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Iar� Por���� DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES AN���A ME����B�ÁS�I��: INTRODUÇÃO: → Principais Fatores Causadores : - Outros. - Hemólise. - Doença Crônica. - Deficiência de Ferro. - Sangramento Agudo. → O Diagnóstico deve ser feito Precocemente. → Decorrente da Redução dos Glóbulos Vermelhos : - ⇩ Hematócrito. - ⇩ Concentração de Hemoglobina. - ⇩ Concentração de Hemácias no Sangue. → Muito frequente em Idosos e Vegetarianos Rigorosos. → Ácido Fólico e Vitamina B12, atuam na Síntese de DNA. → Consequência de Anormalidades Genéticas ou Adquiridas. → Representa o Principal Subtipo de Anemia Macrocítica, resultando na Deficiência de Vitamina. EPIDEMIOLOGIA: → Déficit de Folato : - Idosos, - Gestantes - Indução por Drogas. → Deficiência de Cobalamina : - Mulheres. - Afro Americanos. - Processos Autoimunes. - Antecedência Genética. - Pacientes entre 40 e 60 anos. → Problema de Saúde Pública. → Alta Prevalência e Incidência. → Afeta cerca de 2 bilhões de pessoas em todo mundo. → A Anemia Megaloblástica, se classifica em 2 a 5% dos casos de Anemias, sendo 52% em Pacientes Hospitalizados. → Prevalência de Ferro entre Crianças Menores de 5 anos no Brasil é de 20,9% com Prevalência de 24,1% em Menores de 2 anos e de 29,4% das Mulheres Férteis. SINAIS E SINTOMAS DA DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12: → Glossite. → Queilite. → Diarreia. → Esterilidade. → Bexiga Neurogênica. → Hiperpigmentação da Pele. → Alterações Neuropsiquiátricas. → Deficiência de Vitamina B9 (Ácido Fólico). → Síntomas Neurológicos (Neuropatía Óptica, Neuropatía Sensitivo Motora). FISIOPATOLOGIA: CAUSAS DE DEFICIÊNCIA GRAVE DE VITAMINA B12: → HIV. → Veganismo. → Nutricional. → Dieta Pobre. → Má Absorção. → Pancreatite Grave. → Anemia Perniciosa. → Enteropatia por Glúten. → Gastrectomia Parcial ou Total. → Ressecção Ileal e Doença de Crohn. → Falta Congênita ou Anormalidade do FI. → Causas de Deficiência Leve de Vitamina B12. Iar� Por���� QUADRO CLÍNICO: → Astenia. → Perda de Cabelo. → Alterações na Pele. → Gravidez: Ácido Fólico. → Úlceras na Boca e Faringe. → Inapetência (Perda de Apetite). → Dores Abdominais, Enjoos, Diarreia. MEDIDAS PREVENTIVAS: → As Necessidades de Folato variam conforme a Idade, Sexo, Estado Fisiológico (Gravidez e Lactação). → O Ácido Fólico pode ser encontrado abundantemente nos Espinafres, Ervilhas, Repolho, Feijão, Abacate. → Mulheres em Idade Fértil devem consumir 400 mg de Ácido Fólico/dias. Para Gestantes é recomendado 600 mg de Ácido Fólico/dia. → Os Idosos são candidatos à Suplementação de Ácido Fólico, e Vitamina B12, devido à Diminuição da Absorção de Fosfato e Cobalamina. → A Vitamina B12 pode ser encontrada nas Vísceras de Origem Animal (Rim, Fígado e Coração), e em Quantidade Moderada no Leite em Pó Desnatado, Alguns Peixes e Mariscos (Caranguejos, Salmão, Sardinhas). DIAGNÓSTICO: → Hemograma: - Macrocitose. - Pancitopenia. - Dosar a Vitamina B12. - Contagem de Reticulócitos Baixa. → Esfregaço de Sangue : - Anisocitose. - Poiquilocitose. - Megaloblastos. - Esfregaço de Sangue. - Corpos de Howell - Jolly. - Neutrófilos Hipersegmentados (Com Seios ou Mais Lobos) TRATAMENTO: → A Anemia Megaloblástica geralmente se Desenvolve Lentamente. → Todos os pacientes com Carência de Vitamina B12 ou Folato devem ser tratados. → Na maior parte das vezes é Assintomática, Não Necessitando de Tratamento com Urgência. TRATAMENTO DA CARÊNCIA DE ÁCIDO FÓLICO: → Depende da causa da Anemia por Deficiência de Vitamina B12. → Deve ser tratada com Vitamina B12 por Via Parenteral, pois é Mais Eficiente. → O Diagnóstico de Anemia Perniciosa define que o tratamento será por toda a vida do paciente. → O Déficit de Folato é Tratado com Ácido Fólico