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Medicamentos com ação no Sistema Respiratório

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Introdução: 
As doenças que acometem o sistema respiratório 
possuem alta incidência na medicina veterinária. 
As afecções podem ser infecciosa, parasitária, 
alérgica ou multifatorial (é mais complicado para 
ter um resultado mais eficiente). 
O mais importante é achar a causa para que 
tenha êxito no tratamento, visto que os 
medicamentos usados para o Sistema 
Respiratório não solucionam a questão, possuem 
um efeito paliativo para que se tenha uma 
melhora. A identificação no uso de 
medicamentos para avaliar o desconforto 
respiratório para avaliar o desconforto 
respiratório é feita somente após a identificação 
e início do tratamento. 
A respiração é controlada pelo bulbo, o musculo 
liso dos brônquios é inervado 
predominantemente pelo parassimpático. Há 3 
receptores sendo eles M1, M2 e M3. 
• M1: localizados nos gânglios e nas células 
pós-sinápticas e facilitar a 
neurotransmissão nicotínica 
• M2: autorreceptores inibitório (bloqueiam 
a liberação de Ach) 
• M3: localizados na musculatura lisa e nas 
glândulas brônquicas e medeiam a 
constrição brônquica e a secreção de 
muco (liberam Ach), 
Com estímulos vagais sofrem broncoconstrição. 
Expectorantes: 
O sistema mucociliar é importante para a defesa 
dos pulmões, é responsável pela movimentação 
de fluidos (muco) os quais são produzidas pelas 
células caliciformes e glândulas brônquicas. Em 
condições fisiológicas normais o muco é 
composto por 95% de água, 5% de carboidrato, 
lipídios, material inorgânico, imunoglobulinas, 
enzimas e outras proteínas. O muco é empurrado 
para glote pelo rápido e síncrono movimento dos 
cílios, grande parte é absorvida no caminho pela 
mucosa, chegando apenas 10% na glote para ser 
deglutida. 
Em condições patológicas, há um aumento na 
produção de muco e na viscosidade, isso ocorre 
devido a alteração de proporção da água e dos 
outros nutrientes, esse muco é espesso e é 
chamado de catarro. 
Os expectorantes são utilizados para aumentar o 
catarro e diminuir a viscosidade. 
 
 
Atuam por meio de estimulação de terminações 
nervosas vagais, na faringe, esôfago e mucosa 
gástrica, levando ao aumento da produção de 
muco pelas células. A ingestão de substâncias 
nauseantes promove o aumento de secreções 
salivar, nasal, lacrimal e, por contiguidade, da 
traqueobrônquica. 
• Iodeto de potássio: Após a administração 
oral do iodeto de potássio (Broncofisin, 
Broncofedrin, Iodetox, Killtosse) e sua 
associação (Alivic, Iodepol, Lasa), há uma 
latência para o aparecimento do efeito de 
aproximadamente 15 a 30 min. O iodeto 
de potássio é um expectorante salino, que 
tem a capacidade de aumentar a secreção 
do muco em até 150%, pois possui uma 
ação irritante. O principal efeito 
indesejável do uso é a ocorrência de 
náuseas e vômitos, pois produz irritação 
Expectorantes Reflexos 
 
gástrica. O uso continuado por 3 semanas 
ou mais de iodeto de potássio poderá 
causar hipotireoidismo com consequente 
depressão da função glândula tireoide. 
Deve-se evitar o uso do iodeto de potássio 
em animais prenhas, pois o iodeto 
atravessa a barreira placentária e causa 
disfunção da tireoide fetal. Não se 
recomenda em animais lactantes. 
• Guaifenesina: são derivados da 
degradação da lignina, polímero não 
hidrocarnoneto, presente na madeira. 
Este medicamento, além de ser um 
potente relaxante muscular de ação 
central é um expectorante (Asmatoss, 
Bromax, Broncofenil, Xarope Vick). É 
absorvida pelo trato gastrointestinal, onde 
atual como irritante como os iodetos. O 
uso de guaifenesina em pacientes com 
distúrbios de coagulação ou com úlcera no 
trato gastrointestinal não é indicado, já 
que este medicamento produz diminuição 
da adesividade plaquetária. Como esta 
substância é um derivado do creosato, 
não é indicado em gatos, os gatos 
possuem o processo de biotransformação 
diferenciada. 
• Ipeca: a estimulação das terminações 
nervosas vagais ocorre por meio do 
princípio ativo de emetina, um alcaloide 
com potente atividade emética, ainda é 
utilizada com essa finalidade. Em doses 
baixas é um expectorante reflexo, 
atuando por várias horas. Verifica-se 
normalmente êmese nas espécies animais 
que vomitam, além de diarreia. Não se 
recomenda o uso de expectorantes à base 
deste alcaloide em animais cardíacos e/ou 
idosos, pois a emetina pode produzir 
hipotensão, taquicardia e alterações 
eletrocardiográficas. 
 
