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Planejamento_Controle_I_Jan_2021 Viviane

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Planejamento e Controle de Obras I
PROFESSORA
Viviane Sofiste
Eng.ª Produção 
Mestranda em Sistemas e Computação (IME/RJ)
Janeiro / 2021
Dias 05 e 06
Programação:
DIA 05/01/2021
Das 18:00 às 20:00h – AULA PARTE I
Das 20:00 às 20:15h – Intervalo
Das 20:15 às 22:00h – (Divisão da turma em grupos) + Aula PARTE II
DIA 06/01/2021
Das 09:00 às 11:00h – ELABORAÇÃO DA ATIVIDADE 1 NAS SALAS INDIVIDUAIS DOS GRUPOS
Das 11:00 às 12:00h – Dúvidas dos grupos + postagem da atividade no classroom
Das 13:00 às 15:00h – AULA PARTE III + Elaboração do TAP em conjunto
Das 15:00 às 17:00h - ELABORAÇÃO DA ATIVIDADE 2 NAS SALAS INDIVIDUAIS DOS GRUPOS 
+ postagem da atividade no classroom
Planejamento
Controle
9
Baixo Alto
Alta
Baixa
Volume
V
ar
ie
d
ad
e
Projeto
Jobbing
Lotes
Em massa
Contínuo
- Itens customizados, com
inicio e fim bem definidos
- Longo período de
produção.
- Produto, serviço ou
resultado exclusivo
Ex.:Construção de navios,
aviões, Prédios.
- Semelhante aos processo
de projetos por terem alta
variedade e baixo volume,
porém os recursos da
produção processam uma
série de produtos que exige
MO especializada. Ex:
Gráfica, alfaiataria,
marcenaria.
Os produtos são
fabricados em lotes. Ex.:
Prod. de roupas e calçados
- Apresentam um volume
ainda maior do que os
processos em lotes. Ex.:
Fabricação de automóveis,
eletrodomésticos
Trabalham em um
processo ininterrupto
devido as características
da operação. Ex: Produção
de energia, petroquímicas.
“(...) Quem um dia tem a oportunidade de
trabalhar em uma obra planejada, nunca
mais se acostuma a trabalhar de outra
maneira.”
Aldo Dorea
O que é um projeto? 
“Projeto é um esforço temporário 
empreendido para criar um produto, 
serviço ou resultado único.”
(PMBOK)
Um projeto, pequeno ou grande, sempre
possui os seguintes ingredientes:
Produtos ou resultados 
específicos
Início e fim bem 
definidas
Orçamento estabelecido
Os Projetos...
• São executados por pessoas e com limitações de recursos;
• São planejados, executados e controlados ao longo de seu
ciclo de vida.
Os projetos diferem dos processos e das operações, porque
esses últimos são contínuos e repetitivos, enquanto os
projetos têm caráter único.
Representações para Processos: Linguagem de 
fluxograma
EAP: Estrutura Analítica de Projeto
Rede de Precedência
É projeto Não é projeto
Construção de um galpão para 
armazenamento de grãos
Movimentação diária dos grãos com 
equipamento
Ampliação de uma usina de concreto Operação cotidiana da usina de concreto
Instalação de uma fábrica de peças de 
pré-moldado
Fabricação de peças pré-moldadas
Construção de um hotel de 10 andares Operação e manutenção do hotel
E.A.P
Ativos de 
Processos
Organizacionais
Fatores Ambientais
da Empresa
Grupos de Processos
Todo o trabalho que você faz em um projeto é feito
por processos.
Os processos de gerenciamento de projetos são
agrupados em cinco Grupos de Processos:
Planejamento Execução
Controle
Iniciação Encerramento
Grupos de Processos
Planejamento
Execução
Monitoramento e 
controle
Iniciação
Definem um novo projeto e autorizam sua realização.
Criam o plano para definir como como executar,
monitorar e controlar, e encerrar o projeto.
Concluem o trabalho definido no plano de
gerenciamento do projeto
Processos exigidos para acompanhar, analisar e o
progresso e desempenho do projeto
Encerramento
Processos realizados para concluir ou fechar formalmente
um projeto, fase ou contrato.
