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Questões para Treinamento Coloproctologia

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Área de Treinamento
“O lucro do nosso estudo é tornarmo-nos melhores e mais sábios.”
(Michel de Montaigne)
Você encontrará, nos próximos capítulos, 658 questões dos últimos concursos de Residência Médica. 
Leia cada questão com muita atenção e aproveite ao máximo os comentários. Se necessário, retorne ao texto de sua apostila.
Sugerimos que você utilize esta Área de Treinamento fazendo sua autoavaliação a cada 10 (dez) questões. Dessa forma, 
você poderá traçar um perfil de rendimento ao final de cada treinamento e obter um diagnóstico preciso de seu desempenho.
Estude! E deixe para responder as questões após domínio dos temas. Fazê-las imediatamente pode causar falsa impressão.
O aprendizado da Medicina exige entusiasmo, persistência e dedicação. Não há fórmula mágica. Renove suas energias e se 
mantenha cronicamente entusiasmado.
Boa sorte! Você será Residente em 2017!
Atenciosamente,
Dr. Gama
Coordenador Acadêmico
“Todos nós conhecemos pessoas que, em circunstâncias muito difíceis, 
como no caso de uma doença terminal ou grave incapacidade física, man-
têm uma força emocional admirável. Como sua integridade nos inspira! 
Nada causa impressão mais forte e duradoura no ser humano do que per-
ceber que alguém superou o sofrimento, transcendeu as circunstâncias 
e abriga e expressa valores que inspiram, enobrecem e dão mais sentido 
à vida.”
Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes
Stephen R. Covey
Coloproctologia 2016
Sumário
1 Questões para treinamento – 
 Câncer colorretal, pólipos e poliposes.............................................................................. 5
2 Gabarito comentado ..................................................................................................................... 21
3 Questões para treinamento – 
 Doenças do apêndice ..................................................................................................................47
4 Gabarito comentado .....................................................................................................................57
5 Questões para treinamento – 
 Doença diverticular, abdome agudo e temas gerais .......................................... 70
6 Gabarito comentado .....................................................................................................................97
7 Questões para treinamento – 
	 Doença	intestinal	inflamatória............................................................................................. 132
8 Gabarito comentado ..................................................................................................................148
9 Questões para treinamento – 
 Anorretais ............................................................................................................................................169
10 Gabarito comentado ..................................................................................................................190
658
Questões Comentadas
1
Questões para Treinamento
Câncer colorretal, pólipos e poliposes
“No que diz respeito a todos os atos de iniciativa e criação, há uma verdade elementar – assim que a pessoa se 
engaja definitivamente, a providência também entra em ação”.
– Johann Wolfgang Von Goethe.
UFRN – Clínica Cirúrgica – 2016
1. O fígado é o local mais comum para as metástases do 
câncer colorretal. Com relação ao tratamento qui-
mioterápico das metástases hepáticas colorretais, é 
CORRETO afirmar: 
a) os esquemas nos quais o 5FU (5-fluoracil) é associado 
à cisplatina é o mais indicado para a neoadjuvância 
b) a obstrução sinusoidal que pode ser complicada por 
fibrose é um conhecido efeito adverso do uso da 
oxaliplatina 
c) os nódulos metastáticos no fígado são esterilizados 
com o tratamento quimioterápico, tornando a cirur-
gia desnecessária em mais da metade dos casos em 
que a quimioterapia é utilizada 
d) a hepatectomia, quando indicada, deve ser realizada 
nas primeiras duas semanas da última sessão de qui-
mioterapia com o objetivo de evitar o crescimento 
dos nódulos no pré-operatório
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFF – Clínica Cirúrgica – 2016
2. O pólipo colorretal benigno mais comum denomina-se: 
a) adenoma tubuloviloso 
b) teratoma simples 
c) adenoma tubular 
d) fibroteratoma 
e) adenoma viloso 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2016
3. São métodos de rastreamento e prevenção do câncer 
colorretal, EXCETO: 
a) determinação do CEA (antígeno carcinoembrionário)
b) colonoscopia em indivíduos com mais de 50 anos 
de idade
c) teste de sangue oculto em indivíduos com mais de 
40 anos 
d) sigmoidoscopia associada a teste de sangue oculto 
e) enema opaco 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FMABC – Clínica Cirúrgica – 2016
4. A respeito do tratamento cirúrgico do câncer colorretal: 
a) a presença de metástase pulmonar contraindica a 
ressecção cirúrgica 
b) um mínimo de 12 linfonodos deve ser obtido no espé-
cime cirúrgico para adequado estadiamento linfonodal 
c) a colectomia videolaparoscópica apresenta resultados 
oncológicos inferiores a cirurgia por via laparotômica 
d) o câncer de reto localizado abaixo da reflexão perito-
neal não deve ser ressecado por via laparoscópica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FMABC – Clínica Cirúrgica – 2016
5. Sobre o estadiamento do câncer colorretal, podemos 
afirmar que:
a) N1 se refere a presença de metástase em 1 a 3 linfo-
nodos regionais
b) estádio B de Dukes indica presença de metástase 
linfonodal
c) T1 se refere a invasão tumoral da muscular própria
d) M1a se refere a presença de metástases peritoneais
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FMABC – Clínica Cirúrgica – 2016
6. A respeito da síndrome de Lynch, podemos afirmar que:
a) é causada por uma mutação no gene APC
b) determina um pior prognóstico no câncer colorretal
c) é responsável por 2 a 4 % dos casos de câncer colorretal
d) é mais frequente em pacientes idosos, acima dos 70 anos
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FMABC – Clínica Cirúrgica – 2016
7. Em relação à polipose adenomatosa familiar clássica: 
a) é mais comum em mulheres na quarta e quinta 
década de vida 
b) pode ser acompanhada clinicamente, pois apresenta 
baixo índice de malignização
c) se caracteriza pelo aparecimento de centenas de pó-
lipos adenomatosos no cólon e reto
d) é causada por mutação nos genes de reparo do DNA
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FMABC – Clínica Cirúrgica – 2016
8. A polipose adenomatosa familiar em cerca de 10% 
dos casos pode estar associada com: 
a) tumor desmoide intra-abdominal
b) lipossarcoma do retroperitônio 
c) osteoma 
d) hamartomas 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FMABC – Clínica Cirúrgica – 2016
9. O seguinte gene não se encontra envolvido na carci-
nogênese colorretal: 
a) CDH1
b) APC 
c) K-RAS 
d) DCC
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFSC – Clínica Cirúrgica – 2016
10. Assinale a alternativa que responde CORRETAMENTE 
à pergunta abaixo. Qual síndrome está relacionada a pó-
lipos adenomatosos? 
a) polipose juvenil 
b) Peutz-Jeghers
c) Cronkhite-Canada 
d) Turcot
e) HNPCC
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMRIGS – Cirurgia do Aparelho Digestivo - 2016
11. Sobre a síndrome de Lynch Tipo 1, assinale a alternativa 
CORRETA:
a) compreende mais de 50% dos cânceres colorretais 
b) está associada a mutações do gene APC 
c) está relacionada a alterações dos genes de reparo do 
DNA
d) compreende a associação de câncer colorretal com 
carcinoma de útero
e) compreende exclusivamente o câncer colorretal 
hereditário polipoide
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMRIGS – Cirurgia do Aparelho Digestivo – 2016
12. São fatores de risco para o aparecimento de câncer 
colorretal, EXCETO:
a) história familiar de neoplasia colorretal 
b) retocolite ulcerativa idiopática 
c) pólipos adenomatosos de cólon 
d) doença diverticular dos cólons
e) doença de Crohn
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMRIGS – Cirurgia do Aparelho Digestivo – 2016
13. Analise as neoplasias malignas abaixo:
 I. Carcinoma de ovário. 
 II.Carcinoma de endométrio. 
 III. Carcinoma de tireoide. 
 IV. Carcinoma urotelial.
 
 Quais estão relacionadas ao Human non polipoid colon 
cancer (HNPCC)?
a) apenas I e II 
b) apenas III e IV 
c) apenas I, II e IV 
d) apenas II, III e IV 
e) I, II, III e IV
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMRIGS – Cirurgia do Aparelho Digestivo – 2016
14. O rastreamento do câncer colorretal é recomendado 
para indivíduos assintomáticos acima de 50 anos. Assi-
nale a alternativa que NÃO é uma estratégia aceitável:
a) colonoscopia, a cada 10 anos 
b) sangue oculto nas fezes, anualmente 
c) colografia por tomografia computadorizada, a cada 
5 anos 
6
Coloproctologia | Questões para treinamento
SJT Residência Médica – 2016
d) raio-X contrastado do cólon
e) retosigmoidoscopia flexível, a cada 5 anos
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMRIGS – Cirurgia do Aparelho Digestivo – 2016
15. Paciente, 51 anos, assintomática e sem história fami-
liar de neoplasias, realizou uma colonoscopia de ras-
treamento cujo resultado foi: pólipo séssil no sigmoi-
de que media cerca de 5 mm e foi retirado com alça de 
polipectomia. O exame anatomopatológico resultou 
em adenoma tubular com atipias discretas, margens 
livres. Qual a conduta correta nesse caso?
a) estadiamento com tomografia computadorizada de 
tórax e abdome, dosagem sérica de antígeno carci-
noembrionário (CEA) 
b) colonoscopia de controle após 3 a 5 anos 
c) colonoscopia anual para rastreamento de outras lesões 
d) encaminhamento para retosigmoidectomia 
e) dosagem sérica de CEA a cada 6 meses, mais colo-
nosocopia bianual
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SURCE – Clínica Cirúrgica – 2016
16. Paciente de 50 anos realizou colonoscopia de rotina com 
achado de lesão neoplásica em cólon descendente e com 
biópsia de adenocarcinoma. Os exames de estadiamento 
não demonstraram alterações significativas. A pesquisa 
da história familiar revelou outros casos de neoplasia 
em parentes próximos obedecendo os critérios de Ams-
terdam. A imuno-histoquímica da peça da biópsia reve-
lou neoplasia com perfil de instabilidade de microssaté-
lites. Qual a conduta cirúrgica apropriada? 
a) colectomia total 
b) proctocolectomia total 
c) hemicolectomia esquerda 
d) retosigmoidectomia ampliada
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP – Clínica Cirúrgica – 2016
17. Paciente vem à consulta ambulatorial para acompa-
nhamento após colectomia por adenocarcinoma de 
cólon esquerdo estádio II há 12 meses. Assinale a al-
ternativa que contenha os exames complementares de 
acompanhamento para este paciente:
a) retossigmoidoscopia, antígeno carcinoembrionário 
e tomografia de abdome e tórax 
b) antígeno carcinoembrionário, tomografia de abdome 
e tórax e colonoscopia 
c) alfafetoproteína, colonoscopia, ultrassom de abdome 
e raio-X de tórax 
d) retossigmoidoscopia, ultrassom de abdome e tomo-
grafia de tórax 
e) colonoscopia, alfafetoproteína e ultrassom de abdome
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP – Clínica Cirúrgica – 2016
18. O adenocarcinoma do cólon e reto é a terceira causa 
de mortalidade por câncer nos EUA. O rastreamento 
do câncer colorretal (CCR) é a pedra angular da pre-
venção desta patologia. Em relação a esta prevenção 
classifique as assertivas abaixo em verdadeiro ou falso. 
