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Os princípios do Código de Defesa do Consumidor são os seguintes: Princípio da vulnerabilidade Principal princípio do direito do consumidor, traz a ideia de que o consumidor se encontra em posição de inferioridade em relação ao fornecedor. Possui fundamento tanto na Constituição Federal (CF), tendo em vista que a defesa do consumidor é um direito fundamental, quanto no artigo 4º, I do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Há quatro espécies de vulnerabilidade: - Vulnerabilidade técnica: é o desconhecimento, por parte do consumidor, das características do produto ou serviço. Dessa forma, a vulnerabilidade decorre da não participação do consumidor na produção do bem. Eventualmente, o consumidor profissional poderá ser considerado um vulnerável técnico, nos casos em que o produto ou o serviço adquirido não tiver relação com a sua formação, competência ou área de atuação. - Vulnerabilidade jurídica: é o desconhecimento, por parte do consumidor, dos seus direitos e deveres, incluindo aspectos econômicos e contábeis. - Vulnerabilidade econômica: o consumidor é considerado frágil diante do fornecedor, em razão do forte poder econômico do fornecedor; do fornecedor deter o monopólio fático ou jurídico da relação, e do fornecedor desenvolver uma atividade considerada essencial (por exemplo, provedor de internet). - Vulnerabilidade informacional: a falta de informação gera a vulnerabilidade. Isto é, o consumidor não detém informações suficientes para realizar o processo decisório de aquisição ou não do produto ou serviço. Princípio da boa-fé objetiva Representa o padrão de conduta que deve ser observado por todos os fornecedores no mercado de consumo, com base em valores éticos, de modo a respeitar as expectativas do consumidor naquela relação jurídica. Seu fundamento é observado expressamente no artigo 4º, III, CDC e nos artigos 113, 187 e 422 do Código Civil. De modo implícito, também se observa do artigo 1º, III e do artigo 3º, I, da CF, pois decorrente da dignidade da pessoa humana e da do princípio da solidariedade. Princípio do equilíbrio Previsto no artigo 4º, III, do CDC, estabelece que deve haver equilíbrio na relação jurídica entre consumidor e fornecedor, tanto no plano material quanto no pano processual pelo CDC. O equilíbrio no plano material seria, por exemplo, o estabelecimento da responsabilidade objetiva por dano ao consumidor. No plano processual, a inversão do ônus da prova visa equilibrar a relação consumerista. Princípio da defesa do consumidor pelo estado Traduz a ideia de que o Estado deve intervir nas relações de consumo para defender os interesses dos consumidores. É o que se extrai do artigo 4º, II, do CDC. Princípio da harmonização Descrito no artigo 4º, III, do CDC, indica a necessidade de se conciliar os interesses dos participantes das relações de consumo, o consumidor e o fornecedor. Princípio da transparência Em todas as fases da relação de consumo deve haver transparência, mesmo após a fase contratual. É o que se dá com quando o produto apresenta defeito e o fornecedor realiza o recall (artigo 4º, CDC). Princípio da confiança Não possui previsão expressa, sendo extraído do princípio da boa-fé objetiva. Significa que o fornecedor deve respeitar as legítimas expectativas do consumidor na relação de consumo, tanto as expectativas relacionadas ao conteúdo do contrato quanto as expectativas relacionadas ao bem de consumo. Princípio do combate ao abuso Segundo inciso VI, do artigo 4º do CDC, o fornecedor não pode desrespeitar, de forma abusiva, os direitos do consumidor. Destaca-se que se tutela a relação entre os fornecedores, combatendo, por exemplo, as práticas de concorrência desleal. Princípio da educação e da informação Os consumidores devem ser devidamente informados, a fim de que a decisão do ato de consumo seja a mais consciente, evitando práticas de consumo irrefletidas, a exemplo do superendividamento, em atendimento ao artigo 4º, IV, do CDC. A educação pode ser: formal, inserindo-se disciplina sobre consumo nas disciplinas do ensino básico; ou informal, ministrada pelos meios de comunicação social, normalmente pelo PROCON, pela promotoria do direito do consumidor ou, ainda, pela imprensa. Princípio da precaução Embora expressamente previsto em diplomas relativos ao Direito Ambiental, grande parte da doutrina defende que este princípio também se aplique ao direito do consumidor, sendo extraído de normas constitucionais e CDC (previsão da defesa do consumidor, defesa da vida, saúde e segurança do consumidor). Sempre que houver risco cientifico crível, alguma providência deve ser adotada. Difere-se do princípio da prevenção, pois este visa prevenir dano certo, muito provável. No princípio da precaução, o dano não é provável, mas é possível. Os princípios do Código de Defesa do Consumidor são os seguintes: Princípio da vulnerabilidade P rincipal princípio do direito do consumidor, traz a ideia de que o consumidor se encontra em posição de inferioridade em relação ao fornecedor. Possui fundamento tanto na Constituição Federal (CF) , tendo em vista que a defesa do consumidor é um direito fundamental, quanto no artigo 4º, I do Código de Defesa do Consumidor ( CDC ) . Há quatro espécies de vulnerabilidade : - Vulnerabilidade técnica: é o d esconhecimento, por parte do consumidor, das características do produto ou servi ço. Dess a forma, a vulnerabilidade decorre da não participação do consumidor na produção do bem. Eventualmente, o consumidor profissional poderá ser considerado um vulnerável técnico, nos casos em que o produto ou o serviço adquirido não tiver relação com a sua formação, competência ou área de atuação. - Vulnerabilidade jurídica : é o d esconhecimento, por parte do consumidor, dos seus direitos e deveres, incluindo aspectos econômicos e contábeis. - Vulnerabilidade econômica: o consumidor é considerado frág il diante do fornecedor, em razão do forte poder econômico do fornecedor; d o fornecedor deter o monopólio fático ou jurídico da relação, e d o fornecedor desenvolver uma ati vidade considerada essencial (por exemplo, provedor de internet). - Vulnerabilidade informacional : a falta de informação gera a vulnerabilidade. Isto é, o consumidor não detém informações suficientes para realizar o processo decisório de aquisição ou não do produto ou serviço. P rincípio da boa - fé objetiva Representa o padrão de conduta que deve ser observado por todos os fornecedores no mercado de consumo, com base em valores éticos, de modo a respeitar as expectativas do consumidor naquela relação jurídica. Seu fundamento é observado expressamente no artigo 4º, III, CDC e nos artigos 11 3, 187 e 422 do Código Civil. De modo implícito, também se observa do artigo 1º, III e do artigo 3º , I , da CF , pois decorrente da dignidade da pessoa humana e da do princípio da solidariedade . Os princípios do Código de Defesa do Consumidor são os seguintes: Princípio da vulnerabilidade Principal princípio do direito do consumidor, traz a ideia de que o consumidor se encontra em posição de inferioridade em relação ao fornecedor. Possui fundamento tanto na Constituição Federal (CF), tendo em vista que a defesa do consumidor é um direito fundamental, quanto no artigo 4º, I do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Há quatro espécies de vulnerabilidade: - Vulnerabilidade técnica: é o desconhecimento, por parte do consumidor, das características do produto ou serviço. Dessa forma, a vulnerabilidade decorre da não participação do consumidor na produção do bem. Eventualmente, o consumidor profissional poderá ser considerado um vulnerável técnico, nos casos em que o produto ou o serviço adquirido não tiver relação com a sua formação, competência ou área de atuação. - Vulnerabilidade jurídica: é o desconhecimento,por parte do consumidor, dos seus direitos e deveres, incluindo aspectos econômicos e contábeis. - Vulnerabilidade econômica: o consumidor é considerado frágil diante do fornecedor, em razão do forte poder econômico do fornecedor; do fornecedor deter o monopólio fático ou jurídico da relação, e do fornecedor desenvolver uma atividade considerada essencial (por exemplo, provedor de internet). - Vulnerabilidade informacional: a falta de informação gera a vulnerabilidade. Isto é, o consumidor não detém informações suficientes para realizar o processo decisório de aquisição ou não do produto ou serviço. Princípio da boa-fé objetiva Representa o padrão de conduta que deve ser observado por todos os fornecedores no mercado de consumo, com base em valores éticos, de modo a respeitar as expectativas do consumidor naquela relação jurídica. Seu fundamento é observado expressamente no artigo 4º, III, CDC e nos artigos 113, 187 e 422 do Código Civil. De modo implícito, também se observa do artigo 1º, III e do artigo 3º, I, da CF, pois decorrente da dignidade da pessoa humana e da do princípio da solidariedade.
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