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ASSOCIAÇÃO TERESINENSE DE ENSINO S/C LTDA – ATE CENTRO UNIVERSITÁIRIO SANTO AGOSTINHO – UNIFSA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO I DOCENTE: RONALDO ALVES DE SIQUEIRA DISCENTE: FRANCISCO SOUSA CARVALHO PRÉ- DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO 3ª AVALIAÇÃO Teresina- PI ELABORAÇÃO PROJETO DE FÔRMAS Diante do projeto arquitetônico iniciamos o projeto de fôrma para a laje de piso usando as medidas de eixo a eixo. Tendo as medidas, analisamos as lajes, os pilares e as vigas. Contudo,é sabido que as numerações das lajes e os pilares são da esquerda pare direita e de cima para baixo, as vigas são enumeradas primeiro as horizontais de cima para baixo e da esquerda para a direita e depois as verticais utilizando o mesmo sentido. ALTURA DAS LAJES Com o projeto, seguimos para a etapa seguinte para o cálculo das alturas da laje, onde será preciso as dimensões dela para encontrar o parâmetro λ que exprime a geometria da laje, onde Ly (o maior vão) e Lx (o menor vão). O valor de λ para cada laje vai indicar se uma laje tem armadura principal em duas direções (λ ≤ 2)ou apenas uma (λ >2). A próximo etapa é encontrar o parâmetro onde nos fornece a classificação da laje com a suas vizinhas, indicando o engastamento delas entre si, essa classificação serve apenas para vigas armadas em duas direções (λ ≤ 2). 𝜆 = 𝐿𝑦/𝐿𝑥 https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A4 https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A4 No entanto, para as armadas em uma direção (λ >2) se classifica em mono-engastada, bi-engastada, apoiada ou em balanço e considerando o apoio no maior vão. A partir desses parâmetros obteve os seguintes dados da tabela abaixo: Lajes Ly (cm) Lx (cm) λ Caso L1 791 515 1,36 06 L2 515 285 1,80 03 L3 585 500 1,17 04 L4 385 200 1,92 03 L5 385 300 1,28 04 L6 985 485 2,03 04 L7 725 150 4,83 Em balanço Para calcular a altura útil da laje, usamos a seguinte fórmula : 𝑑 =𝐿𝑥/𝜑2 ∙ 𝜑3 Onde φ2 é encontrado no quadro 7.6( valores utilizados no pré-dimensionamento de altura das lajes) do formulário e φ3 no quadro 7.7( valores utilizados no pré- dimensionamento de altura das lajes), e considerando que o aço utilizado é o CA-50 para lajes maciças. Lajes Ψ2 Ψ3 d (mm) L1 1,83 25 11,26 L2 1,46 25 7,81 L3 1,74 25 11,49 L4 1,43 25 5,59 L5 1,70 25 7,06 L6 1,20 25 16,17 L7 0,50 25 12,00 Os parâmetros seguintes para o calculo da altura são: diâmetro do aço (Ø) que o usado foi de 6,3mm; Cobrimento nominal (CN) que está relacionada com a classe de agressividade, nesta situação é classe II logo CN é igual a 25mm. Com isso temos a equação 3 que representa o calculo da altura da laje. ℎ = 𝑑 + 𝐶𝑛 + 1,5 ∙ Ø E antes de definirmos a altura final, é preciso saber a altura mínima. De acordo com a norma NBR 6118:2014 a altura mínima de uma laje de piso é 8cm e de uma laje em balanço 10cm. Assim definimos que as