 I. a maioria dos pacientes é de risco mediano para o 
desenvolvimento do CCR, ou seja, não tem histórico 
pessoal ou familiar de CCR ou de pólipos e nenhuma 
doença predisponente. 
 II. pacientes portadores de síndromes hereditárias ou 
aqueles com doença inflamatória intestinal devem se-
guir o mesmo protocolo de rastreamento dos pacien-
tes com risco mediano. 
 III. a pesquisa de sangue oculto isoladamente não é 
um teste adequado para detecção de pólipos ou de 
CCR em qualquer grupo de risco. 
 IV. a sigmoidoscopia flexível associada com a pesqui-
sa de sangue oculto é um exame adequado para pa-
cientes com história familiar.
 Assinale a alternativa que contenha a sequência correta:
a) V – V – V - F 
b) F – V – V - F 
c) F – F – F - V 
d) V – F – V - F 
e) V – F – F - V 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FHBC – Clínica Cirúrgica – 2016
19. Quanto aos pólipos colorretais assinale a alternativa 
INCORRETA: 
a) localizam-se preferencialmente no cólon esquerdo 
b) os hamartomas são pólipos neoplásicos encontrados 
na polipose juvenil e na síndrome de Peutz-Jeghers 
c) a grande maioria dos pacientes é assintomática e o 
sangramento é o sintoma mais comum 
d) a polipectomia endoscópica pode ser considerada 
curativa, mesmo quando existe displasia grave ou 
câncer “in situ” 
e) em lesões invasivas, pouco diferenciadas, está indicado 
o tratamento cirúrgico 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
IAMSPE – Clínica Cirúrgica – 2016
20. Na síndrome de Lynch, é muito importante selecio-
nar as famílias acometidas para pesquisa genética e 
rastreamento adequado de câncer colorretal e outros 
tumores relacionados à síndrome. Sobre esse fato, as-
sinale a alternativa INCORRETA:
a) as mutações nos genes MLH1 e MSH2 são as mais 
frequentes 
b) a presença de células em anel de sinete e produção 
de mucina em tumores colorretais são indicações 
para pesquisa de instabilidade de microssatélites 
c) mesmo que o indivíduo acometido pela síndrome de 
Linch pelos critérios de Amsterdam tenha pesquisa 
genética negativa, seus parentes de 1º grau devem 
ser investigados geneticamente 
7
1 Câncer colorretal, pólipos e poliposes
SJT Residência Médica – 2016
d) pacientes que preenchem os critérios de Amsterdam 
I e II e Bethesda modificados são candidatos à pes-
quisa genética 
e) o estudo imuno-histoquímico para detectar a falta 
de expressão de uma proteína MMR deve ser reali-
zado em pacientes MSH-alto 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
IAMSPE – Clínica Cirúrgica – 2016
21. A respeito da carcinomatose peritoneal de origem co-
lorretal, assinale a alternativa CORRETA: 
a) o índice de carcinomatose (conhecido como índice de 
Sugarbaker) é um escore radiológico que classifica em 
4 níveis a extensão da doença 
b) a peritoniectomia para tratamento da doença deve 
compreender a remoção sistemática de todo peritônio 
parietal e visceral, independentemente dos achados 
macroscópicos 
c) a temperatura de infusão da quimioterapia intrape-
ritoneal (HIPEC/CHIP) é escolhida em função da 
quantidade de doença residual na cavidade 
d) a cirurgia citorredutora, mesmo que resseque parcial-
mente a doença, traz benefício oncológico ao paciente 
e) apesar da baixa resposta à quimioterapia sistêmi-
ca, carcinomas de apêndice respondem melhor à 
cirurgia citorredutora seguida de quimioterapia in-
traperitoneal que os tumores originados em outras 
regiões do intestino
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
PUC-PR – Clínica Cirúrgica – 2015
22. Paciente de 67 anos, feminina, realizou sua primeira 
colonoscopia há 30 dias para rastreamento de câncer 
colorretal. Um adenoma tubular de 7 mm de sigmoi-
de foi removido. Não apresenta história familiar de 
câncer colônico familiar. A paciente deseja saber o que 
pode ser feito para reduzir sua chance de ter câncer de 
cólon. A melhor estratégia de rastreamento para ela é: 
a) repetir a colonoscopia em cinco anos 
b) repetir a colonoscopia em um ano 
c) repetir a colonoscopia em 10 anos, pois não apresen-
ta história familiar de neoplasia colônica 
d) dieta rica em gordura saturada, hipolipídica e com 
alto teor de fibras 
e) não há necessidade de repetir a colonoscopia, uma vez 
que o pólipo encontrado foi pólipo do tipo tubular 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
PUC-PR – Clínica Cirúrgica – 2015
23. Paciente feminina procurou o ambulatório por estar 
com história de emagrecimento há quatro meses. Du-
rante a anamnese você identificou dor abdominal em 
hipogástrio, alteração no calibre e presença de sangue 
nas fezes. A paciente é tabagista e etilista. A colonos-
copia realizada identificou tumor maligno no cólon 
sigmoide. A paciente teve indicação cirúrgica. Du-
rante o procedimento de laparotomia foi evidenciado 
hemoperitôneo com laceração de alças intestinais enecrose de alça. Uma das hipóteses da equipe cirúrgi-
ca foi obstrução em alça fechada. 
 Em relação ao caso apresentado, assinale a alternativa 
que contém, respectivamente, o provável tipo histoló-
gico do tumor; o segmento colônico que rompe com 
maior frequência e a explicação para o rompimento. 
a) adenocarcinoma – cólon ascendente e lei de Laplace 
b) linfoma – reto e lei de Stevin 
c) carcinoma epidermoide – ceco e lei de Stevin 
d) GIST – ceco e lei de Laplace 
e) adenocarcinoma – ceco e lei de Laplace 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
PUC-PR – Clínica Cirúrgica – 2015
24. Em pacientes com disenteria intermitente, ou colite 
de longa duração, podem aparecer granulomas ame-
bianos na parede do intestino grosso que podem ser 
confundidos com: 
a) colite ulcerosa 
b) doença de Crohn 
c) tuberculose de cólon 
d) carcinoma de cólon 
e) megacólon chagásico 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFMA – Clínica Cirúrgica - 2015
25. O câncer colorretal é a segunda causa de óbito entre 
as neoplasias. A adoção de programas de rastreamen-
to primário do câncer colorretal representa, portan-
to, um grande desafio com possibilidade de melhora 
significativa da sobrevida destes pacientes. São consi-
derados fatores de risco para o câncer colorretal: 
a) pessoas de baixa renda, tabagistas com dieta rica em 
gorduras saturadas 
b) vegetarianos e história familiar de câncer de próstata 
e ovário 
c) pessoas do sexo masculino maiores de setenta anos 
com passado de câncer de próstata 
d) pessoas do sexo feminino e história familiar de 
câncer de ovário acima dos 60 anos 
e) sedentarismo, idade acima de 50 anos e história 
familiar de câncer colorretal ou adenomas
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFMA – Clínica Cirúrgica - 2015
26. Um paciente de 60 anos, com tumor estenosante de 
sigmoide, apresenta obstrução intestinal baixa. Na 
hipótese da válvula ileocecal ser competente, a princi-
pal complicação que se pode esperar é: 
a) ruptura do ceco 
b) necrose do cólon 
c) ruptura do cólon transverso 
8
Coloproctologia | Questões para treinamento
SJT Residência Médica – 2016
d) peritonite por translocação bacteriana 
e) ruptura intestinal na altura do tumor
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Angelina Caron – Clínica Cirúrgica – 2015
27. Adenocarcinoma de cólon invadindo serosa ou gor-
dura pericólica, é classificado como:
a) Dukes D 
b) T4 
c) Dukes A 
d) T3 
e) T2 Bruce 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Angelina Caron – Clínica Cirúrgica – 2015
28. Não é fator de risco para câncer de cólon: 
a) idade maior 50 anos 
b) história familiar de câncer de cólon não polipoide 
hereditário 
c) história de pólipos intestinais
d) obesidade 
e) constipação intestinal
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Angelina Caron – Clínica Cirúrgica – 2015
29. Segundo a classificação de Dukes para câncer colorre-
tal. Tumores que estão aderidos e/ou invadem estru-
turas adjacentes, submetidos com o espécime patoló-
gico; linfonodos negativos são classificados como: 
a) A 
b) B1 
c) B2 
d) B3 
e) C2
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
IAMSPE – Clínica Cirúrgica – 2015
30. Paciente de 76 anos, hipertenso e tabagista, foi submeti-
do à cirurgia por neoplasia obstrutiva do cólon transver-
so. No início da cirurgia, encontrava-se pouco desidra-
tado, com sonda nasogástrica com drenagem fecaloide. 
