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Analgesic� opioide� Fármacos de classes diferentes com mesmo efeito, podendo ser mais potente Escolha de drogas deve ser feito a partir da clínica Potentes analgesicos MECANISMOS NEURAIS DA DOR Ocorreu lesão tecidual (caco de vidro por exemplo) Perde integridade do tecido logo ocorre formação de prostanóides, leucotrienos além disso chega bradicinina tornando o ambiente mais ácido Bradicinina e prostaglandina (sensibiliza o neurônio). Leva as informações na medula, ocorre sinapse química, novo potencial de ação levando essa informação ao cérebro se tornando consciente da dor (estímulo levado da periferia ao cérebro) A mão machucada por exemplo já está sentindo dor sem estímulo pois essas substâncias das células rompidas deixa o neurônio permanecer disparando uma vez que ele está sensibilizado Processo de dor e inflamação passa por uma retroalimentação. Logo deve se reduzir essas substâncias EXPLICANDO A FIGURA → Estímulo → primeiro neurônio → sinapse → segundo neurônio indo para o cérebro Substâncias liberada pelas células danificadas vão sensibilizar o neurônio (via da dor por isso o +) Além delas outra substâncias estimulam mais ainda o neurônio Na medula o estímulo é levado para o Córtex. A medula pode ajudar a via de estimulação do neurônio ou inibir Contudo existem vias inibitórias descendentes → Neurônios que liberam serotonina e noradrenalina na medula diminuindo a dor enquanto está na circulação Além disso na medula tem neurônios (interneurônios) que liberam substâncias que também contribuem para diminuir a dor Mecanismos internos para diminuir esta dor ANALGESICOS MAIS FORTES QUE OS AINES SUCO DA PAPOULA → ÓPIO SUBSTÂNCIA PRESENTE NO SUCO → OPIÁCEO OPIOIDE → SUBSTÂNCIAS QUE ATUAM DE FORMA SEMELHANTE AO ÓPIO E QUE SE LIGAM NOS MESMOS RECEPTORES AS SUBSTÂNCIAS CONTIDAS NO ÓPIO COMO AS ENCEFALINAS (OPIÓIDES) OPIÁCEO É UM OPIÓIDE MAS NÃO NECESSARIAMENTE TODOS OS OPIOIDES SÃO OPIÁCEOS POIS AS ENCEFALINAS POR EXEMPLO NAO SAO PROVENIENTES DA PAPOULA HISTÓRICO • 300 AC - Árabes introduziram em função das propriedades de alívio da dor, narcose e sono • 1803 - foi isolada a morfina (Morfeus- deus do sono) 10% do peso do ópio) • 1832/1848 - isolaram codeína e papaverina • 1895: Dreser (Bayer), diluiu a morfina em acetil - Diacetilmorfina (Heroína) • 1972 - Naloxona reverte analgesia (antagonista) • 1973 - Sítios de ligação no cérebro • 1976 - Endorfinas (opióides endógenos) foram isoladas INDICAÇÕES DOS OPIÁCEOS • Analgesia • Evitar diarreias (Causam constipação) • Narcose (indução de sono) • Euforia (uso não terapêutico – recreacional, usados como drogas) • Podem ser administrados por via oral, parenteral e intratecal (diretamente na medula, pois a mesma está bem envolvida no controle da dor) para produzir analgesia RECEPTORES OPIÓIDES • μ (mu ou mi ), κ ( kappa ) e δ(delta) : têm sido estudados exaustivamente. • maioria dos fármacos em baixas doses tem ação preferencial ao μ • estudos foram utilizados c/ antagonistas específicos: • somatostatina (mi ) ; • natrindol (delta) ; • binaltorfimina (K ). • Os 3 receptores são do tipo acoplado à proteína G RECEPTORES COM CARACTERÍSTICAS DIFERENTES OPIÁCEOS OPIÓIDES ÓPIO São substâncias derivadas do suco da papoula - Ópio (termo grego para suco). A codeína e a morfina por exemplo são derivadas do ópio, e a partir desta produz-se a heroína Opióide refere-se aos compostos relacionados ao Ópio (da Papaver somniferum, como a morfina, codeína e tebaína (todos naturais), além dos derivados semi-sintéticos e sintéticos. Não necessariamente vem do ópio ou seja suco da papoula Suco da papoula Quando se liga ao receptor mi → Resposta analgesia e outros em vermelho MODULA = AJUDA A REGULAR A ATIVIDADE DO RECEPTOR Mi Risco de morte relacionado ao opioide está relacionado a depressão respiratória K não tem tanta capacidade quanto o Mi Tabela de distribuição de receptores no corpo e seu envolvimento no corpo Mi → Euforia, dependencia fisica, depressao resoiratoria Onde essas substâncias endógenas se ligam Tem maior afinidade por determinados receptores Figura mostra como os opióides atuam em diversos locais Desde a periferia (Tem receptor Mi), na