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RE SU M O | IN GR ID L OR AN E @ INGRIDLORANEE - CLAREAMENTO DENTAL – Etiologia das alterações de cor: A aparência dos dentes depende de suas propriedades de absorção e reflexão de luz, sendo influenciadas por todos os tecidos dentários como esmalte, dentina e polpa. A cor do dente depende do comprimento de onda e quantidade de luz incidente que é refletida ou absorvida pelo objeto. A dentina tem característica mais opaca, com maior reflexão, enquanto o esmalte tem característica mais translúcida, apresentando mais transmissão e absorção da luz. Descoloração Extrínseca: Determinada pela deposição de cromógenos na superfície ou dentro da película adquirida do dente. Está associada ao consumo de corantes alimentares (ex.: café, vinho, suco de uva, e alimentos no geral que tem a capacidade de pigmentar a superfície da estrutura dentária). Descoloração Intrínseca: Classificada em congênita ou adquirida (pré-eruptiva ou pós-eruptiva). o Congênita: Fluorose e Dentinogênese Imperfeita. RE SU M O | IN GR ID L OR AN E @ INGRIDLORANEE o Adquirida Pré-eruptiva: Manchamento por Tetraciclina e Hipoplasias. o Adquirida Pós-eruptiva: Degeneração Pulpar e Envelhecimento do Substrato. Agentes clareadores: o Peróxido de Hidrogênio: Indicado para clareamento caseiro (concentração de 1-10%) e de consultório (concentração de 30-40%). Produto da reação: (H2O2) -> O2 + H2O o Peróxido de Carbamida: Indicado para clareamento caseiro (concentração de 10-22%) e de consultório (concentração de 30-37%). Produto da reação: H2O2 + uréia -> O2 + H2O Amônia + CO2 o Perborato de Sódio: Indicado para clareamento interno, em dentes despolpados, pela técnica mediata. Produto da reação: (H2O2) -> O2 + H2O Mecanismo de ação: Os agentes clareadores agem por um processo de oxidação e produção de radicais livres. O gel clareador vai penetrar pela superfície do esmalte, pelos canalículos, e chega até a dentina, onde encontram-se pigmentos. Os radicais livres vão promover a ruptura dessas longas cadeias de pigmentos presentes na dentina, transformando-as em cadeias menores, absorvendo menos luz, e o dente aparenta está mais claro. RE SU M O | IN GR ID L OR AN E @ INGRIDLORANEE Indicações e Planejamento: O clareamento dentário é um tratamento auxiliar na busca pelo equilíbrio estético, que é realizado costumeiramente antes de procedimentos restauradores ou após ortodontia. Ao realizá-lo, deve- se levar em consideração as expectativas do paciente e a origem da descoloração. Alguns fatores devem ser observados antes da realização do clareamento, como presença de restaurações, visto que o gel clareador não vai clarear a resina, sendo necessária a troca das restaurações após concluir o tratamento de clareamento dentário do paciente; deve-se também verificar se há presença de lesões cariosas e lesões de mancha branca, que devem ser primeiramente tratadas; presença de trincas, desgastes dentários e exposição dentinária, que podem gerar hipersensibilidade ao paciente; e manchas hipoplásicas, que após o clareamento podem se mostrar mais evidentes, sendo necessário combinar o clareamento com a microabrasão de esmalte. Clareamento Caseiro: O clareamento caseiro é feito com o gel clareador em baixa concentração, aplicado pelo próprio paciente, em uma moldeira individual termoplástica, na face vestibular dos dentes a serem clareados. Vantagens: simples e de fácil aplicação, tempo de consultório curto, custo reduzido, utiliza agentes clareadores mais fracos, portando o potencial de sensibilidade é reduzido, tem boa resposta inicial e bom prognóstico. Desvantagens: requer a colaboração do paciente, necessita de mais tempo de tratamento, a moldeira pode causar desconforto, pode haver sensibilidade, há possibilidade de inflamação gengival, clareamento generalizado, sendo mais difícil de controlar quando há muita discrepância de cor entre os dentes. Contra-indicação: Paciente com problemas periodontais (recessão gengival), pacientes