alturas finais das lajes são apresentadas na tabela abaixo. Lajes d (mm) Ø (mm) C N (mm) Altura (cm) Altura mínima (cm) Altura final (cm) L1 11,26 6,30 25 14,69 10 14 L2 7,81 6,30 25 11,24 8 11 L3 11,49 6,30 25 14,62 8 13 L4 5,59 6,30 25 9,03 8 9 L5 7,06 6,30 25 10,49 8 10 L6 16,17 6,30 25 19,60 8 19 L7 12,00 6,30 25 15,44 10 15 CARGAS DA LAJE Para o cálculo das cargas nas lajes, usaremos norma NBR 6120:2019 que indicará o peso especifico aparente dos matériais e a sobrecarga dos ambientes. As cargas permanentes nas lajes (com exceção da Laje 1) São: forro de gesso de 2,5cm γ=15KN/m³, piso de granito de 2cm γ=28,5KN/m³; contrapiso de 5cm γ=21KN/m³. Peso próprio da laje está relacionado com altura da laje e o material no caso é o concreto armado. A sobrecarga vai ser encontrada na nova para cada Estrutura Peso Especifico γ (KN/m³) Altura (m) Carga (KN/m²) Total Forro de Gesso 12,5 0,025 0,31 Piso Ceramico 28 0,01 0,28 Contrapiso 21 0,05 1,05 = 1,64 CALCULO DE MOMENTOS Para o cálculo de momentos das lajes armadas em duas direções vai ser através do quadro 7.3, 7.4 e 7.5 (coeficiente µx,, µy, µ’x e µ’y para cálculo dos momentos máximos em lajes retangulares uniformemente carregadas) , utilizando o caso e o parâmetro λ encontra- se os µx,, µy, µ’x e µ’y. Para as lajes de armadura em uma direção deve-se calcular os momentos através do diagrama de corpo livre da laje. O momento das lajes armadas e duas direções é calculado a partir da equação abaixo, onde “P” é a carga da laje, “Lx” o menor vão, “µ” o valor encontrado na tabela 7.3, 7.4 e 7.5 𝑀 = 𝑃∙𝐿𝑥²∙𝜇/100 O momento da laje L7 foi calculado diferente das demais, pois se trata de laje em balanço, então usou – se a seguinte formula: 𝑃 𝑥 𝑃 𝑣 𝑥 𝐿𝑥 𝐿𝑥 Os valores achados a partir da multiplicação µx e µy, são os momentos positivos sendo respectivamente Mx e My, e os multiplicados por µ’x e µ’y são os momentos negativos sendo respectivamente Xx e Xy. Todavia, nas lajes em balanço o diagrama de corpo livre pode variar em dois tipos sendo uma varanda(sendo um local com acesso a pessoas vai ter acréscimo de esforço cortante e normal em sua extremidade não engastada) ou uma marquise(não necessita desses esforços). Lajes Peso Próprio Sobrecar ga Carga s Permanentes P (KN/m²) Peso Específic o do Material (KN/m³) Altura (m) Carga (KN/m²) Ambient e Carga (KN/m²) L1 25 0,14 3,5 Dormitório 01 1,64 2,00 7,14 L2 25 0,11 2,75 BW 1,64 2,00 6,39 L3 25 0,13 3,25 Sala 1,64 2,00 7,89 L4 25 0,09 2,25 BW 1,64 2,00 5,89 L5 25 0,10 2,5 Sala 1,64 2,00 6,14 L6 25 0,19 4,75 Sala 1,64 2,00 8,39 L7 25 0,15 2,50 Varanda 0,50 0,00 4,25 MOMENTO DE FISSURAÇÃO O momento de fissuração Mr é utilizado para verificação do estado limite de deformação excessiva, de acordo com o item 17.3.1 da ABNT NBR 6118:2014 pode ser calculado através da expressões abaixo em que: 𝑓𝑐𝑡,𝑚 é a resistência média à tração do concreto; 𝑦𝑡 é a distância do centro de gravidade à fibra mais tracionada; α é a relação da seção que no caso o valor é de 1,5 para seções retangulares; 𝐼𝑐 é o momento de inercia da seção bruta de concreto. 