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Química Farmacêutica Conceitos Importantes: Droga- qualquer substância que quando adm produz algum efeito. Fármaco- possui característica ativa e efeito terapêutico. Medicamento- adição de componentes ao fármaco para adm terapêutica. Remédio- todos os recursos utilizados para curar ou aliviar a dor, o desconforto ou a enfermidade. Forma farmacêutica- forma final de um medicamento. Farmacocinética- estudo do ADME. Farmacodinâmica- estudo da interação fármaco- receptor. Etapas Fundamentais do desenvolvimento de fármacos. Desenvolvimento do fármaco Otimização Descoberta. · Fases clínicas: · I · II · III · IV · melhorar · potencializar · Simplificação, Bioisosterismo ou Hibridização · Medicina popular · Pesquisa · Direcionamento a um alvo Simplificação Molecular: obtenção de novos análogos ativos de estruturas mais simples em relação ao protótipo. Bioisosterismo: substituição por isomeros (mesmas propriédades químicas e biológicas). Dividido classico e não classico (grupos funcionais interconversíveis) Hibridização: união de compostos bioativos distintos em uma única molécula. Produção de um fármaco que tenha mais de um alvo biológico. Estrategias para planjeamento de um fármaco · Síntese de análogos e isomeros ativos de produtos naturais ou biológicos. Composto inspirado em um produto natural, conserva o esqueleto central (grupo farmacofórico), inserçao de pequenas modificações em diversar porções da molecula. · Simplificação molecular Potencializa o efeito e diminui a toxicidade, melhora a base farmaceutica. Compostos estruturalmente mais simples, preservando o grupo farmacofórico. · Latenciação transformação do fármaco em forma de transporte inativo, que, in vivo, mediante reação química ou enzimática, libera a porção ativa no local de ação ou próximo dele. (pró-farmáco) Composto protótipo transformado em pró farmaco. Sofre uma reação enzimática · Modificaçao de sistemas anelares · Modelagem molecular Conhecimento da REA (relação estrutura-atividade) entre farmácos e receptores, mais moderna, programas computacionais, previsão de possiveis afinidades, recolocaçao de fármacos já conhecidos. Custos e tempo reduzidos de pesquisa. Aspectos teóricos da ação dos fármacosEspecíficos Inespecíficos Mecanismo de Ação Atividade Terapêutica Fármacos Mecanismo geral da Específico Propriedades Farmacodinamicas do fármaco. Inespecífico Estrutura Química Tipos de Receptores e Interação fármaco- receptor · Ionotrópicos- ligados a canais iônicos. · Metabotrópicos- ligados a proteína G. · Enzimáticos- atividade enzimática. · Intracelulares- na membrana nuclear ou nos ácidos nucléicos. Reconhecimento?Forças eletrostáticas Forças de dispersão INTERAÇÕES MOLECULARES Pontes de hidrogênio Ligações covalentes Interações hidrofóbicas Teorias de Ação do Fármacos 1. Teoria da Ocupação Clark e Gaddun: o efeito farmacológico é diretamente proporcional ao número de receptores ocupados pelo fármaco. 2. Teoria da Ocupação Ariens e Stephenson: afinidade x eficácia 3. Modelo chave e fechadura: 4. Teoria da Charneira: receptor tem dois centros de ligação: Específicos/ Crítico Receptores tem dois centros de ligação: Inespecífico/ não crítico 5. Teoria da Velocidade: a eficácia só ocorre no momento da interação. Ativação é proporcional á quantidade total de encontros fármaco-receptor por unidade de tempo. 6. Teoria do encaixe induzido: Modificação do receptor após contato com o fármaco. 