 
Produzem diminuição da viscosidade das secreções 
pulmonares, facilitando a eliminação. 
• Bromexina: sugere-se que a bromexina 
aumente a função lisossômica e as enzimas 
lisossômicas hidrolisem as fibras de 
mucopolissacarídeos do catarro, reduzindo a 
sua viscosidade. Outros efeitos descritos 
para este expectorante são o aumento de 
imunoglobulinas no muco e efeito 
broncodilatador. Produz diminuição na 
viscosidade e aumento no volume do esputo. 
a dembrexina , metabólito ativo da bromexina, 
que vem sendo utilizado principalmente na 
clínica de equinos. Propõe-se que este 
expectorante atue no nível das células serosas 
das mucosas nasal, traqueal e brônquica e das 
células alveolares tipo II, aumentando a 
produção de surfactante. Tem-se relatado 
aumento na concentração de antibióticos em 
secreções pulmonares de animais tratados com 
este expectorante. A dose indicada para equinos 
é de 0,3 a 0,5 mg/kg, por via oral ou intravenosa. 
• N-acetilcisteína: em virtude do grupamento 
tiólico livre, o qual interage com as pontes 
dissulfídricas das mucoproteínas, bem como 
aquelas do DNA, integrantes do catarro, 
essas ligações promovem alterações na 
composição do muco, tornando-o menos 
viscoso. O uso desse medicamento na MV se 
faz tanto por via oral, como por inalação e 
aerossol, utilizando-se a concentração de N-
acetilcisteína a 20%, normalmente associada 
à isoprenalina. A isoprenalina é agonista 
beta-adrenérgico utilizado com a finalidade 
de evitar o broncospasmo, efeito que 
normalmente é produzido pela N-
acetilcisteína. A N-acetilcisteína é 
biotransformada em compostos que tem 
enxofre, deve-se utilizar com precaução este 
medicamento em animais hepatopatas. 
Promove a inativação de antibióticos do 
grupo das penicilinas, as tetraciclinas e o 
peróxido de hidrogênio. 
 
