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MODELO - RECLAMAÇÃO TRABALHISTA ESTABILIDADE GRAVIDEZ

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MODELO
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA – ESTABILIDADE GRAVIDEZ
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO DA ___ª VARA DO TRABALHO DE CIDADE/UF.
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA
XXX, profissão, brasileira, estado civil XXX, portadora do RG nº: XXX – SSP/UF, inscrita no CPF sob o nº XXX, CTPS nº XXX, PIS/PASER/NIT nº XXX, e-mail: XXX, domiciliada e residente à Rua XXX, nº XXX, Bairro XXX, Cidade/UF,CEP XXX, vem, por meio de seu advogado XXX, inscrito na OAB/UF sob o nº XXX, conforme art. 105, § 2º do CPC, com o devido acatamento e respeito, perante à Vossa Excelência, propor a presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, no rito XXX, com base no artigo XXX, em face da empresa XXX,. pessoa jurídica de direito privado, CNPJ XXX, e-mail: XXX, com sede na Rua XXX, nº XXX, Bairro XXX, Cidade/UF, CEP XXX, com esteio nos artigos 839, "a", 840, §1º, da CLT, pelos motivos de fato e de direito a seguir articulados:
1. JUSTIÇA GRATUITA
Como a Reclamante percebia como última remuneração o valor de R$ XXX,00 (VALOR POR EXTENSO) o que por si só faz jus a concessão dos benefícios da gratuidade judiciária, bem como a difícil situação econômica da autora, que não possui condições de custear o processo, sem prejuízo próprio, com espeque no art. 790, §3º e §4º, CLT/2017.
2. FATOS
XXX, foi contratada em DATA para trabalhar na empresa XXX, na qualidade de XXX, percebendo mensalmente a quantia de R$ XXX,00 (VALOR POR EXTENSO). Foi assinado um contrato de experiência com prazo de XXX dias. Em DATA, o proprietário da empresa informou a autora que não teria interesse em contratá-la, rescindido o contrato de trabalho e, efetuando o pagamento das verbas rescisórias. 
Ocorre que, em DATA, a requerente recebeu exame atestando sua gravidez, já contando com XXX semanas. Sendo assim, a Requerente quer sua reintegração em razão de sua estabilidade, com pedido de tutela de urgência. XXX está afastada do emprego até o momento, dia XXX.
3. DOS DIREITOS
3.1 Do Contrato de Trabalho
A Reclamante foi contratada em XXX para trabalhar na empresa XXX, como XXX, assinando um contrato de experiência nos termos da lei nº 6.019/74, assegurados todos os direitos da legislação em vigor, pelo prazo do contrato. 
Ocorre que em DATA, o proprietário da empresa rescindiu o contrato de trabalho e, efetuou o pagamento das verbas rescisórias. Em DATA, a Reclamante recebeu exame atestando sua gravidez, já contando com XXX semanas. Considerando que a Reclamante foi demitida em DATA, a mesma atesta que nesse período já estava grávida e faz jus a estabilidade do período gestacional. 
Não resta dúvida que quando da dispensa a reclamante já estava com quase XXX semanas de gestação e, por consequência, gozava da estabilidade provisória prevista no artigo 10, inciso II, alínea b, dos ADCT, independentemente de tal gestação ser de seu e/ou do conhecimento do empregador.
3.2 Da Estabilidade da Gestante
Diante dos fatos descritos acima, faz jus a reclamante a estabilidade provisória. Inicialmente, importa ressaltar que a empregada gestante possui garantia de emprego desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto, salvo norma convencional mais favorável, não podendo ser demitida arbitrariamente ou sem justa causa, conforme dispõe o ADCT no art. 10, II, b, da CF/88.
Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição: [...]
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:[...]
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.[...]
De primazia, salienta que a estabilidade provisória a gestante é um instituto social destinado a proteger a gestação em todos os seus aspectos. A proteção ao emprego garantida pela CF, Artigo 7, inciso I.
São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
I -  relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; [...]
Nesse diapasão, destacamos que para reconhecimento da estabilidade da gestante, inclusive, tanto a doutrina como a jurisprudência adotam a teoria objetiva, importando apenas a confirmação da gravidez, sendo irrelevante se o empregador tinha ou não conhecimento do estado gravídico de sua empregada, conforme preconiza o art.391-A da CLT:
A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. (Incluído pela Lei nº 12.812, de 2013).
A súmula 244 do TST reconhece o direito da gestante, mesmo havendo desconhecimento do estado gravídico pelo empregador. Sendo que no presente caso, a reclamada tomou conhecimento da gravidez após seu afastamento da empresa. Devendo a reclamada suportar o risco da demissão arbitrária de funcionária que se encontra em período gestacional. Apenas por precaução a reclamante informa que a fluência do direito deve ser observada desde o início da gravidez como apresentado, nos termos da norma que instituiu a garantia.
RECURSO DE REVISTA - ESTABILIDADE PROVISÓRIA -GESTANTE - DESCONHECIMENTO DO ESTADO GRAVÍDICO Esta Eg. Corte firmou o entendimento de garantir a estabilidade provisória da gestante, ainda que a confirmação do estado gravídico tenha ocorrido após a dispensa. Para a empregada ter jus à aludida garantia, basta que a concepção tenha se dado na vigência do contrato de trabalho, considerando-se também a projeção do aviso prévio. Súmula nº 244, item I. Precedentes. {...] (TST - RR: 3026120135040026, Relator: Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Data de Julgamento: 21/10/2015, 8ª Turma, Data de Publicação: DEJT 23/10/2015).
