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Clareamento Dental

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 - CLAREAMENTO DENTAL – 
Etiologia das alterações de cor: 
A aparência dos dentes depende de suas propriedades de absorção e 
reflexão de luz, sendo influenciadas por todos os tecidos dentários 
como esmalte, dentina e polpa. 
A cor do dente depende do comprimento de onda e quantidade de luz 
incidente que é refletida ou absorvida pelo objeto. 
 
 
 
 
 
A dentina tem característica mais opaca, com maior reflexão, 
enquanto o esmalte tem característica mais translúcida, 
apresentando mais transmissão e absorção da luz. 
Descoloração Extrínseca: Determinada pela deposição de 
cromógenos na superfície ou dentro da película adquirida do dente. 
Está associada ao consumo de corantes alimentares (ex.: café, vinho, 
suco de uva, e alimentos no geral que tem a capacidade de 
pigmentar a superfície da estrutura dentária). 
Descoloração Intrínseca: Classificada em congênita ou adquirida 
(pré-eruptiva ou pós-eruptiva). 
o Congênita: Fluorose e Dentinogênese Imperfeita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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o Adquirida Pré-eruptiva: Manchamento por Tetraciclina 
e Hipoplasias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Adquirida Pós-eruptiva: Degeneração Pulpar e Envelhecimento 
do Substrato. 
 
 
 
 
Agentes clareadores: 
o Peróxido de Hidrogênio: 
Indicado para clareamento caseiro (concentração de 1-10%) e 
de consultório (concentração de 30-40%). 
Produto da reação: (H2O2) -> O2 + H2O 
 
o Peróxido de Carbamida: 
Indicado para clareamento caseiro (concentração de 10-22%) e 
de consultório (concentração de 30-37%). 
Produto da reação: H2O2 + uréia -> O2 + H2O 
 Amônia + CO2 
 
o Perborato de Sódio: Indicado para clareamento interno, em 
dentes despolpados, pela técnica mediata. 
Produto da reação: (H2O2) -> O2 + H2O 
 
Mecanismo de ação: 
 
Os agentes clareadores agem por um processo de oxidação e 
produção de radicais livres. O gel clareador vai penetrar pela 
superfície do esmalte, pelos canalículos, e chega até a dentina, onde 
encontram-se pigmentos. Os radicais livres vão promover a ruptura 
dessas longas cadeias de pigmentos presentes na dentina, 
transformando-as em cadeias menores, absorvendo menos luz, e o 
dente aparenta está mais claro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Indicações e Planejamento: 
O clareamento dentário é um tratamento auxiliar na busca pelo 
equilíbrio estético, que é realizado costumeiramente antes de 
procedimentos restauradores ou após ortodontia. Ao realizá-lo, deve-
se levar em consideração as expectativas do paciente e a origem da 
descoloração. 
Alguns fatores devem ser observados antes da realização do 
clareamento, como presença de restaurações, visto que o gel 
clareador não vai clarear a resina, sendo necessária a troca das 
restaurações após concluir o tratamento de clareamento dentário do 
paciente; deve-se também verificar se há presença de lesões cariosas 
e lesões de mancha branca, que devem ser primeiramente tratadas; 
presença de trincas, desgastes dentários e exposição dentinária, que 
podem gerar hipersensibilidade ao paciente; e manchas hipoplásicas, 
que após o clareamento podem se mostrar mais evidentes, sendo 
necessário combinar o clareamento com a microabrasão de esmalte. 
Clareamento Caseiro: 
O clareamento caseiro é feito com o gel 
clareador em baixa concentração, aplicado pelo 
próprio paciente, em uma moldeira individual 
termoplástica, na face vestibular dos dentes a 
serem clareados. 
Vantagens: simples e de fácil aplicação, tempo de consultório curto, 
custo reduzido, utiliza agentes clareadores mais fracos, portando o 
potencial de sensibilidade é reduzido, tem boa resposta inicial e bom 
prognóstico. 
Desvantagens: requer a colaboração do paciente, necessita de mais 
tempo de tratamento, a moldeira pode causar desconforto, pode 
haver sensibilidade, há possibilidade de inflamação gengival, 
clareamento generalizado, sendo mais difícil de controlar quando há 
muita discrepância de cor entre os dentes. 
Contra-indicação: Paciente com problemas periodontais (recessão 
gengival), pacientes com pré-disposição ou hereditariedade para o 
desenvolvimento de lesões cancerígenas no trato gastrointestinal 
(devido as lesões cancerígenas estarem associadas a produção de 
radicais livres). 
Consequências do Uso Excessivo e Não Supervisionado: 
Hipertrofia das papilas linguais, alterações da flora bucal normal, 
sensibilidade pulpar, lesões e inflamação gengival, e efeito co-
carcinogênico. 
 
