Buscar

TCC ADMINISTRAÇÃO ESCOLAE E ORIENTAÇÃO ESCOLAR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO ESCOLAR.
CAMILA SALES CORONEL 
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO ESCOLAR.
RIO BRANCO/AC
2020
Administração Escolar e Orientação Escolar.
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos autorais. 
RESUMO- O presente projeto a qual procurou analisar a função do Supervisor Escolar e do diretor das escolas públicas do município de Porto Acre-AC, com interação e sua relação de poder com os outros segmentos que compõem a comunidade escolar. Esta questão surgiu com a função da vivência da pesquisadora, como coordenadora pedagógica de uma escola municipal de Ensino Fundamental e Médio, no município de Porto Acre-AC, e atualmente acumulando a função de Professora de recurso. Em primeiro lugar, caracterizou-se a escola e seu papel social nos tempos atuais e consequentemente o corpo docente e discente neste contexto. Assim sendo, realizou-se uma análise sobre a administração na atualidade, caracterizando-se também a administração participativa ou democrática, bem como as funções do diretor e os desafios deste na atualidade. A Supervisão Educacional foi abordada através de suas atribuições e considerações a respeito da função, ressaltando a importância desse profissional para o desenvolvimento de um projeto pedagógico de qualidade. A seguir, houve referência à relação entre a administração e supervisão educacional, ressaltando-se que é essencial no trabalho em conjunto, a união em prol da qualidade na educação, visando a função primordial da escola: ensinar, buscando meios para o sucesso atingir a todos os alunos, sem distinção. Neste momento, salientou que todas as ações efetuadas na escola são essencialmente pedagógicas e administrativas ao mesmo tempo, portanto, cabe tanto ao diretor como ao supervisor dominar conhecimentos em ambas as áreas. Dessa forma, poderemos sonhar com uma escola democrática, organizada e com competência pedagógica. Realizou-se também uma pesquisa de campo, com o propósito de analisar a vivência de diretores de escolas públicas. Nessa pesquisa foram levantados dados para fundamentar a conclusão do projeto, chegando a uma resposta à questão inicial. Concluiu , que a formação em Supervisão Educacional embasa o trabalho do diretor e este é um mediador na integração entre a escola e a comunidade. 
Palavras-Chave: Supervisão Escolar, Supervisão Educacional, Administração, Escolar .
INTRODUÇÃO.
Ultimamente e atualmente, a escola é vista como uma organização social, cultural e humana, onde cada segmento tem seu papel definido num processo de participação efetiva para o desenvolvimento dos projetos a serem executados. A equipe diretiva, coordenada pelo diretor da escola, é responsável pela administração, coordenação e organização do espaço escolar, dos segmentos que compõem a escola e da construção do conhecimento no processo de aprendizagem. Cabe a Supervisão Escolar assistir o professor, dinamizar a operacionalização do método educativo na escola, coordenando-o, com o sentido de promover a melhoria do ensino-aprendizagem. A Supervisão Escolar e a equipe diretiva precisam unir-se em prol de uma educação de qualidade, desenvolvendo um trabalho conjunto, imbuídos da intenção pedagógico-administrativa. Com base nestas considerações, este projeto de TCC, foi desenvolvido dentro da prática da interatividade educacional, visando uma educação de qualidade, bem como a importância do Supervisor escolar como mediador da integração escola-comunidade. O propósito do projeto é desenvolver este tema analisando a vivência de grupos gestores, que por muito tempo foi considerado como forma isolada do acompanhamento dos processos de ensino-aprendizagem. Hoje no contexto de gestão escolar, é de fundamental importância o permanente acompanhamento de todos os funcionários e comunidade escolar para o bom funcionamento da escola. Também terá como foco a Supervisão Escolar que visa o aperfeiçoamento da qualidade da educação, isto é, orientar o grupo gestor com a finalidade de transformar a escola atual em uma instituição comprometida com a aprendizagem de todos e a transformação de nossos gestores. Dessa forma, esse projeto tem a finalidade de divulgar, promover e avançar nas reflexões que são feitas para a construção de uma escola pública de qualidade 10 e inovar a cada ano, tornando o espaço escolar um lugar de prazer e saber e o supervisor como um semeador neste espaço. 
 A INTERAÇÃO DO SUPERVISOR ESCOLAR JUNTO ÀS NOVAS TECNOLOGIAS 
A escola tem a missão, nos tempos atuais e de acordo com a legislação em vigor é promover o pleno desenvolvimento do aluno, preparando-o para a cidadania e qualificando-o para o trabalho. Visando refletir sobre a função social da escola, é necessário considerar que hoje está, situa-se entre a tradição e a modernidade, entre o acesso aberto e todas as fontes de informação e conhecimento e a absoluta falta de condições primárias de estudos em periferias pobres; entre o social e o individual; entre as perspectivas de longo prazo e as necessidades imediatas; a competição e a igualdade de oportunidades; a economia globalizada e a valorização da microprodução e por fim entre o universal e o local. Assim como a sociedade vive uma crise de paradigmas, com aspectos modernistas e pós-modernistas, a escola está atendendo alunos de diferentes tempos culturais, convivendo com a coexistência de características ora modernas, ora pós - modernas. Para realizar essa transição histórica, a escola deve estar aberta para os pontos como: novas tecnologias, multiculturalismo, diversidade, autonomia, conteúdos significativos, unidade entre história e sujeito e visão de mundo abrangente e atualizado. Há necessidade de que a escola repense profundamente sua organização, sua gestão, sua maneira de definir os tempos, os espaços, os meios e forma de ensinar – ou seja, o seu jeito de fazer escola! É hora de jogar fora os métodos antigos e tornar os novos métodos de ensino escolar, a partir da essência – sua função social – que permanece: ensinar bem e preparar os indivíduos para exercer a cidadania e o trabalho no contexto de uma sociedade complexa, enquanto se realizam como pessoas. Penin & Vieira (2002, p. 26) Não há dúvida na qual onde o mundo vive uma mudança de paradigma, um desconforto de todos em busca de respostas diante de tantas mudanças. Isso se dá em grande parte pelo avanço da tecnologia. O surgimento da televisão provocou uma enorme mudança de comportamento em uma determinada época, imagine então o computador e a Internet. A possibilidade de manter-se informado sobre 12 há 30 diversos assuntos, provenientes de diversas partes do mundo instantaneamente era algo inimaginável para as pessoas há apenas algumas décadas atrás, e isso é possível agora. O que o professor ou o supervisor escolar têm a ver com isso? Diversas coisas. Por quê? Pelo simples fato que as pessoas com as quais eles lidam, direta ou indiretamente, estão vivendo essa mudança e precisam do auxílio do professor e do supervisor para saber como aproveitar essa mudança da melhor maneira e forma possível para que o mesmo não acabe sendo prejudicial. Os alunos, crianças e adolescentes, estão dentro desse mundo repleto de informações, de novidades tecnológicas convivendo diariamente com isso, e os professores e os supervisores não podem excluir-se, mostrarem-se descrentes ou amedrontados diante de tudo isso. As novas tecnologias que incluem não apenas o computadorcom seus programas e a Internet, mas também a televisão, o rádio, o vídeo e, modernamente, acesso à tecnologia a todo instante, não podem ser vistas como vilões prejudiciais ou substitutos dos professores. O papel do professor é insubstituível, pois diante de tantas modificações e informações é preciso que haja alguém que auxilie o aluno a analisar criticamente tudo isso, verificando o que é válido e deve ser utilizado e o que pode ser deixado de lado. Apesar da facilidade de acesso à informação que a tecnologia nos permite, o professor continua sendo indispensável para que a tecnologia seja utilizada corretamente, resume Faria (2001, p. 60) O uso da tecnologia em sala de aula é bastante válido, no sentido que possibilita “um ensino e uma aprendizagem mais criativa, autônoma, colaborativa e interativa”. (Faria, 2001, p.64). No entanto, o professor ainda, muitas vezes, mantém-se apreensivo e reticente em utilizar a tecnologia em sua aula. Segundo Heide e Stilborne (2000, p. 24) muitas são as razões para que o professor haja dessa maneira: não saber como utilizar adequadamente a tecnologia nas escolas, não saber como avaliar as novas formas de aprendizagem provenientes desse uso, não saber como usar a tecnologia e, algumas vezes por falta de apoio dos colegas ou da escola para o uso de inovações em sala de aula. Diante dessas dificuldades e de outras que possam surgir, a solução ou o auxílio deve vir do supervisor escolar. A busca de novas técnicas ou métodos que auxiliem a aprendizagem do aluno é algo constante na ação do supervisor, dessa forma o uso da tecnologia é algo que vem auxiliar essa ação. Professor e supervisor devem caminhar juntos, procurando conhecer todas as possibilidades oferecidas pela tecnologia, que os auxiliem a desenvolver um ensino e uma aprendizagem em que a criatividade e a interação, sejam as principais características. O supervisor escolar em relação ao uso adequado da tecnologia, deve ser parceiro do professor no sentido de conhecer e analisar todos os recursos disponíveis, buscando a sua melhor utilização. Nada adianta fazer uso da tecnologia, se isso não é feito da melhor maneira possível. As crianças e os adolescentes até podem apresentar, muitas vezes, um conhecimento bem mais adiantado de todas as ferramentas tecnológicas de hoje, mas esse conhecimento não será útil se ele não for utilizado de maneira crítica. Supervisor e professor devem caminhar juntos, procurando desenvolver, em todos os trabalhos envolvendo a tecnologia, a competência crítica dos alunos. O uso adequado da tecnologia no ambiente escolar requer cuidado e atenção por parte do professor para avaliar o que vai ser usado e reconhecer o que pode ou não ser útil para facilitar a aprendizagem de seus alunos os tornando críticos, cooperativos e criativos. Além disso, requer do supervisor escolar uma disposição para aceitar o novo, conhecê-lo profundamente, em parte, para ser capaz de julgá-lo e procurar encaixá-lo na sua prática e na do professor da sua escola. Dessa forma conclui-se que o uso das novas tecnologias na educação e no ambiente escolar é algo que existe e deve ocorrer. No entanto, é algo que deve ser feito com cuidado para que a tecnologia (computador, Internet, programas,pendrives, televisão, vídeo, slides,tablets ou aulas onlines) não se torne para o professor apenas mais uma maneira de “enfeitar” as suas aulas, mas sim uma maneira de desenvolver habilidades e competências que serão úteis para os alunos em qualquer situação de sua vida. O uso das tecnologias deve proporcionar dentro do ambiente escolar uma 14 mudança de paradigma, uma mudança que vise à aprendizagem e não o acúmulo de informações. Em resumo, segundo Perrenoud (2000): Formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso-crítico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de observação e de pesquisa, a imaginação, a capacidade de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a representação de redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação. (p.128). A Administração Escolar na Atualidade A administração de uma escola compete à equipe diretiva, geralmente formada pela pessoa do diretor, vice-diretor, supervisor escolar, orientador e Conselho Escolar (existente na rede estadual de ensino a partir do ano de 1995). 
A administração escolar é ramo da Ciência da Administração, tendo como objeto próprio o estudo dos métodos e processos mais eficientes e práticos de se organizar e administrar um sistema escolar ou uma escola, em ordem aos ideais e objetivos visados pelo trabalho educativo. (BELLO apud LACERDA, 1977, p. 14). A principal preocupação da administração escolar, atualmente, deve ser educar para a vida. O objetivo principal deve ser formar a personalidade, dando ao aluno o domínio de si mesmo, hábitos sadios, consciência de seus deveres e direitos, integrando-o no meio social em que irá viver; enfim, formar-lhe o caráter. O momento atual no mundo, caracterizado por crises de paradigmas, contraste entre modernidade e pós-modernidade, exigem da educação novas compreensões, novos conceitos, categorias e interpretações. Uma das tarefas, mais urgentes, para os administradores da educação, é pensar em formas de intervenção e construção de conhecimento que possibilitem o enfrentamento dos desafios da atualidade. Os desafios da atualidade exigem a formação de uma consciência crítica da comunidade escolar (pais, alunos, professores e funcionários). Esta comunidade pode exercitar sua participação no âmbito da escola, auxiliando a equipe diretiva na 15 administração desta. Para tanto, cabe à direção proporcionar momentos para que exista a efetivação dessa participação. ...Saliento a importância da direção que se constrói e legitima na participação, no exercício da democracia e na competência da construção coletiva do projeto político-pedagógico, por meio de uma prática de gestão comprometida com a formação de homens e mulheres brasileiros/as fortes intelectualmente, ajustados emocionalmente e capazes tecnicamente (FERREIRA, 2003, p. 10). O papel da escola hoje é formar pessoas fortalecidas por seu conhecimento, orgulhosas de seu saber, emocionalmente corretas, capazes de autocrítica, solidárias com o mundo exterior e capacitadas tecnicamente para enfrentar o mundo do trabalho e da realização profissional. Neste contexto, o diretor de escola é o principal responsável pela execução eficaz da política educacional. É sua função também, coordenar e orientar todos os esforços no sentido de que a escola, como um todo, produza os melhores resultados possíveis no sentido de atendimento às necessidades dos educandos e promoção do seu desenvolvimento. O centro de atenção máxima da escola deve ser o aluno, a escola existe em função dele, e, portanto, para ele, a sua organização, em qualquer dos seus aspectos, deve ter em vista a consideração do fim precípuo a que a escola se destina: a criação de condições e de situações favoráveis ao bem estar emocional do educando, e o seu desenvolvimento em todos os sentidos: cognitivo, psicomotor e afetivo, a fim de que o mesmo adquira habilidades, conhecimentos e atitudes que lhe permitam fazer face às necessidades vitais e existências (LÜCK, 2003, p. 63). Cabe ao diretor da escola proporcionar espaço para que os setores educacionais (supervisão, orientação, biblioteca e outros) desenvolvam seus projetos em prol da aprendizagem do aluno. Todos os segmentos devem unir-se e ter um objetivo comum: o desenvolvimento integral de todos os alunos e o sucesso da escola, pois este será medido pelo desempenho dos educandos. Este sucesso depende da participação de toda a equipe e, sobretudo do diretor. É dele a responsabilidade de trabalhar com os professores a concepção de escola que 16 desejam implementar, como se definirá o projeto pedagógico, as formas de avaliação, de maneira a promover a aprendizagem contínua dos alunos. “O papel de diretor é o de líder, tudo ficará mais fácil se ele permitir uma participação democrática dos outros sujeitos da educação nas tomadasde decisão, entretanto é importante que se lembre: poder delega responsabilidade não”. Chalita (2001, p. 189) Neste contexto, o diretor da escola atual deve inteirar-se de todos os processos desencadeados no interior do espaço educativo e perceber que a escola que se deseja construir aponta para a valorização do pedagógico. Ele é o centro de todo o trabalho da escola, é a razão de existir da escola e neste sentido a ação administrativo-financeira deve acontecer como suporte necessário para acontecer a produção e a construção do conhecimento. Para dirigir esta escola, Chalita (2001, p. 190) complementa: “O novo conceito de gestor é aquele que vai até seus companheiros e interage, observar, e resolver, e participa, e constrói”.