 
Tem emprego limitado na MV, pois a 
administração pode gerar estresse no animal e 
requer o uso de aparelhos para a produção de 
vapores. Além disso há necessidade do uso de 
máscaras em um local apropriado para o 
Expectorantes mucolíticos 
Expectorantes inalantes 
confinamento do animal. Entre os expectorantes 
mais utilizados estão a bemzoína, uma resina 
aromática, e o óleo de eucalipto. A nebulização de 
solução fisiológica de NaCl a 0,9% tem também 
sido empregada com a finalidade de fluidificar o 
catarro, promovendo, consequentemente, a 
diminuição da viscosidade. 
Antitussígeno: 
O reflexo da tosse desempenha função de defesa 
e limpeza; é um reflexo fisiológico que protege a 
árvore respiratória, eliminando secreções 
exageradas ou substâncias irritantes e, portanto, 
em geral não deve ser abolido. 
Se a tosse for produtiva, isto é, tiver finalidade 
favorecer a eliminação das secreções, não deve 
ser suprida. Caso seja crônica, continua e não 
produtiva, deve procurar eliminá-la, a fim de que 
este processo não promova o aparecimento de 
alterações crônicas no parênquima respiratório, 
como enfisema e fibrose. A tosse pode promover 
efeitos indesejáveis no sistema circulatório, 
reduzindo o fluxo cardíaco e acarretando a 
diminuição do débito cardíaco. 
A tosse é um reflexo involuntário, as vias neurais 
envolvidas são complexas e envolvem receptores 
sensoriais de fibras nervosas que vão de células 
epiteliais até a árvore traqueobrôquica, no nível 
da laringe até os bronquíolos. Estes receptores 
recebem o nome de receptores irritantes, 
respondem a estímulos químicos e físicos, são 
particularmentenumerosos na traqueia e nos 
brônquios, especialmente em volta do huli 
pulmonar e na bifurcação do brônquio. As fibras 
mielinizadas aferentes desses receptores chegam 
ao centro da tosse na bulbota, de onde fibras 
eferentes partem, indo suprir os músculos da 
laringe, árvore traqueobrônquica, bem como os 
músculos intercostais e abdominais. O SNA 
colinérgico libera Ach, que é responsável pela 
manutenção do tônus basal das vias respiratórias, 
a estimulação do vago provoca broncoconstrição. 
A noraepinefrina liberada pelo SNA adrenérgico 
produz broncodilatação por meio de receptores β-
adrenérgicos. 
Os receptores irritantes são estimulados por 
deformação mecânica, em que o estímulo 
primário é a broncoconstrição. A liberação de 
substâncias broncoconstritoras, como acetilcolina, 
histamina, serotonina, leucotrienos, 
prostaglandina, pode desencadear o reflexo da 
tosse. 
O objetivo primário, quando da terapia 
antitussígena, é promover a diminuição tanto da 
gravidade quanto da frequência da tosse, mas sem 
comprometer a defesa promovida pelo sistema 
mucociliar. É sempre importante diagnosticar a 
causa da tosse para ter sucesso no tratamento. 
Os medicamentos antitussígenos de ação central 
não devem ser associados aos expectorantes, nem 
ser utilizados em pacientes com secreção 
abundante, pois a secreção irá acumular no 
sistema respiratório podendo causar asfixia. 
 
 
A comercialização de narcóticos está sujeita a 
notificação de receita ou receita de controle 
especial, em função do seu potencial de causar 
dependência em seres humanos. A maioria dos 
hipnoanalgésicos tem propriedades 
antitussígenas, no entanto apenas a codeína, a 
hidrocodona e o butorfanol vem sendo mais 
utilizados pois apresentam menor risco de 
dependência, além disso são mais efetivos por via 
oral. Estes medicamentos possuem potente efeito 
analgésico, podem mascarar um processo 
doloroso associado à afecção do sistema 
respiratório, ou a outra afecção concomitante, 
prejudicando o tratamento. 
A dose indicada de codeína é de 1 a 2 mg/kg. Os 
efeitos colaterais indesejáveis mais frequentes são 
vômito, constipação intestinal, sonolência (em 
cães), ou excitação (como ocorre em felinos e 
equinos). 
A hidrocodona é um antitussívenos mais potente 
do que a codeína e causa menor depressão 
respiratória. É utilizado principalmente me cães, 
sendo a dose mais indicada para esta espécie 
animal de 0,25 mg/kg, por via oral. Em felinos, a 
dose pode variar de 2,5 a 5 mg/animal, devendo 
Antitussígenos narcóticos 
ser usada com precaução nesta espécie animal. Os 
efeitos colaterais são os mesmos da codeína. 
O butorfanol também vem sendo amplamente 
utilizado, principalmente em cães, como 
antitussígeno. Possui potência antitussígena 20 
vezes maior que a codeína. Outra vantagem do 
uso do butorfanol é sua potência analgésica, que 
se calcula de 5 a 7 vezes maior do que a morfina. 
 