Foi realizada colectomia direita ampliada até o cólon 
descendente, e ao realizar-se a anastomose ileocólica, 
evidenciou-se isquemia do cólon esquerdo. Assinale a 
alternativa que apresenta o diagnóstico mais provável: 
a) hipotensão por choque séptico
b) infarto miocárdico intraoperatório
c) síndrome de Leriche
d) estenose de artéria mesentérica inferior
e) ligadura iatrogênica de artéria mesentérica superior
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Angelina Caron – 2013
31. Tipo histológico mais frequente de tumores malignos 
de cólon e reto é: 
a) melanomas 
b) sarcomas 
c) leiomiomas 
d) adenocarcinomas 
e) n.d.a 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP – 2013
32. Com relação aos pólipos colorretais, assinale a alter-
nativa INCORRETA:
a) podem ser classificados pela sua aparência histológi-
ca como tubular, tubuloviloso e viloso
b) a incidência de carcinoma invasivo encontrado em 
um pólipo depende do tamanho e do tipo histológico 
do pólipo
c) os pacientes com polipose adenomatosa familiar 
desenvolverão câncer colorretal em 50% dos casos
d) os pólipos hiperplásicos são os pólipos colônicos 
mais comuns
e) alterações adenomatosas podem ser encontradas em 
pólipos hiperplásicos
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital da Cruz Vermelha – 2013
33. Com relação ao câncer de cólon, é correto afirmar que: 
a) não existe associação entre a doença em questão e a 
doença de Crohn 
b) existe correlação positiva entre a presença de póli-
pos colônicos adenomatosos e o aparecimento de 
câncer colônico 
c) a classificação de Broders fornece o grau de invasão 
tumoral 
d) o sistema de Dukes fornece o grau de diferenciação 
histológica do tumor 
e) o exame com maior sensibilidade para o diagnóstico 
conclusivo de carcinoma colônico é a pesquisa de san-
gue oculto nas fezes
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Municipal São José-SC – 2013
34. No estadiamento do câncer colorretal, a classificação 
de um tumor invadindo submucosa, com metástases 
em um até três linfonodos pericólicos ou perirretais e 
sem metástases a distância, é classificado como:
a) T1N1M0
b) T1N1M1
c) T1N2M0
d) T2N2M0
e) T2N1M0
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
PUC-PR – 2013 
35. Pólipo é um termo que descreve qualquer estrutura 
tecidual em forma de proeminência circunscrita do 
lúmen intestinal.
9
1 Câncer colorretal, pólipos e poliposes
SJT Residência Médica – 2016
 Pela sua incidência elevada e pela associação de alguns 
subtipos com o carcinoma colorretal, o seu estudo é de ex-
trema importância seja para o clínico ou para o cirurgião. 
Sobre os pólipos intestinais, assinale a alternativa correta:
a) os pólipos neoplásicos não possuem relação com a 
hereditariedade
b) dos pólipos colônicos identificados durante o exame 
endoscópico devem ser ressecados apenas aqueles 
ditos pediculados
c) o único tratamento efetivo na prevenção do cân-
cer colorretal na polipose adenomatosa familiar é 
a colectomia total
d) a polipose adenomatosa familiar é uma condição 
autossômica recessiva
e) as manifestações clínicas dos pólipos intestinais são 
pouco expressivas sendo a dor abdominal a manifes-
tação mais comum
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SUS-SP – 2013
36. Um homem de 58 anos de idade apresenta um pólipo 
no reto, identificado na colonoscopia. Variante de pó-
lipo com maior risco de malignização:
a) hiperplásico
b) adenomatoso tubular
c) adenomatoso tubuloviloso
d) adenomatoso viloso
e) inflamatório
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UEL – 2013 
37. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o 
tratamento mais adequado para uma paciente de 30 
anos, com Polipose Adenomatosa Familiar (PAF):
a) acompanhamento clínico com colonoscopias a cada 
5 anos
b) proctocolectomia total
c) acompanhamento clínico com colonoscopias anuais
d) colectomia segmentar de acordo com segmentos 
comprometidos
e) colectomia total
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFF – 2013 
38. O termo “carcinoma invasivo” do cólon é usado na si-
tuação em que células malignas se estendem através da:
a) submucosa
b) mucosa
c) muscular da mucosa
d) muscular própria
e) serosa
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFF – 2013 
39. A síndrome de Peutz-Jeghers é uma síndrome autos-
sômica dominante caracterizada pela combinação de 
hiperpigmentação da mucosa bucal dos lábios e dos 
dígitos, bem como pela presença no trato intestinal de:
a) adenomas tubulares
b) adenomas vilosos
c) adenomas tubulovilosos
d) pólipos hamartomatosos
e) pólipos juvenis
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRN – 2013 
40. A síndrome polipoide que está associada a pólipos 
adenomatosos colônicos e apresenta como manifes-
tações extraintestinais múltiplos osteomas, tumores 
desmoides deparede abdominal e retroperitônio, 
carcinoma de tireoide e periampular é:
a) Gardner 
b) Turcot 
c) Cowden
d) Peutz-Jeghers
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRN – 2013 
41. As afirmações abaixo dizem respeito ao câncer colorretal.
 I. O sangramento intestinal baixo é um dado clínico 
precoce.
 II. O sintoma mais precoce é a alteração no hábito 
intestinal. 
 III. A perda de peso sinaliza doença avançada ou dis-
seminação para órgãos à distância. 
 IV. Anemia, diarreia e massa abdominal palpável si-
nalizam tumores de cólon direito. 
 Em relação ao diagnóstico do câncer colorretal, estão 
CORRETAS as afirmativas: 
a) I, II e IV
b) I, III e IV
c) I, II e III
d) II, III e IV
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRN – 2013 
42. Paciente de 42 anos, portadora de retocolite ulcerati-
va há 15 anos, com acometimento de todo cólon, traz 
colonoscopia de controle que mostra lesão sobrele-
vada em sigmoide, cujo anatomopatológico revelou 
displasia de alto grau. A proposta terapêutica mais 
adequada para essa paciente é realizar:
a) proctocolectomia total com bolsa ilioanal
b) ressecção endoscópica da lesão
c) sigmoidectomia
d) controle endoscópico anual
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNIFICADO-MG – 2013 
43. GEC, 47 anos, sexo feminino, do lar, com anteceden-
tes familiares de primeiro grau para tumor colorretal, 
apresentou alterações do hábito intestinal de início há 
10 meses. Em consulta com médico generalista, este 
10
Coloproctologia | Questões para treinamento
SJT Residência Médica – 2016
solicitou pesquisa de sangue oculto nas fezes e dosa-
gem do antígeno carcinoembrionário (CEA). Aquela 
foi positiva e o CEA foi de 12,8 ng/mL (referência até 
5 ng/mL). Foi encaminhada ao coloproctologista, que 
a submeteu à colonoscopia, encontrando tumor este-
nosante em sigmoide, que impedia a progressão do 
aparelho. A biópsia confirmou adenocarcinoma. Em 
relação a este caso assinale a afirmativa CORRETA:
a) a conduta do médico generalista foi a ideal
b) deve ser encaminhada para tratamento radio e qui-
mioterápico neoadjuvante
c) o nível elevado do CEA confirma a presença de me-
tástase hepática
d) tem indicação de colonoscopia virtual para estudo 
do restante do intestino grosso
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital da Cruz Vermelha – Clínica Cirúrgica – 2013
44. Com relação ao câncer de cólon, é correto afirmar que: 
a) não existe associação entre a doença em questão e a 
Doença de Crohn 
b) existe correlação positiva entre a presença de póli-
pos colônicos adenomatosos e o aparecimento de 
câncer colônico 
c) a classificação de Broders fornece o grau de invasão 
tumoral 
d) o Sistema de Dukes fornece o grau de diferenciação 
histológica do tumor 
e) o exame com maior sensibilidade para o diagnósti-
co conclusivo de carcinoma colônico é a pesquisa de 
sangue oculto nas fezes 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SURCE – Clínica Cirúrgica – 2013 
45. Homem de 56 anos é acompanhado por 7 meses após 
ressecção de tumor de sigmoide obstrutivo. O exame 
histopatológico da ressecção apresentou 4 linfonodos 
positivos de 12 ressecados. A tomografia atual pós-
-operatória apresenta uma lesão hepática de caracte-
rística metastática de 4 cm no segmento V. A dosagem 
do CEA foi de 120 ng/mL. Quantos critérios de mau 
prognóstico, segundo Fong, esse paciente apresenta?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SUS-SP – Clínica Cirúrgica – 2013 
46. Um homem de 56 anos de idade é submetido a colo-
noscopia com polipectomia de lesão séssil de 1 cm do 
cólon transverso. O exame anatomopatológico revela 
adenocarcinoma tubular, com margens “livres”. To-
das as definições abaixo significam que a margem está 
comprometida, EXCETO:
a) margem positiva
b) invasão angiolinfática presente
c) margem inferior a 1 mm
d) margem inferior a 2 mm
e) células neoplásicas na margem cauterizada por 
diatermia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SUS-SP – Clínica Cirúrgica – 2013 
47. Um homem de 58 anos de idade apresenta um pólipo 
no reto, identificado na colonoscopia. Variante de pó-
lipo com maior risco de malignização:
a) adenomatoso tubuloviloso
b) adenomatoso viloso
c) inflamatório
d) hiperplásico
e) adenomatoso tubular
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UERJ – Clínica Cirúrgica – 2013 
48. Na síndrome de Cowden, de herança autossômica do-
minante, os pólipos intestinais frequentemente pre-
sentes são do tipo:
a) inflamatório
b) hiperplásico
c) adenomatoso
d) hamartomatoso
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFG – Clínica Cirúrgica – 2013 
49. Segundo a classificação TNM, um câncer colorretal 
que invade a muscular própria e chega a subserosa, 
já mostra 7 linfonodos contaminados pela neoplasia, 
mas não se acompanha de metástases à distância, en-
contra-se no estágio:
a) I
b) IV
c) IIA
d) IIIC
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2013 
50. Com relação ao adenocarcinoma do intestino grosso, 
assinale a alternativa CORRETA.