medula e no cérebro Receptores Mi e outros espalhados no corpo, logo o opioide se liga a esses diferentes receptores AÇÕES FARMACOLÓGICAS • Causam a Analgesia: dores agudas e crônicas, exceto as neuropáticas (ex: síndrome neuralgia do trigêmeo não tem boa resposta ao opioide pois é como se a pessoa já fosse tolerante a morfina) • efeito antinociceptivo (opióides atuam nas vias da dor impedindo que chega no cérebro) e no componente afetivo (sistema límbico: euforia como por exemplo duas pessoas recebendo o mesmo belisco contudo o sistema afetivo varia e influência na dor. Logo pessoas com o mesmo estímulo podem lidar de forma diferente com a dor). No caso de pacientes com depressão são indicados uma vez que atua no sistema límbico impedindo que a dor incomoda o indivíduo • nalorfina e pentazocina possuem efeito antinociceptivo porém pouco psicológico (reduz a chegada do impulso) • Causam a Euforia : poderosa sensação de bem-estar e contentamento, dependendo da situação do paciente, é mediada por receptores µ . • Pode causar a Disforia: mediada por receptores K Obs: estes efeitos não ocorrem com codeína e pentazocina e com nalorfina ocorre disforia devido grande afinidade com receptor K normalmente não são usadas como drogas logo são ótimas para tratamento de dor sem tanto risco de causar dependência EFEITOS NO ORGANISMO • Constrição pupilar → Ajuda a descobrir se foi um opioide • Náusea e vômito: • 40% dos usuários • (NÃO pode ser separado do efeito analgésico) • Inibição reflexo de tosse - Codeína em dose subanalgésica por isso é muito encontrada em Xarope para tosse • Constipação - Codeína em dose subanalgésica • Depressão respiratória: receptor µ , doses terapêuticas diminuem a sensibilidade doCentro Respiratório ao > pCO2 (níveis de CO2 vão ficando mais altos), não ocorre depressão concomitante da função cardiovascular geralmente é só respiratório mas suficiente para matar. Normalmente a morte ocorre pois o indivíduo não consegue respirar → vomita → a pessoa não consegue tossir logo engasgando com próprio vômito e morre ANALGÉSICOS OPIÓIDES Classificação: • Análogos à morfina - estrutura química parecida ou derivada da morfina • Codeína, Heroína, Oxicodona e Buprenorfina • Naloxona (antagonista) • Derivados semissintéticos (substância química e natura) • Heroína e Oxicodona • Derivados sintéticos • Meperidina e Fentanil, Metadona e Benzomorfano ( Pentazocina ),Tebaina ( Etorfina) • Antagonistas • Nalorfina, Naloxona e Naltrexona SINTETICOS SAO MAIS FORTES DIFERENTE DO PARACETAMOL E DA DIPIRONA ATUA TAMBÉM NO SNC (MEDULA, CÓRTEX E TÁLAMO) POIS ESSES OUTROS ATUA NO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (BOCA) CONCEITOS → POR TEREM EFEITO NO SNC LEVA A TOLERÂNCIA TOLERÂNCIA - Quando é necessário o aumento da dose necessária para produzir determinado efeito farmacológico (pode ser pela enzima está metabolizando muito - farmacocinética ou pouco receptor - farmacodinâmica). A medida que as doses se repetem o efeito cai Só ocorre quando dar várias doses INDUÇÃO ENZIMÁTICA (QUANTO MAIS EU DAVA MAIS ESTIMULAVA ENZIMA E MESMA INATIVA O PRÓPRIO REMÉDIO SENDO NECESSÁRIO AUMENTAR DOSE DO PRÓPRIO MEDICAMENTO OU DE OUTRO SE ESTIVESSE USANDO) - FARMACOCINÉTICA MAS NESSE CASO OCORRE UMA TOLERÂNCIA FARMACODINÂMICA DEVIDO AOS OPIÓIDES DEVIDO AO FENÔMENO DE REGULAÇÃO PARA BAIXO DEPENDÊNCIA - Desejo compulsão ou necessidade incontrolável de continuar tomando o fármaco e obtê-lo seja quais forem os meios. (Devido sensação de bem estar oferecido pela morfina) - Tolerância é invariavelmente acompanhada da dependência → O paciente vai se tornando dependente Tolerante até mesmo ao prazer e euforia proveniente de pequenas coisas devido ao fato da droga oferecer maior sensação de bem estar Fármaco passa produzir menos efeito aumentando a necessidade e a dependência Pessoas que bebem, fumam cocaína e usam cigarro precisam cada vez mais da substância para ter uma sensação de prazer pois devido o aspecto da euforia dessas substâncias esses também causam tolerância REGULAÇÃO PARA BAIXO OU DOWN REGULATION TOLERÂNCIA DO PONTO DE VISTA FARMACODINÂMICO É caracterizada pela diminuição do número de receptores. Ex. Remoção de receptores celulares da