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HANSENÍASE 
 DEFINIÇÃO DE CASO
 lesão(ões) e/ou área(s) da 
 pele com alteração da 
 sensibilidade térmica e/
 ou dolorosa e/ou tátil;
 presença de bacilos M. 
 leprae, confirmada na 
 baciloscopia de esfregaço
 intradérmico ou na biopsia 
 de pele
 espessamento de nervo 
 periférico, associado a 
 alterações sensitivas e/ou
 motoras e/ou autonômicas; 
 
 CLASSIFICAÇÃO
 Paucibacilar (PB) – casos com 
 até cinco lesões de pele
 Multibacilar (MB) – casos 
 com mais de cinco lesões de 
 pele.
 REAÇÕES 
 HANSENICAS
 Reação Tipo 1 ou 
 Reação Reversa
 caracteriza-se pelo 
 aparecimento de
 novas lesões dermatológicas (
 manchas ou placas), 
 infiltrações, alterações de
 cor e edema nas lesões 
 antigas, com ou sem 
 espessamento e dor de 
 nervos
 periféricos (neurite).
 Reação Tipo 2
 manifestação clínica mais 
 frequente é o Eritema
 Nodoso Hansênico (ENH), 
 caracteriza-se pelo 
 aparecimento de nódulos
 subcutâneos dolorosos, 
 acompanhados ou não de 
 manifestações sistêmicas
 como: febre, dor articular, 
 mal-estar generalizado, 
 orquite, iridociclites, com
 ou sem espessamento e dor 
 de nervos periféricos (
 neurite).
 NOTIFICAÇÃO 
 COMPULSÓRIA
 INVESTIGAÇÃO 
 EPIDEMIOLÓGICA
 Atendimento da 
 demanda espontânea
 Busca ativa de casos 
 novos
 Vigilância de contatos
 ESQUEMAS 
 TERAPÊUTICOS
 PAUCIBACILAR
 ADULTOS
 Rifampicina (RFM): dose 
 mensal de 600 mg (2 cápsulas 
 de 300 mg) com
 administração 
 supervisionada.
 Dapsona (DDS): dose mensal 
 de 100 mg supervisionada e 
 dose diária de
 100 mg autoadministrada.
 CRIANÇAS
 Rifampicina (RFM): dose 
 mensal de 450 mg (1 cápsula 
 de 150 mg e 1 cápsula
 de 300 mg) com 
 administração 
 supervisionada.
 Dapsona (DDS): dose mensal 
 de 50 mg supervisionada e 
 dose diária de
 50 mg autoadministrada.
 MULTIBACILAR
 ADULTOS
 Rifampicina (RFM): dose 
 mensal de 600 mg (2 cápsulas 
 de 300 mg) com
 administração 
 supervisionada.
 Dapsona (DDS): dose mensal 
 de 100 mg supervisionada e 
 dose diária de
 100 mg autoadministrada
 Clofazimina (CFZ): dose 
 mensal de 300 mg (3 cápsulas 
 de 100 mg) com
 administração 
 supervisionada e 1 dose 
 diária de 50 mg 
 autoadministrada.
 
 CRIANÇAS
 Rifampicina (RFM): dose 
 mensal de 450 mg (1 cápsula 
 de 150 mg e
 1 cápsula de 300 mg) com 
 administração 
 supervisionada
 Dapsona (DDS): dose mensal 
 de 50 mg supervisionada e 
 dose diária de
 50 mg autoadministrada.
 Clofazimina (CFZ): dose 
 mensal de 150 mg (3 cápsulas 
 de 50 mg) com
 administração 
 supervisionada e uma dose 
 de 50 mg autoadministrada 
 em
 dias alternados
 Duração: 6 cartelas em 
 até 9 meses
 Duração: 12 cartelas em 
 até 18 meses
 DIAGNÓSTICO
 clínico e epidemiológico
 exame geral e 
 dermatoneurólogico 
 identificar lesões ou 
 áreas de pele com 
 alteração de 
 sensibilidade e/ou 
 comprometimento de 
 nervos periféricos, com 
 alterações sensitivas e/
 ou motoras e/ou 
 autonômicas.
 TRANSMISSÃO
 VACINAÇÃO BCG (
 BACILO DE CALMETTE-
 GUÉRIN) é FATOR 
 PROTETOR
 Mycobacterium 
 leprae, ou bacilo de 
 Hansen,
 alta infectividade e 
 baixa patogenicidade
 ALTERAÇÕES 
 DERMATOLÓGICAS
 MANCHAS DISCRÔMICAS
 PLACA
 INFILTRAÇÃO
 TUBÉRCULO
 NÓDULO
 se apresentam com
 diminuição ou ausência 
 de sensibilidade.
 face, orelhas, 
 nádegas, braços, 
 pernas e costas.
 ALTERAÇÕES 
 NEURAIS
 dor e espessamento dos 
 nervos periféricos
 perda de sensibilidade 
 nas áreas inervadas por 
 esses nervos, 
 principalmente nos
 olhos, mãos e pés
 perda de força nos 
 músculos inervados por 
 esses nervos 
 principalmente nas
 pálpebras e nos 
 membros superiores e 
 inferioreS
 neurite acompanhada 
 por dor e edema
 gera comprometimento 
 dos nervos periféricos: 
 anidrose, alopecia, a 
 perda das sensibilidades
 térmica, dolorosa e 
 tátil, e a paralisia 
 muscular.
 pesquisas de 
 sensibilidade nas lesões 
 de pele:
 térmica, dolorosa, e tátil
 pessoa com hanseníase, 
 na forma infectante da 
 doença, sem 
 tratamento, elimina o 
 bacilo para o meio 
 exterior
 paucibacilares (PB) – 
 não são considerados 
 importantes como fonte 
 de transmissão da 
 doença devido à baixa 
 carga bacilar
 MANIFESTAÇÕES 
 CLÍNICAS
 Hanseníase 
 Indeterminada
 forma inicial, evolui 
 espontaneamente para a 
 cura na maioria dos casos 
 Hanseníase 
 Tuberculoide
 forma mais benigna e 
 localizada, ocorre em 
 pessoas com alta resistência 
 ao bacilo. As lesões são 
 poucas (ou única), de limites 
 bem definidos e um pouco 
 elevados e com ausência de
 sensibilidade (dormência).
 Hanseníase 
 virchowiana (ou 
 lepromatosa)
 a imunidade celular é nula e 
 o bacilo se multiplica muito, 
 levando a um quadro mais 
 grave, com anestesia dos pés 
 e mãos que favorecem os
 traumatismos e feridas que 
 podem causar deformidades, 
 atrofia muscular, inchaço 
 das pernas e surgimento de
 lesões elevadas na pele (
 nódulos)
 Hanseníase Dimorfa 
 ou Borderline
 forma intermediária que é 
 resultado de uma imunidade 
 também intermediária, com 
 características clínicas e 
 laboratoriais que podem se 
 aproximar do polo 
 tuberculoide ou
 virchowiano. O número de 
 lesões cutâneas é maior e 
 apresentam-se como placas, 
 nódulos eritemato
 acastanhadas, em grande 
 número, com tendência a 
 simetria
 Um ou mais dos
 seguintes sinais 
 cardinais, a qual 
 necessita de tratamento 
 com poliquimioterapia (
 PQT)

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