a) com o aumento da longevidade da população, tor-
nou-se o 2º tumor mais comum do organismo
b) é mais comum na 4ª e 5ª décadas de vida
c) fatores genéticos não são importantes na etiologia 
da grande maioria dos pacientes
d) pesquisa de sangue oculto nas fezes é importante no 
diagnóstico de pacientes com manifestações clínicas 
sugestivas
e) a incidência é maior tanto na retocolite ulcerativa 
como na doença de Crohn
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
11
1 Câncer colorretal, pólipos e poliposes
SJT Residência Médica – 2016
UNESP – Clínica Cirúrgica – 2013 
51. O ponto crítico de Sudeck corresponde ao nível do (a): 
a) ângulo de Treitz
b) ceco e válvula ileocecal
c) ângulo hepático
d) ângulo esplênico
e) transição retossigmoideana
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNESP – Clínica Cirúrgica – 2013 
52. Em relação ao carcinoma colorretal, é CORRETO afirmar:
a) os tumores do cólon esquerdo apresentam crescimen-
to predominantemente exofítico, tendo o sangramento 
vermelho vivo nas fezes como seu principal sintoma
b) carcinomas em “anel de guardanapo” são mais fre-
quentes do lado direito do cólon
c) alteração no calibre das fezes, sangramento verme-
lho vivo e tenesmo são os achados mais frequentes 
nos tumores localizados no cólon sigmoide
d) os tumores do cólon direito manifestam-se predo-
minantemente por sintomas gerais, enquanto que 
os do cólon esquerdo manifestam-se por sintomas 
obstrutivos
e) tumor palpável é o achado mais importante para o 
diagnóstico precoce dos carcinomas do cólon direito
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNICAMP – Clínica Cirúrgica – 2013 
53. Homem, 45a, foi submetido a colonoscopia sendo evi-
denciado pólipo pediculado em sigmoide, medindo 2 
cm, que foi removido. O laudo anatomopatológico foi 
de adenoma viloso, com área focal de adenocarcinoma 
que invade a submucosa (Sm3) e com margens livres 
de neoplasia. O médico assistente indicou cirurgia. Em 
relação à conduta adotada, pode-se afirmar que:
a) trata-se de procedimento inadequado, pois a margem 
esta livre
b) o tratamento deve ser quimioterapia em associação 
com radioterapia
c) a conduta adequada seria acompanhamento com 
colonoscopia
d) a conduta deve ser retossigmoidectomia com linfa-
denectomia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica - 2012
54. A anormalidade genética associada à polipose adeno-
matosa familiar é:
a) perda da heterozigozidade no gene P 53
b) mutações ou deleções nos genes do braço curto do 
cromossoma 5 (5p)
c) mutações ou deleções no gene APC
d) perda da heterozigozidade no gene DCC
e) perda do oncogene K-ras
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2012
55. O carcinoma colorretal é uma neoplasia bastante 
frequente. Sobre essa doença, assinale a alternativa 
CORRETA:
a) o CEA pode ser utilizado para o rastreamento em 
populações assintomáticas
b) a quimioterapia com 5FU e leucovorin melhora a 
sobrevida de pacientes nos estádios I e II
c) a radioterapia e quimioterapia neoadjuvantes estão 
indicadas nos estádios II e III
d) a incidência é maior em países menos desenvolvi-
dos, onde oshábitos higiênicos são mais precários
e) a radioterapia no carcinoma do cólon direito é fun-
damental para promover o “down staging”
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SUS-SP – Clínica Cirúrgica – 2012 
56. São critérios de exclusão para colectomia videolapa-
roscópica por câncer, EXCETO:
a) tumor da transição retossigmoide
b) obstrução intestinal
c) tumor T4b
d) sepsis
e) tumor primário de cólon transverso
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNIFESP – Gastroenterologia – 2012
57. O CEA, antígeno carcinoembrionário é:
a) uma proteína envolvida na apoptose
b) e um anticorpo monoclonal
c) usado no acompanhamento de hepatocarcinoma
d) usado no rastreamento do câncer colorretal
e) uma proteína oncofetal
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNIFESP – Gastroenterologia – 2012
58. A polipose adenomatosa familiar se caracteriza pela:
a) presença de pólipos do tipo hamartoma
b) mutação do cromossoma 6
c) mutação dos genes reparadores do DNA
d) presença de instabilidade de microssatélite
e) mutação de um gene supressor de tumor
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNIFESP – Gastroenterologia – 2012
59. A quimioterapia adjuvante e neoadjuvante devem ser 
indicadas respectivamente no:
a) câncer de cólon estádio III e câncer de reto médio 
estádio III
b) câncer de cólon estádio III e câncer de retossigmoide 
estádio III
c) câncer de reto baixo estádio III e no câncer de cólon 
estádio II
12
Coloproctologia | Questões para treinamento
SJT Residência Médica – 2016
d) câncer de cólon estádio I, II e III e câncer de reto alto 
estádio II
e) câncer de reto estádio III e câncer de reto estádio 
I, II e III
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
USP-RP – Clínica Cirúrgica – 2012
60. No tratamento cirúrgico da poliposa adenomatosa 
familiar, podemos afirmar:
a) proctocolecotmia total com confecção de bolsa ileoa-
nal e anastomose ao ânus é sempre a melhor escolha
b) proctocolectomia total com ileostomia definitiva é o 
tratamento de escolha porque elimina totalmente a 
possibilidade de câncer colônico
c) ressecção do segmento que contenha neoplaisa 
maligna e continuar vigiando o restante do cólon 
com colonoscopias periódicas
d) em casos selecionados, pode ser feito colectomia 
total com anastomose ileorretal e seguimento 
endoscópico periódico do reto
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
USP-RP – Clínica Cirúrgica – 2012
61. A caracterização de “células em anel de sinete” na 
descrição do exame histopatológico de um carcinoma 
colorretal retirado significa:
a) o mesmo que descrever como carcinoma mucinoso
b) probabilidade maior de metástases hepáticas do que 
peritoneais e ovarianas
c) probabilidade maior de metástases pulmonares do 
que peritoneais e ovarianas
d) pior prognóstico em relação à sobrevida
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Agelina Caron – 2012 
62. O achado clínico mais comumente observado nos pa-
cientes portadores de carcinoma de cólon direito é:
a) a alteração do hábito intestinal
b) o tenesmo
c) a hematoquezia
d) a obstrução
e) a anemia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMRIGS – 2012 
63. Assinale a afirmativa INCORRETA referente às me-
tástases hepáticas colorretais:
a) mais de 50% dos pacientes com tumores colorretais 
desenvolvem metástases hepáticas
b) metástase sincrônica é aquela identificada no momento 
do diagnóstico e/ou estadiamento do tumor primário
c) a metástase metacrônica é diagnosticada ao longo 
do acompanhamento dos pacientes após o trata-
mento do tumor primário
d) a ressecabilidade é baseada no número de nódulos 
tumorais
e) a associação de quimioterapia e cirurgia oferece a 
melhor chance de cura 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FESP-RJ – 2012 
64. A respeito do câncer colorretal hereditário não poli-
pótico (CCNPH) é INCORRETO afirmar:
a) o surgimento dos tumores dá-se, geralmente, em pa-
cientes relativamente jovens (média de 44 anos)
b) sua distribuição topográfica é, geralmente, proximal, 
acometendo principalmente o cólon direito, respon-
sável por aproximadamente 70% dos casos
c) o prognóstico dos pacientes com câncer com 
CCNPH é pior se comparado com os pacientes com 
câncer sem CCNPH, considerando-se um mesmo 
estádio do tumor
d) quando se detecta um câncer de cólon em um pacien-
te com CCNPH, uma colectomia abdominal e uma 
anastomose ileorretal são o procedimento de escolha
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
USP-RP – 2012
65. Paciente, 75 anos de idade, com alteração do hábito intes-
tinal, evacuando várias vezes ao dia, em pequena quan-
tidade, fezes amolecidas com muco e estrias de sangue e 
sensação de evacuação incompleta com dor retal. Os sin-
tomas iniciaram há cerca de um ano e desde então perdeu 
10 kg de peso. Abaixo, a colonoscopia do paciente.
 O provável diagnóstico e o tratamento mais adequado é:
a) neoplasia de reto; radioterapia e/ou cirurgia
b) neoplasia de reto; cirurgia transanal
c) neoplasia de sigmoide; radioterapia
d) neoplasia de cólon direito; colectomia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNITAU – 2012 
66. O câncer colorretal hereditário não polipoide (he-
reditary non-polypoid colorectal cancer – HNPCC) é 
uma das síndromes mais comuns de predisposição ao 
câncer (10 a 12% dos pacientes com câncer colorretal 
são portadores da síndrome).
13
1 Câncer colorretal, pólipos e poliposes
SJT Residência Médica – 2016
 Assinale a afirmativa INCORRETA:
a) acometendo exclusivamente o cólon e/ou reto, é 
chamada de síndrome de Lynch 1
b) associada à neoplasia extracolônica, como estôma-
go, intestino delgado, endométrico, pâncreas, via 
urinária (principalmente tumor de células transicio-
nais da pelve renal e ureter) e biliar, é chamada de 
síndrome de Lynch 2
c) os portadores da síndrome nascem com uma mu-
tação germinativa em um dos alelos dos genes 
hMSH2, hMLH1, hPMS1 e hPMS2, gens responsá-
veispelo reparodo DNA
d) a doença é esporádica e pode ter transmissão autos-
sômica recessiva. Os indivíduos afetados apresen-
tam maior risco de câncer, principalmente de cólon 
ascendente
e) apesar da ausência de polipose, observam-se, em 20% 
dos indivíduos portadores da síndrome de Lynch, ade-
nomas colônicos, de localização preferencial à direita
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFF-RJ – Clínica Cirurgica – 2012 
67. Com relação à síndrome de Peutz-Jeghers, é possível 
afirmar que:
a) o câncer do intestino delgado é complicação muito 
frequente, sendo a cirurgia profilática recomendada
b) a principal complicação é a obstrução intestinal, que 
pode desenvolver-se no lactente ou na infância
c) os pólipos gástricos intestinais são hamartomas 
neoplásicos
d) as lesões cutâneas, ao contrário das sardas comuns, 
não estão presentes desde o nascimento
e) os pólipos são indistinguíveis histologicamente dos 
pólipos juvenis
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNIFESP – 2011
68. Paciente de 65 anos, masculino, com abdome agudo 
obstrutivo, em bom estado geral e estável hemodina-
micamente. Após tomografia computadorizada com 
contraste retal diagnostica-se provável neoplasia de 
sigmoide. A melhor conduta é: 
a) laparotomia com colectomia total e anastomose ileorretal
b) preparo de cólon e colonoscopia com biópsia para a 
confirmação diagnóstica
c) laparotomia com hemicolectomia esquerda e anas-
tomose colorretal
d) laparotomia com colostomia em ângulo hepático do 
cólon
e) laparotomia e ressecção à Hartmann
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNIFESP – 2011
69. Doente de 65 anos, masculino, com queixa de dor 
para evacuar, sangramento às evacuações, puxo, te-
nesmo e incontinência anal.
 O exame proctológico evidenciou massa vegetante a 7 
cm da borda anal, pouco móvel, ocupando os 4 qua-
drantes do reto, cuja biópsia demonstrou ser adeno-
carcinoma invasivo. A melhor conduta no caso é:
a) terapia neoadjuvante e a seguir retossigmoidectomia an-
terior com colostomia temporária em ângulo hepático
b) ressecção local do tumor e terapia adjuvante no pós-
-operatório 
c) amputação de reto e terapia adjuvante no pós-operatório
d) retossigmoidectomia anterior com colostomia tem-
porária em ângulo hepático do colo e terapia adju-
vanteno pós-operatório
e) terapia neoadjuvante e a seguir amputação de reto
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
IJF-CE – 2011
70. Qual o órgão mais comumente acometido por metás-
tases em casos de adenocarcinoma de cólon?
a) pulmão
b) fígado
c) peritônio
d) bexiga
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
PUC-PR – 2011
71. Ao realizar-se exame de colonoscopia em um pacien-
te de 32 anos com queixa de dor abdominal e sangue 
oculto positivo, identificaram-se centenas de pólipos 
colônicos dispersos em todos os segmentos do cólon, 
inclusive com mais de 100 localizados no reto. Reali-
zada a biópsia de alguns dos pólipos ressecados, cons-
tataram-se displasia de alto grau em todos e carcino-
ma invasor em dois deles, localizados no sigmoide. 
