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Esporotricose

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Esporotricose
Doença subaguda ou crônica (homens e animais); 
Agente: Sporothrix schenckii
Infecções benigna limitada à pele e ao t. celular sucutãneo 
ETIOLOGIA
Sapróbrio (palhas, folhas, grãos de trigo, fritas, casca de arvores e madeiras etc.);
Fungo dimórfico;
Afinidade pelas moléculas de adesão celular: fribronectina, laminina e colágeno tipo II – proteínas da matriz extracelular;
EPIDEMIOLOGIA
Clima, a temperatura atmosférica e a umidade – influenciam o crescimento do fungo no seu estado saprofítico; 
PATOGENIA
Contaminação – inoculação traumática da pele;
Menos frequente – inalação do fungo (forma pulmonar);
Maior contaminação – crianças brincando na natureza- pequenos arranhões e ferimentos (face);
Algumas profissões são mais propicias a infecção) floristas, jardineiros, fazendeiros);
Período de incubação – 7 a 30 dias- estender-se por até 6 meses;
Disseminada – associada com imunodepressão (AIDS); 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
É dividida em: 
Forma cutâneas: cutâneo-linfática; cutânea localizada; cutânea disseminada. 
Formas extracutâneas. 
Forma cutâneo-linfática
É a mais comum; 
Lesão inicial – local de traumatismo prévio – cancro de inoculação.
Aspectos variados de acordo com tempo de evolução – lesão ulcerada de base infiltrada e eritematosa. (pápula, nódulo, placa vegetante e mesmo uma lesão úlcero-gomosa.)
Cadeias de nódulos indolores – vasos linfáticos; (podem amolecer e ulcera-se ou não);
(acometimento dos linfonodos regionais- quase não existe)
Forma cutânea localizada 
Lesão única; não acompanhada de nódulos no trajeto linfático.
É a mais proteiforme – pápulas (pustulizam e ulceram), placas achatadas, lesões eritematosa-escamosas.
(síndrome verrucosa- aspecto clinico indistinguíveis – esporotricose, leishmaniose, cromomicose e tuberculose verrucosa)
Modo de infecção e área acometida – aspecto da lesão;
Forma cutânea disseminada
Menos frequente;
Associada imunodepressão ou doenças associdas – idade avançada, alcoolismo, diabetes, AIDS, nefropatis, corticoterapias prolongadas e etc.)
Após inoculação ou inalação – disseminação por via hematogênica. 
Lesões inicialmente- amolecida – após semanas ou meses – podem ulcerar-se. 
Lesões assintomáticas – longa duração – pode ocorrer fraqueza, disfunção do local, anemia e caquexia. 
DIANÓSTICO LABORATORIAL
Exame direto – raro encontrar o parasito. 
Podem aparecer de forma variável – corpos ovais, redondos, em forma de charuto; cercado com halo claro. Gram – positivo; intra e extracelulares
Técnica AC fluorescente – identificação do fungo no esfregaço. 
CULTURA
Forma miceliana – cresce rapidamente (3 a 5 dias) – 25°C;
Colônias filamentosas – superfície enrugada e dobrada; acastanhada e enegrecida nas bordas; 
Microscopia – Hifas hialinas, septadas e ramificadas; 
Levedura – 37°C; úmidas, cremosas e de cor pardacento-amarelado;
Microscopia- células leveduriformes com gemulação única; varia forma e tamanho; ovais ou redondas ou em forma de charutos. 
Identificaçao de fungos nos tecidos 
Raro;
Mais pode ocorrer: forma de charutos;
Variante asteoides e hifas
Maioria das vezes corpos ovais, redondos ou alogados. 
MEIOS DE CULTURA- 
Pas, impregnado pela prata e o próprio HE
Teste cutâneo com esporotriquina
É antígeno para ijencao intradérmica,

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