ÁREAS DE CONHECIMENTO
Desenvolver 
o termo de 
Abertura do 
Projeto
Desenvolver 
o 
cronograma 
Estimar os 
recursos
Controlar 
os custos
Desenvolver 
a equipe
Encerrar 
projeto ou 
fase
Desenvolver
a EAP
Desenvolver 
estimativa 
de custos
Controlar 
o prazo
Áreas
Grupos
Processos
ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS
22
TODA ORGANIZAÇÃO É COMPOSTA POR 3 SISTEMAS:
AUTORIDADE
COMUNICAÇÃO
ATIVIDADES
ORGANOGRAMA
25
A
U
T
O
R
I
D
A
D
E
LINHAS DE 
COMUNICAÇÃO
UNIDADES
FUNCIONAIS
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ESTRUTURA FUNCIONAL
ESTRUTURA PROJETIZADA
ESTRUTURA MATRICIAL
FRACA 
BALANCEADA
FORTE
26
TIPOS DE ORGANOGRAMAS
ESTRUTURA FUNCIONAL (CLÁSSICA)
DIRETOR 
EXECUTIVO
Engenharia Operações Financeiro Administrativo MarketingDivisão
Departamento
Seção
27
• Forte especialização dos 
recursos
ESTRUTURA PROJETIZADA
DIRETOR 
GERAL
Gerente do 
Projeto A
Gerente do 
Projeto B
Gerente do 
projeto C
Eng. Prod. Eng. Prod. Eng. Prod.
29
Unidades Funcionais do 
projeto A • GP possui todos os recursos à 
disposição
• Menor especialização dos 
recursos
ESTRUTURA MATRICIAL
DIRETOR 
EXECUTIVO
Engenharia Operações Financeiro Outros
Gerente de 
Projetos X
Gerente de 
Projetos X
Gerente de 
Projetos X
Responsabilidade pelo projeto
R
esp
o
n
sab
ilid
ad
e fu
n
cio
n
al
30
ESTRUTURA FUNCIONAL
ES
TR
U
TU
R
A
 P
R
O
JE
TI
ZA
D
A
ESTRUTURA MATRICIAL
VANTAGENS DESVANTAGENS 31
ESTRUTURA MATRICIAL
FORTE BALENCEADA FRACA
QUEM EXERCE MAIOR INFLUÊNCIA SOBRE O DESEMPENHO DIÁRIO DOS TRABALHADORES
32
Prioridade é do 
GP
Prioridade é do 
Gerente Funcional
Diretor 
Executivo
PROJETO (DESENHOS) PLANEJAMENTO EXECUÇÃO
GERENCIANDO PROJETOS COMPLEXOS
DESENHOS PLAN EXECUÇÃO
DESENHOS PLAN EXE
DIVISÃO EM FASES
PROJETO
GERENCIANDO PROJETOS COMPLEXOS
https://youtu.be/LDzP325-WV0
Assistir ao vídeo:
Como gerenciar projetos complexos
https://youtu.be/LDzP325-WV0
APRESENTAÇÃO DE CASO
CICLO DE VIDA DE 
EMPREENDIMENTO COMERCIAL DE 8 
ANDARES
DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Empreendimento comercial localizado na zona oeste do 
RJ caracterizado por:
• 01 pavimento de acesso/lojas/estacionamento com 23 
vagas cobertas e 01 vaga descoberta; 
• 01 pavimento de jirau com 15 vagas cobertas; 
• 01 pavimento de usos comum/2º garagem com 41 
vagas cobertas;
• 5 pavimentos tipos de salas comerciais.
• Salas a partir de 17m²
• Lojas com jirau a partir de 127m²
Empreendimento comercial localizado na zona oeste do 
RJ caracterizado por:
• 01 pavimento de acesso/lojas/estacionamento com 23 
vagas cobertas e 01 vaga descoberta; 
• 01 pavimento de jirau com 15 vagas cobertas; 
• 01 pavimento de usos comum/2º garagem com 41 
vagas cobertas;
• 5 pavimentos tipos de salas comerciais.