 
 
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PROTOCOLO CLÍNICO: CLAREAMENTO CASEIRO 
 
1. Seleção do agente clareador e concentração. 
o Peróxido de Carbamida (concentração de 10-22%), ou 
o Peróxido de Hidrogênio (concentração de 1-10%), agente 
clareador em sua forma mais pura, é mais potente, por isso 
tem mais possibilidade de hipersensibilidade dentária. 
2. Profilaxia com pedra pomes. 
3. Registro da cor inicial com a escala vita. 
4. Moldagem anatômica com alginato + confecção do modelo. 
5. Confecção das moldeiras individuais numa plastificadora a 
vácuo. 
6. Adaptação das moldeiras no paciente, realizando ajustes 
(recortes) para melhor adaptação em boca. 
7. Orientações ao paciente: 
MODO DE USO: 
Peróxido de hidrogênio: 1-10% (uso de 30m-1h por dia), 
Tempo de tratamento: 2 a 4 semanas. 
Peróxido de carbamida: 10-16% (uso de 1-8h por dia), 
20-22% (uso de 2-4h por dia). Tempo de tratamento: 2 a 4 
semanas. 
ORIENTAÇÕES GERAIS: 
o Atentar-se a quantidade de gel aplicada nas moldeiras, 
removendo excessos, evitando o contato do gel na gengiva; 
o Não realizar escovação imediatamente após a remoção da 
moldeira (esperar 30 minutos). 
o Opções em caso se hipersensibilidade: utilizar dentifrícios 
específicos, sugerir utilizar o gel em dias alternados, trocar 
o agente clareador, baixar a concentração %, aplicar um 
dessensibilizante antes do gel clareador, ou suspender o 
tratamento clareador. 
o Orientar sobre a troca de restaurações de resina, só pode 
ser feita 1 semana após concluir o tratamento clareador. 
o A inobservância e não cumprimento das orientações pode 
prejudicar o tratamento. 
o Não há restrição na dieta (a pigmentação extrínseca dos 
dentes está relacionada ao tempo, frequência e o grau de 
pigmentação dos alimentos). 
o OBS: Sugere-se que o paciente assine um termo de 
aceitação e consentimento do tratamento de clareamento 
dental. 
8. Acompanhamento (Controle Gengival). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CLAREAMENTO CASEIRO COM MOLDEIRA PRÉ-FABRICADA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marca comercial: Ultradent 
Agente Clareador: Peróxido de Hidrogênio 10% 
Uso de 1h por dia | Tempo de tratamento: 2 semanas 
Clareamento de Consultório: 
Vantagens: maior controle sobre os tecidos 
moles e em pacientes com retrações gengivais e 
LCNC (uso de barreira gengival e afastador de 
lábio), resultados mais rápidos, possibilidade de 
clareamento pontual em dentes mais 
escurecidos. 
Contra-indicação: pacientes com hipersensibilidade dentinária* 
(*opção de usar dessensibilizantes antes e após o uso do gel 
clareador). 
 
 PROTOCOLO CLÍNICO: CLAREAMENTO DE CONSULTÓRIO 
1. Seleção do agente clareador e concentração. 
Exemplos: Opalescence BOOST da Ultradent (Peróxido de 
Hidrogênio 40%), Whiteness HP AutoMixx da FGM (Peróxido de 
Hidrogênio 35%), entre outros. 
2. Profilaxia com pedra pomes. 
3. Registro da cor inicial com a escala vita. 
4. Aplicação do dessensibilizante nos dentes que serão 
clareados. O dessensibilizante atua fechando os túbulos, ou 
impedindo a passagem do estímulo nervoso, e geralmente é a 
base de nitrato de potássio. Deve-se manter o dessensibilizante 
por 10 minutos, depoisaspirar e remover o excesso com gaze, 
não é pra lavar. 
Exemplos: Dessensibilizante Desensibilize KF 2% da FGM, 
Dessensibilizante UltraEZ 3% da Ultradent, entre outros. 
 