 Administração Participativa ou Democrática.
 Gestor Educacional Atualmente, não se aborda mais o conceito de administrador; fala-se em gestor. Nessa perspectiva, a direção da escola deve ser entendida como um trabalho que se desenvolve no coletivo, com ampla participação de toda comunidade escolar. Logo, o papel do gestor escolar, conhecido como Diretor de escola, em uma visão democrática de gestão, está diretamente ligado ao conhecimento/interação deste com a comunidade na qual "sua" escola está inserida. O gestor deve proporcionar, no ambiente escolar, ações que viabilizem a participação de todos, de forma compartilhada, como também garantir a formação continuada de seus profissionais, contribuindo para a qualificação da prática pedagógica. Esse gestor é quem irá fazer o sucesso do aluno, além disso, cabe a 17 ele, juntamente com o grupo, elaborar planos de ação para a aplicação dos recursos financeiros e fazer uso da tecnologia para uma melhor comunicação entre todos. Para que tais objetivos sejam alcançados é fundamental que o diretor assuma o seu papel de gestor, administrando as diferentes realidades que se manifestam na escola, estabelecendo uma rede de relações entre os alunos, professores, pessoal de apoio, pais e comunidade do entorno da escola, mediando a construção de uma identidade própria para a Unidade Escolar através da participação de todos. 
Escola Democrática a sociedade atual precisa de uma escola democrática, organizada, com identidade social, atualizada, aberta, crítica e eficiente na educação, a frente desta escola se faz necessário um diretor com visão pedagógica e educacional; comprometido com a melhoria do processo educativo; que faça dos aspectos pedagógicos questões prioritárias na sua administração; lute pela qualidade do ensino e do currículo e proporcione discussões sobre educação e realidade. Um diretor com gestão participativa, que não permaneça fechado em sua sala, que seja aberto ao diálogo com todos os segmentos, que valorize as iniciativas e trabalhos da comunidade escolar, que incentive a participação, entrosamento e harmonia dos diversos setores envolvidos no processo educacional. 
[...] a gestão democrática é entendida como processo de aprendizado e de luta política que não se circunscreve aos limites da prática educativa, mas vislumbra, nas especificidades dessa prática social e de sua relativa autonomia, a possibilidade de criação de canais de efetiva participação e de aprendizado do ‘jogo’ democrático e, conseqüentemente, do repensar das estruturas de poder autoritário que permeiam as relações sociais e, no seio dessas, as práticas educativas (DOURADO, 2003, p. 79). Na década de 90, no Rio Grande do Sul, os professores, através de suas reivindicações, conseguiram a implantação de órgãos colegiados, os Conselhos Escolares, nas escolas públicas estaduais. Os Conselhos Escolares com suas atribuições pedagógicas, administrativas e financeiras e suas competências 18 fiscalizadoras, consultivas e deliberativas se comprometem com a totalidade da vida da escola. Tais conselhos são compostos por representações de todos os segmentos da escola que devem ter seus espaços de participação garantidos. A participação na administração da escola está, pelo menos teoricamente, garantida por meio do funcionamento do Conselho de Escola, cuja forma atual é resultado de uma longa e dura luta política [...] com o sentido de dotar a escola de autonomia para poder elaborar e executar seu projeto educativo (GUTIERREZ & CATANI, 2003, p. 69). A gestão democrática implica na participação intensa e constante dos diferentes segmentos sociais nos processos decisórios, no compartilhar as responsabilidades, na articulação de interesses, na transparência das ações, em mobilização e compromisso social, em controle coletivo. Cada escola precisa construir sua gestão democrática, estimulando a participação dos segmentos, abrindo espaço para estes, mostrando-lhes a importância deste processo democrático para a busca de uma escola de qualidade. Lück (2003, p. 17) afirma que o diretor assume uma série de funções, tanto de natureza administrativa, quanto pedagógica. Do ponto de vista administrativo, compete-lhe, por exemplo:
 • Organização e articulação de todas as unidades componentes da escola;
 • Controle dos aspectos materiais e financeiros da escola; 
• Articulação e controle dos recursos humanos; 
• Articulação escola-comunidade;
• Articulação da escola com o nível superior de administração do sistema educacional;
• Formulação de normas, regulamentos e adoção de medidas condizentes com os objetivos e princípios propostos;
• Supervisão e orientação a todos aqueles a quem são delegados responsabilidades. Do ponto de vista pedagógico, é de sua alçada, por exemplo, a: 19
• Dinamização e assistência aos membros da escola para que promovam ações condizentes com os objetivos e princípios educacionais propostos;
• Liderança e inspiração no sentido de enriquecimento desses objetivos e princípios;
• Promoção de um sistema de ação integrada e cooperativa;
• Manutenção de um processo de comunicação claro e aberto entre os membros da escola e entre a escola e a comunidade;
• Estimulação à inovação e melhoria do processo educacional. Dando continuidade ao pensamento de Lück, o diretor deve relacionar o administrativo e o pedagógico a fim de coordenar sua equipe com clareza em suas ações. Davis & Grosbaum (2002, p. 89) complementam esta ideia: A presença de liderança, de coordenação, é indispensável na vida de uma equipe: alguém que tenha uma visão global da situação e que saiba aonde se quer chegar, incentivando o grupo a pensar e a "pôr a mão na massa” para executar o que foi previsto; que aponte a direção do trabalho, apoiando o grupo durante sua execução e levando cada um a superar suas dificuldades. Essa pessoa será o mobilizador do trabalho coletivo, o articulador do processo de elaboração e desenvolvimento do projeto pedagógico da escola. Este é o perfil de diretor numa administração democrática e participativa, na escola que se deseja, com um diretor diretamente envolvido com o processo em busca da qualidade de ensino, que assume o papel de coordenador e articulador, identificando-se com o grupo. 