Via Oral na Dose de 1 a 5 mg/dia até a Correção da Anemia, sempre procurando resolver a Causa Básica. RESPOSTA AO TRATAMENTO: → Acontece em 48 horas, com o Restabelecimento da Hematopoese Normal. → O Início da Recuperação da Hemoglobina e do Hematócrito acontece em 4 a 7 dias. → A Eficácia do Tratamento é controlada pela Contagem de Reticulócitos que atinge seu Valor Máximo no 10 ٥ dia após a Primeira Dose. BE���ÉRI SE��: INTRODUÇÃO: → Amina : Essencial à vida. → Carência de Vitamina B1 ou Tiamina. → Surgimento da Neuropatia Periférica : - Distúrbios de Equilíbrio. - Distúrbios de Coordenação. - Redução da Força Muscular. - Diminuição da Sensibilidade. - Aparecimento de Dores Musculares. → Causas Secundárias : Gravidez, Tireotoxicose. → Ataca principalmente o Sistema Nervoso e o Sistema Muscular. → Primeira Vitamina descoberta no Século XX, por conta de uma Polineurite em Aves. → Fontes de Vitamina B1 : - Pão. - Leite. - Peixe. - Feijão. - Fígado. - Cereais Integrais. → É uma Neuropatia Sensitivo-Motora Bilateral e Simétrica, que afeta principalmente os Membros Inferiores. FISIOPATOLOGIA: SINAIS E SINTOMAS: Iar� Por���� QUADRO CLÍNICO: DIAGNÓSTICO: → Anamnese : Identificar manifestações características da Deficiência de Vitamina B1. → Exame Físico : Identificar os Sinais e Sintomas de Gravidade (Neuropatia Periférica). → Diagnóstico Clínico : Não é necessário realizar confirmação Laboratorial, na maioria dos casos. → Prova Terapêutica : Terapêutica com Vitamina B1, a Regressão dos Sintomas confirma o diagnóstico. TRATAMENTO: → Via Oral : O mais utilizado é o Benerva + Polivitamínico ou Acesyl de forma Endovenosa, no meio Hospitalar. BE���ÉRI ÚMI��: INTRODUÇÃO: → Necessidade Diária de Tiamina : - 1,4 e 1,5mg/dia para Gestantes e Nutrizes. - 1,1 e 1,2 mg/dia para Adolescentes e Adultos. → É uma Doença Associada à Pobreza e à Fome. → Tem como Fatores de Risco : Alcoolismo, Grávidas, Crianças e pessoas que exercem Atividade Física Extenuante. → Doença causada pela Deficiência de Tiamina (Vitamina B1) de natureza Muito Debilitante,que apesar de Tratável pode levar ao Óbito. → É caracterizado por Sinais e Sintomas de Insuficiência Cardíaca de Alto Débito, decorrente da Retenção de Sódio e Falência Biventricular. → A Carência da Tiamina causa a ↓ Diminuição da Formação de Acetilcolina, com isso podendo haver um Comprometimento Futuro da Função Renal e da Função Cardíaca. → A Carência da Tiamina pode levar de 2 a 3 meses para manifestar os Sinais e Sintomas Inicialmente Leves (Insônia, Fadiga, podendo chegar à Dificuldades Respiratórias à Cardiopatia). → Atualmente é vista em focos isolados. → Mais Comum no Sexo Masculino, em Adultos Jovens. → Mais presentes em Refugiados, Comunidades Restritas, Comunidades que não tem uma Nutrição Adequada, Pessoas que fazem Exercícios Físicos Atenuantes. FISIOPATOLOGIA: → Vasodilatação. → Choque/morte. → Acúmulo de Líquido (Edema). → Aumento da Pressão Arterial. → Diminuição da Atividade Renal. → Aumenta a Frequência Respiratória. → Diminuição na Resistência Periférica. SINAIS E SINTOMAS: → Sopro Sistólica. → Ritmo de Galope. → Perda de Apetite. → Taquicardia Sinusal. → Pulso Célere à Palpação. → Edema e Pele Quente nos Membros Inferiores. DIAGNÓSTICO: → Observação dos Sintomas. → Diagnóstico Clínico é fundamental. → Principal exame : Dosagem de Vitamina B1. → Pode iniciar tratamento frente a todo suspeito. → Manifestações de características de Deficiência de Timina. → Todo caso suspeito com Melhora ou Desaparecimento dos Sinais e Sintomas, após Administração de Timina, sendo descartado outros Diagnósticos. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: → Síndrome Nefrótica (Edema - Renal). → Doença de Kwashiorkor (Edema - Renal). → Anemia Grave (Insuficiência Cardíaca de Alto Débito). → Hipertireoidismo (Insuficiência Cardíaca de Alto Débito). TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: → Reposição Oral ou Endovenosa de Vitamina B1, após observa-se uma melhora do paciente. → Na Ausência de Sinais e Fatores de Gravidade, deve-se iniciar de forma Imediata o Tratamento com Vitamina B1. - 1 comprimido de 300 mg/dia (Adultos Jovens Acima de 40 Kg) + Polivitamínicos. Iar� Por���� SÍN��OM� DE WE���C�� KO���K���: INTRODUÇÃO: → Tem Prognóstico Pobre, levando cerca de 80% dos pacientes a uma Desordem Crônica de Memória. → A Locução atribui a duas determinadas Síndromes, descrevendo estágios diferentes do Distúrbio. → A Recuperação dos Sintomas Amnésicos é Lenta e Incompleta, e o Grau Máximo de Recuperação poderá demorar um ano para acontecer. → Inicialmente reconhecida como uma Entidade Clínica nos finais do Século XIX graças aos contributos dos Clínicos Carl Wernicke e Sergey Korsako�. → Alta Taxa de Mortalidade, principalmente devido à Infecções Pulmonares, Doença Hepática Descompensada, Septicemia, Deficiência de Tiamina. → A Encefalopatia de Wernicke (WE), é uma Síndrome Aguda que exige Tratamento de Urgência para Prevenir a Morte e Comorbidades Neurológicas; e é caracterizada por Nistagmo, Marcha Atáxica, Paralisia do Olhar Conjugado e Confusão Mental. → A Síndrome de Korsako� (KS) relata um Estado Neurológico Crônico, uma Desordem Mental, que muitas vezes ocorre em decorrência da Encefalopatia de Wernicke (WE). - Caracteriza-se por uma Amnésia Anterógrada com um Estado de Distúrbio Mental, Marcha Atáxica e Nistagmo. - Refere-se a uma Constelação de Sinais e Sintomas Neuropsiquiátricos que resultam de uma Deficiência Nutricional em Tiamina (Vitamina B1, encontrada principalmente em Alcoólatras e Pessoas Desnutridas). ETIOLOGIA: → Diálise. → Má Nutrição. → Quimioterapia. → Cirurgia Bariátrica. → Alcoolismo Crônico. → Déficit de Magnésio. → Vômitos Recorrentes. → Drogas e Compostos Químicos. EPIDEMIOLOGIA: → Apenas 20% têm Diagnóstico. → Mortalidade de 17%, sendo Mais Prevalente em Homens, geralmente acima de 40 anos. → Em 1890 , o Psiquiatra Russo Korsako� relatou as Alterações da Memória em pacientes Alcoólatras em vários artigos. → No ano de 1897 , Murawie� sugeriu que ambas as Síndromes apresentavam Etiologia Comum, sentenciando em Definitiva a denominação atual de Síndrome Wernicke-Korsako�. → Em 1881 , foi relatado pela primeira vez casos desta Síndrome, por Carl Wernicke, o qual descreveu o caso de 3 pacientes que apresentavam um quadro fatal de Paralisia dos Movimentos Oculares, Ataxia e Confusão Mental. FISIOPATOLOGIA: QUADRO CLÍNICO: → Síndrome de Korsako� (KS): - Nistagmo. - Confabulação. - Amnésia Anterógrada. → Encefalopatia de Wernicke (WE): - Ataxia. - Oftalmoparesia. - Confusão Mental. DIAGNÓSTICO: → Ressonância Magnética. → Fase Crônica : Sinais Específicos. → Descartar Outras Encefalopatias. → Diagnóstico Essencialmente Clínico. → Fase Aguda : Sintomas e Sinais Vagos. → Determinar a Concentração Sérica de Tiamina. → Suspeitar de Indivíduos Desnutridos, com condições que amplificam a Taxa Metabólica ou Interfiram na Ingestão, Digestão e Absorção dos Alimentos. TRATAMENTO: → Tiamina (Vitamina B1): A Administração Imediata de Tiamina Parenteral Intravenosa ou Intramuscular (500 mg, 2 a 3 vezes por dia, durante 3 dias), seguida de uma Suplementação Oral Diária, quando este iniciar a Alimentação Oral. → Líquidos Intravenoso : Não é recomendada a administração, se Soro Glicosado Sem Infusão de Tiamina Concomitante, já que pode precipitar uma Encefalopatia de Wernicke (EW). O MAIS IMPORTANTE É QUE NÃO SE DEVE ESPERAR PELA CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO PARA DAR INÍCIO AO TRATAMENTO.
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