𝑀𝑟 = 𝛼 ∙ 𝑓𝑐𝑡,𝑚 ∙ 𝐼𝑐/𝑦𝑡 𝑓𝑐𝑡,𝑚= 3 ∙ 𝑓 ⁄3ck No que tange ao 𝑓𝑐𝑘 , a estrutura contém 25MPa de resistência, correspondendo a classe de agressividade é classe II.Cálculado os momentos de fissuração o seguinte passao é comparar com os momentos atuantes das lajes, se ultrapassarem as lajes estarão no estádio II, indicado assim que há fissuração, se não, estará no Laje Lx (m) P 𝑃∙𝐿𝑥² 100 µx µy µx' µy' Mx My Xx Xy L1 5,15 7,14 1,89 3,84 1,59 8,02 0 7,26 3,01 15,16 0,00 L2 2,85 6,39 0,52 6,31 1,68 12,04 0 3,28 0,87 6,26 0,00 L3 5 7,89 1,97 3,76 2,79 8,69 0 7,41 5,50 17,12 14,16 L4 2 5,89 0,24 6,43 1,59 12,24 0 1,54 0,38 2,94 0,00 L5 3 6,14 0,55 4,16 2,69 9,37 0 2,29 1,48 5,15 4,13 L6 4,85 8,39 1,97 5,74 11,89 1,88 0 11,31 23,42 3,70 11,27 L7 1,5 4,25 5,54 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 Laje Mx My Xx Xy Mr (KN∙m) Estádio Conclusão L1 7,26 3,01 15,16 0,00 12,57 I Sem fissura L2 3,28 0,87 6,26 0,00 7,76 I Sem fissura L3 7,41 5,50 17,12 14,16 10,84 I Sem fissura L4 1,54 0,38 2,94 0,00 5,19 I Sem fissura L5 2,29 1,48 5,15 4,13 6,41 I Sem fissura L6 11,31 23,42 3,70 11,27 23,15 I Sem fissura L7 0,00 0,00 0,00 0,00 14,43 I Sem fissura MÓDULO SECANTE O modulo secante é o modulo de deformação longitude à compressão (𝐸𝑐𝑠). Seu valor é variável em cada ponto dos diagramas de tensão deformação e é obtido pela inclinação da reta que une a origemcom esse ponto O módulo de deformação secante pode : 𝐸𝑐𝑠 = 𝛼𝑖 ∙ 𝐸𝑐𝑖 𝛼𝑖 = 0,8 + 0,2 ∙ 𝑓𝑐𝑘/80 Já o módulo de deformação tangente inicial do concreto ou módulo de elasticidade inicial deve ser determinado segundo o método de ensaios estabelecido pela ABNT NBR 8522:2008, e considerado obtido aos 21 dias de idade. Quando não foram realizados ensaios, ele pode ser estimado por meio das expressões: 𝐸𝑐𝑖 = 𝛼𝐸 ∙ 5600 ∙ √𝑓𝑐𝑘 para 𝑓𝑐𝑘 de 20Mpa a 50Mpa 𝐸𝑐𝑖 = 21,5 ∙ 10³ ∙ 𝛼𝐸 ∙ (Fck/ 10+ 1,25) para 𝑓𝑐𝑘 de 55Mpa a 90Mpa O valor de 𝛼𝐸 =1,2 já que consideramos o agregado graúdo sendo o basalto. Utilizando a expressam anterior encontra-se que o módulo secante é dado por 25.545.000 KN/m². FLECHAS .A flecha imadiata para as lajes com carregamento uniforme e com as condições de acordo com o caso de suas vizinhas e o qual é o coeficiente α, encontrado no formulário do quadro 7.2, utiliza- se a expressão abaixo para a determinar a elástica, ou seja, sem considerar o efeito da fissuração e fluência achando pela seguinte fórmula: 𝑓𝑖= 𝑝 ∙ 4 ∙ 𝛼 𝐸 ∙ ℎ³ ∙ 100 Em lajes com armadura distribuída em uma direção, é necessário utilizar o diagrama de corpo livre para encontrar a elástica. Contudo, o efeito da fluência do concreto faz com que a avaliação da flecha seja deferida em relação do tempo, então deve-se calcular a flecha total utilizando a expressão abaixo. 