A SUPERVISÃO EDUCACIONAL 
A Supervisão Educacional é responsável pela articulação da prática pedagógica, buscando a construção do planejamento curricular, coordenando o processo pedagógico da escola, adequando a aprendizagem às exigências da sociedade. Saviani (2002, p. 14) afirma: Se se entende a supervisão como a ação de velar sobre alguma coisa ou sobre alguém a fim de assegurar a regularidade de seu funcionamento ou de seu comportamento (FOULQUIÉ, 1971:452) vê-se que mesmo nas comunidades primitivas, onde a educação se dava de forma difusa e indiferenciada, estava presente a função supervisora. Pode-se dizer que a ação supervisora acompanha a ação educativa desde suas origens, mas ao longo dos anos, suas atribuições modificaram-se. Da função fiscalizadora, de inspeção e controle, muito pouco ainda é usado, pois o que hoje é valorizado nesta profissão é o caráter pedagógico, o assessoramento, a melhoria do desempenho do professor, visando a qualidade do processo ensino-aprendizagem. Esta é uma nova dimensão do trabalho do supervisor educacional, atuando no sentido pedagógico enão técnico da educação. A supervisão, assim concebida, vai muito além de um trabalho meramente técnico-pedagógico, como é entendido com frequência, uma vez que implica uma ação planejada e organizada a partir de objetivos muito claros, assumidos por todo o pessoal escolar, com vistas ao fortalecimento do grupo e ao seu posicionamento responsável frente ao trabalho educativo. Nesse sentido, a supervisão deixa de ser apenas um recurso meramente técnico para se tornar um fator político, passando a se preocupar com o sentido e os efeitos da ação que desencadeia mais que com os resultados imediatos do trabalho escolar (ALONSO, 2002, p. 175). O supervisor atual deve ser pesquisador do cotidiano escolar para realmente realizar um trabalho que faça sentido, que ressignifique. Seu trabalho deve basear- se na observação das realidades existentes na escola. Medina (2002, p. 51) reafirma esta ideia: Para que tudo isso seja possível, é indispensável à ação de um profissional que, além de possuir competência teórica, técnica humana, política, disponha de tempo necessário para tornar possível a relação entre vivências dos alunos fora da escola e o trabalho do ensinar e aprender na escola. Esse profissional é o supervisor que define sua função pedagógica quando contribui para a melhoria do processo de ensinar e aprender, por meio de ações que articulam as demandas dos professores com os conteúdos e as disciplinas. Além de possibilitar a relação da bagagem que o aluno traz com a aprendizagem, o supervisor deve fazer-se conhecer pela comunidade escolar. A comunidade precisa inteirar-se de sua função, para saber o que esperar dele, para poder contar com sua ajuda. O Projeto de Lei nº 4.412/01 que visa regulamentar o exercício da Profissão de Supervisor Educacional, aponta como atribuições deste profissional: A coordenação do processo de construção coletiva e execução da Proposta Pedagógica, dos Planos de Estudo e dos Regimentos Escolares; Investigar, diagnosticar, planejar, implementar e avaliar o currículo em integração com outros profissionais da Educação e integrantes da comunidade; Supervisionar o cumprimento dos dias letivos e horas/aula estabelecidos legalmente; Velar pelo cumprimento do plano de trabalho dos docentes nos estabelecimentos de ensino; Assegurar processo de avaliação da aprendizagem escolar e a recuperação dos alunos com menor rendimento, em colaboração com todos os segmentos da Comunidade Escolar, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade de ensino; Promover atividades de estudo e pesquisa na área educacional, estimulando o espírito de investigação e a criatividade dos profissionais de educação; Emitir parecer concernente à Supervisão Educacional; Acompanhar estágios no campo da Supervisão Educacional; Planejar e coordenar atividades de atualização no campo educacional; Propiciar condições para a formação permanente dos educadores em serviço; Promover ações que objetivem a articulação dos educadores com as famílias e a comunidade, criando processos de 22 integração com a escola; Assessorar os sistemas educacionais e instituições públicas e privadas nos aspectos concernentes à ação pedagógica. Além destas atribuições explicitadas em lei, Medina (2002, p. 87) nos aponta as propostas para uma ação supervisora renovada: Explicitar as contradições, trabalhando o conflito com o objetivo de estabelecer relações de trabalho no grupo da escola; Trabalhar as diferenças; Trabalhar, procurando criar demandas; Fazer a leitura da escola, considerando sua singularidade; Criar formas próprias de conhecimento; Enfatizar a produção do professor no interior da escola, num movimento de ensinar e aprender ou aprender e ensinar; Ser um problematizador; Ter o conhecimento como um dado relativo; Ver na Proposta pedagógica uma possibilidade de reconstrução da escola; Expressar com clareza o comportamento; Trabalhar, tendo em vista o sentido da vida humana. A Supervisão Educacional, no contexto atual, precisa analisar as propostas de renovação, buscar sentido para estar em sua realidade escolar, visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem. O trabalho dos profissionais da educação, em especial da supervisão educacional, é traduzir o novo processo pedagógico em curso na sociedade mundial, elucidar a quem ele serve, explicitar suas contradições e, com base nas condições concretas dadas, promover necessárias articulações para construir alternativas que ponham a educação a serviço do desenvolvimento de relações verdadeiramente democráticas (FERREIRA apud Rangel, 2002, p. 9). Para desenvolver o trabalho idealizado por Ferreira, o supervisor precisa ser um constante pesquisador, é necessário que ele antecipe conhecimentos para o grupo de professores, lendo muito, não só sobre conteúdos específicos, mas também livros e diferentes jornais e revistas. Entre as tarefas do supervisor está ajudar a elaborar e aplicar o projeto da escola, dar orientação em questões pedagógicas e principalmente, atuar na formação contínua dos professores. O supervisor faz a transposição da teoria para a prática escolar, reflete sobre o trabalho em sala de aula, estuda e usa as teorias para fundamentar o fazer e o pensar dos docentes. Um bom supervisor deve apresentar em seu perfil as seguintes características: auxiliador, orientador, dinâmico, acessível, eficiente, capaz, produtivo, apoiador, inovador, integrador, cooperativo, facilitador, criativo, interessado, colaborador, seguro, incentivador, atencioso, atualizado, com conhecimento e amigo. Além disso, o trabalho de supervisão é uma atuação de grupo que acontece com os professores e demais setores da escola, especialmente o de orientação Educacional (SOE). Por ser grupal, o trabalho exige o exercício constante do pensar, do descobrir e do saber o modo de avançar nas ações e também o de recuar. Esse trabalho requer estudo, dedicação e se constrói no fazer diário da escola, por isso, nunca se sabe como fazê-lo, não tem receita, o que permite olhá-lo de diversas maneiras. Em suma, caracteriza-se como um trabalho administrativo-burocrático que transcende o conhecimento