7. Teoria da perturbação Macromolecular: · Semelhante a teoria do encaixe induzido. · Perturbação conformacional específica- relacionada ao substrato. (agonista) · Perturbação conformacional inespecífica: acomoda outras classes de moléculas estranhas. (antagonista) Mecanismo de Ação dos Fármacos 1) Ação Enzimática: ativa ou inibe enzimas Direta- estimula ou potencializa a ação Indireta- interação com o inibidor 2) Supressão da função genica: supressão da síntese de ácidos nucleicos, supressão da síntese proteica. Atuam diretamente no DNA, impedem a formação correta. 3) Atuação sobre as membranas biológicas: modulam o transporte transmembrana através da interação com receptores. 4) Antagonismo Metabólico: fármaco e substrato competem pelo mesmo receptor por serem análogos estruturais, também chamados antimetabólitos. 5) Agentes Quelantes: aprisiona metais, geralmente usados para prevenir ou impedir intoxicação. Fármacos antiparasitários são um exemplo. 6) Ação inespecífica de fármacos: atuação sistêmica, exigem doses maiores, interação resultante de suas propriedades físico-químicas.Ensaios Clínicos Desenvolvimento de Fármacos Conhecimento Descoberta e Otimização Triagem Parâmetros in vitro Estratégias in vivo Métodos de Planejamento do Fármaco I. Baseado na estrutura do receptor: estrutura tridimensional da biomacromolécula-alvo. · QSAR: calcula as principais características bioligantemente ativas da estrutura do ligante (farmacofóricos).- estudos quantitativos da REA. · VS- Técnica de triagem virtual. Técnicas experimentais em laboratório Técnicas de química computacional ESTRATÉGIAS? II. Baseado na estrutura do ligante: REA de compostos análogos a um composto protótipo Propriedades Farmacocinéticas e ação biológica Biodisponibilidade: tempo de meia vida Hidrossolubilidade x Lipofilicidade Solúvel em Água Solúvel gordura Fase Biofarmaceutica: relativo à disponibilização. Principais Propriedades Físico-químicas. · Coeficiente de partição(p): relação entre hidro e lipossolubilidade. Sempre > 1 Quanto maior o P maior é o perfil de afinidade do fármaco por membranas celulares. Tem grande relevância no planejamento de um fármaco, capacidade de absorção, tempo de meia vida, facilidade de excreção etc. Porém se muito elevado, pode causar toxicidade no medicamento. · Coeficiente de Ionização: expresso pelo pKa, grau de contribuição relativa das espécies neutras e ionizadas. Prediz se um fármaco estará preferencialmente na forma ionizada ou molecular, ajuda a melhorar os parâmetros de absorção do fármaco. Pesquisa Clínica · Fase de Iniciação · Pequeno número de voluntários, toxicológico. · Efeitos adversos curto e médio prazo Fase I rsos· Comercialização do medicamento · Observação em massa · Efeitos por exposição prolongada · é a farmacovigilância · Já se tem dose ótima e segurança · Testar o maior número de voluntários possível · Grupos controle e teste · Solicitação para o registro da droga · Voluntários com patologia alvo · Estudar a atividade do fármaco, dose resposta. · Informações adicionais sobre toxicidade Fase VI Fase III Fase II AGENTES ANTIBACTERIANOS Classificação quando a estrutura química: Origem natural e semissintética · β – Lactámicos · Tetraciclídios · Aminoglicosídeos: compostos de um grupo amino e um grupo glicosídeo · Macrolídeos · Peptídeos Cíclicos · Estreptograminas · Cloranfenicol · Rifampicinas Origem Sintética · Sulfonamidas · Fluoroquinolonas · Oxazolidinonas IMAGENS ADICIONAIS Ácido Clavulânico · Contornar a ação enzimática · Antibiótico e inibidor da enzima β lactamase. · Associações: INTERAÇÕES E INCOMPATIBILIDADES MEDICAMENTOSAS INTERFERENCIAS Benéfica ou Maléfica Alimentos ou outros medicamentos Interações · Farmacocinéticas · Farmacodinâmicas- Sinérgicas ou antagonistas · Físico-químicas- formação