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Exercício de Fixação 2 T1

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Exercício de Fixação 2 - Tentativa 1 de 3
Questão 1 de 10
“O domínio romano na África remonta ao período republicano, quando em 146 a.C. foi criada a África Proconsular, correspondente ao estado africano cartaginês. César e, definitivamente, Augusto anexaram a Numídia. Calígula e depois Cláudio acrescentaram as duas Mauritânias. Sob Septímio Severo, que era africano originário de Léptis, a urbanização e a civilização da África romana chegaram ao ápice. 
Após as etapas iniciais de conquista e o estabelecimento de colônias, ocorreu o processo de romanização, quando se operou uma transferência de cultura, isto é, quando instituições, religião e língua dos romanos se difundiram entre a população nativa. Tal processo, no entanto, afetou em diferentes graus um conjunto humano que na África do Norte, era desprovido de homogeneidade.” 
CORASSIN, Maria Luiza. Romanização e marginalidade na África do Norte. Revista Brasileira de História. N.5, p. 157-165, 1985, p. 158. 
Sobre o domínio romano no norte da África, é correto afirmar: 
I. Númidas e mouros aceitaram o domínio romano, pois eram admiradores de sua cultura. Inclusive, ajudaram os romanos na batalha contra os árabes. 
II. Ao derrotar Cartago, Roma se apossou de grande parte de seus domínios. Todavia, levou mais de cem anos para que Roma conseguisse se impor culturalmente sobre o norte da África. 
III. Os romanos permitiram a continuidade das práticas e crenças dos povos berberes, todavia, conforme os contatos aconteciam, os berberes incorporavam elementos da cultura greco-romana. 
IV. Cartagineses já tinham aprimorado e desenvolvido as pequenas cidades berberes, todavia, foi o domínio romano que trouxe um grande desenvolvimento urbano para o norte da África. 
V. A História de Roma no norte da África se inicia no século II a.C., quando os romanos expulsam os árabes da região. 
Assinale a alternativa que indica os itens corretos:
A - I e V.
B - I, III e V.
C - II e IV.
D - II, III e IV. Resposta correta
E - III e IV.
 Questão 2 de 10
“A pretexto da incapacidade nacional, quando da falência da Companhia União Mercantil, que tinha uma carreira marítima entre Lisboa e Luanda, o Governo Português passou a subsidiar, desde 1864, uma companhia de navegação inglesa que estabeleceu uma ligação marítima entre Lisboa e as colônias da África ocidental. Mais tarde, nos anos de 1890, o Governo Português subsidiou outras companhias inglesas e até alemãs que faziam escala em Lisboa e Moçambique, passando por Angola e cidade do Cabo. Simultaneamente, lançavam-se grandes empreendimentos de engenharia, sobretudo portos e caminhos-de-ferro, financiados por capitais portugueses, mas sobretudo ingleses. Portanto, a mais-valia extraída aos miseráveis trabalhadores rurais portugueses estava servindo para financiar o desenvolvimento econômico nas colônias, onde os principais beneficiários eram os meios capitalistas estrangeiros, embora a grande burguesia nacional a eles estivesse associada.” 
(RATO, Maria Helena da C. O colonialismo português, factos de subdesenvolvimento nacional. Análise Social, vol. XIX (77-78-79), 1983-3.º, 4.º 5.º, 1121-1129, p. 1124) 
Com base no trecho acima e sobre o contexto que ele aborda, é correto afirmar:
A - O trecho aborda o período das independências da nações africanas, quando empresas estrangeiras instalaram as infraestruturas básicas para o desenvolvimento das nações africanas, agora independentes.
B - O trecho é do contexto da Segunda Revolução Industrial, a partir de 1870, quando a industrialização se expandiu, e também expandiu a busca por matérias-primas e mercados de consumo, alcançando a África. Resposta correta
C - O trecho é referente ao período do colonialismo, quando Espanha e, principalmente, Portugal começaram estabelecer postos e infraestrutura para conseguir uma melhor circulação dos escravos que eram capturados.
D - O trecho relata o que ocorreu nas colônias portuguesas, a partir do século XVIII, quando o tráfico foi proibido e Portugal teve que buscar outras alternativas de lucrar com as colônias africanas.
E - O trecho trata da Primeira Revolução Industrial, a partir de 1780, quando houve a expansão das indústrias por diversos países, causando a industrialização de diferentes países, entre eles os africanos.