Portanto, faz jus a reclamante a reintegração ao trabalho, retornando a sua antiga função de XXX, percebendo toda a remuneração correspondente ao seu período de afastamento, ou seja, salários vencidos e vincendos até a afetiva reintegração, além dos demais direitos trabalhistas assegurados, computando-se o prazo em que esteve afastada para todos os fins legais em relação ao seu contrato de trabalho.
3.3 Da Invisibilidade De Reintegração E Da Indenização Por Desrespeito À Estabilidade Da Reclamante-Gestante
Caso fique demonstrada a inviabilidade da reintegração da reclamante, caberá a ela – reclamante – indenização do período estabilitário compreendido entre a confirmação (concepção) da gravidez até cinco meses após o parto, conforme acima citado. Assim sendo, vem a reclamante requerer o pagamento de indenização substitutiva de todo o período que teria direito a estabilidade, senão analisemos o que diz a jurisprudência em relação ao pedido de indenização substitutiva:
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. GESTANTE. DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA ANTES DO TÉRMINO DO PERÍODO ESTABILITÁRIO. INDENIZAÇÃO SUBSTITUTIVA. A demissão sem justa causa da obreira antes do términio do período estabilitário assegurado à gestante impõe o pagamento de indenização substitutiva dos salários devidos relativos ao tempo faltante. (TRT-5 – Rec Ord: 00002759020135050013 BA 0000275-90.2013.5.05.0013, Relator: ANA LÚCIA BEZERRA SILVA, 4ª. TURMA, Data de Publicação: DJ 31/03/2015.)
Isso porque a reclamante que teve sua garantia de emprego frustrada, deve ser indenizada com todas as parcelas que teria auferido, caso o contrato de trabalho tivesse sido mantido até o final da estabilidade.
3.4 Dos Requisitos Autorizadores Da Tutela Antecipada
A tutela de evidência esculpida no art. 311, inciso II do CPC, assevera que será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado do processo quando: as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada com julgamentos de casos repetitivos ou em súmulas vinculantes. A inadequação das provas está materializada nos documentos juntados com a presente petição, que demonstrama verossimilhança das alegações, em especial, que o estado gravídico da reclamante iniciou quando ainda estava laborando para a reclamada.
A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:[...]
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
Já a tutela de urgência, art. 300, caput do CPC, será deferida quando forem demonstrados elementos que evidenciem a plausibilidade do direito, “A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.” O que se verifica, concretamente, no prejuízo/dano financeiro pelo fato de não estar recebendo o salário mensal, num momento em que necessita de alimentação adequada, acompanhamento médico, tranquilidade, entre outros, o que pode comprometer o seu estado.
Assim, entendemos que estão presentes os requisitos no sentido de Vossa Excelência determinar a TUTELA ANTECIPADA de reintegração da reclamante ao seu emprego e o pagamento dos salários do período em que esteve afastada de suas atividades junto à reclamada.
Deste modo, excelência, deverá o reclamado arcar com as verbas trabalhistas da reclamada da data da demissão até cinco meses após o parto conforme artigo 10, I, b da ADCT, assim sendo tais a demissão ocorreu em DATA, as verbas serão somadas até a data de DATA haja vista ter a data de DATA como provável para o parto (cópia exame em anexo).
4 Das Verbas Devidas
Diante disso, a Reclamante faz jus aos haveres trabalhistas daí decorrentes, fundamentando-se na Consolidação das Leis do Trabalho de 2017: saldo de salário, aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, 13º salário proporcional, férias integrais simples acrescidas do terço constitucional, férias proporcionais acrescidas do terço constitucional, depósito do FGTS, multa de 40% do FGTS, liberação do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho, liberação das guias do seguro-desemprego e multas.
Valendo dos ensinamentos da doutrina de Daniel Machado da Rocha e José Paulo Baltazar Junior, temos que:
A renda mensal inicial (RMI) dos benefícios de prestação continuada não é obtida de maneira aleatória. O seu quantumé estabelecido mediante um cálculo padrão que considera, basicamente, dois fatores: o valor das contribuições vertidas pelo segurado e o lapso de tempo no qual foram recolhidas estas contribuições. (ROCHA, Daniel Machado da; BALTAZAR JUNIOR, José Paulo. Comentários à Lei de Benefícios daPrevidência Social. 9ª. ed. rev. atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, ESMAFE, 2009, p. 133.)
Encontramos na jurisprudência, repetidas sentenças, sobre o mesmo assunto:
TJ-ES - Apelação APL 00021639720168080064 Data de publicação: 28/05/2018 
