de algumas observações.
Proposição: princípio da falseabilidade- problema, teoria , crítica, problema, infinitamente. A
boa teoria pode ser falsiável. O progresso científico depende do erro.
Thomas Kuhn: estudo das revoluções científicas- teoria historicista.
Paradigma: modelo teórico matemático que serve de base para as ciências, é a visão
científica em um dado momento histórico.
Ciência normal: ambiente dogmático
Crise: puzzles, são problemas identificados que ameaçam a normalidade da ciencia;
Ciência extraordinária: tentativa de criar um novo paradigma pra resolver os puzzles
Revolução cientifica: substituição de paradigma quando a extraordinária resolve o problema
Heidegger
Técnica: envolve um conjunto de coisas, comum à natureza e aos homens- ela revela o que
está por trás das coisas, execução, ferramenta etc.
As pessoas ficam tão focadas na técnica que esquecem o propósito de fazer as coisas e
pode levar ao niilismo - crise de valores, perda de sentido da existência pq se afastam da
reflexão ética.
Focault: o poder gera saber! Processo de adestramento;
Hanna Arendt: as origens do totalitarismo - antissemitismo, imperialismo e o
autoritarismo. Ela defende a liberdade, retoma a ideia do homem como animal político
(Aristóteles). Vida ativa: temos a ação (contato entre os seres humanos sem algo a mais,
aqui se cria a pluralidade e é o que nos faz seres humanos), o operar( capacidade de ter
técnicas) e o labor (trabalho, o que garante a sobrevivência da espécie). Regimes
totalitários tiram a ação, é no agir que verificamos nossa natureza politíca.
Banalidade do mal: vazio de pensamento.

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