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Técnicas de entrevista

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Raquel Diniz|Farmácia – 8º P 
REFERÊNCIAS: texto e esquemas adaptados dos slides disponibilizados na aula (Profa. Dra. Nilviane Pires) 
Explorar a doença, a 
saúde e a experiência da 
doença. 
Entender a pessoa como 
um todo
Elaborar um plano 
conjunto dos problemas
Fortalecer a relação 
pessoa-farmacêutico 
técnicas de entrevista 
CONSULTA TRADICIONAL X CONSULTA CENTRADA NA PESSOA(CCP)
MÉTODO TRADICIONAL 
• Roteiro claro da condução. 
• SEPARAÇÃO entre pessoa e doença; 
• Prioriza os fatores biológicos e não acolhe os 
psicossociais. 
 
 
 
 
→ IDENTIFICAÇÃO 
✓ A identificação é o perfil sócio-demográfico do 
paciente; 
✓ Permite a interpretação de dados individuais e 
coletivos: 
I. Nome 
II. Idade 
III. Sexo/gênero 
IV. Cor/etnia 
V. Estado Civil 
VI. Naturalidade e procedência 
 
→ QUEIXA PRINCIPAL 
✓ Registra-se a queixa principal ou o motivo que levou 
o paciente a procurar o médico, repetindo, se 
possível, as expressões por ele utilizadas. 
- Qual o motivo da consulta? 
- Por que o(a) senhor(a) me procurou? 
- O que o(a) senhor(a) está sentindo? 
- O que o(a) está incomodando? 
 
→ HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA) 
✓ É um registro cronológico e detalhado do motivo que 
levou o paciente a procurar assistência médica, desde 
o seu início até a data atual. 
✓ A história pode ser curta... Ou longa... 
 
Leia a história que escreveu para o paciente, a fim de 
que ele possa confirmar ou corrigir algum dado 
relatado, ou mesmo acrescentar alguma queixa 
esquecida. 
 
→ REVISÃO DOS SISTEMAS 
✓ Você está fazendo a primeira entrevista com um 
paciente em ambulatório de clínica médica. 
 – Sente algo na respiração? 
 – Sim, às vezes acho que tem uns chiados no peito. 
 – Há quanto tempo percebe isso? Tem algo que faz 
piorar? 
 
 CONSULTA CENTRADA NA PESSOA (CCP) 
• Faceta biopsicossocial; 
• Evitar o distanciamento; 
Lembrar: pacientes trarão receios, expectativas 
dúvidas e experiências que nem sempre são passiveis de 
se encaixarem em um roteiro o que pode dificultar a 
adesão ao tratamento. 
• Foca na autonomia do paciente; 
• O paciente é parte integral do cuidado; 
• Atenção Básica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Identificação
Queixa 
principal e 
duração
História da 
queixa atual
Antecedência
Hábitos de vida
Histórico 
familiar
Aspectos 
socioculturais
Revisão dos 
sistemas
 
 
 Raquel Diniz|Farmácia – 8º P 
REFERÊNCIAS: texto e esquemas adaptados dos slides disponibilizados na aula (Profa. Dra. Nilviane Pires) 
→ EXPLORAR A DOENÇA, A SAÚDE E A EXPERIÊNCIA DA 
DOENÇA 
✓ No método da CCP observa-se que as pessoas não 
identificam seus estados de saúde, de doença e de 
adoecer da mesma forma, o que influencia o modo e 
a frequência com os quais buscam os serviços de 
saúde. 
 
 
 
