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Ancilostomíase​ ​-​ ​Ana​ ​Cláudia​ ​Neves​ ​MED​ ​96 
❖ Classe:​ ​​Nematoda 
❖ Família: ​Ancylostomatidae ​(​Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Ancylostoma brasiliense, 
Ancylostoma​ ​canino)​. 
❖ Subfamílias: ​Ancylostominae (​A. duodenale, brasiliense, canino ​– dentes na margem da boca) e ​Bunostominae 
(​N.​ ​americanus​​ ​–​ ​lâminas​ ​cortantes​ ​circundando​ ​a​ ​boca). 
❖ Morfologia 
➢ Boca​ ​curva​ ​​na​ ​porção​ ​anterior​. 
➢ Dimorfismo​ ​sexual​ ​​(todos​ ​os​ ​nematódeos). 
➢ Macho ​há uma ​bolsa copuladora e em seu interior encontramos o ​espículo que corresponde ao pênis do 
helminto (transferência de espermatozoides). A bolsa copuladora é uma expansão cuticular da 
extremidade posterior dos machos, sustentada por raios carnosos agrupados de modo diferente para cada 
espécie​ ​e​ ​permitindo,​ ​portanto,​ ​identificá-las. 
➢ A​ ​​fêmea​​ ​não​ ​tem​ ​essa​ ​bolsa. 
➢ Eles​ ​passam​ ​por​ ​ovo,​ ​L1,​ ​L2​ ​e​ ​L3​ ​(infectante). 
➢ Os​ ​ancilostomídeos​ ​serão​ ​diferenciados​ ​pela​ ​​cápsula​ ​bucal​​ ​e​ ​pela​ ​​bolsa​ ​copuladora​: 
■ N. americanus não tem dente, ​A. duodenal tem dois pares dentes, ​A. brasiliense um par de dentes, 
A.​ ​canino​​ ​três​ ​pares​ ​de​ ​dentes. 
❖ A. duodenale apresenta macho com 8 a 11mm, fêmea de 10 a 18 mm sendo que elas colocam de ​20 a 30mil ovos 
por​ ​dia​​ ​(pequenos,​ ​de​ ​56​ ​a​ ​60​ ​micrômetros). 
❖ N. americanus apresentam machos menores (5 a 9 mm), fêmeas (9 a 11mm) que colocam de ​6 mil a 11 mil ovos 
por​ ​dia​​ ​(são​ ​um​ ​pouco​ ​maiores​ ​que​ ​o​ ​duodenale,​ ​64​ ​a​ ​76​ ​micrômetros) 
❖ A.​ ​braziliensis​​ ​​e​ ​​A.​ ​caninum​​ ​são​ ​parasitas​ ​de​ ​animais. 
❖ Na ancilostomíase, as relações parasito-hospedeiro têm lugar através da fixação do helminto à mucosa intestinal 
que é aspirada e dilacerada, seja com as placas cortantes de ​Necator​, seja com os dentes e lancetas dos 
Ancylostoma​. 
❖ Atualmente,​ ​encontramos​ ​900​ ​milhões​ ​de​ ​pessoas​ ​infectadas​ ​e​ ​destes​ ​60​ ​mil​ ​morrem​ ​anualmente. 
❖ ​ ​​Distribuição​ ​geográfica: 
➢ A. duodenale​: era restrito do ​velho mundo​, mas, com a globalização e migrações, ele é presente nos 
demais​ ​continentes. 
➢ N.​ ​americanus​:​ ​do​ ​​novo​ ​mundo​,​ ​das​ ​Américas,​ ​mas​ ​também​ ​já​ ​está​ ​presente​ ​em​ ​outros​ ​locais. 
➢ A. ceylanicum​: índia, Japão, Malásia, Suriname, Indonésia, Taiwan, Tailândia, Filipinas e Brasil. 
Indivíduos associados a outras doenças, como a AIDS, chegaram ao Brasil, apresentando diarreia e fezes 
com​ ​ovos,​ ​com​ ​esse​ ​parasito​ ​que​ ​até​ ​então​ ​não​ ​havia​ ​sido​ ​registrado​ ​no​ ​RJ. 
