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Karen Horney
 Horney discordava de Freud em vários aspectos, principalmente na questão
do desenvolvimento do indivíduo, afirmando que Freud se foca muito na
motivação sexual e fatores biológicos, deixando de lado os fatores sociais e as
influências culturais, que possuem muito impacto para o desenvolvimento do
indivíduo. Ela também defende que o conflito é decorrente das experiências
sociais da infância, diferente de Freud, que defende que o conflito estava
inserido na própria natureza do ser humano. Ainda assim, Horney acreditava
que suas idéias não construiam uma abordagem totalmente nova pois elas
ainda se encaixavam na psicanálise de Freud.
 Sua teoria apresenta os conceitos de Ansiedade Básica e Hostilidade Básica,
onde defende que as crianças naturalmente experienciam a ansiedade, o
desamparo e vulnerabilidade. O afeto e a disciplina necessários no
desenvolvimento ajudará as crianças a lidar com as ameaças e dificuldades
Nasceu em 16 de setembro de 1885, em
Hamburgo, Alemanha.
Formou-se em medicina na Universidade de
Berlim em 1913
Trabalhou no Instituto Psicanalítico de Berlim
de 1918 a 1932.
Convidada por Frans Alexander, foi aos
Estados Unidos trabalhar como diretora-
associada por 2 anos no Instituto Psicanalítico
de Chicado.
Em 1934, se mudou para Nova York, para ensinar no Instituto Psicanalítico
de Nova York. Nessa época também trabalhava com psicoterapia e acabou
desenvolvendo suas teorias sobre neurose.
Por criticar a psicanálise ortodoxa, foi rebaixada e então retirada do cargo, o
que levou a fundar, junto com outros que compartilhavam do mesmo ponto
de vista, a Associação para o Avanço da Psicanálise e o Instituto Americano
de Psicanálise, onde foi decana até sua morte
Faleceu em 4 de dezembro de 1952.
Ansiedade e Hostilidade Básicas
advindas da sociedade e da natureza. Ao não receber tal afeto e disciplina, a
criança tende a desenvolver Ansiedade Básica, pois não se sente segura em
relação aos pais. O mal experimentado pela criança provoca ressentimento, do
qual Horney nomeou de Hostilidade Básica, e que produz um conflito, pois ao
expressar o que sente a criança pode sentir que está colocando em risco o
amor recebido dos pais, sendo suas maiores motivações para repressão os
pensamentos: “preciso de você”, “tenho medo de você” ou “tenho medo de
perder você”. Essa repressão dos sentimentos de hostilidade também
alimentam a Ansiedade Básica, formando assim um ciclo vicioso. Essa criança
desenvolve diversas estratégias para lidar com seus sentimentos de
insegurança, podendo; se tornar hostil e tentar se vingar de quem a rejeitou ou
maltratou; tornar-se excessivamente submissa na tentativa de recuperar o
amor que lhe falta; idealizar a si mesma de forma irreal para compensar seus
sentimentos de inferioridade; ser autopiedoso a fim de obter a simpatia dos
demais; comprar o amor dos outros ou até fazer uso de ameaças para que os
outros gostem dela. A criança também pode tornar-se excessivamente
competitiva ou ainda desprezar a si mesma, cometendo auto agressão.
 Ao tentar encontrar soluções para o problema, o indivíduo acaba criando
soluções irracionais e irrealistas, pois nunca poderão ser satisfeitas, seja
porque são insaciáveis ou porque entram em conflito com outras necessidades.
