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8 câncer de testículo pdf brait

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[Tumor|de|Testículo]
INTRODUÇÃO 
• Representam 0,5 a 1% das neoplasias masculinas 
• 90-95 % são tumores germinativos 
• 15 a 34 anos 
• Brancos 5 / 1 Negros 
• Incidência - 6 a 11/100.000 nos EUA 
• No Brasil incidência anual - 2,2/100.000 habitantes 
FATORES DE RISCO 
• Criptorquidia 
• Historia de câncer de testículo 
• Historia Familiar + 
• Disgenesia Testicular 
• Atrofia testicular 
• Sd. Klinefelter 
• Infertilidade 
• Uso materno de estrógenos 
TIPOS E EVOLUÇÃO 
• Nos últimos trinta ano houve uma grande mudança na 
sobrevida dos pacientes com CA de testículo 
• Até 1970 o índice de mortalidade atingia até 50% e já 
nos dias de hoje a cura chega até 90%, devido ao 
aprimoramento das técnicas cirúrgicas e o uso de 
cisplatina. 
• Podem ser separados em 3 grandes grupos 
► Tumores de células germinativas 
► Tumores de células não germinativas 
► Tumores extragonadais 
 
SEMINOMATOSOS 
• Incidem entra 20 – 35 anos 
• Menos agressivos e mais sensíveis a RT (radioterapia) 
• O subtipo espermatocítico ocorre em paciente com > 
60 anos, com boa evolução apenas com orquiectomia 
• Outro subtipo são os anaplásicos 
As vezes podemos ter seminomas com variação de carcinoma 
embrionário, coriocarcinoma etc. Quando você tem associação 
de tumores de testículo é uma característica de agressividade. 
NÃO SEMINOMATOSOS 
• Jovens entre 15 – 35 anos 
• Mais agressivo 
• Mais QT sensíveis e menos RT sensíveis 
• Desenvolve até 3 vezes mais de metástase, com 
principal meio de disseminação a via linfática (PROVA) 
• Em ordem de agressividade 
• Carcinoma embrionário > coriocarcinomas > 
teratocarcinoma > teratoma 
 
➔ Os carcinomas embrionários ocorre geralmente entre 
20 -35 anos, crescimento rápido, altamente maligno e 
com metástases precoces. 
➔ Os teratomas podem corresponder até 40% nas 
crianças 
CLÍNICA 
 
 Testículo com 
aumento de volume: 
é a principal clínica. 
Se você olhar um 
testículo assim você 
deve palpar → vai ter 
aspecto mais 
endurecido → você 
vai pensar em tumor. 
DIAGNÓSTICO 
• USG escroto 
► Bom exame com boa acurácia, revelando 
imagem hipoecóica, heterogênica, podendo 
apresentar fluxo sanguíneo ao doppler 
► Não faz sombra acústuca no USG 
► Vai ter fluxo vascular em seu interior 
• TC abdome e pelve 
► Bom exame para determinação do 
comprometimento ganglionar pelvico–
abdominal 
► Serve para o estadiamento do tumor (a 
disseminação é linfática, e a drenagem 
testicular acontece para o retroperitônio, 
logo, o principal sítio de metástase será 
retroperitoneal) 
• Rx tórax 
► Determinação de imagens suspeitas de 
metástases pulmonar e mediastinal 
USG ( NÓDULO) 
Imagem heterogênea 
e abaixo dessa massa 
não forma uma 
sombra acústica, fica 
branco → é 
hipoecogênica (não 
faz eco posterior) 
 
Fluxo ao doppler 
 
 
 
Nódulo de testículo e 
irregularidade → o 
testículo direito está 
normal e o esquerdo 
apresenta essa região 
branca 
TOMOGRAFIA DE ABDOME 
 
MARCADORES TUMORAIS 
• O câncer de testículo produz glicoproteinas 
provenientes de células do sinciciotrofoblástico e 
trofoblástico, determinando esses como marcadores 
tumorais. 
 
1. β- HCG - sinciciotrofloblasto 
2. α – fetoproteína (AFP) - trofoblasto 
 
• Os seminomas “NUNCA” produzem AFP e 
eventualmente – 10% produzem B-HCG 
• São mais relacionados aos tumores NÃO 
SEMINOMATOSOS 
Lembre: Elevação da β-HCG também pode ocorrer por 
reação cruzada com o hormônio luteinizante (LH) e uso de 
canabis sativa (maconha). 
 
