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Traumatismo craniano

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1 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P3. 
Traumatismo craniano 
IMAGEM NO TCE 
• Importante papel: define conduta terapêutica clínica ou cirúrgica emergencial, auxilia na monitorização 
terapêutica e permite a estimativa mais precisa do prognóstico. 
• Principais questões: 
o Há lesão traumática intracraniana? 
o Qual sua natureza? 
o Qual seu tratamento? Clínico ou cirúrgico emergencial? 
• Método de imagem de escolha na avaliação inicial: TC, não precisa de contraste quando é TCE. 
o Disponível; 
o Custo relativamente baixo; 
o Ótima sensibilidade na detecção das principais lesões traumáticas intracranianas. 
• Radiografia: 
o Não é capaz de excluir lesão intracraniana, tendo elevados índices falso-negativos; 
o A presença de fratura craniana à radiografia simples não necessariamente indica presença de lesão 
intracraniana. 
 
• Ressonância Magnética: 
o Método mais sensível que a TC para a detecção de lesões intracranianas; 
o Alto custo; 
o Menor disponibilidade; 
o Maior tempo de execução; 
o Elevado campo magnético. 
 
 
 
 
 
2 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P3. 
LESÕES DE PARTES MOLES EXTRACRANIANAS 
 
 
Bossa serossanguinolenta 
o Coleção subcutânea; 
o Lesão mais comum em RN; 
o Acontece muito pelo posicionamento do bebê que fica impactando sobre o canal do parto; 
o Acúmulo de sangue entre o subcutâneo e a aponeurose subgaleal; 
o Normalmente não precisa fazer exame de imagem nenhum, apenas pela história e exame físico já é 
possível diagnosticar. 
 
 
Hematoma subgaleal 
o Coleção de sangue abaixo da aponeurose subgaleal; 
o Lesão mais comum em adultos quando há qualquer tipo de trauma: queda da própria altura, acidente 
automobilístico, etc. 
o Famoso “galo”. 
 
 
3 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P3. 
Céfalo-hematoma 
o Coleção abaixo do periósteo da tábua externa e, por isso, não atravessa suturas. 
o Limitado pelas suturas; 
o Condição típica de RN; 
o Associado ao parto com uso de fórceps. 
 
 
FRATURAS 
• Linear 
• Com afundamento 
• Cominutiva 
• Composta e base do crânio 
Fratura linear 
• Mais comum; 
• Fratura percorre um trajeto linear; 
• Geralmente com pouco ou nenhum significado clínico. 
 
Imagem 1: região parietal direita; imagem 2: região temporo-pariental direita. 
 
 
 
Fratura com afundamento 
 Aspecto de “Pingue-pongue” no RN, mas também ocorre 
no adulto; 
 Fratura que não permanece alinhada com os fragmentos 
ósseos adjacentes; 
 
 
 
 
4 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P3. 
Fratura cominutiva 
 Quando há 3 ou mais fragmentos ósseos. 
 Observa-se vários segmentos ósseos, como se estivesse triturado. 
 
 
Fratura composta 
Quando há uma fratura que permite uma comunicação do compartimento intracraniano (parênquima 
cerebral) com o meio externo. 
 
 
Fratura na base do crânio 
Sinal dos olhos de guaxinim e sinal de Battle (sangue na região retroauricular). 
 
Imagem 1: é uma fratura que pega também a mastoide. 
 
5 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P3. 
HEMORRAGIAS EXTRA-AXIAIS 
Fraturas abaixo do osso. 
• Hematoma extradural ou epidural; 
• Hematoma subdural; 
• Hemorragia subaracnóide. 
 
HEMATOMA EPIDURAL: 
• Localizado acima da dura-máter; 
• Formato lentiforme ou biconvexo, esse aspecto é devido ao sangue arterial 
que é liberado com pressão; 
• Adjacente ao golpe traumático; 
• 85-95% dos pacientes vão apresentar fraturas do osso temporal; 
• Geralmente associado com lesão arterial (artéria meníngea média); 
• Não atravessa suturas (exceto a sagital superior); 
• Clínica: intervalo lúcido. 
 
 Imagens hiperdensas – sangue. 
 Na imagem 3 o sangue atravessou sutura, porém é a sagital superior, por isso, ainda se caracteriza 
como hematoma epidural. 
 
HEMATOMA SUBDURAL: 
• Localizado abaixo da dura-máter; 
• Maior mortalidade (principalmente em idosos); 
• Formato em crescente; 
• Contralateral ao golpe; 
• Laceração das veias cerebrais superficiais, como não tem pressão suficiente, 
por ser sangue venoso, ele vai ter esse aspecto crescente, preenchendo o 
espaço; 
• Ele acompanha o desenho da calota craniana; 
• Atravessa suturas. 
 
 
6 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P3. 
 
Imagem 1 e 3: há presença de hematoma subgaleal – lesão de partes moles. 
 
Dica!! 
 
Banana – hematoma subdural; 
Limão – hematoma epidural. 
 
 
HEMORRAGIA SUBARACNÓIDE: 
• Mais comum em idosos, pois o espaço subaracnóide fica 
maior e com vasos mais estirados; 
• Presente na maioria dos TCEs moderados a graves; 
• Ocorre por rotura de vasos do espaço subaracnóide ou 
extensão de hemorragia proveniente de contusões corticais; 
• Sangue que se acumula nos sulcos cerebrais; 
• Conteúdo hiperdenso (fica branco) preenchendo cisternas 
e sulcos corticais. 
 
 
 
 
 
Marcado de vermelho – sangue na foice do cérebro. Todos esses caminhos branquinhos são a hemorragia 
subaracnoide. 
 
7 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P3. 
HEMATOMA INTRAPARENQUIMATOSO: 
• Apresentam-se como focos hiperdensos intraparenquimatosos – são 
focos de sangue, fica branco; 
• Mais comuns nos lobos frontais adjacentes ao assoalho da fossa craniana 
anterior e nos polos temporais; 
• Ocorre pela coalescência de pequenas contusões corticais hemorrágicas 
ou pela rotura de pequenos vasos. 
 
 
 Normalmente, nesses casos, eu tenho tanto hemorragia subaracnoide quanto o hematoma 
intraparenquimatoso; 
 Em vermelho tem-se os hematomas, são as bolinhas de sangue. 
COMPLICAÇÕES: 
Geralmente, essas complicações ocorrem por efeito de massa grave pode resultar em: 
• Deslocamento da linha média: associado a pior prognóstico; 
• Herniação cerebral: deslocamento do tecido cerebral de sua localização normal para um espaço adjacente, 
como resultado do efeito de massa; 
• Hidrocefalia: quando se tem uma hemorragia subaracnoide ou hematoma intraparenquimatoso, esse sangue 
vai ser drenado para os ventrículos, causando sua obstrução e culminando coma hidrocefalia. 
DESLOCAMENTO DA LINHA MÉDIA 
 
Aspecto crescente – hematoma subdural. Há compressão do ventrículo lateral direito, desvio da linha média 
para o lado esquerdo e há apagamento dos sulcos do lado direito. 
 
 
 
 
 
8 
HELOÁ SANTOS – MED99 
RADIOLOGIA – P3. 
HERNIAÇÃO CEREBRAL 
 
Imagem 1: hematoma epidural – aspecto biconvexo; 
Imagem 2: hematoma subdural – aspecto crescente. 
Marcado em azul tem-se a herniação do uncus, quando o parênquima entre no uncus cerebral. 
HIDROCEFALIA 
 
Hemorragia subaracnoide – sangue está sendo absorvido para dentro do sistema ventricular e culminou com 
uma hidrocefalia (vermelho).

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