❖ Ciclo​ ​Biológico: 
➢ A. duodenale ​fecha o ciclo 
de 35 a 60 dias (de ovo a ovo), enquanto no 
N. americanus isso ocorre de 42 a 60 dias. 
Essa variação ocorre devido à variação da 
temperatura, umidade e demais fatores 
abióticos. 
➢ Indivíduo infectado defeca 
e libera ​fezes com grande quantidade de 
ovos​. No ambiente, ​L1 irá eclodir dos ovos 
e começará a se alimentar dos 
microrganismos e matéria orgânica (até 
mesmo das fezes) presentes nesse 
ambiente. Ainda no ​ambiente e se 
nutrindo, L1 se desenvolve, muda de pele e 
se ​transforma em L2, ​que sofrerá essas 
mesma mudanças, ​se transformando em 
L3 (larva filarióide, fina, pronta para penetrar na pele do indivíduo – ​infectante​, já não se alimenta mais 
 
Ancilostomíase​ ​-​ ​Ana​ ​Cláudia​ ​Neves​ ​MED​ ​96 
dessa matéria orgânica, ​vai se alimentar do sangue dos indivíduos). Se houver a ​ingestão de L3, ​ela 
adentrará no duodeno (células de Lieberkühn) do indivíduo, se transformando em ​L4 e, ainda no 
intestino, em ​L5 que, posteriormente, se transformará em ​adultos que irão copular, liberando ​ovos​. Isso 
pode ocorrer com indivíduos que residem em locais sem tratamento de água, em que os poços podem 
entrar​ ​em​ ​contato​ ​com​ ​as​ ​fezes​ ​por​ ​se​ ​localizarem​ ​próximos​ ​a​ ​fossas.​ ​Ocorre​ ​mais​ ​​raramente​. 
➢ Normalmente, ​a larva filarióide irá ​penetrar na pele, conjuntiva ou mucosas (comum crianças brincando 
no solo; mucosas são mais sensíveis e fáceis de serem penetradas) e ganhará os vasos sanguíneos. 
Geralmente passam pelo fígado e posteriormente, pelo coração, ​pulmões ​onde irão fazer a primeira muda 
de ​L3 para L4 ​(ciclo de Looss)​. L4 irá para o esôfago e faringe, sendo ​deglutida​, migrando para o 
intestino, principalmente região de ​duodeno​, ​mudando para L5 que irá se tornar ​adulto ​e liberar ​ovos 
nas​ ​fezes​.​ ​L1​ ​será​ ​liberada​ ​​ ​no​ ​ambiente​ ​e​ ​o​ ​ciclo​ ​recomeça. 
➢ Ciclo simples​: ovos liberados nas fezes pelo indivíduo, no solo há mudança para L1, L1 muda para L2, 
L2​ ​muda​ ​para​ ​L3​ ​e​ ​L3​ ​penetra​ ​ativamente.​ ​Ciclo​ ​ocorre​ ​normalmente. 
➢ Na ancilostomíase, L1 sai do ovo no ambiente, é diferente da ascaridíase, em que L3 será liberada do ovo. 
L3 apresenta sua extremidade bem afilada, para facilitar a penetração, ela não é grande como a de 
Ascaris. 
❖ v ​Amarelão – falta de ferro desencadeia uma depravação alimentar, o paciente apresenta vontade de comer terra 
(geofagia,​ ​muito​ ​comum​ ​em​ ​crianças);​ ​a​ ​cor​ ​amarelada​ ​é​ ​devida​ ​à​ ​anemia. 
❖ Patogenia 
➢ Etiologia primária (aguda)​: migração e instalação dos parasitas ​imaturos no hospedeiro. Intensidade 
das​ ​lesões​ ​varia​ ​de​ ​acordo​ ​com​ ​a​ ​carga​ ​parasitária​ ​e​ ​sensibilidade​ ​do​ ​hospedeiro. 