 
 
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5. Realizar a barreira gengival, verificando sempre se a 
gengiva está protegida, com auxílio de um espelho clínico por 
incisal, depois fotopolimerizar a barreira por 20s por área. 
OBS: Se houver contato do gel com a gengiva deve-se utilizar 
um neutralizante a base de bicarbonato de sódio 10% na 
região, para melhorar e aliviar a sensação de queimação. O 
bicarbonato de sódio 10% neutraliza a ação do peróxido de 
hidrogênio e alivia a sensação de queimação, ardor e dor em 
tecido mole. 
Exemplo de barreira gengival: Top Dam da FGM. 
Exemplo de neutralizante: Neutralize da FGM. 
6. Preparo e mistura do gel clareador. 
O peróxido e o espessante encontram-se em recipientes 
separados, pois inicialmente o peróxido deve manter sua acidez 
inicial. O peróxido deve ser armazenado em meio ácido para 
manter sua longevidade, porém para um melhor resultado de 
ação do peróxido é necessário um pH mais básico, que é obtido 
pela ação do espessante. Ao misturar peróxido e o espessante 
obtêm-se um pH alcalino e um gel de viscosidade ideal. 
 
OBS: na bula do clareador, é sugerida a troca do 
gel a c ada 15-20m, porém a literatura mostra 
que não há necessidade*. 
(*Exceção: Primeira versão Whiteness HP da 
FGM). 
 
Exemplos de preparo e mistura agente/espessante: 
- Whiteness HP Blue da FGM: o agente 
clareador e o espessante vem em bisnagas 
separadas, para manipulação deve-se 
rosquear uma bisnaga na outra e fazer a 
mistura entre os dois recipientes através de 
bombeamento, depois que estiver bem 
misturado, manter o gel em uma única 
bisnaga e aplicar sobre os dentes. 
- Whiteness HP Maxx da FGM: o agente 
clareador e o espessante vem em recipientes 
separados com conta gotas, devendo ser feita a 
mistura em um recipiente à parte (ex.: pote 
dappen). A proporção é de 3 gotas do peróxido 
para 1 gota de espessante. Sendo sugerido a 
quantidade final de 15 gotas de peróxido para 5 
de espessante para quantidade suficiente de 
aplicação de incisivos à pré-molares dos arcos 
superiores e inferiores, depois é feita a mistura 
até que fique homogêneo, e por fim a aplicação 
sobre os dentes. 
 
 
 