𝑓𝑡𝑜𝑡 = 𝑓𝑖 ∙ (1 + 𝛼𝑓) ∆𝜉 𝛼𝑓 = 1 + 50𝜌′ 𝜉(𝑡) = 0,68 ∙ (0,996𝑡) ∙ 𝑡0,32 Para t ≤ 70 meses 𝜉(𝑡) = 2 Para t > 70 meses Por ser uma laje e não necessitar de armadura negativa em toda sua estrutura considera o valor de ρ’ nulo. Para o prazo de desforma da laje com 21 dias de cura então o valor de “t” será de 0,7 meses e conclui o valor de 𝛼𝑓 como 1,39. Na norma ABNT NBR 6118:2014, existe a consideração flecha máxima, ou seja, flecha limite, para a situação presente é dada por: 𝑓 = 𝑥 /250 Então a verificação das flechas tem como base no fato da flecha total não ultrapassar a flecha limite, caso contrário é necessário o redimensionamento da altura da laje. UNIFORMIZAÇÃO DAS ALTURAS A partir do cálculo das flechas, observou que as flechas limites são superiores as flechas totais, contudo existe a possibilidade da uniformização das alturas. A partir da maior flecha total máxima encontraremos a flecha limite correspondente e utilizando a fórmula abaixo , encontraremos a nova altura: ℎ³ =𝑃 ∙ 𝑥 ∙ 𝛼 ∙ (1 + 𝛼𝑓)/𝐸𝑐𝑠 ∙ 𝑓 ∙ 100 Encontrando a nova altura para todas as lajes de 9,79 cm, mas por ser inferior à altura mínima de laje de piso, adota-se 9 cm.Vale ressaltar, que lajes em balanço não devem ser modificar a sua altura, então a laje 1 continua com 15 cm. A partir das novas alturas se calcula os novos momentos modificados pelo por causa do peso próprio. Laje F. imediata (mm) F. Total (mm) F.Limite (mm) Observação L1 6,02 14,39 13,73 PASSOU L2 0,60 1,43 7,60 PASSOU L3 4,63 11,06 13,33 PASSOU L4 0,09 0,21 5,33 PASSOU L5 0,71 1,69 8,00 PASSOU L6 5,95 14,23 12,93 PASSOU L7 0,06 0,15 4,00 PASSOU ALTURA ÚTIL MÍNIMA A menor altura necessária para uma seção resistir a um momento (𝑀𝑑) aplicado é aquela que a posição da linha neutra acarreta o maior momento que a laje que é capaz de resistir, ou seja, um momento aplicado será igual momento resistente máximo da seção. Com isso em mente pode dizer que altura útil mínima nas lajes é dado pela formula abaixo: 𝑑𝑚í𝑛= 2 ∙ √ 𝑀𝑑/𝑏𝑤 ∙ 𝑓𝑐 𝑀𝑑 = 1,4 ∙ 𝑀𝑘 𝑓𝑐𝑑 = 𝑓𝑐𝑘/ 1,4 Calcula-se então altura útil mínima de cada momento das lajes, e calcula-se a altura útil real para a examinar.Se a altura útil mínima for maior que a real, teremos que redimensionar as alturas. Para os momentos negativos 𝑑 = ℎ − 0,5 ∙ Φ − 𝐶N Para os momentos positivos 𝑑 = ℎ − 1,5 ∙ Φ − 𝐶N Laje Momento s Positivos Momento s Negativo s d real Positivo d real Negativo Conclusã o d mín Mx d min My d min Xx d min Xy L1 6,00 2,48 12,53 0,00 3,16 6,18 PASSOU L2 3,02 0,80 5,76 0,00 3,16 6,18 PASSOU L3 5,54 4,11 12,80 10,59 3,16 6,18 PASSOU L4 1,51 0,37 2,88 0,00 3,16 6,18 PASSOU L5 2,21 1,43 4,97 3,98 3,16 6,18 PASSOU L6 7,95 16,47 2,60 7,92 3,16 6,18 PASSOU L7 0 0,00 14,43 0 3,16 6,18 PASSOU Laje Mx My Xx Xy L1 6,00 2,48 12,53 0,00 L2 3,02 0,80 5,76 0,00 L3 5,54 4,11 12,80 10,59 L4 1,51 0,37 2,88 0,00 L5 2,21 1,43 4,97 3,98 L6 7,95 16,47 2,60 7,92 L7 0 0,00 14,43 0 MOMENTOS NÃO COMPENSADOS E MOMENTOS COMPENSADOS Depois de examinar a da altura útil mínima, podemos construir a planta de momentos