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1 Yzadora V. N. Lima EXAME FÍSICO DA COLUNA CERVICAL: • Inspeção estática: Assimetrias, sinais de infecções, tumores (pancost – tumor de ápice do pulmão. Assimetria em fossa supraclavicular), avaliação de pele, malformações congênitas, altura de implantação dos cabelos. • Inspeção dinâmica: ADM de coluna cervical ativa (espátula dentes). Avaliação de amplitude. Avaliação de flexo-estensao (130 graus), rotação (80 graus), inclinação lateral (45 graus) • Palpação de partes moles: palpação do trígono anterior (lateral é a borda anterior do ECM, superior é mandíbula, inferior é incisura supra-esternal), músculo ECM causa dor, pode apresentar tumoração e hematomas). Palpação de cadeias linfáticas. Tireoide, parótidas, fossa supraclavicular, pulso carotídeo (ambos lados, mas não simultaneamente. Melhor sobre o tubérculo de C6); o Face posterior: avaliação com o paciente sentado. Palpação de trapézio, cadeia linfática • Palpação de partes ósseas: com o paciente deitado o Osso hioideo (C3 e C4) o Cartilagem tireoidina (C4-C5) o Anel cricoide C6 o Tubérculo carotídeo (C6) o Occipício o Linha nucal superior o Processo mastoideo o Processos espinhosos das vertebras cervicais (as mais palpáveis são C2 E C7) o ADM passiva o Superfícies articulares de vertebras laterais • Exame neurológico: avaliação sensitiva, teste motor e reflexo: • Testes especiais de cervical: o Manobra de Spurling – compressão e flexão lateral gera aumento dos sintomas radiculares na extremidade o Teste da distração – alivia a dor consequente a compressão radicular. Elevação da cabeça pelo examinador (mão em queico e protuberância occipital) o Sinal de Lhermite – sinal de irritação meningea. Positivo se dor ou irradiação em local onde paciente apresenta a dor o Manobra de Valsalva – prende a respiração e faz força de evacuar (aumento de pressão intratecal). Agrava sinais de lesões compressivas o Teste da deglutição – dor ao engolir o Teste das artérias vertebrais – sintomas de estenose → nistagmo, tontura, sensação de cabeça vazia. Rotação da direita afeta a esquerda e vice-versa. o Teste de Adson – permeabilidade da artéria subclávia que pode ser comprimida pela costela cervical ou contratura dos músculos escaleno anterior e médio. EXAME FÍSICO DA COLUNA TORÁCICA ✓ Inspeção: paciente bem despido ✓ Palpação ✓ Manobras ✓ Mensuração 2 Yzadora V. N. Lima Roteiro: • Em pé: inspeção posterior (SEM SAPATOS. Inspecionar coluna, região escapular, nivelamento dos ombros em caso es escoliose, assimetria de escápulas como a doença de Sprengel. Triangulo de talhe, mancha cutâneas, nódulos, tufos pilosos, linha media vertebral que vai de occipital até C7 e sulco interglúteo avaliando sinais de compensação, nivelamento pélvico), inspeção lateral (lordose cervical, cifose torácica e lordose lombar) e inspeção anterior (avaliação dos músculos peitorais, projeção dos seios, pectus carinatus e pectus excavatum. Inclinação pra frente com joelhos em extensão pode mostrar encurtamento de isquitibiais). Manobras de mensuração posterior (teste de inclinação anterior → Fita métrica C7-T12 – diferença de 2,5 cm; exame do músculo serrátil entre escápulas) e manobras de mensuração lateral (inclinação para frente, teste de retração muscular ou encurtamento) • Sentado: inspeção posterior lateral e anterior, palpação posterior e manobra posterior. Manobras de mensuração, sinal de Giordano, medidas de expansão torácica • Deitado: complemento nos 3 decúbitos. Flexibilidade de coluna e hiperextensão de coluna Teste de Adams – avaliação de GIBA Dermátomos: T4 (mamilos). T7 (apêndice xifoide). T10 (cicatriz umbilical). T12 (virilha) – procurar estímulos neurológicos EXAME FÍSICO DA COLUNA LOMBAR Diferenciar a degeneração discal (mobilização melhora a dor. Indolor a flexão lombar) de uma hérnia de disco (flexão lombar dolorosa) • Inspeção: ereto, despido, análise de alterações dermatológicas. Em plano sagital, avaliar o alinhamento de coluna; em plano frontal, deve avaliar triângulo de Talhe, alinhamento horizontal de cristas, escoliose e contraturas paravertebrais. Posições antálgicas. • Palpação: cristas ilíacas; espinhas ilíacas; processos espinhosos. Musculatura paravertebral, nervo ciático, musculatura abdominal e promontório sacral • Movimentos ativos: flexão, rotação, inclinação lateral extensão. Quando tem dor a extensão em jovens, pensar em espondilolise ou espondilolistese. Em idosos pensar em osteoartrite. Teste de Schober modificado (avalia o quanto o paciente tem de mobilidade na coluna lombar) • Exames neurológicos: motricidade, reflexos, sensibilidade (dermátomos) o L4 – faz a inversão do pé. Sensibilidade vai na face medial do pé (maléolo medial). Reflexo patelar o L5 – extensor longo do hálux. Sensibilidade na face dorsal. o S1 – reflexo Aquiles. Eversão do pé. Sensibilidade na face lateral o Reflexo cremastérico: elevação unilateral da bolsa escrotal. Teste T12 e L1 o Sinais de mielopatia: sinal de Babinsky e Oppenheim (estímulo na tíbia faz elevação do hálux) o Sinal de Bowstring – examinador aplica pressão sobre o nervo tibial na fossa poplítea e paciente tem sintoma de radiculopatia • Testes especiais: elevação do MI (bom para identificação de hérnias em L4 e L5); teste de Lasegue; elevação bilateral dos MMII; teste de Nachlas (quando indica estiramento do nervo femoral e músculos do quadríceps. Positivo quando compressão em L2-L3); teste de Kernig; teste de Naffziger; teste de Hoover (paciente simulando dor. Positivo quando um pé eleva e o outro não desce); teste de Burns; teste de Millgram.
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