Buscar

MICOLOGIA 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Microbiologia 
MICOLOGIA 
• FUNGOS PLURICE-
LULARES (FILAMEN-
TOSOS) 
• FUNGOS UNICELU-
LARES (LEVEDU-
RAS) 
 
OBS.: A célula fúngica é bem maior que a 
bacteriana. 
COLÔNIAS FÚNGICAS 
A placa B representa um fungo filamentoso, 
por seu aspecto algodonoso, mais espa-
lhado, com pigmentações diferentes, com 
várias hifas, etc. Na placa A vemos colônias 
mais bem delimitadas, parecido com as co-
lônias bacterianas, ´uma estrutura unicelu-
lar, típica de leveduras. 
Microscopias fúngicas 
A placa B representa um fungo unicelular, 
uma levedura, muito indicativa de M. furfur 
por ter esse aspecto em “pantufa”. Já a placa 
A representa a microscopia de um fungo 
filamentoso, com muitas hifas, a partir da 
qual são formados os conídios. 
FUNGOS DIMÓRFICOS 
• São fungos que as vezes apresentam 
forma filamentosa e as vezes levedu-
riforme, sendo o mesmo fungo. 
• Os principais fungos patogênicos 
causadores de micoses sistêmicas são 
termodimórficos 
• distribuição geográfica limitada em 
áreas endêmicas; 
• ocorrência saprofítica em microni-
chos com produção de propágu-
los/estruturas infectantes (conídios); 
• penetram no hospedeiro principal-
mente pelo trato respiratório. 
Dimorfismo Térmico 
• Fungos com capacidade de apresen-
tar duas morfologias distintas 
• A transição de micelial para levedu-
riforme é necessária para o estabele-
cimento da infecção 
• MICELIAL – ambiente (18 - 25 ºC) 
• LEVEDURIFORME – fase parasitá-
ria (35 - 37ºC) 
 
Micologia 2 
Fungos dimórficos e classificação das micoses 
 
2 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Microbiologia 
CLASSIFICAÇÃO DAS MICO-
SES 
 
 
 
 
 
 
 
 
Micoses Subcutâneas 
ESPOROTRICOSE 
• Distribuição universal; 
• Regiões tropicais e subtropicais; 
• Na América Latina, a esporotricose 
humana é considerada endêmica; 
• No Brasil é epidêmica no Rio de Ja-
neiro; 
• S. brasiliensis (a espécie mais viru-
lenta do complexo Sporothrix) - 
agente predominante em gatos; 
• Ocorrência é restrita às regiões Sul e 
Sudeste do Brasil; 
• Felinos podem atuar como reservató-
rio – pele, cavidade nasal e oral. 
zs 
EPIDEMIOLOGIA 
• Real prevalência desconhecida; 
• Comportamento diferenciado; 
• Caráter ocupacional; 
• *Acomete principalmente homens 
(jardinagem, agricultura, mineiros, 
caçadores etc) e animais. 
• Forma isolada; 
• Raros episódios epidêmicos. 
 
AGENTE ETIOLÓGICO 
Complexo Spothrix schenckii 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
• Fungo termicamente dimórfico; 
• Encontrado em vegetações (gramí-
neas, árvores, musgo, roseiras e ou-
tras hortaliças; 
• Temp. ambiente – forma filamentosa 
ou bolor 
• *Presença de Hifas septadas e ramifi-
cadas, com presença de conídios. 
• Temp. 35 a 37ºC – forma leveduri-
forme; 
• *Leveduras esféricas, ovais ou alon-
gadas (charuto). 
• Micose subcutânea, causadora de do-
ença subaguda ou crônica (homens e 
animais) e granulomatosa; 
• Inoculação através de traumatismo; 
• Infecção depende de: resistência do 
hospedeiro, tamanho do inóculo e vi-
rulência do fungo; 
 
3 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Microbiologia 
• Episódio inicial é seguido de disse-
minação secundária, com comprome-
timento de vasos linfáticos e linfono-
dos. 
PATOGENIA 
• Conídios ou fragmentos de hifas são 
introduzidos na pele em decorrência 
de um traumatismo (atividades com 
plantas, arranhaduras de gatos); 
• Lesão inicial - nódulo granuloma-
toso, que pode evoluir para lesão ne-
crótica ou ulcerativa; 
• vasos linfáticos de drenagem tornam-
se espessos, semelhantes a uma 
corda, e ao longo destes vários nódu-
los subcutâneos e abscessos surgem; 
• A esporotricose fixa, consiste em um 
nódulo não linfático solitário, limi-
tado e menos progressivo; 
• Pouco comprometimento sistêmico 
relacionados as lesões fixas; 
• Raramente pode ocorrer esporotri-
cose pulmonar (inalação de coní-
deos) – pacientes debilitados ou imu-
nocomprometidos. 
 