• A maioria do tumores de testículos germinativos 
produzem DHL (desidrogenase lática) → porém 
determina agressividade 
• Esta relacionada diretamente com o tamanho do 
tumor 
• Serve para monitorar a evolução do tratamento, 
principalmente para os seminomas, já que os outros 
marcadores geralmente estão ausentes 
DIAGNÓSTICO DEFINITIVO HISTOPATOLÓGICO 
• Exploração cirúrgica por via inguinal faz parte do 
diagnostico dos tumores testiculares, bem como a 
biopsia intraoperatória e tratamento inicial → 
precisamos fazer uma orquiectomia radial 
• Classicamente, qualquer abordagem para tumores 
testiculares, biopsias ou ressecções totais ou parciais 
devem ser feitas por VIA INGUINAL 
• Recomenda-se avaliação da fertilidade e eventual 
criopreservação espermática antes do tratamento 
TRATAMENTO PRIMÁRIO – ORQUIECTOMIA 
Discutir banco de 
esperma, pois 
geralmente são 
jovens de 20-25 anos 
→ eles ficarão 
inférteis 
 
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS 
• Orquiepididimite 
• Orquite 
• Hidrocele 
• Torção de testículo 
• Tuberculose e outras doenças específicas (raro) 
• Hérnia encarcerada 
ESTADIAMENTO T 
 
 
 
ESTADIAMENTO - N E M 
 
ESTADIAMENTO DOS MARCADORES TUMORAIS 
 
ESTADIO = DEFINIDORA DE TRATAMENTO 
 
Na grande maioria das vezes tem que complementar o 
tratamento com radioterapia ou quimioterapia. Se for um 
seminoma clássico é só realizar a retirada do testículo. 
TRATAMENTO SECUNDÁRIO SEMINOMA 
Obs.: “ Um SEMINOMA histológico com elevação de Alfa 
– Fetoproteina, deve ser tratado como NÃO SEMINOMA” 
ESTADIO IA E IB 
• RT: infradiafragmático paraórtico com ilíacas 
ipsilateral 
• QT: 1 ciclo EP (etoposide + cisplatina) → grandes 
efeitos colaterais e problemas cadiológicos 
ESTADIO Is 
• RT: infradiafragmático paraórtico com ilíacas 
ipsilateral 
ESTADIO IIA E IIB 
• QT: 4 ciclos EP (etoposide + cisplatina) 
• RT: infradiafragmático paraórtico com ilíacas 
ipsilateral 
ESTADIO IIC E III 
• QT: 4 ciclos EP ( etoposide + cisplatina) + 3 ciclos PEB 
( com bleomicina) 
TRATAMENTO PÓS QUIMIOTERAPIA – SEMINOMA 
 
TRATAMENTO SECUNDÁRIO – NÃO SEMINOMA 
Lembrando que eles não respondem a RT → restanto apenas a 
QT e se tiver gânglios: linfadencetomia 
ESTADIO Ia 
• Se < 50% de carcinoma embrionário e sem invasão 
vascular - Seguimento 
• Se > 50% de carcinoma embrionário com invasão 
vascular - Linfadenectomia + QT 
ESTADIO Ib 
• Linfadenectomia 
• QT - 2 ciclos PEB 
ESTADIO Is 
• Marcadores elevados - QT (4 ciclos EP ou 3 ciclos PEB) 
• Estadio IIa 
• Linfadenectomia + QT (4 ciclos EP ou 3 ciclos PEB) 
ESTADIO IIB-C OU IIIA-B-C 
• QT (4 ciclos EP ou 3 ciclos PEB) 
TRATAMENTO EM DOENÇA REFRATÁRIA 
QUIMIOTERAPIA 
• Pacitaxel 
• Ifosfamida 
• Mesna 
• Cisplatina 
• Filgrastima 
• Vimblastina 
SEGUIMENTO - 2 PRIMEIRO ANOS 
SEMINOMA 
• Marcadores tumorais + Rx tórax - 3/3 meses 
• TC abdome e pelve - 4/4 meses 
A literatura fala sobre seguimento de 5 anos, mas a 
recomendação pessoal do professor é de 10 anos! 
NÃO SEMINOMA 
• Marcadores tumorais + Rx tórax - 2/2 meses 
• TC abdome e pelve - 6/6 meses

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