Após investigação familiar e genética, chegou-se ao 
diagnóstico de Síndrome Polipoide Familiar. Consi-
derando esse contexto, o melhor tratamento para esse 
doente é:
a) conservador com colonoscopias semestrais e acon-
selhamento genético
b) colectomia total com preservação do reto
c) colectomia total com ressecção do reto e anastomose 
ileoanal
d) colectomia parcial da parte onde foram identificados 
os carcinomas e acompanhamento com colonoscopia 
das outras centenas de pólipos
e) apenas aconselhamento genético
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
PUC-PR – 2011
72. Um paciente de 54 anos procura o médico por san-
gramento anal vivo. No estadiamento descoberto, 
registrou-se tumor de reto baixo de 2,5 cm a 6 cm da 
margem anal não estenosante. No estadiamento por 
ultrassom endoscópico, trata-se de um T3 N1 e, no 
estadiamento à distância, de um M0. 
14
Coloproctologia | Questões para treinamento
SJT Residência Médica – 2016
a) o paciente tem indicação de ressecção imediata com 
anastomose coloanal e tratamento adjuvante por ser N1
b) o tratamento ideal seria neoadjuvância com radio-
químio, seguido de, após algumas semanas do tér-
mino, ressecção anterior do reto o com excisão total 
do mesorreto
c) o tratamento ideal seria neoadjuvância com, após 
algumas semanas, ressecção anterior do reto sem 
excisão total do mesorreto
d) o ideal seria radioterapia pré e pós-cirúrgica com 
excisão total do mesorreto
e) o tratamento seria apenas radioterapia pós-cirúrgica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Angelina Caron – 2011 
73. Sobre pólipos colônicos podemos afirmar que:
a) os adenomas colorretais são divididos em quatro ti-
pos histológicos, que são os hiperplásicos, os tubula-
res, os vilosos e os vilotubulares ou mistos
b) não existe correlação nítida entre o tamanho do pó-
lipo e seu grau de displasia, se leve ou intensa
c) os adenomas colorretais são na sua quase totalidade, 
absolutamente assintomáticos
d) o tratamento dos adenomas colorretais consiste na 
sua remoção completa e radical pela colectomia par-
cial e colocolo anastomose
e) nenhuma das alternativas acima está correta
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Responda as questões 74 e 75 tomando como referên-
cia o caso clínico abaixo.
Paciente de 17 anos, feminina, foi atendida no ambu-
latório de coloproctologia com queixas de eliminação 
de sangue nas fezes há dois meses. Ao exame clínico, 
encontrava-se com bom estado geral, corada e o exame 
proctológico evidenciou a presença de múltiplos póli-
pos pequenos, sésseis e pediculados em reto e sigmoide. 
Relata que o pai faleceu com câncer de reto aos 38 anos 
e tem dois tios que foram operados devido a tumores 
no intestino. Após realizar uma colonoscopia, retornou 
com o resultado que revelou polipose múltipla em todo 
o cólon e reto, o laudo histopatológico foi adenomas.
UFRN – 2011
74. A hipótese diagnóstica mais provável é:
a) polipose adenomatosa familiar
b) polipose juvenil
c) síndrome de Peutz-Jeghers
d) síndrome de Lynch
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRN – 2011
75. A conduta terapêutica mais recomendada para a 
paciente é:
a) proctocolectomia total e anastomose ilioanal
b) proctocolectomia total e ileostomia
c) polipectomias endoscópicas seriadas
d) proctocolectomia total e anastomose bolsa-ilioanal
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRN – 2011
76. Em relação à carcinogênese colorretal, é correto afirmar:
a) o APC é um oncogene e age como regulador da pro-
liferação celular e apoptose
b) no câncer colorretal (CCR) esporádico, as alterações 
genéticas são devidas a mutações na linhagem ger-
minativa e influenciadas por fatores hereditários
c) no câncer colorretal (CCR) esporádico, as alterações ge-
néticas são devidas a mutações somáticas e influencia-
das por fatores ambientais
d) o K-ras é um gene supressor e atua em todas as fases 
do ciclo celular
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRN – 2011
77. Em relação à Doença Inflamatória Intestinal Inespe-
cífica (DII), é CORRETO afirmar que:
a) o sangramento retal é uma condição essencial para 
o diagnóstico da colite ulcerativa, sendo menos fre-
quente na colite de Crohn
b) a doença anorretal como, fissuras, abscessos e fístu-
las é mais comum na retocolite ulcerativa
c) a presença de carcinoma está mais associada à doença 
de Crohn do que à retocolite ulcerativa
d) as características endoscópicas mais evidentes na re-
tocolite ulcerativa são o envolvimento descontínuo 
da mucosa, erosões e ulcerações lineares
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UERJ – 2011
78. Em colectomias, o esquema antibiótico recomendado 
é a utilização de cefoxitina ou cefazolina em associa-
ção com:
a) gentamicina
b) clindamicina
c) vamcomicina
d) metronidazol
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFMS – 2011 
79. Em relação à neoplasia colorretal, assinale a alternativa 
INCORRETA:
a) a incidência de neoplasia colorretal vem aumentando 
no Brasil
b) são fatores confirmados como relacionados a uma 
maior incidência de câncer colorretal a dieta pobre 
em fibras e rica em gorduras saturadas
c) a principal via de disseminação do adenocarcinoma 
colorretal é a hematogênica, o que explica o fato de 
o fígado ser sede frequente de metástases, uma vez 
que recebe todo o afluxo de sangue portal
15
1 Câncer colorretal, pólipos e poliposes
SJT Residência Médica – 2016
d) neoplasias de reto baixo devem ser tratadas, inicial-
mente, por neoadjuvância (quimio e radioterapia) e, 
posteriormente, tratamento cirúrgico
e) indivíduos que têm familiares de primeiro grau com 
história de adenocarcinoma colorretal têm maior 
probabilidade de desenvolvê-lo que a população geral
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRJ – 2011
80. Em ressecção de adenocarcinoma do ângulo esplêni-
co do cólon, os troncos vasculares a serem ligados são:
a) cólica média e cólica esquerda
b) mesentérica inferior e cólica esquerda
c) mesentéricas superior e inferior
d) cólica média e mesentérica inferior
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNICAMP – Clínica Cirúrgica – 2011
81. Pode-se afirmar em relação ao câncer colorretal:
a) 50% dos casos apresentam caráter hereditário
b) a dosagem de antígeno carcinoembrionário (CEA) 
pode ser utilizado como método de triagem
c) a ressecção de metástases hepática melhora a sobrevida
d) radioterapia após colectomia direita é indicada para 
diminuir a ocorrência de recidiva local 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNICAMP – Clínica Cirúrgica – 2011
82. Trata-se de indicação para a ressecção local de tumores 
do reto:
a) obesidade mórbida
b) adenocarcinoma intramucoso
c) tumores pouco diferenciados e menores do que 3 cm
d) regressão parcial após terapia neoadjuvante
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRJ – Clínica Cirúrgica – 2011
83. Na ressecção anterior do reto por neoplasia, o cólon 
sigmoide é frequentemente incluído na peça cirúrgica 
ressecada. Isto se deve a:
a) garantia de margens cirúrgicas livres superiormente
b) ligadura da artéria mesentérica inferior
c) facilitação técnica para ressecção completa do 
mesorreto
d) facilitação técnica para realização da anastomose 
colorretal
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2011
84. NÃO representa fator prognóstico no câncer colorretal: 
a) comprometimento linfonodal
b) sexo e idade do paciente
c) metástases à distância 
d) perfuraçãodo tumor na cavidade peritoneal 
e) invasão tumoral na parede intestinal 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2011
85. Na genética do carcinoma colorretal, existem genes 
conhecidos como produtores (oncogenes), supresso-
res e de reparo das alterações do DNA. Dos genes re-
lacionados abaixo, assinale o gene supressor.
a) erbB2 
b) MSH2 
c) MLH1 
d) APC
e) myc 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2011
86. Qual o gene supressor tumoral mais frequentemente 
mutado na neoplasia humana?
a) p53 
b) DCC 
c) Kras 
d) Src 
e) PMS1h 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2011
87. O câncer colorretal hereditário não polipoide, tam-
bém conhecido pela sigla HNPCC, pode ser reconhe-
cido por critérios clínicos bem definidos. NÃO está 
entre os critérios mais comumente observados:
a) duas gerações sucessivas afetadas
b) pacientes com menos de 50 anos 
c) associação com câncer de tireoide em 50% dos casos 
d) exclusão de polipose adenomatosa familiar 
e) pelo menos três parentes com câncer de cólon 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2011
88. Nos parentes descendentes de pacientes com polipose 
adenomatosa familial, a indicação do rastreamento 
com colonoscopia deve ser:
a) anual, iniciando aos 10 anos 
b) anual, iniciando aos 25 anos 
c) a cada 3 anos, iniciando aos 15 anos 
d) a cada 3 anos, iniciando aos 30 anos 
e) inicial aos 40 anos
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2011
89. Embora a causa e a patogênese do adenocarcinoma 
sejam similares em todo o intestino grosso, diferenças 
significativas no emprego de modalidades diagnósticas 
16
Coloproctologia | Questões para treinamento
SJT Residência Médica – 2016
e terapêuticas separam os carcinomas colônicos dos 
retais. Sendo assim, para a avaliação pré-operatória 
do câncer retal, qual o melhor exame de imagem?
a) raio-X, enema opaco 
b) ecografia endorretal 
c) tomografia da pelve
d) ressonância magnética da pelve 
e) raio-X, enema opaco com contraste hidrossolúvel
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNICAMP – 2010
90. Mulher, 68 anos, refere constipação intestinal, tenes-
mo, sangramento retal e afilamento das fezes há 6 me-
ses. Exame físico: FC: 96 bpm, PA: 120 × 90 mmHg, 
descorado 2+/4+. Toque retal: lesão em parede pos-
terior de aproximadamente 5 cm, polipoide, endure-
cida, fixa a planos profundos e localizada a 3 cm da 
borda anal. Diagnóstico histopatológico: adenocarci-
noma moderadamente diferenciado. Assinale a alter-
nativa CORRETA:
a) os locais mais frequentes de disseminação são os 
linfonodos inguinais
b) o tratamento consiste em radioterapia e quimioterapia 
prévias à cirurgia
c) o estadiamento inclui radiograma de tórax, tomo-
grafia de abdome e pelve e cintilografia óssea
d) a presença de metástase hepática ou pulmonar 
contraindica a cirurgia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRJ – 2010
91. Detecta-se tumor a 4 cm da margem anal, compro-
metendo três quartos da circunferência do reto. Colo-
noscopia e tomografia computadorizada abdominal 
não revelam outras lesões. A melhor conduta é:
a) quimioterapia neoadjuvante, seguida por ressecção 
abdominoperineal do reto
b) ressecção abdominoperineal do reto seguida por 
radioterapia adjuvante
c) ressecção anterior do reto seguida por quimioterapia 
adjuvante
d) quimioterapia e radioterapia neoadjuvantes, seguidas 
por ressecção anterior do reto
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFF – Clínica Cirúrgica – 2010
92. A síndrome de Gardner associa-se com:
a) divertículos esofagianos
b) neoplasia colorretal
c) pancreatite crônica
d) neoplasia de pâncreas
e) tumores malignos do fígado
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFSC – Clínica Cirúrgica – 2010
93. O antígeno carcinoembrionário (CEA) é usado em 
câncer colorretal com o objetivo de: 
a) realizar diagnóstico de câncer
b) realizar rastreamento populacional para câncer 
colônico
c) sugerir recidivas em paciente tratado por câncer
d) sugerir diferença entre patologia benigna e maligna
e) não ocorrer em doença benigna, fumantes e etc.