 
O dextrometorfano, também encontrado em 
associações é um opioide sintético não narcótico. 
A atividade é igual à da codeína, no entanto não 
produz depressão respiratória, efeito analgésico, 
narcose ou irritação no trato gastrointestinal. 
Além disso não induz independência. Em geral, 
este medicamento é administrado por via oral; 
entretanto, poderá também ser prescrito para 
administração por via parenteral. Entre os efeitos 
colaterais descritos em humanos, citam-se ligeira 
sonolência, tontura, gastralgia e reações cutâneas 
alérgicas. Em doses elevadas poderá causar 
depressão respiratória. 
Broncodilatadores: 
Usados na MV, para evitar o aparecimento da 
broncoconstrição, que é parte de uma complexa 
série de eventos que iniciam a tosse. 
 
 
O uso destes medicamentos em afecções no 
sistema respiratório se deve basicamente ao 
efeito broncodilatador, que se faz por ação direta 
nos receptores beta-adrenérgico do músculo liso 
do brônquio; inibição da liberação de serotonina e 
histamina pelos mastócitos e de um dos principais 
mediadores da inflamação, TNF-α, liberado pelos 
monócitos; também estimulam os cílios e reduzem 
a viscosidade do muco. Deve-se escolher 
preferencialmente aqueles com ação direta em 
receptores β2, uma vez que estes últimos 
agonistas são livres de efeitos estimulantes 
cardíacos. 
O clembuterol é um agonista β2 -adrenérgico de 
longa duração, sendo amplamente empregaod na 
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), em 
alergias crônicas, na bronquite e na influenza, em 
equinos. Em relação ao uso crônico deste 
medicamento, os equinos podem apresentar 
vários efeitos adversos, tais como queda de 
performace aeróbia, impacto negativo na 
performace cardíaca, hipertrofia cardíaca. O uso 
de clembuterol em animais de produção já foi 
proibido em muitos países, já que há relatos de 
diversos efeitos adversos em seres humanos que 
ingeriram alimentos com resíduos deste agonista 
β2-adrenérgico . 
 
 
As metilxantinas promovem a broncodilatação 
pela inibição competitiva da fosfodiesterase 
nucleotídeo-cíclica, enzima que catalisa a 
conversão de 3’ 5’- adenosina monofosfato cíclico 
(cAMP) a adenosina monofosfato (5’-AMP). Esta 
inibição resulta em aumento da concentração de 
3’5’-cAMP, que estimula uma proteinoquinase, e 
esta fosforila (inibindo) uma enzima denominada 
quinase da cadeia leve de miosina, a qual promove 
a contração da musculatura lisa. A grande 
vantagem terapêutica da teofilina sobre os outros 
broncodilatadores seria que esta metilxantina 
promoveria aumento na força de músculos 
respiratórios e, com isto, o decréscimo do 
trabalho associado à respiração. 
Deve ser sempre revista e ajustada a 
administração de teofilina, uma vez que, mesmo 
em seres humanos, há uma ampla variação 
individual na meio-vida plasmática; além disso, 
fatores como dietas, doenças e interações com 
outros medicamentos podem alterar sua 
excreção. 
Os efeitos adversos associados à teofilina, como 
excitação do SNC (como insônia e tremores) 
alterações no trato gastrointestinal, estimulação 
cardíaca e aumento da diurese. A teofilina tem um 
índice terapêutico baixo. Especialmente em 
equinos, a teofilina apresenta estreito índice 
terapêutico e é considerada menos eficiente que 
Antitussígenos não narcóticos 
Agonistas beta-adrenérgicos 
Metilxantinas 
os medicamentos β-agonistas. Em bovinos 
apresenta pequeno efeito broncodilatador. 
 
 
A principal inervação do músculo liso brônquico se 
faz pelo SNA colinérgico produzindo 
bronconcostrição. O uso de medicamentos 
anticolinérgicos tem por finalidade antagonizar 
este efeito, produzindo a broncodilatação. 
O principal medicamento utilizado com a 
finalidade de produzir a broncodilatação; 
entretanto, devido aos diversos efeitos 
indesejáveis que este alcaloide produz, como 
taquicardia, midríase e depressão do SNC, limitou-
se seu uso por via sistêmica; contudo, a atropina 
pode ser administrada também por aerossol, 
reduzindo a incidência destes efeitos indesejáveis. 
O glicopirrolata apresenta pequena capacidade de 
atravessar a barreira hematencegálica; portanto, 
diferentemente do que ocorre com a atropina, 
não são observados efeitos no nível do SNC. O 
glicopirrolato também não atravessa a barreira 
placentária. Este medicamento vem sendo 
particularmente empregado na clínica de equinos, 
no tratamento da doença pulmonar crônica 
obstrutiva. 
Enquanto os receptores M3 liberam acetilcolina, 
os receptores M2 bloqueiam esta liberação; 
portanto, medicamentos anticolinérgicos não 
muito seletivos, como a atropina e o ipratrópio, 
podem, em algumas situações, potencializar a 
liberação de acetilcolina por bloquearem os 
receptores M2. 
Descongestionantes: 
Os descongestionantes são usados no tratamento 
sintomático das rinites e das sinusites alérgicas ou 
virais. 
 