puro e simples da sala de aula (só o conhecimento discente não é suficiente para ser supervisor) (MEDINA, 2002, p. 102). O conhecimento, a prática de sala de aula fundamenta o trabalho do supervisor, mas só isto não basta como diz Medina, porém o supervisor será sempre professor em primeiro lugar. Alguns autores usam a expressão “professor supervisor” para tratar a figura deste especialista, afirmando que o supervisor que tem esta visão sobre sua função, aproxima-se mais do grupo de professores com os quais trabalha, buscando a interação, a troca entre os pares. O supervisor que tiver como ponto de partida e de chegada o pensamento de que a escola, como instituição social, precisa ser pensada dialeticamente cria um espaço novo e diferente daquele que, historicamente, foi ocupado e que se caracterizou pelo controle e também, como refúgio burocrático... (MEDINA, 2002, p. 159). Um supervisor que trabalhe dentro desta visão, será capaz de junto com seu grupo, transformar a realidade de sua escola, priorizando a aprendizagem do aluno, pois este é seu objeto de trabalho e para quem suas ações devem ser voltadas. 
AUTONOMIA: DESCENTRALIZAÇÃO E PODER LOCAL.
 O caráter pedagógico e o administrativo de uma instituição escolar estão intimamente relacionados. O administrador está a serviço do pedagógico, pois a função primordial da escola é a aprendizagem, o processo pedagógico. É necessário que, para atender as necessidades da escola, o supervisor não pode abandonar, em momento algum, sua intenção pedagógica, que está ligada ao instrumental para a transmissão do conhecimento, essência da escola, este pedagógico, entretanto está diretamente associado, pode-se até dizer dependente de uma organização de ensino, algo de caráter tipicamente administrativo. Para cumprir o caráter pedagógico de sua função, creio que o supervisor necessita de um vasto conhecimento da Administração Escolar, no sentido de dominar critériosde organização da instituição escolar, para garantir seu bom funcionamento pedagógico. (RAPHAEL 2003, p.20). diante deste contexto, é de suma importante destacar que o estabelecimento da autonomia dá-se, principalmente, pela descentralização ou pelo estabelecimento da gestão democrática. Neste sentido, a delegação e descentralização se tornam instrumentos da autonomia, construindo-se poder e autoridade para que o sujeito tome decisões e possa implementá-las. A autonomia como princípio de gestão, oferece ao sujeito oportunidade de participar do processo de tomada de decisão. Trata-se da condição dele escolher o modo de agir ou resolver os problemas junto aos seus pares. A autonomia se destaca, assim, no contexto educacional, como medida de alocação e distribuição de recursos, reforçando o sentido de gestão no desempenho das funções, aumentando a participação local no governo da escola e nos procedimentos de avaliação externa. O entendimento de tal abordagem da autonomia permite certa ruptura teórica e metodológica, com o paradigma científico-racional que dominou a análise organizacional e administrativa escolar. As escolas passam a ser vistas como um espaço de construção social. Valoriza-se o papel dos sujeitos e o contexto social e histórico de sua ação. Tal perspectiva crítica de autonomia torna desnecessário distinguir lógicas presentes no processo de devolução de competências aos órgãos de governo da escola, sintetizando entre eles a autonomia decretada e a autonomia construída. No caso da autonomia decretada, cabe desfazer os discursos legitimadores das políticas de descentralização e de autonomia das escolas, ao interpretar as formas e princípios das medidas propostas, e confrontá-las com as estruturas existentes e as contradições da sua viabilização prática. Quanto à autonomia, trata-se de reconstruir os discursos da prática, a partir do reconhecimento das formas de autonomia que emergem no funcionamento da escola, nas estratégias e funcionamento dos seus sujeitos. Pelo menos desde o final da década de 80, tem-se assistido a uma alteração significativa do papel do Estado no processo de decisão política e de gestão educacional, que se evidencia na transferência de poderes e funções no âmbito nacional e regional para o local, identificando a escola como espaço central de gestão e a comunidade local como componente essencial na tomada de decisão. Um dos elementos centrais nesse tipo de gestão consiste na possibilidade da escola poder decidir sobre a alocação de recursos como conhecimento, tecnologia, poder, materiais, pessoas, tempo e dinheiro, em função de critérios definidos, centralmente, como implementação e acompanhamento feito por um sistema de prestação de contas à autoridade central. A descentralização e desburocratização dos processos de acompanhamento e controle, a partilha de decisões, o crescimento da influência dos pais na tomada de decisões, a escolha de seu dirigente, e a possibilidade dos pais poderem escolher a escola para matricular seus filhos, contribui nesse processo. Para além dessa autonomia decretada, cabe reconhecer que a escola desenvolve em seu cotidiano, formas autônomas de tomada de decisão, em diferentes contextos, que consubstanciam aquilo que pode ser designado por autonomia construída. Assim, a autonomia da escola e de sua gestão é resultado do confronto de lógicas e interesses políticos, gestionários, profissionais e pedagógicos, que exigem certa capacidade de articulação: A autonomia da escola não é a autonomia dos professores, ou a autonomia dos pais, ou a autonomia dos gestores. A autonomia da escola, nesse caso, é o resultado do equilíbrio de forças, numa determinada escola, entre diferentes detentores de influência (externa e interna), dos quais se destacam: o governo e seus representantes, os professores, os alunos, os pais e outros membros da sociedade local (BARROSO, 1996, p. 186). Neste caso a autonomia se afirma como expressão da unidade social que é a instituição escolar e não
preexistente à ação dos indivíduos. Trata-se de um conceito construído social e politicamente, a partir da interação dos diferentes sujeitos organizacionais numa determinada escola. Daí, ser possível depreender que não existe a possibilidade de uma autonomia decretada, o que contraria as diversas estratégias reformistas neste âmbito – o que se pode decretar são as normas e regras formais que regulam o compartilhamento do poder e a distribuição de competências entre os diversos níveis de gestão. O poder se relaciona a qualquer possibilidade de tomada de decisão pelo sujeito, acerca das condições de sua vida cotidiana ou sobre os fatos que compõem o contexto histórico de seu tempo. Certos acontecimentos extrapolam o alcance da decisão do sujeito, pois a dinâmica social se modifica sem a orientação da decisão explícita. Contudo, à medida que tais decisões são tomadas, passam a constituir o problema daquele que é o responsável por elas: o problema básico do poder. Considerando que determinadas medidas poderiam ser tomadas, mas não são, transformam o problema no fato de saber quem deixou de tomá-las. A coação como forma final do poder, com a autoridade justificada pela convicção dos que obedecem voluntariamente e, a manipulação, como poder exercida às cegas sobre os impotentes, juntam-se na constituição do poder. No entanto, nem sempre estratégias como as de persuasão são utilizadas no processo de tomada de decisão junto às instituições do Estado. Na verdade, as decisões são apresentadas como fatos consumados, ou, mesmo que se coloquem idéias à 