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
IPSEMG – 2010
94. São afirmativas verdadeiras sobre as metástases hepá-
ticas do carcinoma colorretal e seu tratamento, exceto:
a) uma elevação lenta do CEA, após ressecção do ade-
nocarcinoma colônico, usualmente indica recorrência 
local ou regional, enquanto um rápido aumento está 
mais associado a metástase hepática
b) menos da metade dos pacientes com metástase 
hepática têm CEA elevado
c) pacientes com múltiplas metástases hepáticas que 
continuam crescendo durante a quimioterapia em 
geral não têm beneficio da ressecção
d) as margens de ressecção, desde que negativas, podem 
ser menores que 1 cm, e têm os mesmos resultados 
oncológicos que margens maiores
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FESP – Clínica Cirúrgica – 2010
95. Os pólipos colônicos são massas que se projetam para 
a luz do órgão, podendo ser pediculados ou sésseis. 
Segundo Haggit, propositor de uma classificação dos 
pólipos de acordo com a profundidade de inversão de 
um câncer é CORRETO dizer:
a) o carcinoma que atinge a submucosa do colo de um 
pólipo pediculado é do nível 3
b) por definição, todos os pólipos sésseis com carcinoma 
invasivo são considerados do nível 4
c) o carcinoma que atinge a submucosa na porção cefálica 
de um pólipo pediculado é do nível 2
d) por definição, todos os pólipos pediculados e sésseis com 
carcinoma invasivo devem ser tratados agressivamente
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SUS-SP – Clínica Cirúrgica – 2010
96. O adenocarcinoma de sigmoide que invade a parede an-
terior da bexiga e tem três linfonodos pericólicos com-
prometidos, sem metástases distância, anteriormente 
classificado como Dukes C2/C3, corresponde ao estádio:
a) IIa
b) IIb
c) IV
d) IIIb
e) IIIa
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
17
1 Câncer colorretal, pólipos e poliposes
SJT Residência Médica – 2016
Atenção: Para responder às questões 97 e 98, consi-
dere o caso apresentado a seguir e as recomendações 
atuais para tratamento cirúrgico do câncer de cólon.
 
 Uma mulher de 38 anos foi submetida à hemicolecto-
mia direita por adenocarcinoma tubular moderada-
mente diferenciado de ceco. Exame anatomopatoló-
gico: tumor com invasio de serosa, estando a menor 
margem a 4 cm do tumor; nove linfonodos disseca-
dos, livres de doença neoplásica.
SUS-SP – Clínica Cirúrgica – 2010
97. Em relação a margens cirúrgicas e extensão da ressecção:
a) quando houver doença sincrônica, a colectomia 
subtotal deve ser evitada, para prevenir a síndrome 
de má absorção
b) se o tumor estiver equidistante de dois pedículos lin-
fovasculares, deve-se poupar o pediculo dominante 
e ligar na origem o que menos comprometer a irri-
gação do cólon
c) para minimizar a recorrência de tumor na anasto-
mose, deve-se respeitar uma margem minima de 
dois centímetros de extensão no cólon
d) a extensão da ressecção cólica deve ser definida pelo 
suprimento arterial regional
e) embora existam recomendações específicas quanto à 
extensão da ressecção cólica em síndromes hereditá-
rias, elas não são válidas quando se trata de HNPCC 
(hereditaty non-polyposis colorectal cancer)
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SUS-SP – Clínica Cirúrgica – 2010
98. Em relação aos linfonodos dissecados:
a) embora o número de linfonodos dissecados tenha 
fortes implicações prognósticas, o mesmo não se 
aplica em relação à sua localização
b) dos pacientes operados com intenção curativa, cerca 
de 20% tem linfonodos metastáticos, sendo a maio-
ria linforiodos centrais
c) a ligadura dos pedículos linfovasculares na origem 
implica em linfadenectomia insuficiente, uma vez 
que não são ressecados os linfonodos periaórticos
d) linfonodos suspeitos fora do campo de ressecção 
não devem ser biopsiados, uma vez que não tem im-
plicações terapêuticas
e) para atingir acurácia > 90% no estadiamento linfo-
nodal, devem ser removidos no mínimo 12 linfono-
dos negativos
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
As questões de 99 e 100 referem-seao caso clínico a seguir.
 
 Dorival, 68 anos, em preoperatório de carcinoma 
bem diferenciado localizado no colo esquerdo. His-
tória de colonoscopia há dez anos, com remoção de 
pólipo de 1 cm de diâmetro. Seu irmão mais velho foi 
operado de câncer no colo aos 80 anos. Tem história 
prévia de trombose venosa profunda femoropoplítea 
direita há 10 anos após fratura de ossos da perna e 
imobilização com aparelho gessado. O ecodoppler 
venoso recente mostra total recanalização do sistema 
venoso profundo direito, com discreto refluxo na veia 
femoral superficial.
UFRJ – 2009 
99. De acordo com as características do câncer colônico 
de Dorival pode-se afirmar que:
a) existem critérios para se considerar câncer colorretal 
hereditário não polipoide (síndrome de Lynch)
b) o diagnóstico histológico provável da lesão ressecada 
no passado é pólipo hiperplásico
c) o quadro é sugestivo de polipose adenomatosa familiar
d) poderá ser encontrado tecido adenomatoso residual 
junto ao tumor do colo, confirmando a sequência 
adenomacarcinoma
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRJ – 2009 
100. A antibioticoprofilaxia neste caso deve ser feita com:
a) gentamicina + metronidazol
b) cefazolina + amicacina
c) ampicilina + metronidazol
d) ciprofloxacina
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRJ – Clínica Cirúrgica – 2009 
101. Para ressecar um tumor de sigmoide perfurado em 
paciente de 80 anos com pneumoperitônio deve-se 
proceder à ligadura vascular da(s) artéria(s):
a) cólica esquerda
b) sigmoideanas
c) marginais
d) mesentérica inferior
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRN – 2009
102. São condições pré-malignas nos tumores do intestino 
grosso:
a) pólipos hiperplásicos
b) pólipos adenomatosos
c) tanto pólipos hiperplásicos como hamartomatosos
d) tanto pólipos adenomatosos como hamartomatosos
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFRN – Clínica Médica – 2009
103. Um paciente de 36 anos apresenta lesões lentiginosas 
nos lábios, na mucosa oral e nos dedos das mãos e 
dos pés. Para esse paciente, a sequência propedêutica 
mais adequada é:
a) estudo radiológico do tórax e broncoscopia
b) endocospia digestiva alta e colonoscopia
18
Coloproctologia | Questões para treinamento
SJT Residência Médica – 2016
c) eletrocardiograma e estudo da função renal
d) eletroencefalograma e estudo do liquor
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPE – Clínica Cirúrgica – 2009 
104. Paciente de 85 anos, após um diagnóstico colonoscó-
pico de câncer de cólon, decide, após conversar com a 
família, não realizar nenhum tipo de tratamento. Após 
3 meses de evolução, o paciente apresentou um quadro 
de obstrução intestinal. Dos locais abaixo relaciona-
dos, qual o de maior probabilidade de obstruir?
a) ceco
b) cólon transverso
c) cólon ascedente
d) flexura esplênica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FESP – Clínica Cirúrgica – 2009
105. Em pacientes portadores de adenocarcinoma do cólon, 
o achado que vai caracterizar o estágio III, segundo a 
classificação TNM, é:
a) invasão arietal
b) localização tumoral
c) metástases distância 
d) acometimento linfonodal
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UERJ – 2009
106. Uma mulher de 55 anos deu entrada no Serviço de Ci-
rurgia com quadro de oclusão intestinal, sendo indi-
cada laparotomia exploradora. O inventário cirúrgico 
demonstrou tratar-se de tumor de sigmoide sem evi-
dências de implantes peritoneais ou metástases. Rea-
lizada sigmoidectomia, colostomia proximal e fecha-
mento do coto retal (operação de Hartmann). O laudo 
histopatológico foi de adenocarcinoma do cólon com 
invasão até a muscular própria (T2) e 18 linfonodos 
sem acometimento neoplásico (N0). Após discussão 
com o Serviço de Oncologia, foi indicada quimiotera-
pia pós-operatória, baseada no seguinte critério:
a) idade da paciente
b) tipo de operação realizada 
c) presença de oclusão intestinal
d) número de linfonodos na peça cirúrgica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital das Forças Armadas – 2009 
107. Paciente de 55 anos de idade com diagnóstico de ne-
oplasia de cólon direito será submetido à colectomia 
direita eletiva. Qual cobertura antibiótica profilática 
é indicada fazer nesse paciente?
a) Gram-negativo e anaeróbico
b) Gram-negativo, anaeróbico e enterococo
c) Gram-negativo, Gram-positivo e anaeróbico
d) Gram-negativo, Gram-positivo e enterococo
e) Gram-negativo, Gram-positivo, anaeróbico e enterococo
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital das Forças Armadas – 2009 
108. Mulher de 73 anos de idade procura seu consultório 
com história clínica de sangramento digestivo baixo. Re-
lata que há três meses vem apresentando sangramento 
às evacuações. Nega alteração do hábito intestinal. Qual 
a sequência preferencial na investigação diagnóstica?
a) retossigmoidoscopia, enema opaco e ultrassonografia 
intrarretal
b) pesquisa de sangue oculto, toque retal e enema opaco
c) dosagem de CEA, retossigmoidoscopia e ultrasso-
nografia intrarretal
d) dosagem de CEA, toque retal e trânsito intestinal
e) toque retal, retossigmoidoscopia e colonoscopia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
USP-RP – 2009
109. Paciente com história familiar de polipose intestinal é 
submetido à polipectomia diagnóstica. O diagnóstico 
mais provável é:
a) adenoma viloso
b) polipo hiperplásico
c) polipo adenomatoso
d) pseudopólipo
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
USP-RP – 2009
110. Após ressecção completa de um pólipo séssil, medindo 
2 × 1,5 cm, encontrado à distância de um dedo da mar-
gem cutâneo mucosa, o patologista descreve a lesão 
como adenoma viloso que contém carcinoma in situ. 
