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EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS

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EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS
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É o estudo da distribuição de doença ou de uma condição fisiológica nas populações humanas e dos fatores que influenciam esta distribuição;
Informação deve ir além de uma mera descrição da distribuição da doença.
DADOS GLOBAIS SOBRE PERIODONTITE:
· 3,4 milhões de pessoas com doenças orais;
· Periodontite = 6ª doenças mais prevalentes (11,2%);
· Incidência de periodontite em 2015 – 126 milhões de casos;
· No Brasil teve um aumento da prevalência, devido os programas de cuidados com saúde bucal (políticas públicas de saúde), proporcionando a existência de mais diagnósticos.
EPIDEMIOLOGIA:
· Relação fatores genéticos e ambientes de cada região;
· Coleta de dados epidemiológicos, avaliar os dados para gerar hipóteses clínicas, desenvolver medidas preventivas e prática de saúde pública relacionado a doença.
PESQUISA EPIDEMIOLÓGICA EM PERIODONTIA:
· Fornecer dados sobre a prevalência, extensão e severidade das doenças periodontais nas diferentes populações;
· Esclarecer aspectos relativos a etiologia e fatores de risco das doenças;
· Documentar a eficácia de medidas preventivas e terapêuticas.
Objetivos:
· Descrição da distribuição;
· Identificação das causas;
· Aplicação das informações obtidas através dos estudos epidemiológicos para o controle das doenças periodontais;
Pesquisa – fornece dados de: Prevalência, Incidência, Extensão, Severidade.
· Prevalência: É a proporção de pessoas afetadas por uma doença num dado momento, determinada pela avaliação de um grupo representativo. Quantidade total de doença na população;
· Incidência: É a taxa de ocorrência de uma nova doença em uma população durante um determinado intervalo de tempo. Novos casos de doença;
· Extensão: quantidade de dentes que apresentam destruição periodontal;
· Severidade: quantidade de perda de inserção nos sítios doentes.
Exame Periodontal: avaliar
· Inflamação dos tecidos periodontais;
· Profundidade de sondagem (OS) e níveis de inserção clínico (NIC)
· Avaliação radiográfica – nível ósseo;
· Necessidades de tratamento periodontal.
Inflamação dos tecidos periodontais:
· Sondagem periodontal – Índice Gengival: a sonda OMS iria percorrer a margem gengival registrado (M, D, V, L/P)
· 0: ausência total de sinais visuais de inflamação gengival;
· 1: ligeira alteração na cor e textura gengival;
· 2: inflamação visível e tendência ao sangramento da margem gengival, após leve deslizamento da sonda periodontal leve;
· 3: inflamação patente com tendência ao sangramento espontâneo.
ÍNDICE DE PLACA:
· 0: ausência de depósitos de placa;
· 1: placa visível através da remoção com a sonda periodontal sendo deslizada pela margem gengival. 
· “visível só após passar a sonda”;
· 2: placa clinicamente visível;
· 3: placa abundante.
ÍNDICE GENGIVAL E ÍNDICE DE PLACA (NOS 4 SÍTIOS):
· Presença ou ausência de inflamação ou placa
Padrão binomial:
· 1: sangramento da margem gengival e placa visível;
· 0: ausência de sangramento e nenhuma placa visível
ÍNDICE DE PLACA CORADA / ÍNDICE DE PLACA VISÍVEL
Primeiro fazer o índice de placa, que vai corar o dente, com o corante friccionando com algodão em cada dente, e a face que ficar corada tem placa bacteriana.
Ex.: 32 (nº de dente que o paciente tiver) x 4 (nº de sítios) = 128 (total de sítios) 128 – 100% = 128X = 400 X=400/128 X=3% (corado)—X.
Depois fazer o índice de sangramento, passa a sonda ao redor da margem e onde sangrar vai pintar, fazer a regra de 3 e ver o índice.
AVALIAÇÃO DA PERDA DO TECIDO PERIODONTAL DE SUSTENTAÇÃO:
ÍNDICE PERIODONTAL (PI) “NÃO VAI SER USADO”:
· Empregado até os anos 1980;
Critérios aplicados para cada dente isoladamente:
· 0: dente com periodonto saudável;
· 1: dente com gengivite somente em parte de sua circunferência;
· 2: gengivite em toda a circunferência do dente;
· 6: formação de bolsa;
· 8: perda de função devido a mobilidade excessiva do dente.
· Esse registro pode ser reversível ou diminui.
ÍNDICE DE DOENÇA PERIODONTAL (PDI):
· Avaliar a doença destrutiva;
· Mede perda de inserção;
Scores variam de 0 a 6:
· 0-3: saúde periodontal ou gengivite;
· 4-6: variados níveis de perda de inserção.