■ Penetração pela ​pele​: lesões ​traumáticas e fenômenos ​vasculares ​(penetram em locais bem 
vascularizados, pode trazer más consequências), ​dermatite urticariforme​, ​edema​, “sensação de 
picada”. Pode ocorrer infecção secundária (indivíduo pode coçar o local da lesão havendo 
infecções oportunistas, por microrganismos presentes na unha e na própria pele). De acordo com 
o​ ​tipo​ ​de​ ​tecido​ ​e​ ​musculatura,​ ​pode​ ​haver​ ​facilidade​ ​ou​ ​dificuldade​ ​de​ ​penetração. 
■ Alterações​ ​​pulmonares​:​ ​​tosse​​ ​e​ ​​febrícula​.​ ​Pode​ ​haver​ ​​síndrome​ ​de​ ​Loeffler​. 
■ Sintomas​ ​diretamente​ ​ligados​ ​à​ ​atividade​ ​do​ ​parasitismo. 
■ Cessa​ ​com​ ​o​ ​​tratamento​. 
➢ Etiologia secundária (crônica)​: permanência dos parasitas no hospedeiro, desencadeando fenômenos 
bioquímicos ​e ​hematológicos ​(anemia; pode haver hemorragia de acordo com a carga parasitária – dentes 
cortantes); os intomas decorrem da ​anemia e ​hipoproteinemia​.. A intensidade dos sintomas varia de 
acordo​ ​com​ ​a​ ​carga​ ​parasitária. 
■ Sintomas abdominais​: dor epigástrica, diminuição do apetite, apetite depravado (​geofagia​), 
indigestão, cólica, indisposição (anemia), náuseas, vômitos, flatulência, ​diarreia sanguinolenta 
(lesões na parede intestinal, parasita defeca o sangue que ele se alimentou no organismo) ou não. 
Anemia ​(hematofagismo, ​N. americanus 0,01 a 0,04 mL/dia; ​A. duodenale apresenta maior 
hematofagismo, 0,05 a 0,3 mL/dia). Em casos fatais, observou-se jejunoileíte, ulcerações nas 
hemorragias,​ ​supuração,​ ​necrose,​ ​gangrena​ ​e​ ​peritonite. 
■ Hipotensão​,​ ​com​ ​aumento​ ​da​ ​diferença​ ​entre​ ​a​ ​pressão​ ​máxima​ ​e​ ​mínima. 
■ Ocorrem ​tonturas​, ​vertigens​, ​zumbidos nos ouvidos e ​manchas no campo visual (diminuição da 
oxigenação​ ​devido​ ​à​ ​anemia). 
■ Dores​ ​musculares​,​ ​sobretudo​ ​nas​ ​pernas,​ ​ao​ ​caminhar;​ ​​cefaleia​​ ​e​ ​​dores​ ​precordiais​. 
■ Na esfera ​genital​: amenorreia,redução da libido e impotência (pode não haver sangue suficiente 
para​ ​encher​ ​os​ ​corpos​ ​cavernosos). 
■ Mesmo nos adultos, a anemia traz mudanças na personalidade, como foi descrito por Monteiro 
Lobato​ ​na​ ​figura​ ​de​ ​“Jeca​ ​Tatu”:​ ​indivíduo​ ​triste,​ ​sem​ ​vontade​ ​de​ ​trabalhar​ ​e​ ​se​ ​exercitar,​ ​etc. 
■ Por​ ​fim,​ ​aparecem​ ​​palpitações​,​ ​​sopros​ ​cardíacos​,​ ​​dispneia​ ​aos​ ​esforços​​ ​e​ ​​ICC​. 
■ Cessa​ ​com​ ​​tratamento​​ ​e​ ​necessita​ ​da​ ​​dieta​​ ​rica​ ​em​ ​ferro. 