membrana por endocitose. Reduz o receptor Logo geralmente não tem outra droga fazendo redução enzimática mas precisa aumentar a dose pois os opióides estimulam a redução de receptores, logo mais opioides Receptores reduzindo → resposta diminui → devido ausência de receptores efeito diminui Na imagem → Vai oferecendo morfina, logo o corpo entende que tá sendo mais ativo do que deveria e a célula do neurônio vai endocitar o fragmento com receptor, colocando ele não mais disponível para ser ligado mas sim dentro de uma vesícula Logo o indivíduo precisa de mais droga, pois a diminuição de receptor causado pela própria droga faz com que as células endocitam os receptores Indivíduos usuários, os receptores se internalizam logo destrói o receptor (tá chegando droga demais) Nosso organismo retira os receptores quando tem muita droga por meio das alças de retroalimentação, logo ao consumir morfina por exemplo todo dia ele vai retirando o receptor por meio da endocitose do recepto. Logo tem muito agonista mas com ausência de receptores esse efeito vai diminuir. Separa e destrói o agonista por meio de enzimas digestivas, quando para de tomar o receptor volta, mas se continuar com essa prática será necessário retirar cada vez mais receptores TOLERÂNCIA • Seu desenvolvimento é rápido ( 12 a 24hs ), em alguns dias, com administrações repetitivas • Ocorre com a analgesia, euforia, depressão respiratória (a medida que se toma precisa cada vez mais para diminuir a dor, aumentar a euforia)- dose menor para miose e constipação (logo se aumenta a dose para os outros efeitos esses dois sao muito mais afetados); • Dependente pode tomar doses 50 x acima da dose analgésica regular de morfina, com depressão respiratória relativamente pequena, mas acentuada constipação e constrição pupilar. (O dependente tão tolerante que essa dose mataria uma pessoa normal mas nem afeta o dependente podendo causar uma overdose logo no primeiro momento) Devido o maior número de receptores durante a manhã as pessoas que fumam preferem o cigarro da manhã pois causa maior efeito → Para o cigarro ocorre mais rápido questão de um dia Antes de cicatrizar no caso da ferida por exemplo deve ser retirado para que a pessoa não saia da analgesia para euforia e consequentemente para dependência DEPENDÊNCIA • Caracteriza-se por síndrome de abstinência nítida. • Relacionado ao receptores µ. • fatores psicológicos, sócio-econômicos estão envolvidos; • Rara em pacientes (que apresenta quadros álgicos de fato, ou seja pacientes com dor) A medida que o quadro de dor diminui a pessoa passa a ter euforia e dependência SINDROME DE ABSTINENCIA • Retirada abrupta de morfina e análogos causa diversos sintomas como : • Sintomas: • irritabilidade, perda de peso, febre, midríase (pupila dilatada) , náuseas, diarreia, insônia, convulsões... • Pico ocorre 2 dias após a retirada...desaparece 8 dias. • Naloxona aumenta ainda mais a síndrome.(Agonista piora) • Para evitá-la é necessário a retirada gradual da medicação, com a redução da dose ao longo dos dias; IDEAL É A RETIRADA GRADUAL NO CASO DO CORTICÓIDE ISSO OCORRE DEVIDO AO FATO DO CORPO PRODUZIR CORTICOIDE E O CORTICOIDE EXÓGENO ATRAPALHA A PRODUÇÃO DO MESMO PODENDO LEVAR A MORTE. JÁ A MORFINA O RECEPTOR SOME E O CORPO PRECISA DE UM TEMPO PARA CAUSAR UMA DIMINUIÇÃO GRADUAL DO AGONISTA E OS RECEPTORES IREM VOLTANDO AOS POUCOS ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS DOS OPIÓIDES • Absorção oral é irregular (como não garante biodisponibilidade não épreferivel), codeína apresenta melhor absorção v.o que a morfina. • Sofrem efeitos da primeira passagem (menos potentes v.o) • Meia-vida plasmática de 3 à 6 horas • principais metabólitos: glicuronídeo ativo (liberados junto com a bile) • neonato tem difícil metabolismo, o que aumenta depressão respiratória devido a falta de ausência de um sistema enzimático maduro logo efeito desses opioides são muito maiores PRINCIPAIS OPIÓIDES • Diacetilmorfina (Heroína vira morfina no nosso corpo): • Pró-fármaco→ vira monoacetilmorfina e depois morfina • Heroína mais lipossolúvel que a morfina (rush) logo entra no cérebro mais rápido que a morfina e lá dentro ela é convertida em morfina (entra como heroína