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FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

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Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo 
O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é um sistema involuntário composto por nervos 
eferentes, ou seja, nervos que levam as informações do Sistema Nervoso Central (SNC) 
para as vísceras. As vísceras são órgãos que apresentam musculatura lisa em sua parede 
e são ocos internamente. 
O SNA é dividido em simpático e parassimpático, e sua principal função é controlar e 
regular as funções viscerais, ou seja, acelerar ou diminuir as atividades das vísceras de 
acordo com a necessidade do organismo. 
 
Formação e ação dos nervos autônomos simpáticos e parassimpáticos: 
Os nervos autônomos são formados por dois neurônios. O primeiro é denominado de 
neurônio pré-ganglionar, que transmitirá impulsos para o segundo neurônio através do 
neurotransmissor acetilcolina, que irá se ligar com o receptor nicotínico localizado no 
gânglio. O segundo neurônio é denominado de neurônio pós ganglionar e sempre irá 
desembocar na víscera = órgão efetor, ou seja, órgão que irá efetuar a ação desejada. 
ATENÇÃO: O segundo neurônio dos nervos simpáticos irá liberar o neurotransmissor 
noradrenalina que se liga ao receptor adrenérgico nas vísceras. Já o segundo neurônio 
dos nervos parassimpáticos irá liberar o neurotransmissor acetilcolina, que se liga ao 
receptor muscarínico nas vísceras. 
 
EXCEÇÃO: O nervo simpático localizado na glândula adrenal possui somente o neurônio 
pré ganglionar, liberando acetilcolina no receptor nicotínico em células presentes na 
medula, as células de cromafins, que são responsáveis por secretar 80% de adrenalina 
no sangue (hormônio) e 20% de noradrenalina. Se a noradrenalina vier da terminação 
simpática = neurotransmissor, entretanto se ela vier da adrenal = hormônio. 
 
 
Os receptores adrenérgicos e muscarínicos: Os receptores adrenérgicos (β1, 
β2, β3, α1 e α2) e os receptores muscarínicos/colinérgicos (M1, M2, M3, M4 e M5) são 
do tipo METABOTRÓPICOS ligados a proteína G. 
 
֍ Efeito da noradrenalina nos vasos sanguíneos: Na musculatura lisa dos 
vasos, se a noradrenalina se ligar ao receptor adrenérgico do tipo β2, irá acontecer 
vasodilatação. Caso a noradrenalina encontre os receptores adrenérgicos do tipo α1 
ou α2, irá ocorrer vasoconstrição. 
 
֍ Efeito da noradrenalina nas fibras cardíacas: No coração e nas fibras 
cardíacas, a noradrenalina se liga ao receptor adrenérgico do tipo β1, aumentando 
os níveis de cálcio, ocorrendo efeito cronotrópico positivo (aumento da frequência 
cardíaca) e efeito inotrópico positivo (aumento da contração muscular). 
 
Quando acetilcolina se liga ao receptor muscarínico M2 causa redução de frequência 
(efeito cronotrópico negativo) diminuindo assim os batimentos cardíacos. 
Encontrado nas fibras nodais. Acetilcolina se liga ao receptor M2, proteína perde a 
subunidade alfa e inibe a enzima adenilato ciclase. Há redução de AMP cíclico, 
consequentemente enzima PKA reduz, reduz fosforilação, há menor fosforilação 
causando menor despolarização resultando em diminuição de frequência. Além disso, 
há abertura de canais de potássio promovendo hiperpolarização das fibras nodais por 
mais tempo causando diminuição da frequência cardíaca. Enquanto nas glândulas, a 
acetilcolina se conecta ao receptor M3 causando aumento da secreção glandular

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