com pré-disposição ou hereditariedade para o desenvolvimento de lesões cancerígenas no trato gastrointestinal (devido as lesões cancerígenas estarem associadas a produção de radicais livres). Consequências do Uso Excessivo e Não Supervisionado: Hipertrofia das papilas linguais, alterações da flora bucal normal, sensibilidade pulpar, lesões e inflamação gengival, e efeito co- carcinogênico. ; RE SU M O | IN GR ID L OR AN E @ INGRIDLORANEE PROTOCOLO CLÍNICO: CLAREAMENTO CASEIRO 1. Seleção do agente clareador e concentração. o Peróxido de Carbamida (concentração de 10-22%), ou o Peróxido de Hidrogênio (concentração de 1-10%), agente clareador em sua forma mais pura, é mais potente, por isso tem mais possibilidade de hipersensibilidade dentária. 2. Profilaxia com pedra pomes. 3. Registro da cor inicial com a escala vita. 4. Moldagem anatômica com alginato + confecção do modelo. 5. Confecção das moldeiras individuais numa plastificadora a vácuo. 6. Adaptação das moldeiras no paciente, realizando ajustes (recortes) para melhor adaptação em boca. 7. Orientações ao paciente: MODO DE USO: Peróxido de hidrogênio: 1-10% (uso de 30m-1h por dia), Tempo de tratamento: 2 a 4 semanas. Peróxido de carbamida: 10-16% (uso de 1-8h por dia), 20-22% (uso de 2-4h por dia). Tempo de tratamento: 2 a 4 semanas. ORIENTAÇÕES GERAIS: o Atentar-se a quantidade de gel aplicada nas moldeiras, removendo excessos, evitando o contato do gel na gengiva; o Não realizar escovação imediatamente após a remoção da moldeira (esperar 30 minutos). o Opções em caso se hipersensibilidade: utilizar dentifrícios específicos, sugerir utilizar o gel em dias alternados, trocar o agente clareador, baixar a concentração %, aplicar um dessensibilizante antes do gel clareador, ou suspender o tratamento clareador. o Orientar sobre a troca de restaurações de resina, só pode ser feita 1 semana após concluir o tratamento clareador. o A inobservância e não cumprimento das orientações pode prejudicar o tratamento. o Não há restrição na dieta (a pigmentação extrínseca dos dentes está relacionada ao tempo, frequência e o grau de pigmentação dos alimentos). o OBS: Sugere-se que o paciente assine um termo de aceitação e consentimento do tratamento de clareamento dental. 8. Acompanhamento (Controle Gengival). RE SU M O | IN GR ID L OR AN E @ INGRIDLORANEE CLAREAMENTO CASEIRO COM MOLDEIRA PRÉ-FABRICADA: Marca comercial: Ultradent Agente Clareador: Peróxido de Hidrogênio 10% Uso de 1h por dia | Tempo de tratamento: 2 semanas Clareamento de Consultório: Vantagens: maior controle sobre os tecidos moles e em pacientes com retrações gengivais e LCNC (uso de barreira gengival e afastador de lábio), resultados mais rápidos, possibilidade de clareamento pontual em dentes mais escurecidos. Contra-indicação: pacientes com hipersensibilidade dentinária* (*opção de usar dessensibilizantes antes e após o uso do gel clareador). PROTOCOLO CLÍNICO: CLAREAMENTO DE CONSULTÓRIO 1. Seleção do agente clareador e concentração. Exemplos: Opalescence BOOST da Ultradent (Peróxido de Hidrogênio 40%), Whiteness HP AutoMixx da FGM (Peróxido de Hidrogênio 35%), entre outros. 2. Profilaxia com pedra pomes. 3. Registro da cor inicial com a escala vita. 4. Aplicação do dessensibilizante nos dentes que serão clareados. O dessensibilizante atua fechando os túbulos, ou impedindo a passagem do estímulo nervoso, e geralmente é a base de nitrato de potássio. Deve-se manter o dessensibilizante por 10 minutos, depoisaspirar e remover o excesso com gaze, não é pra lavar. Exemplos: Dessensibilizante Desensibilize KF 2% da FGM, Dessensibilizante UltraEZ 3% da Ultradent, entre outros. RE SU M O | IN GR ID L OR AN E @ INGRIDLORANEE 5. Realizar a barreira gengival, verificando sempre se a gengiva está protegida, com auxílio de um espelho clínico por incisal, depois fotopolimerizar a barreira por 20s por área. OBS: Se houver contato do gel com a gengiva deve-se utilizar um neutralizante a base de bicarbonato de sódio 10% na