não compensados que coloca os momentos calculados em duas plantas diferentes , um para momentos positivos e outra para momentos negativos . Primeiramente é necessário verificar se 50% do momento negativo maior é ainda superior ao outro momento negativo (X2>0,50∙ X1), se continuar a ser, o momento maior será o momento a ser considerado no engaste, caso contrário deverá ser usado o maior entre a media dos momentos ou 80% do maior momento negativo ,onde X1sendo maior que X2 ( Xc=0,80∙X1 ou Xc=X1∙X / ). Já para os momentos positivos só serão necessários a correção caso o momento positivo estiver do lado do maior momento negativo . A correção é feita com a utilização da expressão 𝑀c = 𝑀1 +(𝑋1 − 𝑋𝑐𝑜𝑚𝑝ensado. )/ 2 Segue abaixo a tabela com os momentos com os momentos compensados : Lajes Momento maior Momento menor 80% do maior Media Novo momento negativo L1 - L2 12,53 5,76 10,02 9,145 10,02 L2 - L4 5,76 2,88 4,32 7,20 7,20 L1 - L3 12,80 12,53 10,24 12,65 12,65 L3 - L4 12,80 2,88 10,24 7,84 10,24 L3 - L5 12,80 4,97 10,24 8,88 10,24 L4 -L5 4,97 2,88 3,926 3,925 3,926 L6 - L7 23,64 2,60 18,91 13,12 18,91 Laje Momento positivo anterior Novo momento positivo Mx Mx L1 6,0 8,13 L2 3,02 3,08 L3 5,54 7,06 L4 1,51 4,67 ARMADURAS NEGATIVAS, POSITIVAS E SECUNDÁRIAS Para encontrar tanto as armaduras positivas quanto as negativas, será necessário encontrar a área do aço dada em metro, para isso se deve calcular KMD oara que ao analisar a tabela 3.1(valores para cálculo de armadura longitudinal de seções retangulares) para que posteriormentelocalizarmos o valor de KZ e por fim substituí-lo no cálculo de armadura (𝐴𝑠). Nos momentos negativos das lajes em balaço, o valor de KMD e a da área do aço necessitam ser multiplicadas pelo 𝛾𝑛 (𝛾𝑛= 1,95-0,5∙h) 𝐾𝑀𝐷 = 𝑀𝑑/𝑏𝑤 ∙ 𝑑2 ∙ 𝑓𝑐𝑑 𝐴𝑠 = 𝑀𝑑 / 𝐾𝑍 ∙ 𝑑2 ∙ 𝑓 𝑓𝑦𝑑= 𝑓𝑦𝑘/1,15 É preciso verificar a área mínima do aço, podendo ser calculado pela formula abaixo.Todavia, se a armadura da laje for positiva e está armada em duas direções, pode ser considerado ⅔ da armadura mínima. 𝐴𝑆𝑚í𝑛= 𝜌𝑚í𝑛 ∙ 𝑏𝑤 ∙ ℎ/100 Para encontrar o valor de 𝜌𝑚í𝑛 é necessário consultar a tabela 4.2(taxas mínimas de armadura de flexão para viga) conforme a resistência do concreto 𝑓𝑐𝑘, na situação utiliza-se 0,15 e por ser uma laje o valor de 𝑏𝑤 será por metro( usamos 1m). Diante da área do aço calculada e a área mínima, escolhe a maior das duas. É possível encontrar o diâmetro equivalente por metro. Ø = √𝐴𝑆 ∙ 4/𝜋 Depois de encontrado o diâmentro equivalente, examina-se o valor do diâmetro máximo , o resultado revelara os possíveis diâmetros a serem utilizados, nas armaduras positivas recomenda-se utilizar a menor possível para evitar a fissuração, já nas negativas a maior possível mas se atentando em evitar o desperdício. Ø𝑚á𝑥 = ℎ/ 8 Concluiu-se que o diâmetro máximo de todas as lajes tem Ø𝑚á𝑥 igual a 10mm, exceto na laje em balanço com 15mm.Laje Momentos Negativos KMD KZ AS AS min Ø equivalent e (mm) L1 - L2 