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL AÇÃO DE COBRANÇA VERBAS TRABALHISTAS SECRETÁRIA MUNICIPAL PAGAMENTO DE 13º SALÁRIO, FÉRIAS E 1/3 DE FÉRIAS RUBRICAS QUE NÃO SÃO, EM REGRA, DEVIDAS AOS AGENTES POLÍTICOS AUSÊNCIA DE EXPRESSA PREVISÃO EM LEI MUNICIPAL RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1 O artigo 39 , § 3º da Constituição da República, dispõem que Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, contudo, não há extensão automática dos direitos supracitados para os agentes políticos, dependendo de expressa disposição em lei. Precedentes do STJ: REsp 742.171/DF e REsp 837.188/DF. 2 No caso específico do Município de Ibatiba, a Lei Complementar nº 38/2009, que instituiu o Estatuto dos Servidores, não contempla os secretários municipais, uma vez que não se enquadram na categoria de servidores municipais típicos (efetivos e comissionados). 3 Não há equiparação, para fins de percepção das verbas remuneratórias previstas no Estatuto dos Servidores Municipais de Ibatiba, entre os servidores comissionados e os secretários municipais. Os secretários municipais, auxiliares diretos do Chefe do Executivo Municipal, são considerados agentes políticos. 4 Desta feita, por inexistir previsão legal expressa no Estatuto dos Servidores do Município de Ibatiba (LC nº 38/2009), forçoso concluir que não devidas aos Secretários Municipais as verbas relativas ao décimo terceiro salário, férias e 1/3 de férias. 5 - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO
a) Dos Salário : Conforme acima explanado a Requerente faz jus aos salários referentes ao período de estabilidade, que vai de DATA à DATA, sendo assim terá direito à XXX meses e XXX dias de salário, fazendo jus a receber R$ XXX,00 (VALOR POR EXTENSO), referentes aos salários que teria recebido caso não fosse dispensada imotivada em seu período de estabilidade;
b) Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço: a Requerente faz jus ao aviso de XXX dias pois completa mais de XXX ano dentro do período da estabilidade, conforme a CLT, art. 487/CLT:
Art. 487. Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:
I – oito dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior;
II – trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de doze meses de serviço na empresa.
§ 1º A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos 
salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço. [...]
Comentando a CLT, Sérgio Pinto Martins diz:
Reflete o aviso prévio o direito recíproco de empregado e empregador de avisarem a parte contrária que não mais tem interesse na continuação do contrato de trabalho. Assim, tanto o empregado que pede demissão como empregador que dispensa o empregado deverão ofertar o aviso prévio. (MARTINS, Sergio Pinto. Comentário à CLT. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2010, p. 538).
c) 13º salário integral e proporcional: Devido ao período de estabilidade da Requerente, tendo direito dos períodos DATA a DATA, XXX avos; de DATA a DATA, XXX avos; vem se albergar na Constituição Federal, lei maior, e na lei nº 4090, lei específica que regulamenta o 13º salário, nos seus artigos 1º e 3º:
CF.Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...]
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
Lei 4090. Art. 1º - No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga, pelo empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que fizer jus.
[...]
 Art. 3º - Ocorrendo rescisão, sem justa causa, do contrato de trabalho, o empregado receberá a gratificação devida nos termos dos parágrafos 1º e 2º do art. 1º desta Lei, calculada sobre a remuneração do mês da rescisão.
d) Férias integral e proporcional: simples acrescidas do terço constitucional. A Requerente faz jus a férias por conta do período de estabilidade, compreendendo períodos XXX férias simples, DATA a DATA, férias proporcionais de XXX avos, todas acrescidas de 1/3, com fundamentação na CLT bem como na Constituição Federal preconizam:
CF Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
CLT Art. 130. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção
CLT Art. 137. Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
e) FGTS sobre verbas rescisórias: referente aos valores não depositados em sua conta vinculado no FGTS, bem como aos valores que deveriam ser depositados caso a mesma continuasse a seguir o curso normal de sua estabilidade provisória.
f) Multa de 40% sobre saldo do FGTS: como acima relatado, também pagamento da multa sobre o FGTS a que tem direito pela Lei nº 8036, art.18:
Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por parte do empregador, ficará este obrigado a depositar na conta vinculada do trabalhador no FGTS os valores relativos aos depósitos referentes ao mês da rescisão e ao imediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhido, sem prejuízo das cominações legais
g) Liberação das guias do seguro desemprego, tendo direito a receber XXX parcelas de R$ XXX,00 (VALOR POR EXTENSO), sob pena de incidência da indenização substitutiva prevista na Súmula 389 do TST:
SEGURO-DESEMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE GUIAS
I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-desemprego.
II - O não fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização.
h) Multa: Conforme já exposto, a Requerente tem seu direito tutelado na lei conforme artigos 467, 477, §§6º/8º da CLT de ser indenizado pela empresa Ré devido a mesma não ter cumprido com suas obrigações trabalhistas:
Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de 50% (cinquenta por cento).
Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. [...]
§ 6º A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até 10 (dez) dias contados a partir do término do contrato. [...]
§ 8º A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. [...]
A doutrina é pacífica, quanto aos direitos do empregado dispensado sem justa causa, o que se pode extrair da lição do doutrinador Sérgio Pinto Martins: 
O empregador pode dispensar o empregado sem justa causa, cessando assim, o contrato de trabalho. Para tanto, porém, deverá pagar as reparações econômicas pertinentes. 
E assim prossegue, enumerando a quais verbas fazem jus tal empregado: 
Terá direito o empregado a aviso prévio, salário proporcional, férias vencidas e proporcionais, saldo de salários, saque do FGTS, indenização de 40% e direito ao seguro desemprego. (Direito do Trabalho, São Paulo: Altas, 2004, p. 639.)
Diante disso, a Reclamante, faz jus aos haveres trabalhistas daí decorrentes fundamentando-se na Consolidação das Leis do Trabalho de 2017: salário, aviso prévio proporcional e demais verbas rescisórias.
5 DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer Vossa Excelência se digne de:
A. CONCEDER os benefícios da gratuidade judiciária a Reclamante, devido a difícil situação econômica da autora, que não possui condições de custear o processo, sem prejuízo próprio, nos termos art. 790, §3º e §4º, CLT/2017; 
B. NOTIFICAR a Reclamada, com o fim de comparecer à audiência, para que se necessário for contestar a presente ação, sob pena de revelia e confissão ficta, quanto a matéria fática sob o rito sumaríssimo conforme art.852-A/CLT;
C. RECONHECER o estado de estabilidade-gestante da Reclamante julgando TOTALMENTE PROCEDENTE A PRESENTE AÇÃO e o PAGAMENTO das verbas perquiridas, devendo ser anotada a CTPS da Requerente, fazendo constar a remuneração de R$ XXX,00 (VALOR POR EXTENSO) e data de saída em DATA;
D. CONCEDER a ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, nos termos dos artigos 300 caput e 311, inciso II, do NCPC, para determinar a imediata REINTEGRAÇÃO da reclamante ao emprego, com o recebimento de toda a remuneração correspondente ao período de afastamento, ou seja, salários vencidos e vincendos até a afetiva reintegração, além dos demais direitos trabalhistas assegurados, computando-se o tempo em que esteve afastado para todos os fins legais em relação ao seu contrato de trabalho;
E. Para ao final, SEJA RATIFICADA A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA ACIMA, para tornar definitiva a reintegração da reclamante, com todos os direitos trabalhistas a ela inerentes, em especial, o pagamento dos salários vencidos e vincendos durante o período de afastamento, e computando-se o referido tempo em relação ao seu contrato de trabalho, e nele permanecendo pelo menos durante até o fim do seu prazo de estabilidade; 	
F. NÃO SENDO ACOLHIDO O PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO, em ordem sucessiva conforme permite o artigo 326 do CPC;
G. JULGAR a presente reclamação totalmente procedente em todos os seus termos, condenando a Reclamada ao pagamento de R$ XXX,00 (VALOR POR EXTENSO), referente às seguintes verbas descritas abaixo (Planilha Anexa):
a) Saldo de Salário (“...”meses) .......................................................R$ “...”
b) Aviso prévio indenizado (“...”dias) ................................................R$ “...”
c) 13º devidos ...................................................................................R$ “...”
d) Férias acrescidas de 1/3 (“...” avos). ............................................R$ “...”
e) Multa atraso pagamento rescisão ................................................R$ “...”
f) FGTS não depositado mais 40% (estimativa) ..............................R$ “...”
g) Seguro Desemprego (4 parcelas 960,00) .....................................R$ “...”
H. LIBERAÇÃO das guias do seguro desemprego, sob pena de incidência da indenização substitutiva prevista na Súmula 389 do TST;
I. INCIDENCIA DE MULTA, constantes nos artigos 477 da CLT;
J. APLICAR multa de 50% sobre verbas incontroversas, caso não sejam pagas na primeira audiência, conforme preceitua o art. 467 da CLT, aplicando-se a referida multa ainda que em decorrência da revelia;
K. CONDENAR a Reclamada ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios sucumbenciais no percentual de 15% sobre o valor da condenação, nos termos do art. 791-A da CLT.
Protesta provar por todos os meios admitidos em direito, notadamente depoimentos pessoais dos representantes legais da Reclamada, sob pena de decretação de revelia e, consequente confissão, depoimento da Reclamante, juntada e exibição posterior de documentos, oitiva de testemunhas, perícia e tudo o mais que se fizer necessário ao completo êxito desta demanda.
Dá‐se à causa o valor de R$ XXX,00 (VALOR POR EXTENSO).
Termos em que, pede e espera deferimento.
Cidade/UF, DIA de MÊS de ANO.
_______________________________________________
Advogado XXX
 OAB/UF nº XXX
ANEXOS:
Rol de testemunhas:
- nome, endereço e profissão
Rol de documentos:
- Documentos pessoais: RG, CPF;
- Comprovante de residência;
- Comprovantes gestacionais;
- Planilha de Cálculos;
Procuração Ad Judicia
 