região, para melhorar e aliviar a sensação de queimação. O bicarbonato de sódio 10% neutraliza a ação do peróxido de hidrogênio e alivia a sensação de queimação, ardor e dor em tecido mole. Exemplo de barreira gengival: Top Dam da FGM. Exemplo de neutralizante: Neutralize da FGM. 6. Preparo e mistura do gel clareador. O peróxido e o espessante encontram-se em recipientes separados, pois inicialmente o peróxido deve manter sua acidez inicial. O peróxido deve ser armazenado em meio ácido para manter sua longevidade, porém para um melhor resultado de ação do peróxido é necessário um pH mais básico, que é obtido pela ação do espessante. Ao misturar peróxido e o espessante obtêm-se um pH alcalino e um gel de viscosidade ideal. OBS: na bula do clareador, é sugerida a troca do gel a c ada 15-20m, porém a literatura mostra que não há necessidade*. (*Exceção: Primeira versão Whiteness HP da FGM). Exemplos de preparo e mistura agente/espessante: - Whiteness HP Blue da FGM: o agente clareador e o espessante vem em bisnagas separadas, para manipulação deve-se rosquear uma bisnaga na outra e fazer a mistura entre os dois recipientes através de bombeamento, depois que estiver bem misturado, manter o gel em uma única bisnaga e aplicar sobre os dentes. - Whiteness HP Maxx da FGM: o agente clareador e o espessante vem em recipientes separados com conta gotas, devendo ser feita a mistura em um recipiente à parte (ex.: pote dappen). A proporção é de 3 gotas do peróxido para 1 gota de espessante. Sendo sugerido a quantidade final de 15 gotas de peróxido para 5 de espessante para quantidade suficiente de aplicação de incisivos à pré-molares dos arcos superiores e inferiores, depois é feita a mistura até que fique homogêneo, e por fim a aplicação sobre os dentes. RE SU M O | IN GR ID L OR AN E @ INGRIDLORANEE 7. Aplicação do gel clareador na face vestibular dos dentes de incisivos a pré-molares, deixando agir sobre os dentes de 40- 45minutos. 8. Remoção do gel clareador, aspirar com o sugador. 9. Polimento com disco de feltro e pasta diamantada. 10. Aplicação tópica de flúor, ou se hipersensibilidade, em vez do flúor, pode-se aplicar novamente o dessensibilizante durante 10 minutos. OBS: A possibilidade de sensibilidade vai aumentando em cada sessão, devido diminuição dos cromógenos. OBS: Associar o uso de luz no clareamento não é fator determinante para o sucesso. A presença da luz aumenta a temperatura, quanto mais a temperatura aumenta mais probabilidade de sensibilidade. Então não há necessidade de usar a luz sobre o gel durante o clareamento, devendo ser usada apenas na barreira gengival. O uso da luz aumenta a liberação de radicais livres, aumenta o calor e, portanto aumenta a sensibilidade pós-operatória. Limitações e Efeitos Adversos: Hipersensibilidade dentinária: acomete 65% dos pacientes, decorre da capacidade de difusão dos agentes clareadores para o interior da estrutura dental. No Clareamento caseiro essa sensibilidade é moderada e passageira, no de consultório é moderada a severa e é mais duradora. A hipersensibilidade dentinária vai depender da concentração, do tempo, frequência de aplicação, qual o tipo de gel clareador, idade, se tem restaurações infiltradas, fraturas, lesões cariosas, recessão gengival, e se o paciente que já tem hipersensibilidade. Teoria hidrodinâmica: movimentação do fluido tubular no interior dos túbulos dentinários. Restaurações: Depois do tratamento clareador deve-se aguardar 7 dias para trocar e realizar restaurações em resina. Pois no clareamento há uma reação de oxidação, há produção de água e oxigênio, esse oxigênio demora um tempo para sair de dentro da estrutura do dente, em torno de 7 dias, e a presença do oxigênio residual impede a polimerização dos monômeros resinosos e acaba reduzindo os valores de resistência de união, ou seja, a restauração pode vir a soltar. Se não for possível aguardar os 7 dias, uma alternativa é utilizar um neutralizante à base de bicarbonato de sódio 10%, onde primeiro