disposição dos poderosos, elas nem sempre são consideradas. Depreende que muitos perderam a crença no poder democrático do Estado, não adquirem novas condições e deixam de se preocupar com a política. Desse modo, entende-se que é na organização e no Estado, como espaços garantido do exercício do poder, que se buscam as especificações destas relações, pois nestes locais privilegiados é que os interesses dos diferentes grupos sociais são interpretados. Surgem assim, do embate experimentado pelos sujeitos que compõem a gestão das escolas, diferentes modos do exercício do poder junto aos seus pares, decorrente, de sua trajetória histórica, da cultura organizacional, da realidade social e das constantes influências do mundo social. Tais possibilidades são sintetizadas como concepção técnico-científica, autogestionária, interpretativa e democrático-partipativa, conforme LIBÂNEO (2003). A concepção técnico-científica centraliza o poder no diretor da escola, evidenciando relações de subordinação em que uns têm mais autoridade do que outros. Propõe certa rigidez no sistema de normas e nos procedimentos de acompanhamento das atividades, viabilizando uma comunicação linear, ênfase maior nas tarefas do que nas pessoas, e na divisão técnica do trabalho escolar. A concepção autogestionária fundamenta-se na responsabilidade coletiva, na ausência de direção centralizada e na ênfase da participação direta e igual dos integrantes da escola. Recusa o exercício de autoridade e os modos mais sistematizados de organização e gestão. Valoriza-se a capacidade do grupo de criar suas regras e procedimentos. Na concepção interpretativa, considera-se como imprescindível, no entendimento dos processos de gestão, os significados subjetivos, intenções e interações dos sujeitos, visualizando as práticas organizativas, como construção social fundamentadas em experiências subjetivas e nas interações sociais. Já a concepção democrático-participativa procura avançar na busca de uma relação mediadora entre a direção e a participação dos componentes da gestão escolar, acentuando a importância da construção de objetivos comuns pela coletividade. Pretende-se uma forma compartilhada de tomada de decisões. Depreende-se, que o modo de opção organizacional define igualmente sua dimensão pedagógica, assumindo os objetivos mais amplos da escola, relacionado ao seu compromisso com a conservação ou com a transformação das relações sociais. A concepção democrático-participativa demonstraa necessidade de combinar ênfase nas relações humanas e na participação no processo de tomada de decisão, com práticas efetivas para atingir com qualidades os sujeitos da gestão escolar, valoriza uma proposta de gestão participativa com a intenção do exercício democrático, que implica a intervenção dos profissionais da educação, alunos e pais na gestão escolar tendo em vista uma direção consciente e planejada junto ao processo educacional. Por se tratar de processo complexo, a organização da gestão escolar requer conhecimento e adoção de princípios básicos, subordinados ao conteúdo real de cada instituição, entre eles, aponta-se a autonomia da escola e da comunidade educativa, relação dinâmica entre o diretor e a participação dos sujeitos envolvidos, planejamento de atividades, formação continuada para os integrantes da comunidade, análise e resolução de problemas, ampla democratização das informações, avaliação compartilhada, que passam pelo processo de escolha e pela atuação do profissional da educação que deverá liderar o processo de desenvolvimento da gestão escolar e trabalhar em busca de objetivos comuns. 
Autonomia Escolar: alguns apontamentos A escola pública, para elaborar e efetuar o projeto pedagógico, de acordo com os preceitos gerais comuns organizados pela administração central da educação (secretarias de educação, delegacias de educação, etc.), e observando as suas especificidades, deve ter maior competência nos recursos humanos e uma ampliação massiva de recursos financeiros. Com a ausência desses dois critérios fundamentais na organização escolar, a autonomia é inexistente. É preciso salientar que determinar sobre os recursos humanos e financeiros é uma condição imprescindível para a consecução do projeto pedagógico. Projeto este compreendido como “tomada de consciência dos principais problemas da escola, das possibilidades de solução e definição das responsabilidades coletivas e pessoais para eliminar ou atenuar as falhas detectadas” (SPOSITO, 1990, p. 55). A autonomia escolar, quando não pressupõe uma gestão cujo intento é servir de mediação para a realização de determinados fins, isto é, a “utilização de forma mais adequada de recursos para a realização de fins” (PARO, 2000), pode não consolidar em resultado positivo na qualidade do processo de ensino-aprendizagem. Isso acontece quando o necessário ajustamento de recursos e de pessoal para atender a finalidade da escola pública não é observado, ou quando é analisado de forma equivocada. Atentar para essa adequação é não incorrer no erro de fazer educação formal com salas de aula atulhadas de alunos, com 40 ou 50 alunos, incompatível com o processo do trabalho pedagógico; é não faltar os recursos materiais e humanos condizentes com a quantidade de alunos. Isto significa que a função do Estado deve ser cada vez mais firmada enquanto provedor de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Já que, a autonomia escolar não isenta o Estado de suas atribuições, principalmente relacionadas ao financiamento. O Estado e as instâncias do poder central de educação, nas suas obrigações de oferecer um ensino público, estatal e de qualidade, devem adotar uma política estrutural que contemple dois eixos básicos: Primeiro, definição de diretrizes básicas comuns, mínimas e flexíveis, sobre o que se deve garantir para todos, tanto em relação a currículos e seus conteúdos mínimos, aí incluindo capacidades a serem desenvolvidas e conhecimentos a serem adquiridos, quanto em relação a padrões mínimos de qualidade do ensino, referindo-se a condições de funcionamento das escolas, com a variedade e quantidade mínimas de insumos materiais e humanos, com o ponto comum de compromisso com a qualidade de ensino. Segundo, definição de normas de gestão democrática para as escolas públicas, garantindo a participação não só de professores e funcionários, mas também de alunos, pais e outros segmentos da comunidade no poder decisório e não permitindo que os problemas gerados pelos processos participativos prejudiquem o exercício da função mais importante da escola, ou seja, o ensino (ibidem, p. 126). Portanto, a participação de diversas entidades, vinculadas aos profissionais da educação, para definição dessa política pública, é de fundamental importância. Isto porque, com o envolvimento nos debates e na elaboração de proposta em nível nacional, favorece um maior adensamento na tomada de decisão.