de precipitações ou cristais · Aumento da toxicidade- tetraciclina com alimentos, vancomicina e cefepima, tetraciclinas com metais (formação de complexos insolúveis) · Entre medicamentos- benéficas, sulfametoxazol + trimetropina (efeito sinérgico) amoxicilina + acido clavulanico (auxilia na resistência bacteriana a amoxicilina)Bacteriostático Mecanismo de açãoImpedem o crescimento Bactericida Causam morte Classificação 1. Inibidores da síntese da parede celular · Causam morte da célula · Enfraquecem aresistência mecânica · Impedem a formação dos filamentos glicanos · Cefalosporinas, carbopenêmicos, monobactâmicos, vancomicina, teicoplanina. 2. Desestabilizadores da membrana citoplasmática bacteriana · Interagem com carboidratos · Aumento da permeabilidade · Morte celular · Bacitracina, gramicidina C, Polimixina B, Daptomicina 3. Inibidores da síntese proteica · Impedem a transdução do DNA · Desordem e morte celular · Macrolídeos, lincosamidas, Estreptograminas, cloranfenicol, oxalidinonas, aminoglicosídeos e tetraciclinas 4. Atuam na síntese do DNA · Inibem o funcionamento correto das enzimas do DNA · Inibem a síntese do RNA polimerase · Rifampicina, Fluoroquinolonas, ciprofloxacino 5. Interferem na formação de folato · Antagonistas do PABA (ácido paraminobenzoico, constituinte do folato) · Problemas na duplicação do DNA · Sulfonamidas Resistencia Bacteriana- Mecanismos 1) Inativação enzimática do antibiótico: perda do efeito 2) Extrusão do antibiótico: bombas de efluxo jogam o fármaco para o exterior da célula. 3) Mudança do sítio de ligação do antibiótico: mudança na conformação dos receptores. 4) Alteração na permeabilidade do antibiótico: modulação na permeabilidade. AGENTES ANTIVIRAÍS interferem na síntese de DNA/RNA Mecanismos conhecidos até síntese de proteínas virais o momento incluem: bloqueio da ligação vírus/hospedeiro estímulo imunológico, entre outros... Ciclo de vida do Vírus 1. Adsorção 2. Entrada 3. Replicação e expressão gênica 4. Montagem 5. Liberação AntiviraisANTIVIRAIS Anti- Influenza · Amantadina · Oseltamivir · Rimantadina · Zanamivir Anti-Herpético · Aciclovir · Ciclovir · Docosanol · Fanciclovir · Foscanet · Formivisen · Genciclovir · lodoxuridina ANTIRRETROVIRAIS Inibidores de Protease · Saquinavir · Indinavir · Atazaravir · Nelfinavir · Ritonavir · Iopinavir Inibidores de Fusão · Enfurvitibe INIBIDORES DA TRANSCRIPTASE REVERSA Análogos de Nucleosídeos · Zidovudia,dodanoxina, abacavir. Análogos Nucleosídeos · Tenofovir · Edefovir Análogo não nucleotídeos · Nevirapina, Delarvidina Bases Nitrogenadas Inibidores da síntese de DNA viral: · Derivados de nucleosídeos · Incorporação do fármaco ao DNA viral, inibição competitiva do DNA polimerase · Uridinas: derivados da timidina, inibem vírus de DNA como herpes · Aciclovir, derivado desoxiguanosina análogo da púrina, sintético, inibitório da DNA polimerase. Ação sob o vírus da herpes simples Inibidores da transcriptase reversa · Inibem a enzima protease ANTIMALÁRICOS · Quinina começou a ser usada no séc. XVII · Quinacrina 1934 · Na segunda guerra mundial surgem os sintéticos mais potentes que a Quinacrina. Mecanismo de Ação 1. Intercalação do DNA: digestão da hemoglobina, acumulam-se nos lisossomos do parasita provocando reações ácido-base que aumentam o pH no lisossomo, diminuindo sua capacidade de digestão da hemoglobina. 2. Artemisinina: ativada pelo Fe para inibir a enzima SERCA que bombeia Ca para dentro das organelas. 3. Co-fatores do ácido fólico: participam de reações de biossíntese nitrogenadas dos ácidos nucléicos ANTINEOPLÁSICOS
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