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Atividade 7 - teste de toxicidade

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Exercício de fixação -Toxicidade 
 
 
 
1. Por que é importante avaliar a toxicidade de um medicamento? 
Os ensaios de toxicidade são importantes parâmetros para averiguar a segurança de um 
medicamento, avaliando principalmente, o potencial de dano deste, distinguindo a dose 
tóxica que é a causa danos ao organismo, da dose efetiva, que é a que desenvolve resposta 
terapêutica sem prejudicar a saúde do paciente. 
 
2. Como ocorre a avaliação da toxicidade? 
Na avaliação da toxicidade é importante que sejam utilizados tanto testes in vivo quanto 
in vitro. Se tratando de teste in vivo, é necessário que haja similaridade biológica com o 
homem para que se possa verificar a extrapolação para outras espécies. Deve-se 
considerar também o tipo de substância que está se preparando. 
 
 
3. Qual a diferença entre toxicidade aguda e a subcrônica? 
A principal diferença está relacionada ao tempo de duração do teste. 
Toxicidade aguda: podem ser avaliados em até 24 horas, observação de 14 dias para 
confirmação. 
Toxicidade subcrônica: duração de 21 a 90 dias. 
 
4. O que significa o conceito 3Rs? 
1R: O refinamento: Condições ambientais para os animais (ato de bem-estar animal); 
2R: Replacement: Possibilidade de substituir o animal por um ensaio in vitro; 
3R: Redução: Tentar diminuir ou adequar o menor número possível de animais. 
 
 
5. Como se avalia a toxicidade aguda com efeito local? 
Pode ser feito o estudo em animais extrapolado para uso em humanos. Utiliza-se de 6 a 
10 
animais por grupo de tratamento com 5 níveis de dosagens. É necessário fazer a 
solubilidade em veículo aquoso ou orgânico. 
 
 
6. Quais são os testes mais utilizados para avaliar a toxicidade? 
Testes in vivo 
Efeito local - teste de irritação primária de pele pelo método de Draize, teste de 
sensibilidade da pele, teste de irritação ocular, teste adjuvante complexo de Freund para 
sensibilização da pele, fototoxicidade, teste de implante intramuscular, teste de injeção 
intradérmica de extratos de polímeros. 
Efeito sistêmico - toxicidade oral, teste com inalação. 
 
Testes in vitro 
São feitos em isolados de órgãos, tecidos e culturas de células, em ensaios químicos e 
físicos, tecidos simulados e fluidos corpóreos. 
 
 
Aluna: Nathalia Martins 
7. Descreva como ocorre o teste de Citotoxicidade pelo método de difusão em Ágar, 
Citotoxicidade pelo método da captura de vermelho neutro, Citotoxicidade pelo teste em 
células de ovário de Hamster Chinês e Citotoxicidade pelo teste de liberação do Cromo 
 
 
• Citotoxicidade pelo método de difusão em Ágar 
Esse sistema de teste emprega uma camada confluente de células, à qual se sobrepõe meio 
de cultura para células (Eagle) adicionado de 1,8% ou 2% de ágar. Preferencialmente, o 
vermelho neutro também é incorporado ao meio, devendo corar as células saudáveis 
(corante vital). A superfície de ágar proporciona um sistema flexível para teste de uma 
variedade de sólidos, como plásticos, pós e borrachas, bem como amostras líquidas 
(matérias-primas, cosméticos e outras) impregnando discos de papel de filtro atóxico. O 
grau de citotoxicidade é baseado n a extensão de células descoradas ao redor das amostras, 
dimensionada em distância, assim como em índice de lise, parâmetros respectivamente 
macro e microscópicos. O procedimento consiste em preparar monocamadas em placas 
de Petri, pipetando uma quantidade de cerca de 105 células em volume total de 5 mL de 
meio de cultura, contendo 10% de soro fetal bovino. As placas são incubadas por 48 
horas, a 37°C, numa atmosfera de 5% de CO2 e, após a monocamada celular estar 
formada, o meio líquido deve ser removido por aspiração. A camada de células é lavada 
uma vez com solução salina tamponada, volume de 5 mL por placa, sendo então 
adicionado volume de 10 mL de meio Eagle, adicionado de 1 ,8% ou 2% de ágar. Devem, 
adicionalmente, ser efetuadas observações microscópicas, confirmatórias. Vantagem 
adicional da incorporação do vermelho neutro ao meio de cultura é sua capacidade de 
revelar excessivos desvios de pH, prejudiciais às células, nas placas -controle que devem 
acompanhar o ensaio. 
 
• Citotoxicidade pelo método da captura de vermelho neutro 
A citotoxicidade é avaliada utilizando -se uma cultura de células de córnea de coelho, 
SIRC (ATCC CCL 60), ou outras linhagens. As células são semeadas em placas de 96 
orifícios e mantidas por 24 horas em estufa a 37°C, com atmosfera de 5% de CO2 , para 
formar monocamada confluente. Após esse período, o meio de cultura é desprezado e as 
células são expostas a diferentes concentrações da amostra ou do seu extrato, e mantidas 
novamente em estufa por mais 24 horas. Depois deste período, em cada orifício é 
adicionado corante vital, que pode ser o vermelho-neutro ou MTT. A captação do corante 
pelas células viáveis é quantificada por espectrofotometria, através de um leitor 
automático de microplacas, e a porcentagem de viabilidade celular calculada para cada 
concentração da amostra ou extrato. 
 
• Citotoxicidade pelo teste em células de ovário de Hamster Chinês 
Proporciona sensibilidade em avaliações quantitativas. As células são semeadas em 
placas de Petri de 10 x 100 mm, a uma densidade de inóculo que permite o 
desenvolvimento de colônias a partir de células individuais. Decorridas 24 horas após a 
semeadura, as células são incubadas em contato com pelo menos cinco concentrações da 
substância-teste, por período de 5 a 8 dias. Nesse momento, o número de colônias 
desenvolvidas é contado. A porcentagem de colônias sobreviventes, comparativamente 
ao número de colônias presentes nos meios de cultura controle, é obtida para cada 
concentração da substância-teste. Os efeitos citotóxicos da substância-teste são 
quantificados pelo cálculo da CL50 (concentração letal a 50% das células), valor obtido 
da curva concentração -resposta. 
 
• Citotoxicidade pelo teste de liberação do Cromo 
O teste de liberação do Cromo é recomendado para a avaliação de biocompatibilidade de 
materiais dentais, mede a capacidade de uma substância de produzir efeitos tóxicos na 
integridade celular. Emprega células de fibroblasto de camundongos, previamente 
marcadas com o radioisótopo Cromo, que são semeadas em placas de cultura celular com 
24 cavidades, em densidade que permita camada confluente. Uma hora após a semeadura, 
um período de tempo suficiente para a aderência das células, o meio é aspirado das 
cavidades e as células são tratadas com as substâncias-teste e controle incorporados no 
meio de cultura. Após tempos de 4 e 24 horas de incubação, uma alíquota do meio é 
removida de cada cavidade, e a quantidade de Cromo liberada no meio é dimensionada 
com um contador de radioisótopo. O grau de toxicidade é baseado na porcentagem de 
material radioativo liberado no meio, comparativamente ao meio controle. Se a 
porcentagem da amostra exceder duas vezes o valor médio do controle, após tratamento 
de 4 horas, a amostra é considerada citotóxica.

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