A conduta é:
a) nova biópsia excisional com ampliação das margens 
de ressecção
b) ressecção do reto e sigmoide por via abdominoperineal
c) radioterapia
d) nenhum tratamento complementar
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNISA – 2009
111. No tocante ao carcinoma colorretal esporádico, é 
CORRETO afirmar que:
a) as lesões localizadas no lado esquerdo do colo 
frequentemente são constritivas
b) o diagnóstico do carcinoma cólico pela retossigmoi-
doscopia dispensa a realização a colonoscopia
c) a presença de doença metastática hepática impede a 
excisão cirúrgica da neoplasia primária
d) as mutações mais precoces na sequência adenoma-
carcinoma ocorrem no gene p53
e) os adenomas tubulares apresentam maior incidência 
de conversão maligna do que os adenomas vilosos
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
19
1 Câncer colorretal, pólipos e poliposes
SJT Residência Médica – 2016
Hospital da Polícia Militar – Endoscopia – 2009
112. Em relação à polipose juvenil, assinale a alternativa 
CORRETA: 
a) é caracterizada pela presença de múltiplos pólipos 
adenomatosos no cólon
b) existe forte associação com neoplasias gastroduodenais
c) a história familiar de polipose juvenil é comum e 
caracteriza-se pelo padrão hereditário autossômico 
recessivo
d) o diagnóstico é exclusivamente realizado em crianças
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital da Polícia Militar – Endoscopia – 2009
113. Em relação ao estadiamento TNM do câncer de cólon: 
T2N1M0 corresponde ao estadio? 
a) IIIA 
b) IIB 
c) IIIB 
d) IIIC 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital da Polícia Militar – GO – 2009
114. A síndrome de Lynch (HNPCC) é caracterizada pela 
mutação nos genes: 
a) APC 
b) DCC 
c) MMR 
d) TP53 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
PUC-PR – 2009 
115. Qual das lesões polipoides colônicas abaixo possui 
maior risco para uma transformação maligna?
a) hamartoma
b) adenoma serrilhado
c) adenoma viloso
d) adenoma tubular
e) pólipo hiperplásico
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
PUC-RS – 2009
116. Sobre o sangramento dos tumores colorretais, pode-se 
afirmar que:
a) neoplasias do cólon direito são menos propensas a 
sangramento que as do cólon esquerdo
b) carcinomas do cólon esquerdo frequentemente se 
apresentam como massas abdominais palpáveis 
associadas ao sangramento
c) hemorragia significativa com repercussão hemodi-
nâmica é uma complicação frequente do adenocar-
cinoma colorretal
d) pacientes com história familiar de câncer colorretal, 
alteração do hábito intestinal e dor abdominalnão 
têm indicação de pesquisa de sangue oculto nas fezes
e) sangramento evacuatório associado ao câncer de 
reto distal é bastante distinto daquele observado em 
doenças anais benignas
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
20
Coloproctologia | Questões para treinamento
SJT Residência Médica – 2016
2
Gabarito comentado
Câncer colorretal, pólipos e poliposes
1. O fígado é o órgão mais acometido de metástases colorretais, 
sendo que aproximadamente 50% dos pacientes com câncer 
colorretal desenvolverão metástases hepáticas em algum perí-
odo de sua doença. Em 15-25% dos pacientes com doença co-
lorretal, a doença metastática hepática é descoberta na mesma 
época do tratamento da doença primária (lesão sincrônica).
Em 25-50% dos casos, a doença metastática irá desenvolver-se 
durante o acompanhamento do paciente, após o tratamento 
da doença primária (lesão metacrônica). As lesões metacrô-
nicas estão associadas ao estágio III (TUM) da doença pri-
mária em 60% dos casos, e o intervalo livre de doença geral-
mente é menor do que dois anos.
A ressecção hepática é considerada o padrão-ouro no trata-
mento das metástases hepáticas do câncer colorretal. A utili-
zação de regimes quimioterápicos com altas taxas de resposta 
e um melhor conhecimento da regeneração hepática expan-
diram as indicações de ressecção.
Dentre os argumentos favoráveis à QT neoadjuvante podemos 
citar: metástases colorretais são consideradas doenças sistê-
micas; uma resposta objetiva ocorre em 70-80% dos pacientes 
com as drogas atuais; progressão tumoral em vigência de QT 
pode ser contraindicação à cirurgia; a presença de resposta 
histológica à QT se correlaciona o aumento na sobrevida.
Frequentemente são utilizados esquemas com oxaliplatina 
ou irinotecano, associados a 5FU ou capecitabina. O uso 
de oxaliplatina mostrou associação à lesão sinusoidal em 
19-52%, causando nos casos mais graves a síndrome de Obs-
trução sinusoidal (blue liver).
A adição de bevacizumabe ao regime com oxaliplatina pare-
ce reduzir a incidência de obstrução sinusoidal.
Existe redução da incidência de morbidade cirúrgica com 
aumento do intervalo entre o término da quimioterapia e ci-
rurgia, o que deve ser pesado contra o risco de progressão de 
doença nesse período. Vários estudos demonstraram aumen-
to de complicações, de incidência de esteato-hepatite e de 
mortalidade, quando este intervalo é inferior a quatro sema-
nas. Em pacientes que fizeram uso de bevacizumabe, este in-
tervalo mínimo deve ser de cinco a oito semanas. Resposta b.
2. Os adenomas tubulares representam mais de 80% dos ade-
nomas colônicos. São caracterizados por uma trama de epi-
télio adenomatoso.
Para ser classificado como tubular, o adenoma deve apresen-
tar pelo menos 75% do componente tubular. O adenoma vi-
loso representa entre 5 e 15% dos adenomas colônicos. São 
caracterizados por glândulas longas que se estendem da su-
perfície ao centro do pólipo.
Para ser classificado como viloso, o adenoma deve apresentar 
pelo menos 75% do componente viloso. O adenoma tubulo-
viloso representa 5-15% dos adenomas colônicos e apresenta 
de 26 a 75% do componente viloso. Resposta c.
3. Todos, exceto a determinação do CEA. O teste sanguíneo 
mais frequentemente relacionado ao câncer colorretal é o 
nível sérico do CEA. Entretanto, elevações substanciais do 
CEA só têm sido observadas em casos de doença avançada, 
nos quais a sobrevida está severamente limitada.
A maioria dos carcinomas precoces está associada a níveis 
normais de CEA, e elevações do CEA têm sido encontra-
das em doenças não malignas do cólon, como a colite, e 
em algumas condições extracolônicas incluindo doenças da 
vesícula biliar, mama e, em fumantes de cigarros. A princi-
pal utilidade do CEA tem sido no seguimento de pacien-
tes após ressecção de câncer de cólon. A sua elevação no 
pós-operatório da ressecção do tumor indica recidiva da 
neoplasia. Resposta a.
4. O pulmão está entre os três principais sítios de doen-
ça metastática colorretal. É estimado que metástases pul-
monares vão desenvolver-se em 100% dos pacientes com 
câncer colorretal em algum momento durante o curso da 
doença. Estudos sobre ressecção de metástases pulmonares 
isoladas, têm demonstrado uma sobrevida de 20-43% em 
5 anos e 20% em 10 anos. É sabido que apenas um grupo 
muito seleto de pacientes com metástases colorretal no fí-
gado e pulmão deve ser considerado como apto para trata-
mento cirúrgico visando à cura. Com base em informações 
recentes, os critérios específicos para a seleção de pacientes 
candidatos à ressecção cirúrgica são:
 � Função pulmonar adequada
 � Ausência de outros sítios de metástases à distância
 � Ausência clínica de fatores de mau prognóstico.
 � Fatores de mau prognóstico:
 � Lesões sincrônicas
 � Intervalo livre de doença curta ou inexistente
 � Níveis elevados de CEA
 � Mais de quatro lesões
 � Baixa probabilidade de ressecção radical
Recomenda-se que pelo menos 12 linfonodos estejam conti-
dos no segmento cirúrgico ressecado.
A cirurgia videolaparoscópica para tumores colorretais 
foi primeiramente descrita em 1991 e atualmente não há 
questionamento quanto à sua radicalidade oncológica. 
Diversos estudos já mostraram que se trata de método 
efetivo tão seguro como nas cirurgias abertas e aplicáveis 
na maioria dos casos de cânceres de cólon e reto. O re-
sultado oncológico é comparável ao obtido com cirurgia 
convencional, através das margens negativas, ligadura alta 
dos vasos sanguíneos e retirada de grande número de lin-
fonodos. Resposta b.
5. N1: metástases em 1 até 3 linfonodos pericólicos ou perirretáis.
Estádio B de Dukes: Corresponde ao estágio II da AJCC/
UICC, portanto T3N0M0 e T4N0M0.
T1: invade submucosa. Ta invade a musculação própria.
M1: metástase à distância. Respota a.
6. A síndrome de Lynch também conhecida como câncer de 
colorretal não polipoide hereditário (CCNIH) é a síndrome 
hereditária de CRC mais comum e estima-se que se respon-
sável por 3-5% dos casos de CRC (alguns outros consideram 
2-4%). Os genes implicados são os genes de reparo por in-
compatibilidade do DNA (MMR): MLH1, MSH2, MSHG, 
PMS2, TACSTD1/EPCAM.
Diretrizes revisadas de Bethesda para síndrome de Linch 
(CCNPH)a
1. Câncer colorretal diagnosticado em idade < 50 anos.
2. Tumoresb colorretais síncronos ou metacrônicos ou outros as-
sociados a CCNPH, independentemente da idade.