causando efeito mais rápido por isso uma preferência do usuário, devido efeito rápido) • Mais solúvel, precisando de menos volume administrado (v.o, i.v) em relação a morfina • Proibida Brasil e vários países (Grã-Bretanha analgésico) • menor duração que a morfina, maior dependência, efeito respiratório o mesmo → COMPARAÇÃO MORFINA • Oxicodona (Muito prescrito como analgesico principalmente nos EUA, levando a um quadro dependência muito grande no país em relação a opioides) • Utilizado como comprimido de liberação lenta • Usado para tratamento dor aguda e crônica • Toxicodependência → uso por dependentes de heroína e indução de dependência (gerando assaltos, roubos em farmácias atrás da oxicodona para satisfazer a necessidade da mesma) No Brasil não se tem tanto problema uma vez que se tem uma competição com o crack • Codeína → (PRESCREVEMOS MAIS) 20% da potência analgésica da morfina (Menos potente para dependência) • Absorção oral mais confiável; • Analgésico oral para dor leve - às vezes associada a aspirina (dores de cabeça, costas, etc.) e Antitussígenos(tratamento para tosses) • Causa constipação intensa. • Metabolizada em morfina • Não induz euforia, depressão respiratória é insignificante em doses terapêuticas • 10% da população é resistente a seu efeito analgésico por não apresentar a enzima que desmetila em morfina (codeína é um pró fármaco logo quem não tem a enzima que vai desmetilar a codeína em morfina a mesma não faz um bom efeito) Vendida com paracetamol para combinar um opióide com AINES diminuindo o opioide para não gerar dependência e euforia (preferível por menor proporção de opioide) • Meperidina → PARTO Similar a morfina c/ agitação e não sedação, antimuscarínica, • euforia e dependência, < duração efeito, • útil analgesia do parto, não reduz a força de contração uterina (pois os demais opióides alteram essa contração, dificultando o trabalho do mesmo) • associada a iMAO (antidepressivos): agitação, hipertermia e convulsões (Não pode usar o mesmo junto) • Metadona → Semelhante a morfina com menor efeito sedativo; longa duração (1/2 vida >24hs) ; menor dependência; síndrome de abstinência menos severa. • Utilizada no tratamento dependência pois o dependente para começar o processo de reabilitação (efeito não é tão forte e dura por mais tempo) • Na presença de metadona injeções de morfina causam menos euforia e abstinência (pois a metadona também faz o receptor ser endocitado) • Fentanil → derivados da fenilpiperidina, ação similar a morfina, ação rápida, mas de curta duração (usado em CTI).Ajuda como analgesico e para induzir a sedação. Muito potentes, usados em anestesia associado ao Midazolam. 100 vezes mais potente que a morfina • Etorfina → análogo de grande potência (1000 vezes); utilizado para imobilizar grandes animais . • Tramadol → (PRESCREVEMOS MAIS NO COTIDIANO) • Analgésico amplamente utilizado no tratamento da dor pós-operatória; • Agonista fraco do receptor u opioide e inibidor da recaptação de monoaminas; • Melhor perfil de efeitos adversos que os demais, mas com relatos de distúrbios psiquiátricos; • Administrado por via oral, intramuscular e intravenosa NALOXONA = Quando preciso reverter um opioide QUADRO → Estímulo nocivo na periferia (como exemplo os nervos na polpa do dente) sensibilizando fibra nervosa, essa recebe bradicinina, prostaglandinas e o AINES inibe essas substâncias aliviando a dor reduzindo essas na periferia (proximidade da polpa dentária). Fibra leva estímulo para o cérebro neste caso, estimula os neurônios causando dor. Os opiáceos inibe o neurônio que está disparando a dor, além disso reduz a liberação de SP, CGRP. Logo inibe no SNC e estimula a liberação de epinefrina e serotonina no cérebro que atuam diminuindo a dor AINES → ATUAM NA PERIFERIA OPIÁCEOS → ATUAM NO SNC USO COMBINADO DE OPIOIDES E AINES Ambos analgesicos Opioide atua bloqueando a dor no SNC e com os AINES bloqueia a dor na periferia Logo a Codeína com Paracetamol atende bem quando se trata de indivíduos sem polimorfismo genetico ESCALA MOSTRANDO UM ESQUEMA DO QUE ESCOLHER EM MEDICAMENTOS QUE VOU ESCOLHER Normalmente se combina DOR REFRATÁRIA = NÃO RESPONDE
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