• Salas a partir de 17m²
• Lojas com jirau a partir de 127m²
PLANTA BAIXA PAVIMENTO TIPO
CONTROLE
EN
C
ER
R
A
M
EN
TO
PROJETO
CONTROLE
EN
C
ER
R
A
M
EN
TO
PLANEJAMENTO
CONTROLE
EN
C
ER
R
A
M
EN
TO
CONSTRUÇÃO
CICLO DE VIDA DO PROJETO
PRAZO - CRONOGRAMA
ESCOPO – ESTRUTURA ANALÍTICA DE PROJETOS (EAP)
CONTROLE
EN
C
ER
R
A
M
EN
TO
PROJETO
CONTROLE
EN
C
ER
R
A
M
EN
TO
PLANEJAMENTO
CONTROLE
EN
C
ER
R
A
M
EN
TO
CONSTRUÇÃO
PRAZO - CRONOGRAMA
ESCOPO – ESTRUTURA 
ANALÍTICA DE PROJETOS 
(EAP)
CONTROLE
EN
C
ER
R
A
M
EN
TO
PROJETO
CONTROLE
EN
C
ER
R
A
M
EN
TO
PLANEJAMENTO
CONTROLE
EN
C
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R
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M
EN
TO
CONSTRUÇÃO
ESCOPO – ESTRUTURA 
ANALÍTICA DE PROJETOS (EAP)
PRAZO - CRONOGRAMA
CONTROLE
EN
C
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R
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EN
TO
PROJETO
CONTROLE
EN
C
ER
R
A
M
EN
TO
PLANEJAMENTO
CONTROLE
EN
C
ER
R
A
M
EN
TO
CONSTRUÇÃO
PLANEJAMENTO DE MÉDIO, LONGO E CURTO PRAZO
46
Planejamento
Controle
H
o
ra
s/
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D
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M
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p
o
Importância do Planejamento ou controle
Planejamento e controle de longo prazo
•Usa previsões de demanda agregada
•Determina recursos de forma agregada
•Objetivos estabelecidos em grande parte em termos financeiros
Planejamento e controle de médio prazo
•Usa previsões de demanda desagregada
•Determina recursos e contingências
•Objetivos estabelecidos tanto em termos financeiros como 
operacionais
Planejamento e controle de curto prazo
•Usa previsões de demanda totalmente desagregada ou real
•Faz intervenções nos recursos para corrigir desvios dos planos
•Considerações de objetivos operacionais caso a caso
47
Hoje
Curto prazo
Médio prazo
Longo PrazoDecisões
A
B
C
A-Efeito B-Efeito C-Efeito
Tempo
I N C E R T E Z A 
49
PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO NA INDÚSTRIA DA 
CONSTRUÇÃO CIVIL
Estabelece os critérios para avaliação de custos unitários, cálculo do rateio de construção e 
outras disposições correlatas.
PROJETO PADRÃO
P
ro
je
to
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.
R1B - Unidade Residencial Unifamiliar Padrão Baixo
PROJETO PADRÃO
OS PADRÕES DE ACABAMENTO
PROJETO PADRÃO RESIDENCIAL
LOTE BÁSICO DE INSUMOS
FAMÍLIA DE INSUMOS DO LOTE BÁSICO
56
57
O coef. do insumo do
lote básico é majorado
para comportar todos
os insumos que
compõe sua família.
Vêm das famílias de
insumos do lote básico.
• Mensalmente os Sinduscon’s de todo país publicam o custo unitário básico de
construção (CUB);
• O CUB médio Brasil funciona como uma média nacional
• Serve para comparar e balizar não apenas os CUB’s regionais, e Indicadores como o
Índice Nacional de Custo da Construção (INCC/FGV).
CUSTO DE CONSTRUÇÃO
Fonte: http://www.cub.org.br/cub-m2-brasil
http://www.cub.org.br/cub-m2-brasil
• O CUB médio Brasil tem periodicidade mensal.
• As informações dos CUB’s estaduais, referentes ao mês imediatamente anterior (t-1),
são coletadas junto aos sindicatos informantes entre os dias 1º e 8º do mês corrente
(t), de modo que o cálculo do CUB médio Brasil possa ser realizado e divulgado até o
10º dia do mês de referência (t).
PESQUISA MENSAL DE PREÇOS - SINDUSCON
Essa coleta de informações
mensais permite a
divulgação dos valores dos
CUB’S Médios nacionais e
estaduais mensais.
Para gerar relatório CUB’s
Estaduais: 
http://www.cub.org.br/c
ub-m2-estadual/
É possível selecionar mês 
e Estado.
http://www.cub.org.br/cub-m2-estadual/
CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO E CÁLCULO DE ÁREAS
Área de divisão proporcional
Área de uso comum cuja construção é da responsabilidade dos
titulares das diferentes unidades autônomas.