Segundo a revista de Gestão Escolar, edição 161/2003, o papel do diretor escolar pode ser comparado ao de um maestro, o líder da equipe que concilia o trabalho pedagógico com o administrativo. É possível fazer uma comparação entre o trabalho de um maestro e o de um diretor de escola. Ambos são líderes e regem uma equipe. O primeiro segue a partitura e é responsável pelo andamento e pela dinâmica da música. O segundo administra leis e normas e cuida da dinâmica escolar. Os dois servem ao público, mas a platéia do "regente-diretor" não se restringe a bater palmas ou vaiar. Ela é formada por uma comunidade que participa da cena educacional. Mais do que um administrador que cuida de orçamentos, calendários, vagas e materiais, quem dirige a escola precisa ser um educador. E isso significa estar ligado ao cotidiano da sala de aula, conhecer alunos, professores e pais. Só assim ele se torna um líder, e não apenas alguém com autoridade burocrática. Para Antônio Carlos Gomes da Costa, pedagogo e consultor há três perfis básicos nessa função: O administrador escolar - mantém a escola dentro das normas do sistema educacional, segue portarias e instruções, é exigente no cumprimento de prazos; O pedagógico - valoriza a qualidade do ensino, o projeto pedagógico, a supervisão e a orientação pedagógica e cria oportunidades de capacitação docente; O sociocomunitário - preocupa-se com a gestão democrática e com a participação da comunidade, está sempre rodeado de pais, alunos e lideranças do bairro, abre a escola nos finais de semana e permite trânsito livre em sua sala. Como é muito difícil ter todas essas características, o importante é saber equilibrá-las, com colaboradores que tenham talentos complementares. Delegar e liderar devem ser as palavras de ordem. E mais: o bom diretor indica caminhos, é sensível às necessidades da comunidade, desenvolve talentos, facilita o trabalho da equipe e, é claro, resolve problemas. O que ele faz incentiva iniciativas inovadoras; Elabora planos diários e de longo prazo visando a melhoria da escola; Gerencia os recursos financeiros e humanos; Assegura a participação da comunidade na escola; Identifica as necessidades e busca soluções.
Pesquisa Realizada O presente trabalho desenvolveu-se a partir da questão problematizadora: a formação em Supervisão Educacional auxilia na direção de escola? Realizou-se pesquisa de campo, de caráter descritivo, com perguntas semi-abertas em diretores de escola do município de Simolândia. Os dados coletados foram analisados de forma quali-quantitativa, sendo usada a análise crítico-descritiva. Dos questionários respondidos pode-se analisar a formação dos diretores entrevistados e suas concepções quanto à gestão. 
Formação dos Diretores Entrevistados De acordo com a pesquisa realizada no município de Porto Acre- AC, 100% (Cem por cento) dos diretores entrevistados, possuem curso superior na área da educação, sendo: 07 (sete) formado em Letras, 11 (onze) em Pedagogia, 03 (tres) em Matemática. A pergunta seguinte referia-se ao tempo em que o diretor exerce esta função, sendo que os resultados apontaram que: •100% (cem por cento) dos diretores exercem a função a mais de 2 anos; • 90% (noventa por cento) dos diretores exercem a função a mais de 2 anos; • 01% (um por cento) dos diretores entrevistados exercem a função menos de 2 anos; Do percentual de 01% (um por cento) dos diretores entrevistados, que estão em seu primeiro ano de mandato, a pesquisa procurou observar o tempo que o profissional exerce a função pedagógica, seja como professor ou coordenador pedagógico. Pois o cargo de direçãoexige preparo pedagógico e de liderança para gerir todos os segmentos administrativos e pedagógicos de uma escola. 
Exercício na função de Supervisor Educacional de acordo com os dados coletados na pesquisa, nenhum dos diretores exerceu a função de supervisor educacional antes de ingressar no cargo de diretor escolar, estes eram membros escolares e exerciam a função de professor. Outra abordagem da pesquisa foi: o que é aspecto administrativo e o que é aspecto pedagógico, na concepção dos diretores. 
Quanto aos diretores com formação em pedagogia, eles consideram: aspecto administrativo como a técnica de administrar uma escola, o comando do todo, o andamento geral da escola e também como o conjunto de recursos humanos e meios materiais que cumprem papel importante dentro das instituições escolares, no fazer pedagógico.
Como aspectos pedagógicos consideram que é a atividade didática que envolve conteúdo, avaliação e aprendizagem dentro do administrativo, envolvendo alunos e professores.
Quanto aos diretores com formação em letras e matemática, eles consideram como aspecto administrativo a organização e a tomada de decisões para o bom funcionamento de todos os setores; é ter uma visão holística da escola, administrando em parceria com o pedagógico, a parte burocrática, os aspectos materiais; é dinamizar e coordenar o trabalho burocrático de acordo com a lei vigente, garantindo o espaço permanente de formação de ensino, onde as relações deverão estar calcadas nas decisões democráticas não perdendo de vista a qualidade do ensino-aprendizagem. Para os diretores entrevistados o aspecto pedagógico contempla a o desenvolvimento do ensino, ou seja, como está se realizando a aprendizagem, o que se está proporcionando ao aluno, para que produza bons frutos; é o próprio funcionamento da escola, diretamente ligado ao trabalho com professores e alunos apoiando e organizando o planejamento do professor, o rendimento e dificuldades que porventura ambos venham a encontrar, em consonância com a Proposta Pedagógica da Escola. Para eles, o aspecto pedagógico visa coordenar o processo de formação pedagógica da escola, com clareza da fundamentação teórica e estar comprometido com a construção e reconstrução de conhecimento do educando, garantindo o planejamento didático pedagógico entre os docentes para qualificar os processos de tomadas de decisões referentes às práticas. A última pergunta feita aos diretores foi: O que é prioritário para você, como diretor de escola: pedagógico ou administrativo? Por quê?
Dos diretores com formação em Pedagogia, 70,67% consideram prioridade os dois aspectos, afirmando que estão relacionados, interligados e que devem andar juntos, pois a finalidade da Escola é uma só: “educar”. 
