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MARIA GABRIELA CALAÇA DE ARAÚJO – SEMIOLOGIA II 
1 
 
 
A dor de origem mecânica melhora com o repouso, 
enquanto a dor de origem inflamatória melhora com 
o movimento. 
Na osteoartrite a dor é de origem mecânica. 
Na artrite reumatoide o paciente tem acometimento 
das articulações interfalangeanas proximais, 
presença de dor e edema → ao descrever no 
prontuário, sempre colocar o local da alteração e 
qual a alteração 
 
Acometimento das articulações interfalangeanas proximais 
 
Mão em dorso de camelo – mão reumatoide 
 
Polegar em Z; dedo em pescoço de cisne (2º e 3º quirodáctilos) 
Os dedos em pescoço de cisne são decorrentes de 
uma hiperextensão das interfalangeanas proximais e 
hiperflexão das interfalangeanas distais. 
O dedo em botoeira é uma hiperflexão da 
interfalangeana proximal e hiperextensão da 
interfalangeana distal. 
 
 
Desvio ulnar dos dedos 
COMPROMETIMENTO ARTICULAR 
Artrite reumatoide – comprometimento das 
interfalangeanas proximais e das articulações 
metacarpofalangeanas, sem comprometimento 
importante da coluna vertebral, mas quando 
acomete, tem predileção pela coluna cervical. Além 
disso, pode comprometer ombros, joelhos, cotovelos, 
tornozelos e quadril. Tende a ser uma artrite simétrica. 
Acometimento de interfalangeana distal – 
osteoartrite, artrite psoriásica 
OBS: para a artrite ser simétrica nas mãos, não 
precisa acometer as mesmas articulações. 
EXAMES COMPLEMENTARES 
• Hemograma: anemia de doença crônica, 
trombocitose 
• VHS e proteína C reativa 
• Autoanticorpos: FR (Fator Reumatoide) e 
anti-CCP 
• Líquido sinovial inflamatório 
• Excluir HIV, hepatite B e C 
• Excluir Hipotireoidismo 
• Excluir síndromes paraneoplásicas 
• No Brasil: excluir Chikungunya, Zika e dengue 
Sempre que pedir prova de atividade inflamatória – 
VHS, proteína C reativa. 
Na artrite reumatoide o VHS e a proteína C reativa 
estão elevados. 
O anti-CCP é mais sugestivo de artrite reumatoide. 
ARTRITE REUMATOIDE 
MARIA GABRIELA CALAÇA DE ARAÚJO – SEMIOLOGIA II 
2 
 
Na osteoartrite tem inflamação local, o VHS e a 
proteína C reativa normalmente não estão alterados 
ou estão pouco elevados. 
A síndrome paraneoplásicas geralmente é pensada 
quando se tem idosos que nunca teve dor nas 
articulações anteriormente e aparece com artrite de 
início súbito sem nenhuma outra razão que justifique 
a dor articular. 
DIAGNÓSITCO DIFERENCIAL 
A artrite reumatoide também pode apresentar-se 
com outros padrões de artrite. 
 
As artrites inflamatórias são aquelas que tem 
inflamação sistêmica, os sinais são mais exuberantes 
(mais edema, calor, rubor), febre, astenia, perda de 
peso. As artrites não-inflamatórias são aquelas que 
tem inflamação local. 
• Aguda < 6 semanas de duração 
• Crônica > 6 semanas de duração 
PADRÕES DE ARTRITE 
✓ Mono, oligo (2 a 4 articulações) ou poliartrite 
(>4 articulações) 
✓ Aguda (< 6 semanas) ou crônica 
✓ Simétrica ou assimétrica 
✓ Axial (coluna vertebral e articulações 
localizadas no centro: sacroilíaca, 
esternoclavicular, manubrioesternal) e/ou 
periférica 
✓ Sequência: padrão aditivo, migratório e 
intermitente 
O padrão intermitente o paciente tem 
acometimento sempre da mesma articulação, a dor 
aparece, some e reaparece novamente – exemplo: 
gota. 
 
o MONOARTRITE 
Aguda: 
Crônica: 
 
o OLIGOARTRITE 
Aguda: 
 
Crônica: 
 
MARIA GABRIELA CALAÇA DE ARAÚJO – SEMIOLOGIA II 
3 
 
o POLIARTRITE 
Aguda: 
Crônica: 
 
CRITÉRIOS CLASSIFICATÓRIOS 
1987: 
 
 
 
 
2010: 
 
OSTEOARTRITE 
Mãos: IFD E IFP (nódulos de Heberden e Bouchard) 
• Nódulos de Heberden – interfalangeanas 
distais 
• Nódulos de Bouchard – interfalangeanas 
proximais 
Clínica: dor (principal sintoma; mecânica), rigidez 
matinal fugaz, deformidades, limitação funcional, 
crepitação, sinais inflamatórios pouco evidentes 
Mais comum após 50 anos 
Exames laboratoriais: pouco valor 
Acometimento das articulações interfalangeanas 
distais, pensar em: osteoartrite e artrite psoriásica. 
 