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS CONTEMPORÂNEOS
· Profundidade de sondagem;
· Nível clínico de inserção;
PROFUNDIDADE DE SONDAGEM
Distância (em mm) que vai da margem gengival até ao ponto em que a extremidade de uma sonda periodontal inserida na bolsa com força moderada encontra resistência.
NÍVEL CLÍNICO DE INSERÇÃO
Distância (em mm) que vai da Junção Cemento-Esmalte até a posição em que a ponta da sonda encontra resistência.
Para fazer essas duas avaliações usa sonda UNC.
HIPERPLASIA GENGIVAL: aumento da gengiva, devido seu crescimento, onde não é visível a JCE.
Margem – coronária em relação a JCE.
RECESSÃO GENGIVAL: margem apical em relação a JCE.
Na hiperplasia, coloca menos porque tem uma falsa bolsa.
A) A margem gengival está coronária em relação a JCE. PS – 6mm (que é da margem gengival até o fundo da bolsa) que vai ser somado com o valor da hiperplasia que (-3mm, negativo por que tem uma falsa bolsa) que foi a medida da margem até a JCE – (6-3 = 3). 3mm que realmente foi perdido que é a perda de inserção clínica (PIC). O valor que é obtido na hiperplasia pode ser removido com um gengivectomia.
B) quando tem coincidência da margem gengival com a JCE, o valor OS vai ser igual ao de PIC, porque não vai ter nenhum valor a somar ou diminuir.
C) A margem está apicalmente em relação a JCE. OS 6mm. O valor da JCE até a recessão é de +3mm, que vai ser somado (6+3 = 9).
AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA EM ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
Avaliar efeitos da doença periodontal sobre os tecidos de sustentação (todos os tecidos que estão em volta dos dentes).
Fornecem estimativas válidas da extensão e da gravidade da periodontite destrutiva.
Quando visualização radiográfica, significa que já houve uma perda bem externa, e a presença de cálculo também demonstra esse processo, sendo visível.
Vão ser radiografias periapicais e interproximais.
AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE TRATAMENTO
ÍNDICE COMUNITÁRIO DAS NECESSIDADES DE TRATAMENTO PERIODONTAL (CPITN)
Iniciativa da OMS; dentição dividida em 6 sextantes.
Sonda OMS (usada).
Quando tem Dois ou mais dentes presentes faz o registo no sextante (não indicados à extração) – se apenas um dente permanecer incluir no próximo sextante.
Sondagem ao redor de todo o sente ou de sentes índice (levantamentos epidemiológicos) – medição mais grave representa o sextante.
· Código 1: sextante sem bolsa, cálculo ou restaurações com sobrecontorno, mas com sangramento após sondagem
· Código 2: ausência de bolsas que excedem 3mm. Presença de cálculo dental e fatores retentivos de placa (fatores considera-se cavidades abertas e restaurações com sobrecontorno).
· Código 3: sextante com bolsas de 4-5mm de profundidade.
· Código 4: sextante com bolsas de 6mm ou mais de profundidade.
NECESSIDADE DE TRATAMENTO:
· TN 0: gengiva sadia;
· TN1: necessidade melhora na higiene bucal (código 1);
· TN 2: necessidade de raspagem, remoção dos excessos de restaurações e melhoria na higiene bucal (códigos 2 e 3);
· TN 3: tratamento complexo (código 4)
CPITN:
Usado em dados epidemiológicos – países em desenvolvimento;
Índice Periodontal Comunitário (CPI) – maior ênfase à avaliação da condição periodontal do que à avaliação da necessidade de tratamento.
Índice Periodontal Simplificado (PSR)- uso clínico:
Usado em estudos epidemiológicos e com ênfase à condição periodontal.
· Código 0: ausência de sangramento e fatores retentivos de placa e faixa colorida totalmente visível;
· Código 1: sextante sem bolsa, cálculo ou restaurações com sobre contorno, mas com sangramento após sondagem;
· Código 2: ausência de bolsas que excedem 3mm. Presença de cálculo dental e fatores retentivos de placa “não chega à tarja preta”;
· Código 3: sextante com bolsas de 4-5mm de profundidade. “tarja preta ainda visível”;· Código 4: sextante com bolsas de 6mm ou mais de profundidade. “tarja preta não mais visível”;
· * Presença de recessão gengival maior do que 3mm, mobilidade, envolvimento de furca e problemas mucogengivais;
· X: sextante ausente
Exame Periodontal Padrão Ouro Atual:
· PERIOGRAMA – exame periodontal completo;
· Profundidade de Sondagem (PS);
· Perda de inserção;
· Mobilidade;
· Sangramento à sondagem;
· Envolvimento de furca;
· Posição Gengival (recessão e hiperplasia);
· 6 sítios por dente, em toda a dentição;
Nem sempre é viável -regiões com recursos escassos (devido o tipo de instrumental, mais tempo para o exame, mais profissional, mais recurso).