Ex: Apartamento de porteiro ou zelador.
Área de divisão não proporcional 
Área privativa ou área de uso comum que por sua finalidade tenha sua
construção atribuída à responsabilidade dos titulares de uma ou mais 
unidades autônomas.
Ex: Vagas de garagem ( situadas em local de uso comum porém sua 
utilização se restringe ao titular da unidade autônoma)
Áreas de uso privativo
Áreas cobertas ou descobertas que definem o conjunto de
dependências e instalações de uma unidade autônoma. É
constituída pela superfície limitada pela linha externa que contorna
as paredes das dependências de uso privativo e exclusivo do
proprietário, sejam elas cobertas ou descobertas e pelo eixo das
paredes que separem de outra unidade , no mesmo piso.
Área de uso comum
Área coberta e descoberta situada nos diversos pavimentos da
edificação e fora dos limites de uso privativo, que pode ser utilizada
em comum por todos os titulares das unidades autônomas.
Ex: Corredores, portaria, áreas de lazer, salão de festas.
Áreas cobertas padrão
Medidas de superfícies de quaisquer dependências cobertas
(incluídas as superfícies das projeções de paredes, de pilares e
demais elementos construtivos) que possuem áreas de padrão de
acabamento semelhantes às respectivas áreas dos projetos-
padrão.
Áreas cobertas de padrão diferente
Áreas cobertas de padrão de acabamento substancialmente inferior
ou superior ao tipo escolhido entre os padronizados nesta Norma.
Áreas descobertas
Medida da superfície de quaisquer dependências não cobertas que
integram a edificação.
Ex: Área de serviço e estacionamento descobertos, terraço 
privativo, etc.
Áreas Reais
Medida da superfície de quaisquer dependências, ou conjunto de
dependências, cobertas ou descobertas, nela incluídas as superfícies
das projeções de paredes, de pilares e demais elementos
construtivos.
Área Real Global
Soma das áreas cobertas e descobertas reais, situadas nos diversos
pavimentos da edificação.
Área Equivalente
Aquela estimada ou fictícia, baseada no custo unitário básico aplicável
ao empreendimento.
76
a) Garagem (subsolo): 0,50 a 0,75;
b) Área privativa (unidade autônoma padrão): 1,00;
c) Área privativa salas com acabamento: 1,00;
d) Área privativa salas sem acabamento: 0,75 a 0,90;
e) Área de loja sem acabamento: 0,40 a 0,60;
f) Varandas: 0,75 a 1,00;
g) Terraços ou áreas descobertas sobre lajes: 0,30 a 0,60;
h) Estacionamento sobre terreno: 0,05 a 0,10;
i) Área de projeção do terreno sem benfeitoria: 0,00;
j) Área de serviço – residência unifamiliar padrão baixo (aberta): 0,50;
k) Barrilete: 0,50 a 0,75;
l) Caixa d’água: 0,50 a 0,75;
m) Casa de máquinas: 0,50 a 0,75;
n) Piscinas, quintais, etc.: 0,50 a 0,75.
Coeficientes médios
CUSTO = ÁREA EQUIVALENTE X CUSTO UNITÁRIO BÁSICO
+
1. Fundações, submuramentos, paredes-
diafragma, tirantes, contenções;
2. rebaixamento de lençol freático;
3. Escavações;
4. Sondagem;
5. Topografia;
6. Demolições;
7. Elevador(es);
8. Equipamentos e instalações, tais como:
fogões, aquecedores, bombas de
recalque, incineração, ar condicionado,
calefação, ventilação e exaustão, outros;
9. Playground (quando não classificado
como área construída);
10. Obras e serviços complementares;
urbanização, recreação (piscinas, campos
de esporte);
11. Ajardinamento e/ou corte de árvores;
12. Vistorias em vizinhos;
13. Seguros de risco de engenharia;
14. Contingenciamento de riscos de custo e
prazo;
15. Instalação e regulamentação do
condomínio;
16. Ligações Definitivas;
17. Impostos, taxas e emolumentos
cartoriais;
18. Projetos arquitetônicos, projeto
estrutural, projeto de instalação, projetos
especiais; remuneração do construtor;
19. Remuneração do incorporador;
20. BDI do empreiteiro (onde couber);
21. EPI’s (Diferença).
22. Custos fixos e despesas administrativas
em função do prazo da obra.