Questão 3 de 10
“Percebe-se, portanto que, entre 1870 e 1950, ocorreu um significativo reforço da carga negativa na maneira como os europeus representavam aos africanos. Os domínios territoriais e políticos ganharam dimensões até então não imaginadas, sendo a África subsaariana efetivamente ocupada pelos homens brancos, com a exceção da Libéria e da Etiópia. As vitórias militares e a imposição dos padrões tecnológicos europeus fizeram com que a crença da superioridade europeia ganhasse força. 
Ainda embalados pelas teorias de que eram superiores, os europeus tentaram justificar teoricamente sua dominação sobre os africanos. Ninguém se tornou mais célebre nessa tarefa do que o prêmio Nobel de literatura de 1907, o escritor britânico Rudyard Kipling, que definiu a presença europeia em África como uma prova de altruísmo do homem civilizado. Os europeus, em sua argumentação, apareciam como missionários que deveriam se sacrificar para levar a civilização aos africanos bárbaros.” 
OLIVA, Anderson R. Os africanos entre representações: viagens reveladoras, olhares imprecisos e a invenção da África no imaginário Ocidental. Em Tempo de Histórias. Publicação do Programa de Pós-Graduação em História PPG-HIS/UnB, n.9, Brasília, 2005, p. 108. 
A partir do trecho acima, é correto afirmar: 
I. O sentimento de superioridade europeia descrito no trecho acima, principalmente a crença de que estavam desenvolvendo algo benéfico, é uma das características do Imperialismo, que caracterizou a ação europeia na África entre os séculos XVIII e XIX. 
II. O altruísmo europeu gerou uma série de contrariedades, como, por exemplo, guerras e massacres para tentar “salvar” as populações africanas que não aceitavam ou resistiam ao cristianismo, às formas econômicas e sociais europeias e à cultura ocidental. 
III. Os europeus, no período que aborda o trecho acima, sentiam-se tão superiores aos africanos que, em 1884 e 1885, reuniram-se, com a presença de apenas uma representante africana (a Abissínia), para decidir sobre a divisão territorial da África. 
Identifique, abaixo, a alternativa que indica os itens corretos acima:
A - I e II. Todos os itens apresentam afirmações corretas.
B - I e III. Todos os itens apresentam afirmações corretas.
C - I, II e III. Todos os itens apresentam afirmações corretas. Resposta correta
D - I. Todos os itens apresentam afirmações corretas.
E - II e III. Todos os itens apresentam afirmações corretas.
Questão 4 de 10
“O tráfico atlântico de escravos teve um profundo impacto sobre o crescimento da população brasileira. No espaço de trezentos anos, navios negreiros trouxeram mais de quatro milhões de africanos para os portos brasileiros e, por ocasião do primeiro censo nacional em 1872, africanos e seus descendentes, Iivres e escravos, perfaziam 58% do total da população do país. Entretanto, apesar da importância do tráfico de escravos para a evolução demográfica da população brasileira, até bem pouco tempo o conhecimento sobre o assunto era relativamente pequeno”. 
(KLEIN, Herbert S. A demografia do tráfico atlântico de escravos para o Brasil. Estudos Econômicos, São Paulo, 17(2): 129-149, maio/ago. p. 129-130) 
Sobre o trecho acima e sobre os africanos trazidos à força para o Brasil, é correto afirmar: 
I. Apesar do elevado contigente de africanos trazidos ao Brasil, pouca influência cultural africana pode ser detectada na formação da cultura brasileira. 
II. Os africanos tiveram uma grande influência na formação da cultura brasileira, todavia, não influeciaram a religão, pois todos tiveram que se tornar cristãos e abdicar de suas religiões 
III. Os africanos vinham principalmente de regiões que hoje correspondem a Angola, Guiné, Congo, Moçambique e do Golfo da Guiné, vindo, assim, negros de origem banto e iorubá. 
Assinalea alternativa alternativa com a sequência correta:
A - I e II.
B - I.
C - II e III.
D - II.