Horney nomeou essas "soluções" de necessidades neuróticas, sendo elas: 
 A necessidade neurótica de afeição e aprovação, que se caracteriza
pelo desejo indiscriminado de agradar os outros e corresponder com as
expectativas, sendo extremamente sensível a qualquer sinal de rejeição ou
frieza;
 A necessidade neurótica de um “parceiro” que assuma sua vida,
tornando-se um parasita, supervalorizando o amor e tem medo excessivo de
ser abandonada;
 A necessidade neurótica de restringir sua vida a limites estreitos,
contentando-se com pouco e preferindo se manter na obscuridade;
As 10 Necessidades Neuróticas
 A necessidade neurótica de poder, onde o indivíduo busca amar ao
poder, acredita na onipotência da vontade, glorificando a força e desprezando
a fraqueza;
 A necessidade neurótica de admiração pessoal, onde o indivíduo possui
um quadro inflado de si mesmo e quer ser admirado por isto, e não por quem
realmente é;
 A ambição neurótica de realização pessoal, onde se quer ser a melhor
e obrigando-se a realizações cada vez maiores como resultado de sua
insegurança básica;
 As necessidades neuróticas de auto-suficiência e independência, se
afastando e não querendo se vincular a nada e a ninguém, tornando-se
solitários devido a desapontamentos das suas tentativas em encontrar
relacionamentos carinhosos e satisfatórios;
 E a necessidade neurótica de perfeição e não-vulnerabilidade, onde
o indivíduo está constantemente buscando falhas em sí mesmo para corrigí-las
antes que se tornem obvias aos outros, temendo cometer erros e ser criticadas.
 Para Horney, cada uma dessas tendências, sendo dez no total, enfatiza um
dos elementos envolvidos na ansiedade básica, os quais ela classificou em três
grupos, também chamados de três soluções:
 A necessidade neurótica de explorar os outros, o indivíduo vê as
pessoas como recursos a serem explorados, avaliando como pode usá-las em
benefício próprio;
 A necessidade neurótica de prestígio, onde sua autovalorização é
determinada pela quantidade de reconhecimento público recebido;
 Afastar-se das pessoas, ou necessidade de amor: onde o indivíduo tenta
lidar com a insegurança acreditando que: “Se você me ama, não vai me
magoar”
 Afastar-se das pessoas, ou necessidade de independência: onde o
indivíduo tenta lidar com a insegurança acreditando que: “Se eu me retraio,
nada pode me magoar”
 Ir contra as pessoas, ou necessidade de poder: onde o indivíduo tenta
lidar com a insegurança acreditando que: “Se eu tenho poder, ninguém pode
me magoar”.
1.
2.
3.
 Estes conflitos são comuns para todo mundo, porém, enquanto a pessoa
normal resolve seus conflitos integrando as três soluções, a pessoa neurótica
os vivência de maneira agravada, reconhecendo apenas uma e reprimindo as
outras duas.
Alienação
 Como estratégia alternativa, o neurótico adere a alienação do self para lidar
com os conflitos, onde se afasta do seu self real e, com expectativas rígidas
sobre si mesmo, constrói um self idealizado, o que Horney chamou de "A
tirania do deveria" e "A busca pela glória". Essa alienação se deve pela criança
considerar seu self real como inadequado ou indigno de amor, o que acaba por
construir uma auto-imagem negativa. Esta estratégia é considerada a mais
séria, pois o individuo acaba por perder o contato com sua essência, não
podendo mais determinar ou agir sobre o que é certo ou não para si mesmas.
 Outra estratégia utilizada pelo indivíduo neurótico é a de externalizar seus
conflitos internos, em uma tentativa de lidar com eles.
 Por fim, Horney defende que todos esses conflitos poder ser evitados caso a
criança seja criada em um ambiente onde receba segurança, confiança, amor,
respeito, tolerância e carinho adequados.
HALL, C. S.; LINDZEY, G.; CAMPBELL, J.B. Teorias da Personalidade, páginas
133 à 138. 4° edição. Porto Alegre, Artmed, 2007.
KAREN HORNEY (1) – HOSTILIDADE BÁSICA E ANSIEDADE BÁSICA |
TEORIA SOCIAL PSICANALÍTICA: https://www.youtube.com/watch?
v=JxQfI34gaJA
PsicoArtigos. Karen Horney:
https://psicologadrumond.wordpress.com/2013/08/15/karen-horney/
Wikipedia. Karen Horney: https://pt.wikipedia.org/wiki/Karen_Horney
Referências

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