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ANTISSEPSIA E COLOCAÇÃO DO CAMPO OPERATÓRIO •Antissepsia A intenção aqui não é esterilizar, mas sim reduzir ao máximo a presença de micro-organismos. Deve-se, sempre, fazer a antissepsia não só do local a ser operado, mas também dos locais vizinhos, para proteger ainda mais o paciente contra possíveis infecções (ex.: se a operação for no tornozelo e pé, é necessário fazer a antissepsia em toda perna ipsilateral). A pintura deve partir do centro de incisão em direção às suas periferias. A antissepsia do local precisa ser feita, cronologicamente falando, da maneira mais próxima à cirurgia, a fim de evitar propagação bacteriana pós-antissepsia. Banho pré-operatório e depilatório químico reduzem significativamente a incidência de infecções cirúrgicas. A tricotomia, por fim, deve ser feita apenas em áreas que impeçam a visualização do campo ou dificultem a colocação de curativos (ex.: jamais depilar toda a cabeça se a operação for um pequeno corte no lobo occipital – não há necessidade). •Colocação do campo operatório Utiliza-se usualmente como campo operatório papel crepe impermeável e estéril. Podem ser usados, ainda, outros tecidos espessos. O campo operatório é trazido em um pacote fechado pela circulante. A instrumentadora, paramentada, operacionaliza esses campos. Os campos devem cair pelas laterais para que o cirurgião não toque em áreas contaminadas. Um adesivo é usado para auxiliar a fixação do campo e isolar bem o sítio cirúrgico. Este é, também, antisséptico. É preciso, especialmente, evitar que órgãos internos entrem em contato com a pele ou outros materiais contaminados. Exemplos de lugares no quais campos cirúrgicos devem ser utilizados corretamente são descritos abaixo. - Quando a cirurgia for na região perineal, faz-se a sepsia. Após, coloca-se o campo sob as nádegas e se isola o períneo; - Na cabeça, se isola com uma touca cirúrgica; - No braço, solta-se o membro em um campo já estéril. Fixa-se, a partir disso, outros campos para isolamento da região. O mesmo vale para o membro inferior.
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