E - III. Resposta correta
Questão 5 de 10
“As fontes disponíveis mostram, sem sombra de dúvida, que existia “escravidão” nas sociedades da segunda metade do século XV, provavelmente devido a uma série de razões que os historiadores vão gradualmente descobrindo – guerras, dívidas, fome –, mas a estrutura desse tipo de sociedade não se baseava na escravidão, e a condição desses subalternos, na Senegâmbia, era provavelmente de natureza essencialmente privada. É óbvio, porém, que as coisas mudaram bem depressa, desde que se tornou necessário “negociar com escravos” para pagar as importações. O poder real e aristocrático obteve lucros pessoais com essa prática, mas também desonra social e moral. Com toda a probabilidade, num curto espaço de tempo as relações sociais e as relações com os povos vizinhos viramse profundamente alteradas.” 
(DEVISSE, Jean. A África nas relações intercontinentais. NEANE, D.T. História Geral da África IV: África do século XII ao XVI. Brasília: UNESCO, 2010, p. 762) 
Com base no trecho lido e no conhecimento sobre a escravidão na África é correto afirmar: 
I. Os portugueses pouco alteraram o tipo de escravidão que existia na África, pois a escravidão era a base da economia dos povos africanos, sendo sua principal atividade comercial a venda e troca de escravos. 
II. A violência contra o escravo já existia antes da chegada do Europeu, principalmente porque o escravo normalmente era um inimigo e não era considerado alguém da família. 
III. A implementação de uma escravidão comercial, influenciada pela chegada dos europeus, pouco alterou as sociedades africanas, uma vez que elas já conheciam a ideia de escravidão comercial, que era a base econômica dessas sociedades. 
Marque a alternativa que indica os itens corretos:
A - I e III.
B - I, II e III.
C - I.
D - II. Resposta correta
E - III.
Questão 6 de 10
(ENADE 2008) O TRÁFICO NEGREIRO.
Mapa baseado no original: PÉTRÉ-GRENOVILLEAN, Olivier. La documentation photographique. In: Les traites negrières. Paris: 2003. p. 29.
Na análise do mapa e do gráfico sobre o ritmo do tráfico negreiro, conclui-se que:
A -Ao longo do século XVII, a maioria dos escravos africanos transportados para a América dirigiu-se para colônias espanholas.
B -No século XIX, a proibição do tráfico negreiro nas colônias britânicas eliminou o fluxo de escravos para a América do Norte.
C -No século XIX, houve uma diminuição do fluxo de escravos africanos para Cuba.
D -No último quartel do século XVII, houve um aumento do fluxo de escravos africanos para a América Espanhola Continental.
E -Nos séculos XVIII e XIX, o fluxo de escravos africanos para regiões de colonização portuguesa na América sofreu pouca oscilação.
Resposta correta
Questão 7 de 10
“Neste momento, da montagem e afirmação do colonialismo europeu, houve uma migração da imagem do africano confundido anteriormente com o escravo para o reforço do estigma do selvagem, primitivo e infantil. Todos esses elementos seriam selos antagônicos às imagens divulgadas sobre os europeus, associadas ao progresso tecnológico, à crença de que suas civilizações seriam superiores, ou ainda à divulgada teoria de que as mentes e estruturas europeias eram as mais complexas do orbe. Tachados de preguiçosos e inábeis ao trabalho sofisticado, os africanos deveriam ser disciplinados e ensinados pelos serviços braçais, mesmo que compulsórios. Os africanos eram considerados povos que se encontravam ainda na infância da humanidade. 
Aos preconceitos anteriores articulam-se, no século XIX, as crenças científicas, oriundas das concepções do Evolucionismo Social e do Determinismo Racial, que alocaram os africanos nos últimos degraus da evolução das “raças” humanas. Infantis, primitivos, tribais, incapazes de aprender ou evoluir, os africanos deveriam receber, portanto, a benfazeja ajuda europeia por meio das intervenções imperialistas no continente.” 
OLIVA, Anderson R. Os africanos entre representações: viagens reveladoras, olhares imprecisos e a invenção da África no imaginário Ocidental. Em Tempo de Histórias. Publicação do Programa de Pós-Graduação em História PPG-HIS/UnB, n.9, Brasília, 2005, p. 103. 
A partir do trecho acima e da ação europeia na África, é correto afirmar:
A - A base dessa crença europeia de superioridade se dava também pelas suas conquistas militares e tecnológicas e ficou conhecida como “relativismo cultural”.
B - A visão dos europeus sobre os africanos mudou no século XIX, principalmente com o fim da escravidão e com ascensão dos africanos ao mercado mundial como mão-de-obra livre.