remove-se a restauração, faz o condicionamento ácido, lava, seca, aplica o neutralizante que é um antioxidante que vai ter o poder de remover aquele oxigênio residual, remove o excesso, aplica o sistema adesivo e então a resina. Lembrando que o ideal é aguardar os 7 RE SU M O | IN GR ID L OR AN E @ INGRIDLORANEE dias, tanto pela liberação do resíduos de oxigênio, como pela estabilização de cor. O clareamento dental desgasta o dente? O clareamento dental promove uma alteração na microdureza superficial do esmalte, mas que é insignificante com o uso de agente de baixa concentração, os danos são maiores com o uso de agentes de alta concentração, porém esse dano é revertido em todos os casos pela ação tampão da saliva. Clareadores de Balcão: Dentifrícios clareadores: No geral não tem agentes clareadores em sua composição, possuem partículas abrasivas que vão promover o desgaste da superfície que se encontra pigmentada, removendo apenas manchas superficiais. Não são recomendados, pois possuem maior quantidade de abrasivos que associados ou não a um agente clareador, podem gerar aumento na sensibilidade. Carvão ativado: Possuem maior quantidade de abrasivos que desgastam a estrutura do esmalte e causam irritação na gengiva. Enxaguatórios clareadores: Alegam prevenir manchamentos e formação de placa (porém, sabe- se que para tal é necessário a remoção mecânica através da escovação). Possui peróxido de hidrogênio 1,5% (concentração muito baixa), irritante aos tecidos moles e pode causar hipersensibilidade, sua baixa concentração e o pouco tempo em contato com os dentes, resulta ainda mais na redução do potencial clareador. Fitas clareadoras: Possui peróxido de hidrogênio 5-14%, com tempo de uso de 1 hora por dia. Pode gerar hipersensibilidade assim como o clareamento caseiro. Pastas com Blue Covarine: Possui um composto chamado “Blue Covarine”, que tem uma coloração azul. Essa molécula é capaz de refletir a luz de uma forma diferente, dando a impressão após a escovação que os dentes estão mais claros, porém se trata apenas da reflexão da luz que se dá de forma diferente. RE SU M O | IN GR ID L OR AN E @ INGRIDLORANEE Clareamento Interno (Dentes Despolpados): Indicação: escurecimento após tratamento endodôntico (recente ou antigo). Limitações: calcificação distrófica (ex.: devido um trauma antigo no qual a polpa se encontra calcificada), falta de estrutura dentinária remanescente, prognóstico incerto, risco de reabsorção cervical externa, e possibilidade de recidiva. PROTOCOLO CLÍNICO: CLAREAMENTO INTERNO (TÉCNICA IMEDIATA) 1. Exame clínico e radiográfico do dente (avaliar se o tratamento endodôntico está satisfatório, caso não, encaminhar para um endodontista). 2. Profilaxia com pedra pomes. 3. Registro de cor inicial com escala vita. 4. Isolamento absoluto 5. Abertura coronária Em alto rotação, entrar com uma ponta diamantada esférica perpendicular ao longo eixo do dente, depois entra com a broca paralela, desobstruindo 3ml além da coroa (medir altura da coroa + 3ml). 6. Confecção do plug cervical O plug cervicaltem o objetivo de proteger e evitar o contato do gel clareador com a região da guta-percha, evitando assim uma possível reabsorção cervical. Opções de material para confecção do plug: CIV convencional, Fosfato de zinco, Coltosol, CIVMR* (*como a coloração é similar ao do conduto, em um novo acesso ou retratamento, pode dificultar a visualização e acesso a guta-percha). RE SU M O | IN GR ID L OR AN E @ INGRIDLORANEE A confecção do plug cervical deve ser muito bem feita, a fim de evitar que haja uma reabsorção cervical externa. O plug cervical serve para evitar o contato do gel clareador na junção cemento-esmalte (JCE). Em 10% dos dentes existe um defeito na JCE que acaba expondo dentina, e se o gel entra em contato com essa dentina, ele pode ativar células clásticas que vão ser responsáveis pela reabsorção. 7. Procedimento clareador. Aplicar o gel clareador de consultório (ex.: peróxido de hidrogênio 30-40%), tanto na vestibular como na câmera pulpar, deixando agir por 45 minutos, depois se remove o gel clareador aspirando. 