 
A histamina tem uma ação broncocontritora e 
consequentemente da tosse, os anti-histamínicossão antagonistas dos receptores H1. Além disso, 
os anti-histaminos apresentam efeitos 
parassimpatolítico (semelhante a da atropina, 
diminuindo as secreções) e anestésico local 
(diminuindo a sensibilidade das terminações 
nervosas). Os anti-histaminicos mais utilizados são 
Difenidramina, dimenidrinato, clorfeniramida, 
hidroxizina. 
 
 
Os agonistas α1-adrenérgicos causam 
vasoconstrição, promovendo, consequentemente, 
a redução do fluido exsudato. Os principais 
medicamentos utilizados com esta finalidade são a 
efedrina, nafazolina, fenilpropanolamina, 
sinefrina, neo-sinefrina, neo-sinefrina. Devido aos 
vários efeitos produzidos quanto a administração 
sistêmica, como estimulação do SNC, hipertensão, 
alterações cardíacas, alteração na drenagem do 
humor aquoso e retenção urinária, recomenda-se 
que a utilização destes decongestionantes seja 
realizada, sempre que possível, por via tópica 
(spray nasal). 
Outros medicamentos: 
 
O cromoglicato dissódico é efetivo somente 
quando utilizado profilaticamente, não sendo 
muito eficaz quando já está com a doença. Este 
medicamento é muito pouco absorvido por via 
sistêmica, além disso, o cromoglicato é 
rapidamente excretado não biotransformado. Na 
MV, vem sendo usado em equinos com histórico 
de doença pulmonar obstrutiva crônica, mas ainda 
são poucos dados disponíveis para avaliar o 
sucesso deste tratamento. 
 
 
Os anti-inflamatórios esteroidais e não esteroidais, 
são utilizados com a finalidade de reduzir o edema 
de mucosa nos brônquios e bronquíolos; além 
disso, por meio de inibição de alguns efeitos dos 
mediadores da inflamação como os das 
prostaglandinas, que produzem broncoconstrição, 
podem promover o alívio da tosse. 
Anticolinérgicos 
Anti-histamínicos: 
Agonistas α1-adrenérgicos 
Cromoglicato dissódico: 
Anti-inflamatórios: 
 
Estes agonistas são usados basicamente na asma 
felina. 
Estimuladores Respiratórios: 
São usados na clínica veterinária basicamente na 
reversão da depressão respiratória central 
causada por agentes depressores do SNC, como os 
barbitúricos e outros anestésicos gerais. Estes 
medicamentos também são chamados de 
analépticos. 
 
 
Tem ação estimulante em quimiorreceptores das 
regiões carotídea e aórtica cujo estímulo é levado, 
via nervo do seio carotídeo, um ramo do nervo 
glossofaríngeo, ao SNC. Além disso, também pode 
estimular diretamente o centro respiratório 
bulbar. 
O doxapram estimula a atividade respiratória no 
período pós-anestésico ou recuperação da 
anestesia. Seus efeitos estimulantes respiratórios 
e cardiovasculares ocorrem após a circulação 
completa do agente no organismo. 
O uso do doxapram pode causar náuseas, tosse e 
agitação. Potencializa a toxicidade hepática do 
paracetamol. Em neonatos com isquemia cerebral, 
o doxapram piora a lesão da substância branca. 
Antagonistas do receptor de cisteinil-
leucotrienos 
Doxapram:

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