LESÕES EM HUMANOS 
LESÕES EM ANIMAIS 
 
ASPECTOS DO DIAGNÓSTICO 
• Sinais Clínicos 
• Tipo de Amostras: 
✓ Fragmento de tecido / swab cutâneo / 
swab nasal/ raspado de lesão 
DIAGNÓSTICO MICOLÓGICO 
• Microscopia direta do Material 
• Citologia - Imprint 
• Coloração 
• Gram/ Giemsa/ Panótico/ Fucsina 
 
 
 
 
 
• Cultura Micológica 
• Ágar Sabouraud 
• Ágar Sab. + Cloranfeni-
col + Cicloheximida 
 
 
4 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Microbiologia 
• Cultura micológica 
• Ágar Sabouraud 
• Ágar Sab. + Cloranfeni-
col + Cicloheximida. 
 
Identificação morfológica 
• Filamentoso: colônias escurecidas 
(melanina) 
• Crescimento rápido (2 a 5 dias) - 
25ºC - 30ºC 
 
 
 
 
 
 
• Cultura Micológica 
• Microscopia oriunda de cultura 
Microscopia 
Hifas hialinas septadas, com conidióforos 
curtos e conídios elipsóides /esféricos em 
arranjo característico (forma de margarida). 
 
• Confirmação após 
avaliação do termo-
dimorfismo 
• Avaliação macro-
morfológica e mi-
cromorfológica; 
• m.o suspeitos de pertencerem ao 
complexo Sporothrix; 
• Repique em meio enriquecido 
(ABHI/ ASC 5%); 
• Incubar à 37 ºC (3° dia); 
• Visualização de estruturas leveduri-
formes compatíveis (CRUZ, 2013). 
 
Termodimorfismo - Morfologia 
MICOSES ENDÊMICAS 
Paracoccidioidomicose 
• Considerada a mais importante mi-
cose profunda em humanos, da Amé-
rica Latina; 
• Caracteriza-se por micose sistêmica 
de natureza granulomatosa com fre-
quente evolução crônica, envolvendo 
principalmente a pele, linfonodos, 
pulmões e membranas nasal, oral e 
gastrointestinal; 
• O Brasil tem o maior número de ca-
sos descritos da doença. 
• Predomínio nas zonas rurais do Bra-
sil e afeta principalmente os agricul-
tores; 
• terra contaminada é revolvida para a 
plantação – fungos inalados pelos tra-
balhadores rurais – se alojam nos pul-
mões; 
• período de incubação pode variar de 
um mês até muitos anos 
• Ocorre exclusivamente em países da 
América do Sul e da América Cen-
tral; 
• Regiões tropicais e subtropicais- Bra-
sil, Colômbia, Venezuela, Equador e 
Argentina. 
• BR - maior nú-
mero de áreas endêmi-
cas no mundo, com 
 
5 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Microbiologia 
prevalência nas regiões Sul, Sudeste 
e Centro-Oeste; 
• Em casos graves, a letalidade é esti-
mada entre 2 e 23% 
 
• O ar é o veículo de dispersão; 
• A infecção humana é adquirida, ge-
ralmente, entre 10 e 20 anos de idade; 
• evolução para doença ocorre mais em 
adultos entre 30 e 50 anos; 
• Todos os pacientes diagnosticados 
fora da América Latina viveram, pre-
viamente, na América Latina 
 
PARACOCCIDIOIDES BRASILI-
ENSIS 
• Isolado de morcegos, cães, gatos; 
• Animais podem ser usados como 
marcadores epidemiológicos; 
• Áreas endêmicas em regiões de flo-
restas tropicais ou subtropicais; 
• isolado com maior frequência em ta-
tus (Dasypus novencinctus) que se 
infecta-se naturalmente pelo fungo- 
facilitadores da infecção humana; 
• a caça de tatus em áreas endêmicas 
deve ser totalmente evitada, hábito 
que constitui em um fator de risco. 
 