MODELO
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
–
 
ESTABILIDADE GRAVIDEZ
 
 
 
EXCEL
E
NTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO 
TRABALHO DA ___ª
 
VARA DO TRABALHO DE 
CIDADE
/
UF
.
 
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM PEDIDO DE TUTELA
 
DE URGÊNCIA
 
 
XXX
, 
profissão
, 
brasileir
a
, 
estado civil 
XXX
, portador
a
 
do RG nº: 
XXX
 
–
 
SSP/
UF
, 
inscrit
a
 
no CPF so
b o nº 
XXX
,
 
CTPS nº 
XXX
, PIS/PASER/NIT nº 
XXX
, 
 
e
-
mail: 
XXX
, 
domiciliad
a
 
e residente à 
Rua
 
XXX
, nº 
XXX
, 
Bairro 
XXX
, 
Cidade
/
UF
,CEP 
XXX
, vem, por 
meio d
e 
seu
 
 
advogad
o
 
XXX
, 
inscrit
o
 
na OAB/
U
F
 
sob o nº 
XXX
, conforme art. 105, § 2º do 
CPC
, com o devido acatamento e respeito, perante àVossa
 
Excelência, propor a presente 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
, no 
rito 
XXX
,
 
com base no artigo 
XXX
, 
em face da 
empresa 
XXX
,
. 
pessoa
 
jurídica de direito privado, CNPJ 
XXX
, e
-
mail:
 
XXX
, com sede na 
Rua
 
XXX
,
 
nº 
XXX
, Bairro 
XXX
, 
Cidade
/
UF
, CEP 
XXX
, com esteio nos artigos
 
839, "a", 
840, §1º
,
 
da CLT, pelos motivos de fato e de direito 
a 
seguir
 
articulados:
 
 
1.
 