· Exame Feito com a sonda UNC “PCP UNC 15”
ÍNDICE PARCIAL X ÍNDICE TOTAL
EXAME PARCIAL (CPITN / PSR):
· Menor tempo;
· Menor custo;
· Útil em estudos populacionais;
· Não determina de forma precisa a presença de doença periodontal (devido um código para um sextante todo)
EXAME TOTAL (PERIOGRAMA):
· Fornece melhores meios de avaliar de forma precisa a prevalência e a gravidade da doença periodontal em uma população (porque vai ter registro de todos os dentes);
· Maior custo;
· Maior habilidade profissional;
· Maior tempo.
EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS
· Existem diferenças na qualidade de dados epidemiológicos disponíveis entre países desenvolvidos e em desenvolvimento
· Registro completo (dados mais precisos sobre a distribuição da doença) –CPITN/PSR
SB Brasil 2010 – exame periodontal:
· Índice Periodontal Comunitário (CPI);
· Exame da perda de inserção periodontal (PIP) – população adulta e idosa;
· Sonda OMS.
PREVALÊNCIA DE SANGRAMENTO GENGIVAL
PREVALÊNCIA DE PERIODONTITE
FATORES DE RISCO DA DOENÇA PERIODONTAL
FATOR DE RISCO
São variáveis como comportamentos, agentes ou condições que podem ser associados com aumento da prevalência, extensão ou severidade da doença periodontal.
É uma exposição ambiental, aspecto do comportamento ou característica inerente associada a uma doença.
Idade, sexo, raça, socioeconômico, genético, fumo, diabetes, AIDS, psicossociais, higiene oral, mocrociano.
Principais fatores: biofilme, tabagismo, diabetes.
IDADE:
· Acúmulo de destruição periodontal ao longo do tempo;
· Perda de inserção cumulativa (devido a possível reincidência).
SEXO:
· Perda de inserção em todos os níveis de severidade é maior em homens do que em mulheres;
· Relacionado a má higiene oral e consultas ao dentista;
Condições relacionadas aos hormônios sexuais:
· Fatores temporários;
· Relacionados principalmente ao sexo feminino.
RAÇA:
· Periodontite Agressiva (Escandinávia – 0%; negros americanos – 13%);
· Componente racial;
· Componente socioeconômico de cada grupo social.
SOCIOECONÔMICOS:
· Altos níveis educacionais estão relacionados com melhores níveis de saúde (mais acesso a higiene e instrução);
· Populações de países ricos apresentam menor prevalência de doença periodontal.
TABAGISMO:
· Fator de risco significativo para a doença periodontal;
· Efeitos prejudiciais sobre o periodonto;
· Terapia periodontal menos efetiva e aumento do risco de recorrência da doença.
CIGARRO:
· Fumantes apresentam um risco 2,5 a 7 vezes maior de apresentar doença periodontal severa do que não fumantes.
DIABETES:
· Pacientes com diabetes geralmente apresentam sinais clínicos e radiográficos pronunciados de periodontite;
· Inflamação gengival;
· Aumento da Profundidade de sondagem;
· Aumento da perda de inserção;
· Perda óssea;
· Perda dentária;
Diabetes e a doença periodontal possuem uma relação de vice-versa (interferem-se mutualmente) doença periodontal 6 maior complicação da diabetes.
HIGIENE ORAL:
· A má higiene oral pode favorecer a recolonização bacteriana por periodontopatógenos, que se não tiver higiene podem voltar;
· Métodos adequados podem prevenir a ocorrência das doenças periodontais; “escovação, fio dental, enxaguatórios”
MICROBIANO:
· Aggregatibacter actinomycetemcomitans;
· Porphyromonas gingivalis
· Tannerella forsythia;
CONCLUSÕES:
Dados epidemiológicos fornecem informações importantes sobre o perfil periodontal de uma população.
Existem diferenças na qualidade de dados epidemiológicos disponíveis entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
· Registro completo;
· CPITN.
Métodos de avaliação total fornecem dados mais confiáveis sobre o padrão de destruição periodontal.
O controle dos fatores de risco envolvidos é parte fundamental no processo de prevenção e tratamento das doenças periodontais.
Para ter efetividade no tratamento é importante orientar o paciente sobre o controle do biofilme, a necessidade do abandono do fumo e realização do controle glicêmico.
· K

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