 
Ancilostomíase​ ​-​ ​Ana​ ​Cláudia​ ​Neves​ ​MED​ ​96 
➢ Quando a carga parasitária for de ​100 a 1000 ​Necator​, a perda estará entre ​10 a 30 mL/dia de sangue​, ou 
seja, de ​5 a 15mg de Fe perdidos​, mas, poderá chegar a ​100 ou 250 mL/dia se os vermes forem em 
número​ ​de​ ​​1000​ ​a​ ​3500​.​ ​​Quando​ ​há​ ​aumento​ ​do​ ​número​ ​de​ ​parasitos,​ ​há​ ​maior​ ​perda​ ​de​ ​Fe. 
➢ Do sangue evacuado pelos helmintos, 30 a 40% do Fe são reabsorvidos pelo intestino. O resto deve 
provir da dieta do paciente, senão as reservas hepáticas de Fe (900mg) vão diminuindo até se esgotarem e 
a produção de hemoglobina cai. Por isso, além do tratamento da ancilostomíase propriamente dita, é 
necessária​ ​a​ ​realização​ ​de​ ​uma​​ ​dieta​ ​e​ ​reposição​ ​de​ ​ferro​. 
■ Por exemplo, se em função da ingestão de Fe e da espoliação feita por 700 ​Necator​, haverá um 
déficit diário de 4mg de Fe e serão necessários 900/4 = 225 dias, para que a anemia comece a se 
manifestar. Razão pela qual os ​indivíduos podem apresentar uma taxa normal de Hb durante 
um longo período​. À medida que a anemia progride, há hemodiluição e perda menor de Fe, se a 
espoliação permanecer de volume constat até que a quantidade de Fe perdido se iguale a ingerida, 
estabilizando​ ​o​ ​grau​ ​de​ ​anemia​ ​do​ ​paciente. 
❖ Fatores​ ​que​ ​favorecem​ ​o​ ​desenvolvimento​ ​das​ ​larvas​: 
➢ Solo​ ​arenoso,​ ​poroso,​ ​úmido,​ ​rico​ ​em​ ​matéria​ ​orgânica​ ​(fezes)​ ​e​ ​sombreado. 
➢ Clima (microclima) com umidade e temperaturas favoráveis à vida das larvas (23°C a 30°C para 
Ancylostoma – ​proveniente de clima temperado – e 30°C a 35°C para ​Necator ​– proveniente de 
temperaturas​ ​tropicais​ ​e​ ​subtropicais). 
❖ Diminuição​ ​da​ ​contaminação​ ​do​ ​solo​:​ ​cultivo​ ​de​ ​capim​ ​cidreira,​ ​margaridas,​ ​arruda​ ​e​ ​hortelã. 
❖ Os​ ​medicamentos​ ​sintéticos​ ​apresentam​ ​moléculas​ ​que​ ​causam​ ​resistência​ ​ao​ ​hospedeiro. 
❖ Profilaxia​: andar calçado (sapato fechado); higiene; lavar bem frutas, verduras e legumes; utilização de água 
potável;​ ​tratamento​ ​dos​ ​doentes. 
❖ Diagnóstico: 
➢ Anamnese​,​ ​associação​ ​de​ ​sintomas​ ​cutâneos,​ ​pulmonares​ ​e​ ​intestinais,​ ​anemia. 
➢ Exame​ ​parasitológico​ ​de​ ​fezes​:​ ​métodos​ ​quantitativos​ ​e​ ​qualitativos. 
➢ Coprocultura ​(deixar as fezes em laboratório para analisar o desenvolvimento das larvas). O exame 
coproscópico de um simples esfregaço feito com fezes e solução fisiológica, em lâmina de microscopia, é 
suficiente. 
➢ Não oferece dificuldade, pois os ovos são típicos e, em geral, abundantes nas fezes. Se os ovos forem 
escassos,​ ​usar​ ​uma​ ​técnica​ ​de​ ​enriquecimento,​ ​como​ ​a​ ​centrifugoflutuação​ ​ou​ ​sulfato​ ​de​ ​zinco. 
➢ Para estimar-se a carga parasitária é preciso fazer a contagem de ovos pelo ​método de Stoll (cada 35 a 
40g de ovos por grama de fezes correspondem a uma fêmea, sendo que as fêmeas representam 50% da 
população​ ​helmíntica). 