CRITÉRIOS DE ORÇAMENTAÇÃO
Projeto-padrão R1
Exemplos de Parcelas Adicionais (Quadro III)
ATIVIDADE
CUSTO 
(x R$ 
1000)
MÊS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Terraplanagem 20 20
Fundação 60 30 30
Estrutura 150 50 50 50
Instalações 60 20 20 20
Acabamento 160 40 40 40 40
Fachada 30 30
Limpeza Final 20 20
TOTAL 500 20 30 30 50 50 70 60 60 40 40 30 20
ACUMULADO 20 50 80 130 180 250 310 370 410 450 480 500
Curva “S” de trabalho
Ao montar o planejamento de uma obra obtém-se o cronograma e em 
consequência a curva “S” da obra, seja de avanço físico ou monetário.
Trabalho acumulado
Custo acumulado
Curva de avanço físico
Curva de avanço monetário
Curva “S” de trabalho
Quando se tem um cronograma com tarefas tão díspares como por
exemplo, escavação de vala e colocação de gesso, não se consegue
somar a produção dos dois serviços pois são mensurados em unidades
diferentes (m³ e m²).
Então para avaliar o progresso, é necessário referenciar um parâmetro
comum: Trabalho (Homem-hora) ou Custo.
Trabalho acumulado
Custo acumulado
Curva de avanço físico
Curva de avanço monetário
$ no tempo
20
30 30
50 50
70
60 60
40 40
30
20
MÊS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
100
20
40
60
80
C
U
S
TO
 (x
 R
$ 
1.
00
0)
500
400
300
200
ORDENADA 
MÁXIMA DA 
CURVA DE GAUSS
MUDANÇA DE 
CONCAVIDADE
A curva acumulada de uma curva de 
Gauss é uma curva “S”
O nível de atividade de um projeto típico assemelha-se a uma distribuição Normal, ou 
seja, a uma curva de Gauss.
83
%ACUM (n) = 1 - n 
log I S1 -
N
Nº DE ORDEM 
DO PERÍODO
PRAZO TOTAL 
DE PERÍODOS
PONTO DE 
INFLEXÃO
COEFICIENTE DE FORMA 
(DEPENDE DO RITMO DA OBRA)
Quando o planejamento é preliminar geramos uma curva S padrão para estimar o
avanço. Curva S padrão é aquela derivada de uma equação matemática
correspondendo a um comportamento ideal.
Equação geral da curva “S”
Avanço acumulado 
(em %) até período n
PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO
I = Taxa de atratividade
J= Período do fluxo
FCj: Fluxo que pode ser+ ou
–
n= nº de período do fluxo
Se VPL > 0, significa que o investimento é rentável.
Se VPL < 0, diz-se que o investimento não é rentável, pois neste caso, a taxa efetiva de 
retorno será menor do que a taxa de retorno do investimento previamente fixada.
Se VPL = 0, temos uma espécie de investimento sem lucro.
Normalmente 
fornecidos pelo 
Deptº
Planejamento
Normalmente 
fornecidos pelo 
Deptº Comercial
6
20
15 10 10 5
5
30
90
1 2 3 4 50
i= 10% (0,10)
𝑉𝑃𝐿 =
20
1+0,1 0
-
15
1+0,1 1
-
10
1+0,1 2
-
10
1+0,1 4
-
5
1+0,1 4
+ 
30
1+0,1 4
-
5
1+0,1 5
+ 
90
1+0,1 6
𝑉𝑃𝐿 = 9,16
VPL > 0, então o investimento é rentável.
86
%ACUM (1) = 1 -
12
1 - 1 log40 2,5
Exemplo: Para um projeto de 12 meses estabelecer a curva S a 40% e 
coeficiente de forma 2,5.