JUSTIÇA GRATUITA
 
Como a
 
Reclamante 
percebia como última remuneração o valor de 
R$ 
XXX,00 
(VALOR POR EXTENSO)
 
o que por si só faz jus 
a concessão dos benefícios da
 
gratuidade 
judiciária, 
bem como a difícil situação econômica da autora, que não possui condições de 
custear o proces
so, sem prejuízo próprio, 
com espeque no art. 790, §3º
 
e §4º
, CLT
/2017
.
 
 
2.
 
FATOS
 
XXX
, 
foi contratad
a
 
em 
DATA
 
para trabalhar na empresa 
XXX
, na qualidade de 
XXX
,
 
percebendo mensalmente a quantia de 
R$ 
XXX,00 (VALOR POR EXTENSO)
. Foi 
assinado u
m contrato de experiência com prazo de 
XXX
 
dias
. 
Em 
DATA
, o proprietário da 
empresa informou 
a autora
 
que não teria interesse em contratá
-
la, r
e
scindido o contrato de 
trabalho e,
 
efetuando o pagamento das verbas rescisórias. 
 
Ocorre que, em 
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recebeu exame atestando sua gravidez, já 
contando com 
XXX
 
semanas. 
Sendo assim, a Requerente quer sua 
reintegração em razão de 
sua estabilidade, com pedido de tutela de urgência.
 
XXX
 
está 
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astada do emprego até o 
momento, dia 
XXX
.
 
 
MODELO 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA – ESTABILIDADE GRAVIDEZ 
 
 
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DO TRABALHO DA ___ª 
VARA DO TRABALHO DE CIDADE/UF. 
 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA 
 
XXX, profissão, brasileira, estado civil XXX, portadora do RG nº: XXX – SSP/UF, 
inscrita no CPF sob o nº XXX, CTPS nº XXX, PIS/PASER/NIT nº XXX, e-mail: XXX, 
domiciliada e residente à Rua XXX, nº XXX, Bairro XXX, Cidade/UF,CEP XXX, vem, por 
meio de seu advogado XXX, inscrito na OAB/UF sob o nº XXX, conforme art. 105, § 2º do 
CPC, com o devido acatamento e respeito, perante à Vossa Excelência, propor a presente 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, no rito XXX, com base no artigo XXX, em face da 
empresa XXX,. pessoa jurídica de direito privado, CNPJ XXX, e-mail: XXX, com sede na 
Rua XXX, nº XXX, Bairro XXX, Cidade/UF, CEP XXX, com esteio nos artigos 839, "a", 
840, §1º, da CLT, pelos motivos de fato e de direito a seguir articulados: 
 
1. JUSTIÇA GRATUITA 
Como a Reclamante percebia como última remuneração o valor de R$ XXX,00 
(VALOR POR EXTENSO) o que por si só faz jus a concessão dos benefícios da gratuidade 
judiciária, bem como a difícil situação econômica da autora, que não possui condições de 
custear o processo, sem prejuízo próprio, com espeque no art. 790, §3º e §4º, CLT/2017. 
 
2. FATOS 
XXX, foi contratada em DATA para trabalhar na empresa XXX, na qualidade de 
XXX, percebendo mensalmente a quantia de R$ XXX,00 (VALOR POR EXTENSO). Foi 
assinado um contrato de experiência com prazo de XXX dias. Em DATA, o proprietário da 
empresa informou a autora que não teria interesse em contratá-la, rescindido o contrato de 
trabalho e, efetuando o pagamento das verbas rescisórias. 
Ocorre que, em DATA, a requerente recebeu exame atestando sua gravidez, já 
contando com XXX semanas. Sendo assim, a Requerente quer sua reintegração em razão de 
sua estabilidade, com pedido de tutela de urgência. XXX está afastada do emprego até o 
momento, dia XXX.

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