❖ Uma infecção com ​menos de 50 vermes é considerada ​leve​, de ​50 a 200 apresenta ​significação ​clínica​, podendo 
desencadear​ ​anemia;​ ​de​ ​​200​ ​a​ ​1000​ ​é​ ​intensa​;​ ​​acima​ ​de​ ​1000​ ​é​ ​muito​ ​intensa​. 
❖ Tratamento​: albendazol ou mebendazol + ​ferroterapia ​com sulfato ferroso + ​dieta rica em proteínas e 
vitaminas​. O tratamento deve ser prolongado para refazer as reservas de Fe do organismo; é importante, também, 
a​ ​correção​ ​dos​ ​hábitos​ ​alimentares​ ​para​ ​a​ ​inclusão​ ​de​ ​boas​ ​fontes​ ​de​ ​Fe​ ​na​ ​dieta. 
❖ O​ ​ovo​ ​apresenta​ ​pele​ ​lisa​ ​com​ ​larva​ ​já​ ​em​ ​desenvolvimento​ ​em​ ​seu​ ​interior. 
 
Larva​ ​Migrans​ ​Cutânea​ ​(LMC) 
❖ Bicho​ ​geográfico,​ ​dermatite​ ​serpiginosa​ ​ou​ ​pruriginosa. 
❖ Ocorre​ ​frequente​ ​em​ ​regiões​ ​tropicais​ ​e​ ​subtropicais. 
❖ Ancylostoma​ ​braziliensis​​ ​e​ ​​A.​ ​caninum​. 
❖ Infecção​ ​do​ ​homem​: 
➢ L2 penetra ativamente pela pele, migra pelo tecido subcutâneo e morre; deixa um rastro sinuoso e 
avermelhado. 
➢ Raramente pode atingir circulação sanguínea, pulmões e árvore brônquica (encontrada nos escarros); 
quando​ ​​ingeridas​,​ ​atingem​ ​o​ ​intestino​ ​e​ ​migram​ ​para​ ​vísceras​ ​​(Larva​ ​migrans​ ​visceral). 
➢ Demora​ ​de​ ​12​ ​a​ ​15​ ​dias​ ​para​ ​deixar​ ​o​ ​rastro​ ​na​ ​pele​ ​do​ ​indivíduo. 
 
Ancilostomíase​ ​-​ ​Ana​ ​Cláudia​ ​Neves​ ​MED​ ​96 
➢ Não conseguem migrar para o intestino e se transformar para adultos (L3 não consegue passar para L4, 
L5​ ​e​ ​adultos​ ​–​ ​apenas​ ​nos​ ​animais). 
❖ Sintomas​: 
➢ Locais atingidos​: pés, mãos, pernas, nádegas, antebraço. Pode haver ​lesões múltiplas (se o João Pedro 
Coutinho, ao visitar Saquarema, se enterrar na areia de novo ou brincar de se empanar ele pode contrair 
lesões​ ​múltiplas​ ​e,​ ​com​ ​isso,​ ​lesões​ ​em​ ​todo​ ​o​ ​corpo).​ ​​CUIDADO​ ​JOÃOZINHO​! 
➢ No​ ​local​ ​da​ ​penetração​ ​há​ ​presença​ ​de​ ​​lesões​ ​eritemopapulosas​. 
➢ Na ​migração​, abaixo do subcutâneo, há intenso ​prurido (com a coceira pode haver infecções 
secundárias),​ ​formação​ ​de​ ​​crostas​​ ​que​ ​desaparecem,​ ​deixando​ ​​linha​ ​sinuosa​ ​escura​. 
➢ Comprometimento​ ​pulmonar,​ ​se​ ​caso​ ​atingir​ ​o​ ​pulmão​ ​​(sintomas​ ​alérgicos​ ​-​ ​Síndrome​ ​de​ ​Löeffler). 
A. duodenale Adultos​ ​de​ ​A.​ ​caninum 
 
 
Larva​ ​infectante Larva​ ​Rabditoide 
​ ​