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EXTINÇÕES EM MASSA A extinção em massa se caracteriza pelo decréscimo da biodiversidade através da extinção excepcionalmente alta de vários grupos, pode ocorrer devido à uma catástrofe. Há uma redução acentuada na diversidade e na abundância de vida macroscópica. Essa perda de diversidade ocorre quando a taxa de extinção é maior do que a taxa de especiação. Desde que surgiu vida na Terra, várias extinções em massa excederam significativamente a taxa de extinção de fundo. Extinção de fundo são extinções que ocorrem o tempo todo, mesmo quando a taxa de extinção não é muito alta, gera uma renovação das espécies viventes. Assim, as extinções em massa observadas não passam de um momento extremo de taxas de extinção. Os nichos vazios criados pela extinção em massa podem permitir a radiação de novas linhagens, modelando a diversificação da vida na Terra. Considera-se que um organismo se encontra oficialmente em extinção quando o último representante morre. No caso de espécies que se reproduzem de forma sexuada, é quando resta somente um representante ou mais de um do mesmo sexo. Considerando-se a escala de extinção, uma espécie pode ser localmente extinta, deixando de existir geograficamente ou em uma determinada região, mas não está necessariamente extinta no resto do mundo. São relatadas algumas causas que podem tornar-se um evento destrutivo, como a alteração do nível do mar, as movimentações das placas tectônicas e o impacto de corpos extraterrestres. Explosão Cambriana Em cerca de 10 milhões de anos, no período Cambriano, os animais marinhos evoluíram para os formatos básicos de corpo que existem nos animais modernos. Seis grandes extinções • 440 milhões de anos atrás – No período Cambriano, ocorreram processos como vulcanismo e glaciações, o que causa aumento e diminuição do nível do mar. Assim, algumas espécies são afogadas, enquanto outras têm sua área de sobrevivência inundada. Entre os grupos extintos, estavam: os conodontes, os filos Equinodermata e Braquiópoda, bem como houve redução das trilobitas e dos nautilóides. • 360 milhões de anos atrás – Ocorreu no período Ordoviciano. Extinguiu 70% das espécies por causas climáticas. Como exemplo de alguns grupos extintos, destacam-se parte das trilobitas, braquiópodes e equinodermas. Associado a uma grande glaciação que resfriou o clima no planeta, reduzindo o nível do mar, retendo água em imensos blocos de gelo no Polo Sul. Sua maior consequência foi o desaparecimento dos organismos que viviam nas proximidades do litoral e neste tempo geológico. Quando o clima esquentou e, por conseguinte, houve uma diminuição na glaciação, fazendo com que os níveis dos mares voltassem aos conhecidos anteriormente. Essas mudanças não seriam ideais para os animais de águas mais profundas • 252 milhões de anos atrás – Uma terceira extinção aconteceu no Devoniano, provavelmente devido ao impacto de um meteorito que teria afetado o clima na Terra, provocando o surgimento de uma glaciação com o passar do tempo. Quase 70% da vida marinha foram extintas, principalmente, corais estromatólitos e placodermos. • 225 milhões de anos atrás – A mais devastadora, talvez, seja a extinção em massa do Permiano, durante a formação do supercontinente Pangeia (erupções vulcânicas). Cerca de 90% das espécies viventes dos gêneros marinhos naquele tempo foram extintas, incluindo a maioria dos vertebrados terrestres dominantes da época: os sinapsídeos. Não se sabe se foi causado por mudança climática, erupções vulcânicas, alteração do nível do mar, movimento continental, impacto de asteroides ou vários desses fatores. • 66 milhões de anos atrás – A extinção K-T (extinção do Cretáceo–Terciário) ficou famosa por ter dizimado os dinossauros, exceto as aves, juntamente com dois terços de todas as espécies na Terra. Entretanto, pequenos mamíferos, tartarugas, crocodilos, aves, sequoias e muitos outros sobreviveram. Há evidências de que um asteroide gigante acertou a Terra, uma vez que há uma cratera junto com depósitos geológicos de irídio e quartzo fragmentado, consistentes com um impacto de asteroide. O impacto provavelmente causou maremotos, terremotos e nuvens de poeira tão densas que impediram a luz do sol por meses. • Atualmente – Período Quaternário, por causas humanas, por prejuízo do solo, água e ar.
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