C - Apesar da visão preconceituosa em relação aos africanos ao longo dos séculos, na América, essa concepção pouco reverberou e os africanos foram considerados como iguais.
D - Os europeus acreditavam ser superiores até o século XIX, todavia, sofreram diversas derrotas e reveses para os africanos, o que os levou a rever sua crença na superioridade europeia.
E - Uma das bases para o preconceito com os africanos foi a influência da teoria da evolução das espécies de Darwin, pela qual espécies menos aptas não sobreviveriam. Resposta correta
Questão 8 de 10
“A vitória de Afonso I marcou o início do mais longo reinado do Congo, ou seja, de 1506 a 1543. O papel desse rei foi fundamental abriu o país a Portugal, acarretando assim uma considerável reorganização política e econômica, bem como uma assimilação voluntária de elementos do cristianismo que acabou por se implantar ali de forma definitiva. Cristão desde 1491 e protetor dos raros missionários antes de 1506, esse chefe de facção, uma vez rei, transformou rapidamente a Igreja católica em religião de Estado. Seu filho Henrique, como bispo consagrado em Roma, esteve à frente da Igreja do Congo de 1518 a 1536. Em seguida, o controle do bispado caiu nas mãos dos portugueses. O tráfico negreiro intensificouse a partir de 1514. Da mesma forma que o soberano de Portugal, Afonso I quis controlar o tráfico graças à organização de monopólios reais antes de tentar abolilo em 1526. Não funcionou e os monopólios reais foram constantemente desrespeitados pelos afroportugueses de São Tomé e os vizinhos do reino, tanto na costa do Loango quanto no Ndongo, e até mesmo em Luanda, parte integrante do reino. O rei usou os recursos obtidos com o tráfico de escravos e com o comércio de marfim e de tecidos de ráfia para trazer técnicos e, sobretudo, missionários portugueses. Antes do fim de seu reinado, a vida sociopolítica transformarase completamente. A diferença entre nobreza e os plebeus acentuarase, à medida que a nobreza se tornava letrada e cristã, além de tomar parte no tráfico de escravos. As pessoas comuns eram duramente exploradas. A casa real foi reforçada pela importação de escravos do Pool e de outras regiões para a guarda real, assim como pelo crescimento da descendência de Afonso, a ponto de comprometer sua sucessão. Todos os reis a seguir seriam descendentes de Afonso, oriundos de uma ou outra de suas três principais filhas. O número sempre crescente de pretendentes ao trono levou a uma cisão da casa real em casas inimigas e, por fim, após 1665, a uma guerra civil que destruiu o reino tal como era antes dessa data. 
A presença de portugueses na cidade introduziu uma nova dimensão política. Ligados por casamento a diversas casas nobres, eram divididos entre afroportugueses e enviados metropolitanos que animaram partidos opostos na corte até 1665 e intervieram em todas as lutas de sucessão”. 
(VANSINA, J. O Reino do Congo e seus vizinhos. OGOT, Bethwell A. História Geral da África V: África do século XVI ao XVIII, Brasília: UNESCO, 2010, p. 657-659) 
A partir do trecho acima e sobre a relação de portugueses e africanos, é correto afirmar: 
I. O trecho deixa claro que a influência de Portugal sobre os reinos africanos foi imensa. Uma delas foi a grande conversão dos africanos ao catolicismo. Todavia, um dos fatores que Portugal não influenciou completamente foi na escravidão. A escravidãojá existia na África. O que Portugal fez foi torná-la uma atividade comercial e um elemento econômico, justamente após chegar ao Congo, em 1483. 
II. Uma das práticas comuns de Portugal, como o trecho bem ilustra, foi converter ao cristianismo os povos das regiões onde chegava. A finalidade, com isso, era facilitar o comércio de escravos. Os africanos cristianizados eram preferidos e, logo, mais fáceis de vender. 
III. A grande quantidade de africanos trazidos ao Brasil foi determinante para a formação de uma cultura brasileira possuidora de elementos africanos. Todavia, como os africanos eram cristianizados, não houve impacto das religiões africanas na formação da cultura brasileira. 
Assinale a alternativa que indique os itens corretos acima:
A - I, II e III.
B - I. Resposta correta
C - II e III.
D - II.
E - III.
