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RESENHA CRÍTICA DO FILME SUPER SIZE ME (A DIETA DO PALHAÇO) Aluno: Matheus Pablo Barreto dos Santos O filme/documentário “Super size me (a dieta do palhaço)” possui uma hora e quarenta minutos de duração, foi dirigido e atuado por Morgan Spurlock e publicado em 2004. O filme mostra um desafio no qual o personagem principal (o próprio diretor) se submete. Ele se desafia a passar trinta dias apenas se alimentando de Mc Donalds, por isso que o filme é conhecido como “A dieta do palhaço”, visto que a rede de fast food é representada por um palhaço. No filme, o Morgan teve acompanhamento médico para realizar o seu desafio, que foram: um cardiologista; uma gastroenterologista; e um clinico geral, e ainda obteve acompanhamento com uma nutricionista. Antes do desafio, o Morgan seguia uma dieta balanceada, praticava atividade física e possuía um IMC normal para o seu peso/altura. Logo no primeiro dia do desafio, o Morgan começou a ter efeitos adversos causado pelos alimentos ricos em gorduras e sódio, que, com a falta de costume de consumir esse tipo de alimento, ele chegou a vomitar. Ao decorrer do filme, mostra várias estratégias que a rede de alimentos possui para atrair todo o tipo de público, como as crianças. Para atrair as crianças, eles utilizam de artifícios como oferecer brinquedos como brindes, possuem playground, realizam festas de aniversários, possuem animações na TV, etc. Durante o desafio, Ele precisava aceitar o tamanho grande sempre que a atendente oferecesse, algo que ocorreu na maioria das vezes, representando que quando as pessoas vão a esse tipo de “lanchonete” essas pessoas tendem a aceitar o tamanho maior, porque acaba sendo mais “em conta” já que o tamanho grande acaba sendo apenas por alguns centavos a mais. No final do filme, o Morgan refez os exames que tinha feito antes de realizar o desafio e notou diferenças drásticas como o aumento de peso (ele engordou aproximadamente 11kg em um mês), notou também problemas no fígado, o colesterol subiu 65 pontos, a gordura corporal foi de 11% para 18%, ele quase dobrou os riscos de doenças cardiovasculares, ficou duas vezes mais propenso de ter um colapso cardíaco e também se sentia quase sempre deprimido e exausto, além de se sentir mal quando não comia aquele tipo de alimento. É evidente, portanto, que as crianças e os adultos acabam sendo atraídos por esse tipo de lanche, porque é barata, dá sensação de prazer e satisfação (atinge vias de recompensa no cérebro) e atingem principalmente as crianças, e isso acaba sendo um problema grave porque essas crianças são “treinadas” para comerem no Mc Donalds desde pequenas, que quando chegar na fase adulta, continuam comendo esse tipo de alimento porque acaba lembrando da infância, por trazer uma sensação de bem estar, além de ser alimentos altamente viciantes. Com isso, o documentário alerta as pessoas de que consumir esse tipo de alimento não faz bem à saúde, mostrando isso na prática e também estimula as pessoas a procurar hábitos saudáveis e evitar fast foods.
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