I = 40% e s = 2,5
%ACUM (2) = 1 -
12
1 - 2 log40 2,5
%ACUM (3) = 1 -
12
1 - 3 log40 2,5
= 0,046 = 4,6 %
= 0,136 = 13,6 %
= 0,25 = 25,0 %
Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
% Mensal 4,6% 9,0% 16,0% 21,6% 29,0% 34,2% 40,4% 43,8% 47,9% 48,9% 50,5% 49,5%
% acumulada 4,6% 13,6% 25,0% 37,6% 50,6% 63,2% 74,6% 84,2% 91,7% 96,8% 99,4% 100,0%
87
88
30 40 50 60 70
1,1 X X A A
1,5 X A A A
2 A
2,5
3 A A
3,3 A A A A
Legenda: 
Valores precisos
A Valores aproximados
X Valores distorcidos
Valores ideais de trabalho para variáveis I e S
(Aldo Dórea, pág. 265)
I%
S 
89
I<50%
I>50%
I=50%
Projeto: s=2,15 e I=42%
Obra: s=1,65 e I=56%
DEFINIR GRUPOS DE TRABALHO
[GRUPOS] Link para salas de reunião 
em grupos
Formar grupos de mín.4 – máx.6 alunos
Utilizar a planilha do google disponível na 
postagem
https://classroom.google.com/u/0/w/MjUyMDQxODE0MzQw/tc/MjUyNTg2OTQ5ODI1
Atividade Prática
Ver Tarefa 1 no EAD no tópico:
“[AVALIAÇÕES] - Tarefas para 
composição de notas”
PLANTA BAIXA
GALPÃO INDUSTRIAL
GALPÃO INDUSTRIAL
CORTE 
POR
QUE?
O
QUE?
O
QUE
?
QUEM?
Q
U
EM
?
COMO?
COMO?
QUANDO
E
QUANTO?
POR QUE?
Principais razões que
justificam a aprovação
do projeto.
Projetos em 
geral são 
realizados para 
resolver 
problemas ou 
aproveitar 
oportunidades.
O sucesso de um projeto é
medido, em grande parte,
pelo atendimento dos
objetivos propostos.
Muitos projetos fracassam,
porque os objetivos não
foram claramente definidos
ou porque não eram
plenamente atingíveis (ou
suficientes).
ESPECÍFICO
MENSURÁVEL
AÇÃO REALISTA
DELIMITADO 
NO TEMPO
DELIMITADO 
NO CUSTO
OBJETIVO
POR QUE?
Principais razões que
justificam a aprovação
do projeto.
Projetos em 
geral são 
realizados para 
resolver 
problemas ou 
aproveitar 
oportunidades.
O sucesso de um projeto é
medido, em grande parte,
pelo atendimento dos
objetivos propostos.
Muitos projetos fracassam,
porque os objetivos não
foram claramente definidos
ou porque não eram
plenamente atingíveis (ou
suficientes).
Quais serão as melhorias
alcançadas por meio do
projeto?
o que será diferente após a
conclusão do projeto
proposto?
POR
QUE?
O
QUE?
O
QUE
?
QUEM?
Q
U
EM
?
COMO?
COMO?
QUANDO
E
QUANTO?
O QUÊ?
REQUISITOS
POR
QUE?
O
QUE?
O
QUE
?
QUEM?
Q
U
EM
?
COMO?
COMO?
QUANDO
E
QUANTO?
ESFERA DE
CONTROLE
ESFERA DE
INFLUÊNCIA
GERENTE
Patrocinador
Cliente
QUEM?
STEAKOLDERS / EQUIPE
“Todos aqueles que possam impactar ou ser impactados pelo 
projeto.”
POR
QUE?
O
QUE?
O
QUE
?
QUEM?
Q
U
EM
?
COMO?
COMO?
QUANDO
E
QUANTO?
COMO?
PREMISSAS
RESTRIÇÕES
POR
QUE?
O
QUE?
O
QUE
?
QUEM?
Q
U
EM
?
COMO?
COMO?
QUANDO
E
QUANTO?
EXIBIÇÃO DO FILME
“Por maior que seja o esforço dedicado ao planejamento de 
um projeto, o que conseguimos ao final é um norte a ser 
seguido, já que problemas e mudanças sempre ocorrem e 
devem ser tratados.”
Oliveira, Armando. Capotar é preciso . Portfolio-Penguin. Edição do Kindle. 
EXIBIÇÃO DO FILME
Assistir ao filme (28 minutos):
Link disponível no classroom
Link Filme
https://classroom.google.com/u/0/w/MjUyMDQxODE0MzQw/tc/MjQ3MzQwNDc4NTA3

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