No punho geralmente tem acometimento da 
primeira articulação carpometacarpiana – rizartrose 
 
Quando o acometimento ocorre no joelho, recebe o 
nome de gonartrose. 
 
MARIA GABRIELA CALAÇA DE ARAÚJO – SEMIOLOGIA II 
4 
 
EXAME FÍSICO 
• Inspeção: lembrar das manifestações extra-
articulares 
• Palpação 
• Movimentação 
• Testes específicos 
✓ Força muscular 
✓ Sensibilidade 
✓ Reflexos 
Avaliar: 
• Formato e volume: edema de partes moles, 
derrames intra-articulares, espessamento da 
membrana sinovial e da cápsula articular, 
osteófitos, depósitos de uratos (tofos), 
calcificações 
• Posição das estruturas: alinhamento (cifose, 
escoliose, valgismo, varismo) 
• Massas musculares: pesquisar atrofia 
• Sinais inflamatórios 
• Crepitação: processo articular degenerativo 
• Movimentação 
• Marcha e postura 
Movimentação: 
• Realizada com máxima delicadeza 
• Pesquisar os movimentos ativo e passivo, 
comparando articulações homólogas 
• Estar atento às reações do paciente 
• Medir a amplitude dos movimentos 
Deformidades: 
• Palpação das articulações 
• Artropatia do LES: deformidades reversíveis 
 
 
TESTES 
• Suspeita de síndrome do túnel do carpo 
 
 
GOTA 
• Doença causada pela deposição de cristais 
de ácido úrico, geralmente associada à 
hiperuricemia 
• A história natural da 
gota pode ser dividida em 
três estágios bem 
demarcados: 1. 
Hiperuricemia assintomática, 
2. Gota aguda e intermitente 
(ou intercrítica), 3. Gota 
tofácea crônica 
• Padrão: geralmente 
monoartrite aguda 
intermitente, especialmente 
da primeira articulação 
metatarsofalangiana (podagra) 
• Com o transcorrer do tempo, as crises 
tornam-se mais frequentes e menos intensas 
e acomtecem outras articulações 
• Diagnóstico: demonstração dos cristais de 
ácido úrico no líquido articular nos aspirados 
dos depósitos tofáceos 
• Manifestações extra-articulares: tofos e 
cálculos renais 
Na artrocentese também pode ser realizado a 
pesquisa por cristais de ácido úrico. 
OBS: Pacientes com monoartrite aguda é obrigatório 
realizar a artrocentese – análise do líquido sinovial 
VALORIZAR NA ANAMNESE E EXAME FÍSICO 
• Perfil epidemiológico 
• Padrão da artrite 
• Caracterizar a dor (mecânica ou 
inflamatória, intensidade, se há rigidez 
associada) 
• Descrever o exame físico, estando atento às 
manifestações extra-articulares 
• Racionalizar a solicitação de exames: 
✓ Não existe exame patognomônico 
✓ Índice elevado de falsos positivos 
✓ Falso negativo também não é 
incomum 
ESPONDILOARTRITES 
Grupo de doenças com manifestações clínicas em 
comum: 
o Artrite, com preferência ao acometimento 
das articulações sacroilíacas e da coluna 
vertebral 
MARIA GABRIELA CALAÇA DE ARAÚJO – SEMIOLOGIA II 
5 
 
o Pesquisa negativa para o fator reumatoide 
o Inflamação nos tendões e ligamentos que se 
ligam ao osso (entesites) 
o Marcador genético semelhante (HLA-B27) 
Fazem parte das espondiloartrites: 
• Espondilite anquilosante 
• Espondiloartropatias indiferenciadas 
• Artrite reativa (associada a doenças 
infecciosas) 
• Artrite psoriática 
• Artrites enteropáticas (associadas à doença 
de Crohn, retocolite ulcerativa, doença de 
Whipple, entre outras). 
ESPONDILITE ANQUILOSANTE 
Acomete mais o sexo masculino, entre 30-35 anos. 
Doença progressiva que começa geralmente na 
articulação do quadril e coluna lombar, é de 
característica ascendente. O paciente evolui com 
limitação irreversível das articulações. 
Exame físico: 
• Distância occipito-parede: para avaliar a 
coluna cervical 
 
• Teste de Schober: avalia o movimento da 
coluna lombar 
 
 
• Limitação da expansibilidade torácica 
A fusão das vértebras é uma característica 
radiológica da espondilite anquilosante – coluna em 
bambu (na seta, presença de sindesmófitos) 
 
 
Manifestações extra-articulares: 
• uveíte anterior• quando há artrite periférica, geralmente é 
oligoartrite assimétrica, principalmente em 
membros inferiores

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