10,02 0,155 0,8985 3,87 1,35 8,01 L2 - L4 7,20 0,07 0,957 1,83 1,35 16,94 L1 - L3 12,65 0,143 0,9094 3,53 1,35 8,78 L3 - L4 10,24 0,04 0,9756 0,90 1,35 34,42 L3 - L5 10,24 0,057 0,9665 1,32 1,35 23,43 L4 -L5 3,926 0,206 0,8597 5,37 1,35 5,78 L6 - L7 18,91 0,06 0,9634 1,50 1,35 8,01 Laje em Balanço 𝜸𝒏 Mk KMD KZ AS AS min Ø equivalen te (mm) L7 1,35 23,64 0,26 0,8115 12,7 1,95 15,74 Após a escolha do diâmetro do aço, calcula-se primeiramente a área para que seja possível encontrar o espaçamento das barras. A formula abaixo indica como encontrar o espaçamento (S). Há a corrorência do espaçamento máximo ( 𝑆𝑚á𝑥) onde se o espaçamento calculado for superior, adota-se o 𝑆𝑚á𝑥. 𝑆 = 𝐴𝑆𝑏 𝑟𝑟 ∙ 100/𝐴𝑆 𝑆𝑚á𝑥 ≤ 20𝑐𝑚 𝑜𝑢 2 ∙ ℎ(cm) Laje Mx KMD KZ AS AS min Ø equivalent e (mm) L1 6,00 0,155 0,8985 3,87 1,35 8 L2 3,02 0,07 0,957 1,83 1,35 16 L3 5,54 0,143 0,9094 3,53 1,35 8 L4 1,51 0,04 0,9756 0,90 1,35 18 L5 2,21 0,057 0,9665 1,32 1,35 18 L6 7,95 0,206 0,8597 5,37 1,35 7 Laje My KMD KZ AS AS min Ø Equivalent e (mm) L1 2,48 0,06 0,9634 1,50 1,35 18 L2 0,80 0,02 0,9881 0,47 1,35 18 L3 4,11 0,10 0,9372 2,54 1,35 12 L4 0,37 0,01 0,9941 0,22 1,35 18 L5 1,43 0,04 0,9759 0,85 1,35 18 L6 16,47 0,41 0,6627 14,42 1,35 7 https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A4 LAJE Xx ÁREA DE AÇO S CALCULADO S MAX S max h S (cm²) (cm) (cm) (cm) (cm) L1 - L2 10,02 3,87 8 20 18 18 L2 - L4 7,20 1,83 16 20 18 18 L1 - L3 12,65 3,53 8 20 18 18 L3 - L4 10,24 0,90 18 20 18 18 L3 – L5 10,02 1,32 18 20 18 18 L4 - L5 7,20 5,37 7 20 18 18 L6 –L7 12,65 1,50 18 20 18 18 LAJE EM BALANÇO Mk Area aço (cm²) S CALCULADO (cm) S max (cm) S MAX H (cm) S (CM) L7 23,64 0,31 18 20 33 18 No que tange a quantidade de barras vai depender do espaçamento das barras e do comprimento que estas vão ser distribuídas, então o cálculo se baseia em dividir o comprimento a ser pelo espaçamento e somar mais uma barra. Nº de barras = Comprimento/ Espaçamento +1 LAJE MOMENTO MÁXIMO ÁREA DE AÇO ESPAÇAMENTO CALCULADO S MÁXIMO S max h ESPAÇAMENTO (cm²) (cm) (cm) (cm) (cm) L1 6,00 1,35 8 33 20 20 L2 3,02 1,35 16 33 20 20 L3 5,54 1,35 8 33 20 20 L4 1,51 1,35 18 33 20 20 L5 2,21 1,35 18 33 20 20 L6 7,95 1,35 7 33 20 20 LAJE MY ÁREA DE AÇO S CALCULADO S MAX S max h S (cm²) (cm) (cm) (cm) (cm) L2 2,48 1,50 18 20 18 18 L3 0,80 0,47 18 20 18 18 L4 4,11 2,54 12 20 18 18 L5 0,37 0,22 18 20 18 18 L6 1,43 0,85 18 20 18 18 L7 16,47 14,42 7 20 18 18 O próximo passo é encontrar o comprimento das barras, nas armaduras positivas e nas secundarias o comprimento é a distancias de viga a viga que elas suportam, já nas negativas há uma variação. Existe nas negativas 3 comprimentos pra cada uma das duas lajes. Nas lajes em balanço o comprimento muda em relação à outra variável. O comprimento é dado pela soma das 3 variáveis de cada laje: Variáveis das lajes Variáveis em balanço 𝐴 = 0,25 ∙ 𝑥 𝐴𝑏 = 𝑥 − 𝐶𝑛 𝐵 = 44 ∙ Ø𝑒𝑚 𝑢𝑠𝑜 𝐵𝑏 = ℎ − 2 ∙ 𝐶𝑛 𝐶 = ℎ − ∙ 𝐶𝑛 𝐶𝑏 = 3 ∙ ℎ As armaduras