Questão 9 de 10
“Escravos provenientes das regiões subequatoriais, embarcados através de Luanda, Cabinda e Benguela, chegariam à Bahia até o final da vigência do tráfico (1850). Entretanto, a proporção deste contingente foi bem mais significativa durante o século XVII do que nos períodos subseqüentes, porquanto, a partir da segunda metade do século, a abertura do comércio direto com a Costa da Mina transformaria alguns portos desta região em importantes entrepostos para o abastecimento de escravos à Bahia. As nações da Costa da Mina, a partir de então, suplantariam, em muito, os contingentes que saíam de Angola." 
Alguns fatores se conjugaram para determinar a alteração nos rumos do tráfico baiano. Como necessitaremos fazer constantes referências ao processo que engendrou esta mudança, abriremos aqui um breve parêntese para ordenar alguns de seus principais fatos, antes de analisarmos os chamados Ciclos de Angola, no século XVII e o da Costa da Mina, que o seguiu no século XVIII.” 
OLIVEIRA, Maria Inês C. de. Quem era os “Negros da Guiné”? A origem dos africanos da Bahia. Afro-Ásia, 19/20, (1997), 37-73, p. 42 
Com base no trecho acima e sabendo que a Costa da Mina são partes que hoje pertencem a Gana, Togo, Benin e Nigéria, é correto afirmar: 
I. Essa mudança de região de obtenção de escravos significou a busca de escravos no Norte da África, onde estava a Costa da Mina. 
II. Em Angola, os povos que ali habitavam eram do tronco banto, enquanto que os da Costa da Mina, eram de descendência iorubá. 
III. Essa mudança pouco significou, a não ser administrativamente para Portugal, pois os povos de Angola e da Costa da Mina eram de um mesmo reino. 
Indique a alternativa abaixo que indica os itens corretos acima:
A - I e II.
B - I e III.
C - I.
D - II. Resposta correta
E - III.
Questão 10 de 10
“Quando Diogo Cão chegou à foz do rio Zaire em 1483 e contactou pela primeira vez o mani Nsoyo, chefe da localidade na qual aportara, o Congo era um reino forte e estruturado, cuja chefia máxima cabia ao Mani Congo. Formado por grupos de etnia banto, especialmente os bakongo, abrangia grande extensão da África Centro-Ocidental e se compunha de diversas províncias. Algumas delas, como as de Nsoyo, Mbata, Wandu e Nkusu, eram administradas por membros de uma nobreza local que assumiam os cargos de chefia há gerações, sendo o controle político mantido por uma mesma linhagem, enraizada no local. Outras províncias eram administradas por chefes escolhidos pelo rei dentre a nobreza que o cercava na capital. A unidade do reino era mantida a partir do controle exercido pelo Mani Congo, cercado por linhagens nobres que teciam alianças principalmente por meio do casamento, mas era também fortalecida pelas relações comerciais e políticas entre as diversas regiões. O centro de poder localizava-se na capital, mbanza Kongo, de onde o rei administrava a confederação juntamente com um grupo de nobres que formavam o conselho real, composto provavelmente por 12 membros, divididos em grupos com diferentes atribuições: secretários reais, coletores de impostos, oficiais militares, juízes e empregados pessoais. A centralização político-administrativa, ao mesmo tempo que conferia estabilidade ao sistema, ensejava intensas e frequentes disputas pelo poder”. 
(VAINFAS, Ronaldo; SOUZA, Marina de M. e. Catolização e poder no tempo do tráfico: o reino do Congo da conversão coroado ao movimento antoniano, século XV-XVIII. Tempo. Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense, v.3, n.6, dez/1998, pp. 95-118, p. 96) 
Sobre o trecho acima e o Reino do Congo, é correto afirmar:
A - A escravidão era ausente no Reino do Congo. A principal forma de trabalho era algo semelhante ao sistema de vassalagem e suserania da Europa Medieval.
B - A nobreza do Reino do Congo era essencialmente formada por parentes do rei, os quais viviam, na maioria, nas cidades, praticando a agricultura. Resposta correta
C - O casamento no Reino do Congo era monogâmico, pois, como as terras estavam em constante disputa, casar com mais de uma mulher seria dividir o poder.
D - O Reino do Congo consistia basicamente na capital, Mbanza Kongo, e algumas vilas satélites, que eram totalmente dependentes da capital.
E - O Reino do Congo é formado por berberes que saíram do norte da África, atravessaram o deserto do Saara e chegaram na região do atual Congo.

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