 
✓ Para alguns, o adoecer só ocorre quando sentem o 
mal-estar ou cefaleia; para outras, desde que façam 
uso do medicamento adequado, estarão sãs. 
COMO ENTENDER A RELAÇÃO PACIENTE X DOENÇA? 
SIFE: 
✓ Sentimentos 
✓ Ideias 
✓ Funcionamento 
✓ Expectativas 
- Como ela se sente em relação à(s) sua(s) doença(s) 
- Que ideias ela tem sobre a causa da doença? 
- O quanto essa enfermidade está comprometendo suas 
funções habituais? O que mudou em sua rotina, em sua 
“normalidade”? 
- E o que ela espera da ajuda do PS? Ao procurar aquele 
serviço, o que acredita que será resolvido ou modificado 
ali? 
OBSERVAÇÃO: 
Algumas situações de adoecimento podem causar 
constrangimento aos pacientes, fazendo com que eles não 
abordem o problema diretamente na consulta → utilizar 
palavras-chave, que servem para demonstrar o interesse 
mais direto em ouvir e acolher a pessoa e sua situação. Por 
exemplo, podemos utilizar “conte-me mais sobre isso...”, 
“parece importante saber mais sobre...” ou “quer me falar 
mais a respeito ...”. 
→ ENTENDER A PESSOA COMO UM TODO 
✓ O entender individual diz respeito aos elementos da 
história de vida da pessoa, quem ela é, seu passado, 
e como chegou ao momento atual. 
 Neste momento da entrevista é que se abordam 
suas características profissionais, culturais, 
educacionais, religiosas e seus vínculos afetivos 
(sejam positivos ou não); 
 Não é necessário seguir uma sequência formal, ou 
seja, o PS pode aproveitar os “ganchos” das respostas 
do paciente para dar seguimento às perguntas de 
uma forma mais “natural”. 
→ ELABORAR UM PLANO CONJUNTO 
✓ Momento de construção conjunta, entre o PS e o 
paciente, das ações que visam ao enfrentamento 
do (s) problema (s) trazido (s) pelo paciente. 
1. Identificar o problema; 
2. Definir as ações; 
3. Pactuar as responsabilidades de cada um. 
→ FORTALECER A RELAÇÃO ENTRE PROFISSIONAL DA 
SAÚDE E PACIENTE 
✓ Contínua interação entre as pessoas que participam 
dessa relação. 
 O fortalecimento dessas relações não se dará 
em apenas uma consulta, mas no decorrer dos 
encontros nas consultas, nos corredores dos 
serviços e mesmo através das comunicações por 
telefone ou por meios eletrônicos. 
 
Por fim, o exame físico acontece dentro do cenário da 
consulta, a partir da decisão do médico sobre o que avaliar 
no exame e com a permissão clara do paciente para ser 
tocado, auscultado e mensurado. Todos os elementos da 
consulta tradicional ou da centrada no paciente devem ser 
preservados durante a execução dos exames físicos, e 
devidamente explicados aos seus pacientes. 
OBSERVAÇÕES: 
CUIDADO COM AS PALAVRAS E AS ATITUDES: 
→ Palavras que soam como estigmas, tais como câncer, 
AIDS, doença de Chagas, hanseníase, incurável, óbito e 
outras tantas, não devem ser mencionadas de modo 
inconsequente na presença do paciente. 
→ Discussão de casos clínicos a beira do leito. 
→ Comentários inadequados, expressões que traduzam 
possíveis diagnósticos de doenças malignas ou 
incuráveis e prognósticos pessimistas podem ser fonte 
de ansiedade e sofrimento psíquico que aumentam o 
padecimento do paciente. 
 
 
 
 
 
 
Por exemplo: Todo hipertenso se considera 
doente ou que precisa de auxílio de um 
profissional de saúde? 
 
 
 Raquel Diniz|Farmácia – 8º P 
REFERÊNCIAS: texto e esquemas adaptados dos slides disponibilizados na aula (Profa. Dra. Nilviane Pires) 
FATORES DE CONTEXTO NA VIDA DO INDIVÍDUO 
 
FATOR EXEMPLO 
Família 
Como sua família se preparou para a chegada do bebê? 
Comunidade 
Com quem você pode contar aqui no bairro? 
Segurança financeira 
Se durante seu tratamento, precisar fazer gastos maiores, 
como será? 
Emprego 
A situação de seu trabalho compromete sua saúde? 
Educação 
Do que você sabe, como entende este problema? 
Cultura 
Você usa essas plantas por qual razão? 
Lazer 
O que faz para relaxar, quando não está trabalhando? 
Apoio social 
Há algum grupo ou associação da qual você faz parte? 
 
 
RESUMO 
 
OBJETIVOS DA ANAMNESE 
• Identificar o motivo da consulta; 
• Identificar as expectativas em relação à consulta; 
• Identificar as características do problema; 
• Identificar fatores de risco e proteção; 
• Identificar redes de apoio. 
 
ELEMENTOS DA CONSULTA 
• Comunicação e identificação; 
• Objetivos; 
• Consentimento; 
• Respeito e interesse; 
• Conforto e segurança. 
 
TÉCNICAS DE ENTREVISTAS 
• Consulta tradicional; 
• Consulta centrada na pessoa.

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