PATOGENIA 
• Inalação dos conídios – lesões inici-
ais nos pulmões; 
• Após período de dormência, que 
pode levar décadas, os granulomas 
pulmonares podem tornar-se ativos; 
• Acarretando disseminação da doença 
ou doença pulmonar progressiva crô-
nica; 
• Forma disseminada atingindo vários 
órgãos. 
FORMAS CLÍNICAS 
• Áreas endêmicas infecção primária 
durante a infância e envolve o sis-
tema imunológico. A forma crônica 
do adulto maís frequente é a multifo-
cal com envolvimento de pulmões, 
linfonodos, pele e mucosas; 
• Forma multifocal evolução crônica e 
diagnóstico tardio; 
• Tosse persistente, escarro purulento, 
dispnéia, perda de peso 
 
DIAGNÓSTICO MICOLÓGICO 
• Coleta do Material 
• Pus, escarro,punção de secreção. 
• Exame direto (KOH) 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Microbiologia 
 
• • Isolamento: 
• Ágar Sabouraud dextrose + clorafe-
nicol + ciclohexamida a 25ºC (20 a 
60 dias). 
• FILAMENTOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Histoplasmose 
• Doença cosmopolita – Com predomí-
nio nas Américas – vales dos rios 
Mississipi-Missouri nos USA, e na 
Serra do mar no Brasil –Rio de Ja-
neiro; 
• Doença urbana: Forro de casas, oco 
de arvores, galinheiros; 
• 14 microepidemias foram publicadas 
no Brasil: Visitas a cavernas, minas 
abandonadas, bueiro, limpeza de 
forro de casa de veraneio e de gali-
nheiros; 
• Mais frequente: Trabalhadores ru-
rais, criadores de aves e espeleólogos 
(exploradores de cavernas). 
• Micose pulmonar mais prevalente em 
seres humanos e animais; 
• Pode ocorrer disseminação via linfá-
tica ou hematogênica; 
• Preferência pelo sistema retículo-en-
dotelial; 
• Agente Etiológico: Histoplasma cap-
sulatum; 
• fungo dimórfico térmico. 
HABITAT 
• Solo aerado, pH pouco ácido, matéria 
orgânica; 
• Solo enriquecido com excretas de 
morcegos, galinhas ou aves migrató-
rias; 
• Alto teor de ácido úrico, fosfatos e 
outros compostos nitrogenados nas 
excretas desses animais; 
• Grutas/ Galinheiros. 
 
PATOGENIA 
• Após inalação, os conídios desenvol-
vem-se em células leveduriformes; 
• fagocitadas por macrófagos alveola-
res, onde são capazes de se multipli-
car; 
 
7 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Microbiologia 
• no interior dos macrófagos as levedu-
ras podem se propagar para os tecidos 
reticulo-endoteliais, como fígado, 
baço, medula óssea e linfonodos. 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
• Assintomática 
• 90% dos casos de Histoplasmose; 
• Pulmonar 
• sintomas de resfriado com febre, ca-
lafrios, cefaleia, tosse, mialgias e dor 
torácica. 
• Em raros casos, geralmente a sín-
drome do desconforto respiratório 
agudo pode ser vista. 
• 10% dos pacientes pode apresentar 
sequela inflamatória, como linfade-
nopatia persistente com obstrução 
brônquica, artrite, artralgias ou peri-
cardite. 
Disseminada 
• Casos raros; 
• Pacientes com 
AIDS e outras pato-
logia como linfomas 
e leucemias; 
• Mortalidade nos 
imunossupremidos 
chega a 90%; 
• Sintomas clínicos: febre, perda de 
peso, hepatoesplenomegalia, linfo-
adenopatia, leucopenia, anemia e le-
sões cutâneas, ulcerações nas muco-
sas oral e intestinal. 
 
 
DIAGNÓSTICO MICOLÓGICO 
• Material Clínico 
• Escarro e lavado brônquico: Fase 
pulmonar aguda 
• Biopsia pulmonar: Fase pulmonar 
crônica (somente em alguns casos) 
• Forma disseminada: Depende da sin-
tomatologia do paciente – sangue pe-
riférico não é um bom material 
• Exame direto – esfregaços ou im-
prints 
• Exame direto - muito difícil de en-
contrar o fungo; 
• Material de biopsia: melhor material 
– Coloração por Giemsa ou Wright 
(Histopatologia); 
• *Fungo visto no interior de macrófa-
gos 
 
 
 
• Cultura 
• Ágar Sabouraud dextrose + clorafe-
nicol (ou penicilina e estreptomi-
cina); 
• a 25ºC por período superior a 15 
dias; 
 
 
8 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Microbiologia 
• Demonstrar o di-
morfismo: 
• 1) Cultivo do iso-
lado em Ágar Infu-
são de Cérebro e Co-
ração (BHIA) 
• Incubar a 37ºC = 
leveduriforme 
• 2) Cultivar o iso-
lado em Ágar Sabou-
raud Dextrose 
• Incubar a 25ºC = filamentoso 
 