Outros 50% dão prioridade ao aspecto pedagógico, considerando este aspecto a alma da escola, fazendo-a vibrar, dando movimento e ação na escola, família e comunidade. Para os diretores com formação em matemática e letras, 55% priorizam ambos os aspectos, afirmando que para que um trabalho seja desenvolvido com êxito é necessária a integração de todos os setores, para continuidade das ações e alcance de objetivos. O aspecto administrativo é considerado prioridade para 48,9 % dos entrevistados. Estes alegam saber lidar melhor com a parte administrativa. E apenas 20% dos diretores priorizam o aspecto pedagógico, dizendo que a escola tendo um trabalho pedagógico bem construído, comprometido, fica bem mais fácil o diretor administrar. Analisando os resultados obtidos, pode-se concluir que os diretores com formação em Pedagogia valorizam mais o aspecto pedagógico, mas não deixam de lado o aspecto burocrático-administrativo. Com isso, priorizam a integração, a cooperação entre os dois aspectos, situando-se na linha atual da educação que afirma que nenhuma ação hoje na escola é somente administrativa ou pedagógica e que para o diretor é importante estar a par de tudo, ter conhecimento em ambas as áreas.
CONCLUSÃO
Diante dos temas expostos ao longo deste trabalho, o diretor com formação em Supervisão Educacional procura priorizar todos os aspectos de uma escola, tanto o aspecto administrativo, quanto o pedagógico da instituição de ensino ou até mesmo considera o aspecto pedagógico como o mais importante. Nesse momento, pode-se dizer que tendo a Supervisão Educacional como formação, o diretor consegue aliar o pedagógico ao administrativo e com isso perceber a escola como um todo. A escola, analisada no primeiro tópico, passa hoje por transformações, situada entre a modernidade e pós-modernidade, vivendo uma crise de paradigmas, necessitando, portanto de um líder que domine conhecimentos em todas as áreas educacionais, um diretor que tenha visão geral da instituição de ensino e principalmente, inter-relacione as áreas pedagógica e administrativa, fazendo-as remar na mesma direção. Com isso, as possibilidades de sucesso serão muito maiores. Na escola de hoje, professores e alunos modificam seus comportamentos, seus papéis neste novo cenário educacional que surge a partir da nova LDB. O aluno não é mais um ser passivo, interagindo em sua aprendizagem e não cabe mais ao professor o título de “dono do saber” e sim o papel de desafiador, instigador, provocador do aluno para que este adquira meios de buscar o conhecimento por si só, visto este não estar mais apenas na escola. As novidades provenientes da nova legislação exigem que se analise a Administração e a Supervisão Educacional na atualidade. À Supervisão não cabe mais o papel de controle e fiscalização, mas o de articuladora de uma relação dialética entre escola e sociedade. Quanto à administração, o ideal seria que todas as escolas conseguissem desenvolver um projeto de administração participativa, onde todos os segmentos da escola pudessem interagir e definir os rumos do processo educativo. Considerando a relação entre Supervisão Educacional e Administração, pode sitar que no contexto atual, tais funções devem interagir e integrar-se, trabalhando em conjunto, uma entendendo das funções da outra e nesta perspectiva, um diretor que tenha formação em Supervisão Educacional terá mais chances de constatar se realmente suas ações administrativas estão se refletindo no pedagógico, na sala de aula e na aprendizagem dos alunos. De acordo com a análise de dados da pesquisa e da observação da pesquisa de campo permite demonstrar que a interação entre supervisor, diretor e comunidade escolar reflete nas ações tanto administrativas quanto pedagógicas e que elo que deve ser fortalecido para a efetivação da interação no ambiente escolar e da consequência, melhorando a qualidade do ensino aprendizagem, que a meta e função das escolas. 
REFERÊNCIAS:
BARROSO, J. O estudo da autonomia decretada à autonomia construída. In: Barroso, J (org.) O estudo da escola. Portugal: Porto Editora, 1996. P. 167-189. CATANI, Afrânio M; GUTIERREZ, Gustavo L. Gestão democrática da educação; atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 2003. CHALITA, Gabriel. Educação A solução está no afeto. São Paulo: Gente, 2001. DOURADO, Luiz F. A. A escolha dos dirigentes escolares: Políticas e gestão da educação do Brasil, IN: FERREIRA, Navra C. FARIA, Hermínio Augusto ; MUNIZ, Adir Jaime de Oliveira. Teoria geral da administração.. 4 ed. rev. e ampl. São Paulo: Editora Altas S.A. 2001. FERREIRA, Naura S. Carapeto (Org.); DOURADO, Luís F.: KUENZER, Acácia Z. et al. Gestão democrática da Educação; atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 2003. FERREIRA, Naura S. Carapeto (org.); SAVIANI, Dermeval – ALONSO, Myrtes et al. Supervisão Educacional para uma escola de qualidade. São Paulo. Cortez, 2002. Gestão da Escola Fundamental, Unesco/MEC, 176 págs., Ed. Cortez, FOCAULT, M. Microfísica do poder: Rio de Janeiro: Graal, 1995. GADOTTI, M. Romão, J.E. (Orgs). Autonomia da escola: princípios e propostas. São Paulo, Cortez, 1998. GOIÀS, Regulamentação do Sistema Educativo Goiano. Secretaria de Estado de Educação de Goiás. 1998. GROSBAUM, VIEIRA, Sofia Lerche(Org.); DAVIS, Cláudia; GROSBAUM, Marta W.; PENIN, Sonia T. Souza et al. Gestão da Escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A, 2002 HEIDE, A.; STILBORNE, L. Guia do professor para a Internet. São Paulo: Artmed, 2000. 38 LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº. 9394/96 LACERDA, Beatriz Pires de. Administração Escolar. São Paulo: Pioneira, 1977. LIBÂNEO, J. C. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. LÜCK, Heloísa. Ação integrada: Administração, Supervisão e Orientação educacional. Petrópolis: Vozes, 2003. MAIA, Graziela Z. Abdian (Org.); RAPHAEL, Hélia S.; QUAGLIO Paschoal et al. Administração e Supervisão Escolar: Questões para o novo milênio. São Paulo: Pioneira Thomson, 2003. MEDINA, Antonia da Silva. Supervisão escolar. Porto Alegre: AGE, 2002. RANGEL, Mary (Org.) Supervisão Pedagógica: Princípios e Práticas. Campinas: Papirus, 2002 PENIN, Sônia T. S; VIEIRA, Sofia. L. Refletindo sobre a função social da escola. In: VIEIRA, Sofia Lerche (Org.). Gestão da escola – desafios a enfrentar. Rio de aneiro: DP&A, 2002, p. 13 a 43. SAVIANI, Dermeval. A pedagogia no Brasil: história e teoria. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. (Coleção Memória da Educação)

Continue navegando