 
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7. Aplicação do gel clareador na face vestibular dos dentes de 
incisivos a pré-molares, deixando agir sobre os dentes de 40-
45minutos. 
8. Remoção do gel clareador, aspirar com o sugador. 
9. Polimento com disco de feltro e pasta diamantada. 
10. Aplicação tópica de flúor, ou se hipersensibilidade, em vez 
do flúor, pode-se aplicar novamente o dessensibilizante durante 
10 minutos. 
OBS: A possibilidade de sensibilidade vai aumentando em cada 
sessão, devido diminuição dos cromógenos. 
OBS: Associar o uso de luz no clareamento não é fator 
determinante para o sucesso. A presença da luz aumenta a 
temperatura, quanto mais a temperatura aumenta mais 
probabilidade de sensibilidade. Então não há necessidade de 
usar a luz sobre o gel durante o clareamento, devendo ser 
usada apenas na barreira gengival. O uso da luz aumenta a 
liberação de radicais livres, aumenta o calor e, portanto 
aumenta a sensibilidade pós-operatória. 
Limitações e Efeitos Adversos: 
Hipersensibilidade dentinária: acomete 65% dos pacientes, decorre 
da capacidade de difusão dos agentes clareadores para o interior da 
estrutura dental. No Clareamento caseiro essa sensibilidade é 
moderada e passageira, no de consultório é moderada a severa e é 
mais duradora. A hipersensibilidade dentinária vai depender da 
concentração, do tempo, frequência de aplicação, qual o tipo de gel 
clareador, idade, se tem restaurações infiltradas, fraturas, lesões 
cariosas, recessão gengival, e se o paciente que já tem 
hipersensibilidade. 
Teoria hidrodinâmica: movimentação do fluido tubular no interior dos 
túbulos dentinários. 
Restaurações: Depois do tratamento clareador deve-se aguardar 7 
dias para trocar e realizar restaurações em resina. Pois no 
clareamento há uma reação de oxidação, há produção de água e 
oxigênio, esse oxigênio demora um tempo para sair de dentro da 
estrutura do dente, em torno de 7 dias, e a presença do oxigênio 
residual impede a polimerização dos monômeros resinosos e acaba 
reduzindo os valores de resistência de união, ou seja, a restauração 
pode vir a soltar. 
Se não for possível aguardar os 7 dias, uma alternativa é utilizar um 
neutralizante à base de bicarbonato de sódio 10%, onde primeiro 
remove-se a restauração, faz o condicionamento ácido, lava, seca, 
aplica o neutralizante que é um antioxidante que vai ter o poder de 
remover aquele oxigênio residual, remove o excesso, aplica o sistema 
adesivo e então a resina. Lembrando que o ideal é aguardar os 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
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dias, tanto pela liberação do resíduos de oxigênio, como pela 
estabilização de cor. 
O clareamento dental desgasta o dente? 
O clareamento dental promove uma alteração na microdureza 
superficial do esmalte, mas que é insignificante com o uso de agente 
de baixa concentração, os danos são maiores com o uso de agentes 
de alta concentração, porém esse dano é revertido em todos os casos 
pela ação tampão da saliva. 
Clareadores de Balcão: 
Dentifrícios clareadores: 
No geral não tem agentes clareadores em sua composição, possuem 
partículas abrasivas que vão promover o desgaste da superfície que 
se encontra pigmentada, removendo apenas manchas superficiais. 
Não são recomendados, pois possuem maior quantidade de abrasivos 
que associados ou não a um agente clareador, podem gerar aumento 
na sensibilidade. 
Carvão ativado: 
Possuem maior quantidade de abrasivos que desgastam a estrutura 
do esmalte e causam irritação na gengiva. 
Enxaguatórios clareadores: 
Alegam prevenir manchamentos e formação de placa (porém, sabe-
se que para tal é necessário a remoção mecânica através da 
escovação). Possui peróxido de hidrogênio 1,5% (concentração muito 
baixa), irritante aos tecidos moles e pode causar hipersensibilidade, 
sua baixa concentração e o pouco tempo em contato com os dentes, 
resulta ainda mais na redução do potencial clareador. 
Fitas clareadoras: 
Possui peróxido de hidrogênio 5-14%, com tempo de uso de 1 hora 
por dia. Pode gerar hipersensibilidade assim como o clareamento 
caseiro. 
Pastas com Blue Covarine: 
Possui um composto chamado “Blue Covarine”, que tem uma 
coloração azul. Essa molécula é capaz de refletir a luz de uma forma 
diferente, dando a impressão após a escovação que os dentes estão 
mais claros, porém se trata apenas da reflexão da luz que se dá de 
forma diferente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Clareamento Interno (Dentes Despolpados): 
Indicação: escurecimento após tratamento endodôntico (recente ou 
antigo). 
Limitações: calcificação distrófica (ex.: devido um trauma antigo no 
qual a polpa se encontra calcificada), falta de estrutura dentinária 
remanescente, prognóstico incerto, risco de reabsorção cervical 
externa, e possibilidade de recidiva. 
 
PROTOCOLO CLÍNICO: CLAREAMENTO INTERNO (TÉCNICA IMEDIATA) 
1. Exame clínico e radiográfico do dente (avaliar se o 
tratamento endodôntico está satisfatório, caso não, encaminhar 
para um endodontista). 
2. Profilaxia com pedra pomes. 
3. Registro de cor inicial com escala vita. 
4. Isolamento absoluto 
5. Abertura coronária 
Em alto rotação, entrar com uma ponta diamantada esférica 
perpendicular ao longo eixo do dente, depois entra com a broca 
paralela, desobstruindo 3ml além da coroa (medir altura da 
coroa + 3ml). 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Confecção do plug cervical 
O plug cervicaltem o objetivo de proteger e evitar o contato do 
gel clareador com a região da guta-percha, evitando assim uma 
possível reabsorção cervical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Opções de material para confecção do plug: CIV convencional, 
Fosfato de zinco, Coltosol, CIVMR* (*como a coloração é similar 
ao do conduto, em um novo acesso ou retratamento, pode 
dificultar a visualização e acesso a guta-percha). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A confecção do plug cervical deve ser muito bem feita, a fim de 
evitar que haja uma reabsorção cervical externa. O plug 
cervical serve para evitar o contato do gel clareador na junção 
cemento-esmalte (JCE). Em 10% dos dentes existe um defeito 
na JCE que acaba expondo dentina, e se o gel entra em contato 
com essa dentina, ele pode ativar células clásticas que vão ser 
responsáveis pela reabsorção. 
 
