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Adenite Eqüina INTRODUÇÃO Fonte de Infecção: Animais doentes (portadores do agente etiológico) e os portadores sãos Vias de Eliminação: Secreções nasais serosas a mucopurulentas. Transmissão: Forma direta : Contato direto com a secreção contaminada Forma indireta : Insetos, aerossóis, fômites contaminados, alimentos, água e estábulos contendo o agente etiológico Porta de Entrada: Mucosas oral e nasal, através na inalação e/ou ingestão CADEIA EPIDEMIOLÓGICA Streptococcus equi fixa-se às células epiteliais das mucosas nasal e bucal invade a nasofaringe faringite aguda e rinite. Se o não combater o processo: abscedação nos linfonodos retrofaríngeos e submandibulares compressão animal 7 a 14 dias após: fistulam drenando na faringe, bolsa gutural ou exterior eliminação de pus contendo a bactéria contaminação do ambiente por semanas. PATOGENIA Fatores Estressantes: desmame, viagens, alterações climáticas bruscas, superlotação, viroses, deficiência nutricional, parasitismo, transporte, idade, estação de monta. Existência de um portador são. Término ou declínio da imunidade materna (4 meses de idade). Frio e Umidade. FATORES PREDISPONENTES Aumento dos linfonodos retrofaríngeos e submandibulares Apatia Febre Descarga nasal (de serosa a mucopurulenta) Tosse Dispnéia Disfagia Anorexia Empiema das bolsas guturais SINAIS CLÍNICOS GARROTILHO BASTARDO: Agente se dissemina pelo corpo do animal Comprometimento de outros linfonodos, pulmões, mesentério,fígado, baço, rins e cérebro Rompimento dos abscessos → infecção generalizada Tratamentos inadequados COMPLICAÇÕES PÚRPURA HEMORRÁGICA: Vasculite aguda imunomediada Precipitação de imunocomplexos nos capilares Animais convalescentes Relatos em animais vacinados COMPLICAÇÕES EMPIEMA DAS BOLSAS GUTURAIS: Acúmulo de pus nas bolsas guturais Durante o curso da doença ou no período de convalescência Aspiração de pus → Pneumonia aspirativa Formação de condróides COMPLICAÇÕES Diagnóstico clínico Diagnóstico direto – PCR - amplificação do gene da proteína M Diagnóstico indireto – ELISA - Antígeno: proteína M específica de S. equi subesp. equi - Diferenciar resposta vacinal de infecção Cultura bacteriana - Secreção nasal purulenta e conteúdo dos abscessos DIAGNÓSTICO PROFILAXIA Estratégias de controle: Isolamento imediato do animal (Quarentena) Monitoramento diário da temperatura retal Desinfecção de instalações e ferramentas com substâncias a base de Fenóis, Clorexidina ou Idóforos Retirada de água e alimento que o animal consumiu Vacinação Proteção individual e higiene dos profissionais da área casos relatados de infecções por S.equi em humanos imunossuprimidos Vacinação de eqüinos menores de 1 ano Mínimo de três aplicações (2 ml cada) intervaladas de 2 a 4 semanas Para desenvolvimento adequado da imunidade Reforço anual em caso de incidência na propriedade Antes de vacinar avaliar estado de saúde do eqüino Não vacinar animais que estão se recuperando, apenas 1 anos após sua recuperação Aplicação durante período de incubação pode gerar reação anafilactóide ou púrpura hemorrágica VACINAS Tipos de vacinas disponíveis no Brasil: 1- (Laboratório Prado S/A) Curativa e preventiva, com antígenos de S. equi, subsp. equi, S. pyogenes, Micrococcus pyogenes e Pasteurella multocida, de aplicação subcutânea 2- (Hertape Calier Saúde Animal S/A) Preventiva, composta por uma suspensão de S. equi, subsp. equi, em soro fisiológico, inativada (ou inativado) por formol, de aplicação intramuscular. 3- (Leivas Leite S/ A Indústrias Químicas e Biológicas) imunização ativa, é uma bacterina constituída por cultivos totais de S. equi, subsp. Equi, inativados por formol e adsorvidos em gel de hidróxido de alumínio, com aplicação subcutânea. VACINAS Não mais de 50% dos animais vacinados ficam imunizados de forma eficiente Resposta imune individual Falha vacinal → Estimulo da resposta imune não protetora → Duração limitada da imunidade → Desafios excessivos Há casos de imunização natural por um período de 3 a 4 anos ou pela vida toda VACINAS Realizado de acordo com o estágio da progressão da enfermidade Terapia baseada em antimicrobianos, antiinflamatórios e antipiréticos Maturação do abscesso com compressas quentes diárias, punção/drenagem e curativo Desinfecção do ambiente em que foi realizado procedimento com iodo-povidona de 3% a 5% TRATAMENTO Caso de abscedação: Penicilina G é a droga de primeira eleição Dose de 22000 UI/Kg, IM, de 12/12 horas Período de três a dez dias Caso de equino exposto ao agente infeccioso: Penicilina Benzatina, 3 aplicações, IM intervalo de 48/48 horas Menor eficiência: Associação de Sulfanamidas + Trimitropina, Oxitetraciclina, Estréptomicina e Eritromicina Maior eficiência:Penicilina G e da Ampicilina ANTIMICROBIANOTERAPIA Flunixin Meglumine (Banamine®) ação analgésica, antiinflamatória e antipirética Tratamento suporte de Fluidoterapia, em quadros mais graves Uso de Expectorantes Métodos alternativo: Lavagem nasal com frasco de antisséptico Inalação com eucaliptol (folhas de eucalipto) TERÁPICOS AUXILIARES http://www.scielo.br/pdf/cr/v39n6/a220cr851.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782009000600023 http://cascavel.ufsm.br/tede/tde_arquivos/8/TDE-2013-03-08T134136Z-4071/Publico/LIBARDONI,%20FELIPE.pdf http://www.saudeanimal.com.br/2016/01/05/doencas-e-afeccoes-garrotilho/ http://www.gege.agrarias.ufpr.br/Portugues/equideo/arquivos/doencas%20equinos.pdf http://www.biologico.sp.gov.br/docs/arq/v73_4/silva1.pdf REFERÊNCIAS
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