3. Câncer colorretal diagnosticado em idade < 60 anos com 
achados histológicos de linfócitos infiltrados, reação linfocítica 
semelhante a Crohn, diferenciação do anel de sinete/mucinoso 
ou padrão de crescimento medular.
4. Câncer colorretal em > 1 parente de primeiro grau (s) com tu-
morb relacionado com CCNPH, com um dos cânceres diagnosti-
cados na idade < 50 anos.
5. Câncer colorretal diagnosticado com > 2 parentes de primei-
ro ou segundo graus com tumoresb relacionados com CCNPH, 
independentemente da idade.
CCNPH: câncer colorretal hereditário não polipose.
aQualquer critério satisfeito.
bTumores relacionados com CCNPH incluem os seguintes cân-
ceres: colorretal, endometrial/uterino, ovariano, do trato uriná-
rio, gástrico e neoplasias de pele sebáceas.
Dados de Umar A, Boland CR, Terdiman JP, et al. Revised Be-
thesda Guidelines for hereditary nonpolyposis colorectal câncer 
(Lynch syndrome) and microsatellite instability. J Natl Cancer 
Inst. 2004;96:261-268.
Resposta c.
7. A PAF é uma doença hereditária de caráter autossômico 
dominante, causada por mutação no gene APC (Adenomatous 
Polyposis Coli) que se situa no braço longo do cromossomo 
5q21. O APC é um gene supressor tumoral que atua na estabi-
lidade cromossômica, proliferação e adesão celular. Estima-se 
uma prevalência de três a dez para cada 100.000 habitantes, 
comprometendo igualmente homens e mulheres. Os pólipos 
geralmente aparecem após os 10 a 12 anos de idade, mas rara-
mente podem aparecer na primeira década de vida. É caracte-
rizada pelo desenvolvimento de centenas a milhares de pólipos 
adenomatosos no cólon, que inviavelmente envolvem para de-generação maligna e termo da quarta década de vida. Carcino-
ma colorretal é uma evolução inevitável da PAF, aparecendo 
em média 10 a 15 anos após o início da polipose. Resposta c.
8. Tumores desmoides são importantes causa de mortalidade 
entre os pacientes com PAF e síndrome de Gardner. São raros 
na população geral, mas na PAF estão presentes em torno de 
10% a 25% dos pacientes. O pico de incidência é por volta dos 
30 anos, podendo aparecer em qualquer idade. De etiologia 
pouco entendida, apresentam como fatores de risco indepen-
dentes e histórico familiar, sexo feminino, presença de osteomas, 
mutação entre os códons 1444 e 1578 e principalmente cirur-
gia prévia. Mais de 90% estão localizados no abdome, a maioria 
dentro da cavidade, especialmente no mesentério, mas também 
na parede abdominal, inclusive em cicatriz cirúrgica. De his-
tologia benigna, os tumores desmoides apresentam comporta-
mento infiltrativos e não metastáticos, podendo chegar as gran-
des proporções e acarretar, conforme a localização compressão 
uretral, obstrução intestinal, oclusão vascular, fistulas e invasão 
de outros órgãos. Resposta a.
9. O desenvolvimento do CCR pode ser herdade por oncoge-
nes sofridos por herança genética ou por mutações originais em 
instabilidade de microssatélites (5q, 8p, 17p, 18q), amplificação 
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Coloproctologia | Gabarito comentado
SJT Residência Médica – 2016
e translocação cromossômica, deflagrando a sequência ade-
nocarcinoma. A instabilidade de microssatélites é caracteriza-
da por alterações nas pequenas sequências repetidas de DNA 
(microssatélites) e deficiência no reparo de erros de DNA. Já a 
instabilidade cromossômica é caracterizada pela aneuploidia/
poliploidia e mutações nos genes APC-K-ras, p53 e DCC, e, 
ocasionalmente, nos genes SMAD2 e SMAD4. Resposta a.
10. Polipose juvenil é uma síndrome de polipose hamarto-
matosa, mas que possui aumento do risco de câncer gastrin-
testinais. Trata-se de herança autossômica dominante com 
mutações nos genes SMAD4 e BMPR1a, bem como no gene 
PTEN. Estes pacientes devem passar por triagem colorretal a 
cada 1-3 anos a partir da puberdade.
A síndrome de Peutz-Jeghers é caracterizada por múltiplos 
pólipos hamartomatosos intestinais; pigmentação mucocu-
tânea, que caracteristicamente envolve lábios e um risco ele-
vado durante a vida de cânceres de pâncreas, gastrointestinal, 
de mama e de cérvix.
A síndrome Cronkhite Canadá (CCS) foi descrita pela pri-
meira vez em 1955, e é caracterizada por um quadro clínico 
de diarréia crônica e desnutrição com hipoproteinemia, alo-
pecia, pigmentação da pele e alterações nas unhas. Apresenta 
múltiplos pólipos (hamartoma) no intestino delgado e cólon, 
também no estômago, mas não em esófago. Os pólipos são 
sésseis (não pediculados) com erosões superficiais. No exame 
microscópico observa-se edema da lâmina própria da muco-
sa e alargamento glandular cística com acúmulo de material 
mucinoso, agregados e infiltrados inflamatórios com poli-
morfonucleares linfoplasmocitário e eosinofílico. Pigmenta-
ção da pele em forma de lesões maculares marrom por causa 
do acúmulo de melanina na camada basal, ocorre nos mem-
bros, palmas, plantas dos pés, face e pescoço. As alterações 
distróficas das unhas são frequentes e, em casos avançados, 
estas facilmente se desprenderam de leito ungueal. 
A síndrome de Turcot, também conhecida como síndrome 
tumor cerebral – polipose, é um distúrbio hereditário raro 
que consiste na associação de neoplasia primária do sistema 
nervoso central (SNC) e polipose colorretal. Foi inicialmente 
descrita em 1959 por Turcot et al., que relataram essa asso-
ciação em dois irmãos. Um caso apresentava meduloblasto-
ma na medula espinhal e adenocarcinoma no cólon sigmoi-
de e reto; o outro caso apresentava glioblastoma multiforme 
(GBM) cerebral e adenoma pituitário.
Essa síndrome tem sido subdividida clínica e geneticamente 
em dois tipos principais:
 � o tipo 1, com mutações de um dos genes do MMR (mis-
match repair – reparo de nucleotídeos do DNA), e
 � o tipo 2, com mutações no gene APC (polipose adeno-
matosa colônia).
Clinicamente, o tipo 2 apresenta maior manifestação de polipose 
adenomatosa familiar e maior risco de desenvolvimento de me-
duloblastoma. Já o tipo 1 conduz à maior predisposição ao desen-
volvimento de câncer colorretal hereditário não polipoide e GBM.
HNPCC é a síndrome de câncer colorretal hereditário que com 
maior frequência ocorre nos Estados Unidos e na Europa Oci-
dental. Ele é responsável por cerca de 3% de todos os casos de 
câncer colorretal e por aproximadamente 15% de tais cânceres em 
pacientes com história familiar de câncer colorretal. Resposta d.
11. Aproximadamente 80% dos pacientes desenvolvem o câncer 
colorretal (CCR) de forma esporádica, enquanto que em 20% há 
uma susceptibilidade hereditária à neoplasia. Das formas here-
ditárias o Câncer Colorretal Hereditário não Polipose (CCHNP) 
é a mais comum, sendo responsável por 20-30% destes, o que 
equivale a 3% a 5% de todas as neoplasias colorretais. Classica-
mente como é conhecida, a síndrome de Lynch I e II é uma do-
ença autossômica dominante sendo cinco vezes mais frequente 
que a polipose adenomatosa familiar (PAF) e é decorrente da 
mutação do gen responsável pelo sistema de reparo do DNA. 
O envolvimento colônico isolado ocorre na Síndrome Lynch I, 
enquanto no subtipo II ocorre câncer colorretal associado a ou-
tras neoplasias, como de endométrio, ovário, mama, estômago, 
intestino delgado, hepatobiliar, pâncreas, ureter e de pelve renal. 
A penetrância está em torno de 80%, ou seja, indivíduos que 
herdam esta mutação têm uma chance de aproximadamente 
80% de desenvolvimento de CCR. Resposta c.
12. Todos, EXCETO doença diverticular dos cólons. Resposta d.
13. O comentário da Questão 6 contempla a resposta desta 
questão. Resposta c.
14. O enema de bário com duplo contraste (EBDC) não tem 
sido estudado com um teste de triagem para CRC em estu-
dos randomizados prospectivos, e vários estudos recentes 
têm destacado algumas limitações importantes associadas ao 
exame. Em um determinado número de estudos compara-
tivos de colonoscopia e EBDC em populações de triagem e 
vigilância, EVDC detectou apenas 45-48% dos pólipos > 1 
cm. Em um grande estudo prospectivo, a sensibilidade para 
a detecção de CRC foi de 83% para EBDC contra 95% para 
colonoscopia. No geral, EBDC é menos sensível do que a co-
lonoscopia para detecção de lesões de grandes dimensões, e 
esse exame tem caído em desuso entre determinadas socie-
dades endossadas como principal estratégia de rastreamento 
em pessoas de risco médio. Resposta d.
15. Ao estratificar os pacientes em grupos de “risco mais baixo” 
e “risco mais alto” para o desenvolvimento futuro de adenoma 
avançado com base em achados de colonoscopia inicial, o NPS 
tem fornecido diretrizes baseados em evidências para a vigi-
lância de pacientes pós-polipectomia. Em uma comparação 
randomizada de intervalos de vigilância após a remoção por 
colonoscopia de pólipos adenomatosos recém-diagnosticados, 
não havia detecção melhor das lesões avançadas como exame 
de vigilância 1 ano depois da colonoscopia inicial do que com 
exame de acompanhamento em 3 anos. A inferência feita é a 
de que a taxa de desenvolvimento de adenomas metacrônicos 
com patologia avançada é lenta; portanto, a recomendação 
atual para pacientes com histórico pessoal de três ou mais ade-
nomas, adenomas de 1 cm ou maiores, ou adenomas com dis-
plasia das vilosidades ou de alto grau, ou qualquer combinação 
desses resultados, é a colonoscopia de vigilância em 3 anos. 
Além disso, os pacientes que têm mais de 10 adenomas remo-
vidos durante um exame endoscópico devem ser examinados 
em um curto intervalo de tempo (> 3 anos), baseados na ava-
liação clínica, e devem ser considerados para a possibilidade 
de uma síndrome de base familiar. O padrão de cuidado para 
um pólipo séssil e maligno removido de modo fragmentado é 
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2 Câncer colorretal, pólipos e poliposes
SJT Residência

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