8. Aplicação do curativo com pasta de hidróxido de cálcio + água destilada. Aplicar a solução neutralizante no interior da câmera pulpar, que é um curativo constituído pela pasta de hidróxido de cálcio misturado com soro fisiológico. 9. Restauração provisória. PROTOCOLO CLÍNICO: CLAREAMENTO INTERNO (TÉCNICA MEDIATA) 1. Exame clínico e radiográfico do dente (avaliar se o tratamento endodôntico está satisfatório, caso não, encaminhar para um endodontista). 2. Profilaxia com pedra pomes. 3. Registro de cor inicial com escala vita. 4. Isolamento absoluto 5. Abertura coronária Em alto rotação, entrar com uma ponta diamantada esférica perpendicular ao longo eixo do dente, depois entra com a broca paralela, desobstruindo 3ml além da coroa (medir altura da coroa + 3ml). RE SU M O | IN GR ID L OR AN E @ INGRIDLORANEE 6. Confecção do plug cervical O plug c ervical tem o objetivo de proteger e evitar o contato do gel clareador com a região da guta-percha, evitando assim uma possível reabsorção cervical. Opções de material para confecção do plug: CIV convencional, Fosfato de zinco, Coltosol, CIVMR* (*como a coloração é similar ao do conduto, em um novo acesso ou retratamento, pode dificultar a visualização e acesso a guta-percha). A confecção do plug cervical deve ser muito bem feita, a fim de evitar que haja uma reabsorção cervical externa. O plug cervical serve para evitar o contato do gel clareador na junção cemento-esmalte (JCE). Em 10% dos dentes existe um defeito na JCE que acaba expondo dentina, e se o gel entra em contato com essa dentina, ele pode ativar células clásticas que vão ser responsáveis pela reabsorção. 7. Aplicação do perborato de sódio Aplicar na cavidade o perborato de sódio + peróxido de hidrogênio ou perborato de sódio + água destilada, aguardar 3 à 5 dias, depois realizar a lavagem da câmara pulpar. Trocar a cada 3-5 dias, repetir a aplicação 1 ou mais sessões. 8. Aplicação do curativo com pasta de hidróxido de cálcio + água destilada. Após o dente já estar clareado, aplicar a solução neutralizante no interior da câmera pulpar, que é um curativo constituído pela pasta de hidróxido de cálcio misturado com soro fisiológico. 9. Restauração provisória 10. Restauração definitiva Após 7 dias, remove-se a restauração provisória, lava bem, removendo a pasta de hidróxido de cálcio, e realiza a restauração definitiva. @ INGRIDLORANEE RE SU M O | IN GR ID L OR AN E @ INGRIDLORANEE Microabrasão do Esmalte: Procedimento pelo qual uma fina camada em até 10% do esmalte superficial sofre erosão e abrasão através da aplicação de um composto especial (ácido + abrasivo). Para tal, pode ser feita a mistura de ácido fosfórico 37% + pedra pomes, na proporção de 1:1. Outra alternativa é utilizar produtos pré-fabricados prontos para tal finalidade (ex.: Opalustre, Whiteness RM). Indicação: manchas brancas de hipocalcificação superficial, fluorose, manchas brancas inativas, esmalte com rugosidade acentuada. Contra-indicação: lesão de mancha branca ativa, mancha branca hipocalcificada profunda, mancha por tetraciclina, dentes escurecidos por terapia endodôntica, e dentinogênese e amelogênese imperfeita. Vantagem: técnica conservadora, biocompatível, baixo custo, sem recidivas, fácil execução, resultados imediatos. PROTOCOLO CLÍNICO: MICROABRASÃO 1. Isolamento absoluto. 2. Profilaxia com pedra pomes. 3. Aplicação da pasta abrasiva no dente. Realizar 10 a 12x repetições de microabrasões (10 segundos cada), com o uso da escova de robson. OBS: Lavar abundante entre cada repetição e verificar por incisal se a mancha está sumindo, sempre com o dente molhado. 4. Polimento do esmalte com disco de feltro e pasta diamantada. 5. Aplicação tópica de flúor. Avaliação do reestabelecimento estético: Remineralização -> Clareamento -> Microabrasão -> Restaurações Diretas -> Facetas -> Coroas Totais.
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