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CONFECÇÃO DA MOLDEIRA INDIVIDUAL | PROTESE TOTAL

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(
Moldeira individual
)Protese total
As moldeiras INDIVIDUAIS são aquelas feitas manualmente, geralmente de resina acrílica ativada quimicamente (RAAQ), sobre um modelo obtido preliminarmente. Portanto ela é específica para cada indivíduo
Técnica de construção de Moldeiras Individuais.
· Inicialmente devemos realizar um exame do modelo para determinar a presença de áreas retentivas. 
· Retenções são alterações da superfície do modelo que poderão impedir a remoção da moldeira após sua confecção (Figura 3).
· As áreas retentivas, elas deverão ser ALIVIADAS com a deposição de cera rosa nº 7, 
· transformando-as em áreas expulsivas (Figura 4a,b, c e d).
· O passo seguinte consiste no isolamento do modelo. 
· Ele é necessário para evitar que a resina acrílica penetre nos poros do gesso e impeça a sua remoção. 
· Normalmente o isolamento é feito com um material à base de alginato, denominado Cel-Lac e aplicado com um pincel em camadas. 
· O material, ao secar, forma uma película protetora, evitando a aderência da RAAQ (Figura 5).
Materiais e instrumentais utilizados:
Os materiais e instrumentais necessários para a construção das moldeiras individuais são mostrados nas figuras 5a e 5b.
O preparo da RAAQ se faz proporcionando corretamente o monômero e o polímero de acordo com as instruções do fabricante. Para a resina da marca Clássico (normalmente utilizada no laboratório) a proporção é de 3/1, ou seja, três partes de pó para uma de líquido. 
· Coloca-se inicialmente o monômero no pote e a seguir, o polímero. 
· O conteúdo é espatulado até que ocorra a saturação de todo pó, com uma mistura totalmente homogênea. 
· Em seguida o pote de vidro é imediatamente fechado com tampa para evitar a evaporação do monômero.
Após esta mistura, a RAAQ passará por fases até estar pronta para a utilização. 
As fases são as seguintes:
a) Fase arenosa – logo após a mistura 
b) Fase pegajosa - começa a adquirir consistência
c) Fase fibrilosa – ao tocá-la nota-se a formação de fibrilas (fios) 
d) Fase plástica – a resina permite a manipulação. 
e) Fase borrachóide – a resina não permite mais ser manipulada 
f) Fase densa ou dura – a resina esta polimerizada
· Logo após a fase plástica, a resina passa para a fase borrachóide onde não é mais possível sua manipulação. 
· Portanto, o trabalho deve ser executado na fase plástica para permitir sua adaptação sobre o modelo, sem deformações.
· Enquanto aguarda-se a fase plástica da resina, sobre o modelo isolado demarcam-se os limites das bordas da moldeira, que deverão ser aproximadamente 1,5 mm aquém do fórnix do vestíbulo. 
· Para tal, marcaremos com um lápis cópia o fundo do sulco que servirá de referência para o estabelecimento do limite (Figura 6).
· Além disso, também devem ser isoladas (com celac) as duas placas de vidro e em suas extremidades adaptar um tira de lâmina de cera nº7 dobrada, que determinará a espessura da moldeira individual (+ ou – 2mm). 
· Ao atingir a fase plástica, ou ligeiramente antes, a resina é removida do pote, manipulada formando uma esfera, colocada sobre uma das placas e com a outra, executar compressão até que haja o contato com as tiras de cera. (Figura7a e 7b)
· Após a prensagem a manta será levada sobre o modelo e sutilmente adaptada com pressão digital até seu perfeito assentamento (Figura 8a e 8b). 
· Os excessos serão recortados com a espátula Le Cron e reservados para a confecção do cabo que deverá ter um tamanho de aproximadamente 1x1cm (Figuras 9a e 9b), posicionado centralmente e com angulação aproximada de 45graus para vestibular, sobre a crista do rebordo alveolar. 
· O recorte da borda dentro do limite estabelecido (1,5mm aquém do fórnix do vestíbulo) poderá ser realizado neste momento, recortando a resina no local demarcado com lápis cópia ou, desgastando-se a resina após sua polimerização (Figuras 10a,b e c).
· Após a separação moldeira/modelo as marcações com lápis cópia aparecerão no interior da moldeira indicando os locais a serem desgastados com a broca Maxi-Cut (Figuras 10a,b e c). 
· Primeiramente deve-se desgastar a borda em altura até o limite demarcado e, a espessura da borda deverá ter, no final do desgaste, 2mm aproximadamente.
· Clinicamente, a região posterior da moldeira deverá ser desgastada ao nível da linha do ah!. 
· Em fase laboratorial, desgasta-se observando uma linha imaginária que passe atrás das tuberosidades palatinas e espinha nasal posterior (Figuras 11a e b).
· A moldeira será finalizada com o lixamento de suas bordas, 
· evitando dessa maneira que quando levada à boca do paciente, não cause ferimentos decorrentes de asperezas (Figuras 12a e b).
Para a confecção das moldeiras individuais inferiores a seqüência de construção é a mesma das executadas para as superiores (Figura 13a e b), tendo em mente o recorte da porção lingual.

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