MICOSES OPORTUNISTAS 
Criptococose 
• Doença global que causa aproxima-
damente 620.000 mortes por ano 
(sendo 223.100 casos em indivíduos 
com AIDS – 181.100 mortes); 
• Atinge pulmões e pode disseminar-se 
para outros órgãos, principalmente o 
SNC; 
• Excrementos de aves principalmente 
de pombos favorecem o crescimento 
de C. neoformans (reservatório) - os 
pombos não apresentam infecção; 
• Imunossupressão: 
• - Transitória: Corticóides, Antibióti-
cos 
• -Permanente: Leucemias, AIDS, 
Transplantados e Diabetes mellitus 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
• Atinge órgãos internos e pele; 
• Fungo possui tropismo pelo SNC; 
• Agente Etiológico: Cryptococcus ne-
oformans (+ 70 ESPÉCIES); 
• Fungo leveduriforme capsulado; 
• Classificado em três variedades: C. 
neoformans var grubii (sorotipo A) 
de distribuição mundial – atinge os 
imunocompetentes; 
• C. neoformans var neoformans (so-
rotipo D); 
• C. neoformans var gattii (sorotipos B 
e C). 
 
• Cryptococcus neoformans var. neo-
formans 
• levedura capsulada oval ou globosa 
• cápsula polissacarídica - VIRULÊN-
CIA 
• Desenvolve principalmente em paci-
entes imunodeprimidos 
• Cryptococcus neoformans var. gattii 
• levedura capsulada alongada 
• Atualmente, somente C. gatti 
• Desenvolve principalmente em paci-
entes imunocompetentes 
• “ futura micose não oportunista” 
 
HABITAT 
• C. gattii e C. neoformans colonizam 
madeira, principalmente em estado 
avançado de decomposição; 
• C. neoformans var gattii: restos de 
eucaliptos; 
• - 35% de positividade de amostras de 
fezes de pombos na cidade de São 
Paulo (C. neoformans var neofor-
mans). 
PATOGENIA 
• Inalação das células leveduriformes, 
secas e minimamente encapsuladas e 
facilmente aerossolizadas; 
• Infecção pulmonar primária, po-
dendo ser assintomática ou não; 
• As leveduras podem multiplicar-se e 
se propagar para outras partes do 
corpo – SNC. 
 
 
9 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Microbiologia 
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 
Assintomática 
• Acometimento pulmonar: sem sinto-
mas clínicos 
Pulmonar 
• Principais sintomas: tosse, expecto-
ração, dor torácica, emagrecimento e 
febre; 
• Pode mimetizar a tuberculose; 
• Geralmente o diagnóstico pulmonar é 
secundário a uma investigação clí-
nica do SNC 
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA EM 
SNC 
• Meningoencefalite Criptocócica 
• C. neoformans e C. gattii são alta-
mente neurotrópicos; 
• Meninges e tecido cerebral subja-
cente são envolvidos, e clinicamente 
observam-se febre, dores de cabeça, 
meningismo, distúrbios visuais, alte-
rações mentais e convulsões. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
• Disseminada 
• Não é comum; 
• Lesões cutâneas, oculares, próstata, 
baço e fígado. 
 
DIAGNÓSTICO MICOLÓGICO 
 
• Exame direto 
• Tinta da China/Nanquim - não cora 
cápsula 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Cultura 
• Ágar Sabouraud Dextrose 
• Notificação compulsória: de acordo 
com a portaria n°104/2011 do Minis-
tério da Saúde 
CANDIDA AURIS: UMA AME-
AÇA GLOBAL 
Candida auris 
Fungo leveduriforme emergente que repre-
senta uma séria ameaça à saúde global, por 
3 razões principais: 
1. Muitas são multirresistente; 
2. Difícil identificação com métodos de la-
boratório padrão; 
 3. Surtos em ambientes de saúde 
• C. auris causa doenças graves em pa-
cientes hospitalizados; 
• Pacientes podem permanecer coloni-
zados por C. auris por muito tempo; 
Pode persistir em superfícies em am-
bientes de saúde, resultando na disse-
minação entre pacientes em instala-
ções de saúde. 
 
• O CDC incentiva notificar as autori-
dades de saúde pública locais ou es-
taduais e o CDC em candidaau-
ris@cdc.gov 
 
 
 
 
10 
 
Luiza Lyrio e Agatha Carvalho MED-103C Microbiologia

Continue navegando