7. Procedimento clareador. 
Aplicar o gel clareador de consultório (ex.: peróxido de 
hidrogênio 30-40%), tanto na vestibular como na câmera 
pulpar, deixando agir por 45 minutos, depois se remove o gel 
clareador aspirando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. Aplicação do curativo com pasta de hidróxido de cálcio + 
água destilada. 
Aplicar a solução neutralizante no interior da câmera pulpar, 
que é um curativo constituído pela pasta de hidróxido de cálcio 
misturado com soro fisiológico. 
9. Restauração provisória. 
 
 
PROTOCOLO CLÍNICO: CLAREAMENTO INTERNO (TÉCNICA MEDIATA) 
 
1. Exame clínico e radiográfico do dente (avaliar se o 
tratamento endodôntico está satisfatório, caso não, encaminhar 
para um endodontista). 
2. Profilaxia com pedra pomes. 
3. Registro de cor inicial com escala vita. 
4. Isolamento absoluto 
5. Abertura coronária 
Em alto rotação, entrar com uma ponta 
diamantada esférica perpendicular ao 
longo eixo do dente, depois entra com a 
broca paralela, desobstruindo 3ml além 
da coroa (medir altura da coroa + 3ml). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. Confecção do plug cervical 
O plug c ervical tem o objetivo de proteger e evitar o contato 
do gel clareador com a região da guta-percha, evitando assim 
uma possível reabsorção cervical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Opções de material para confecção do plug: CIV convencional, 
Fosfato de zinco, Coltosol, CIVMR* (*como a coloração é similar 
ao do conduto, em um novo acesso ou retratamento, pode 
dificultar a visualização e acesso a guta-percha). 
 
A confecção do plug cervical deve ser muito bem feita, a fim de 
evitar que haja uma reabsorção cervical externa. O plug 
cervical serve para evitar o contato do gel clareador na junção 
cemento-esmalte (JCE). Em 10% dos dentes existe um defeito 
na JCE que acaba expondo dentina, e se o gel entra em contato 
com essa dentina, ele pode ativar células clásticas que vão ser 
responsáveis pela reabsorção. 
7. Aplicação do perborato de sódio 
Aplicar na cavidade o perborato de sódio + peróxido de 
hidrogênio ou perborato de sódio + água destilada, aguardar 3 
à 5 dias, depois realizar a lavagem da câmara pulpar. 
Trocar a cada 3-5 dias, repetir a aplicação 1 ou mais sessões. 
8. Aplicação do curativo com pasta de hidróxido de cálcio + 
água destilada. 
Após o dente já estar clareado, aplicar a solução neutralizante 
no interior da câmera pulpar, que é um curativo constituído 
pela pasta de hidróxido de cálcio misturado com soro 
fisiológico. 
9. Restauração provisória 
10. Restauração definitiva 
Após 7 dias, remove-se a restauração provisória, lava bem, 
removendo a pasta de hidróxido de cálcio, e realiza a 
restauração definitiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Microabrasão do Esmalte: 
Procedimento pelo qual uma fina camada em até 10% do esmalte 
superficial sofre erosão e abrasão através da aplicação de um 
composto especial (ácido + abrasivo). Para tal, pode ser feita a 
mistura de ácido fosfórico 37% + pedra pomes, na proporção de 1:1. 
Outra alternativa é utilizar produtos pré-fabricados prontos para tal 
finalidade (ex.: Opalustre, Whiteness RM). 
Indicação: manchas brancas de hipocalcificação superficial, fluorose, 
manchas brancas inativas, esmalte com rugosidade acentuada. 
Contra-indicação: lesão de mancha branca ativa, mancha branca 
hipocalcificada profunda, mancha por tetraciclina, dentes escurecidos 
por terapia endodôntica, e dentinogênese e amelogênese imperfeita. 
Vantagem: técnica conservadora, biocompatível, baixo custo, sem 
recidivas, fácil execução, resultados imediatos. 
 
PROTOCOLO CLÍNICO: MICROABRASÃO 
1. Isolamento absoluto. 
2. Profilaxia com pedra pomes. 
3. Aplicação da pasta abrasiva no dente. 
Realizar 10 a 12x repetições de microabrasões (10 segundos 
cada), com o uso da escova de robson. 
OBS: Lavar abundante entre cada repetição e verificar por 
incisal se a mancha está sumindo, sempre com o dente 
molhado. 
4. Polimento do esmalte com disco de feltro e pasta diamantada. 
5. Aplicação tópica de flúor. 
 
Avaliação do reestabelecimento estético: 
Remineralização -> Clareamento -> Microabrasão -> Restaurações 
Diretas -> Facetas -> Coroas Totais.

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