secundárias, ou de distribuição, são armaduras que serve para apoiar as principais(serão utilizadas nas armaduras positivas das lajes armadas em uma direção e em todas as armaduras negativas). Esta área, como visto: ASdist ≥ 0,20 ∙ ASprincipal 0,50 ASmínimo 0,90 cm²/m O diâmetro do aço segue a mesma ideia das armaduras negativas, sendo o maior diâmetro que evite o espaçamento máximo. O diâmetro das armaduras secundaria das lajes em balanço devem ser o mesmo da armadura principal. A armadura secundaria da laje em balanço tem uma diferença em relação as outras.As variáveis do comprimento da laje em balanço são o dobro das variáveis 𝐵𝑏 e 𝐶𝑏 somada com o outro coeficiente D. 𝐷 = 𝑦 − 2 ∙ 𝐶𝑛 Diante do exposto,completamos todos os detalhamentos das lajes como mostrado nas tabelas. https://pt.wiktionary.org/wiki/%E2%89%A5 Para as armaduras negativas : 176 N1 φ6,3 c/8 c=515 72 N2 φ8 c/12 c=710 150 N3 φ10 c/16 c=285 97N4 φ6,3 c/16 c=515 75 N5 φ6,3 c/16 c=500 50 N6 φ6,3 c/16 c=600 178 N7 φ6,3 c/15 c=200 72 N8 φ6,3 c/17 c=385 247 N9 φ6,3 c/33 c=300 38 N10 φ6,3 c/33 c=485 Para as armaduras positivas: 66 N1 φ6,3 c/8 c=515 32 N2 φ6,3 c/16 c=500 37 N3 φ6,3 c/8 c=385 29N4 φ6,3 c/16 c=300 35N5 φ6,3 c/16 c=485 44 N6 φ6,3 c/16 c=600 50 N7 φ6,3 c/16 c=710 23 N8 φ6,3 c/16 c=285 142 N9 φ6,3 c/16 c=385 71 N10 φ6,3 c/16 c=200 Em anexo, as plantas, de forma, armaduras e momentos, positivos e negativos e momentos, momentos compensados e não compensados 2 0 , 0 0 5 , 0 0 , 1 5 , 1 5 1 , 8 5 2 , 8 5 5 , 0 0 , 1 5 , 1 5 L1 L2 L3 L4 L5 L6 , 1 5 2,46,15 4,30,15 P1 15x30 P2 15x30 P3 15x30 P4 15x30 P 5 1 5 x 3 0 P6 15x30 P7 15x30 P 8 1 5 x 3 0 P 1 0 1 5 x 3 0 P9 15x30 P 1 1 1 5 x 3 0 P12 15x30 P 1 3 1 5 x 3 0 P 1 4 1 5 x 3 0 P15 15x30 P 1 6 1 5 x 3 0 P 1 8 1 5 x 3 0 P22 15x30 P24 15x30 P21 15x30P20 15x30 P 1 9 1 5 x 3 0 P23 15x30 2,70 ,15 3,43 3,28 ,15 ,15 ,15 V1 15x40 V1-a 15x40 V1-b 15x35 V 9 1 5 x 4 0 V 1 0 1 5 x 4 0 V 7 1 5 x 4 0 V2 15x40 V2-a 15x40 V2-b 15x35 V3 15x40 V 1 1 1 5 x 3 5 V 1 1 - a 1 5 x 4 0 V4-a 15x40V4 15x40 V 8 - a 1 5 x 4 0 V 8 - b 1 5 x 4 0 V5 15x40 V5-a 15x40 V 1 0 - c 1 5 x 4 0 V 1 0 - d 1 5 x 4 0 V7-a 15x40 V6-b 15x40 V6-a 15x35 V6 15x35 V 8 - c 1 5 x 4 0 V7 15x40 V 1 0 - a 1 5 x 3 5 V 1 0 - b 1 5 x 4 0 V 1 0 - e 1 5 x 3 0 V 1 2 1 5 x 3 0 PROJETO ESTRUTURAL 5,85 4 , 8 5 1 , 8 5 3,70 2,70 4 , 7 0 9,70 3,70 4 , 7 0 2,65,15 ,15 , 1 5 1 , 3 5 , 1 5 1 , 4 4 , 1 5 3 , 1 1 Local: Campo Maior - PI (Rua Comendador Jacob de Almendra, 158, B. de Fátima) Ac: Francisco Sousa Carvalho 11800312 Projeto Arquitetônico: Planta de Forma (Pav. Superior) ESCALA: 1:50 UNIDADE: CM 2º Pavimento Ac: Francisco Sousa Carvalho / 11800312 DATA: 16/06/2021 PRANCHA: 01/06 Desenhista: Francisco Sousa E M P P R E S A : L O T Ú S E N G E N H A R I A FCK = 25MPA L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7 66 N 1 φ6 ,3 c /8 c =5 15 32 N2 φ6,3 c/16 c=500 13 7 N 3 φ6 ,3 c /8 c =3 85 29N4 φ6,3 c/16 c=300 35 N 5 φ6 ,3 c /1 6 c= 48 5 44 N6 φ6,3 c/16 c=600 23 N 8 φ6 ,3 c /1 6 c= 28 5 50 N7 φ6,3 c/16 c=710 142 N9 φ6,3 c/16 c=385 71 N 10 φ 6, 3 c/ 16 c =2 00 Local: Campo Maior - PI (Rua Comendador Jacob de Almendra, 158, B. de Fátima) Ac: Francisco Sousa Carvalho 11800312 Projeto Arquitetônico: Planta de Armadura Positiva (Pav. Superior) ESCALA: 1:50 UNIDADE: CM 2º Pavimento Ac: Francisco Sousa Carvalho / 11800312 DATA: 16/06/2021 PRANCHA: 02/06 Desenhista: Francisco Sousa E M P P R E S A : L O T Ú S E N G E N H A R I A FCK = 25MPA L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7 17 6 N 1 φ6 ,3 c /8 c =5 15 72 N2 φ8 c/12 c=710 15 0 N 3 φ1 0 c/ 16 c =2 85 97N4 φ6,3 c/16 c=515 75 N 5 φ6 ,3 c /1 6 c= 50 0 50 N6 φ6,3 c/16 c=600 72 N 8 φ6 ,3 c /1 7 c= 38 5 178 N7 φ6,3 c/15 c=200 38 N10 φ6,3 c/33 c=485 24 7 N 9 φ6 ,3 c /3 3 c= 30 0 Local: Campo Maior - PI (Rua Comendador Jacob de Almendra, 158, B. de Fátima) Ac: Francisco Sousa Carvalho 11800312 Projeto Arquitetônico: Planta de Armadura Negativa (Pav. Superior) ESCALA: 1:50 UNIDADE: CM 2º Pavimento Ac: Francisco Sousa Carvalho / 11800312 DATA: 16/06/2021 PRANCHA: 03/06 Desenhista:Francisco Sousa E M P P R E S A : L O T Ú S E N G E N H A R I A FCK = 25MPA L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7 10,02 7 , 2 0 12,65 10,24 10,24 3 , 9 2 18,91 Local: Campo Maior - PI (Rua Comendador Jacob de Almendra, 158, B. de Fátima) Ac: Francisco Sousa Carvalho 11800312 Projeto Arquitetônico: Planta de Momento Compensado ESCALA: 1:50 UNIDADE: CM 2º Pavimento Ac: Francisco Sousa Carvalho / 11800312 DATA: 16/06/2021 PRANCHA: 04/06 Desenhista: Francisco Sousa E M P P R E S A : L O T Ú S E N G E N H A R I A FCK = 25MPA L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7 1 2 , 5 3 1 2 , 5 3 5 , 7 6 1 2 , 8 0 2 , 8 8 4 , 9 7 2 , 6 0 2 3 , 6 4 1 2 , 8 0 14,16 4,13 11,27 Local: Campo Maior - PI (Rua Comendador Jacob de Almendra, 158, B. de Fátima) Ac: Francisco Sousa Carvalho 11800312 Projeto Arquitetônico: Planta de Momento Compensado ESCALA: 1:50 UNIDADE: CM 2º Pavimento Ac: Francisco Sousa Carvalho / 11800312 DATA: 16/06/2021 PRANCHA: 05/06 Desenhista: Francisco Sousa E M P P R E S A : L O T Ú S E N G E N H A R I A FCK = 25MPA L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7 Mx My 6,0 2 , 4 8 Mx My 3,02 0 , 8 0 Mx My 5,54 4 , 1 1 Mx My 1,51 0 , 3 7 Mx My 2,21 1 , 4 3 Mx My 7,95 1 6 , 4 7 Mx My 0 Local: Campo Maior - PI (Rua Comendador Jacob de Almendra, 158, B. de Fátima) Ac: Francisco Sousa Carvalho 11800312 Projeto Arquitetônico: Planta de Momento Compensado ESCALA: 1:50 UNIDADE: CM 2º Pavimento Ac: Francisco Sousa Carvalho / 11800312 DATA: 16/06/2021 PRANCHA: 06/06 Desenhista: Francisco Sousa E M P P R E S A : L O T Ú S E N G E N H A R I A FCK = 25MPA Sheets and Views Model Sheets and Views Model Sheets and Views Model Sheets and Views Model Sheets and Views Model Sheets and Views Model
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