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Lesões granulomatosas orais Aspecto moriforme (lembra um morango)= presença de múltiplas petequias, proliferação exofitica , ulceradas Lesão exofitica, superfície ceratotica que lembra um carcinoma espinocelular, mas o paciente não fuma e a consistência é amolecida. Apresenta linfonodo macio, móvel..isso não é característica maligna Nenhuma alteração óssea. Faz biopsia = Diagnóstico : lesão infecciosa TUBERCULOSE 0,05-5% dos portadores desenvolvem em outros sítios que não seja o pulmão Doença infecciosa crônica (mycobacterium tuberculosis) Fatores que contribuem para acometimento oral: Fumo Higiene deficiente Trauma Histológico Não apresenta característica de malignidade do tecido, sem proliferação pra dentro do tecido Inflamação = granulomatose (grande infiltrado inflamatório, presença de macrófagos formando células gigantes multinucleadas) Disseminação por aerossóis- A instalação dos microorganismos ocorre primariamente no pulmão, o macrófago vai formar uma resposta e formar granulomas e células gigantes para combater esse invasor. Em decorrência da reposta, forma uma área de necrose caseosa. Pode ser solicitado : Coloração de ziehl-neelsen Lesões orais Inespecífico: i. Úlceras ii. Nódulos iii. Granulomatosas iv. Endurecimento submucoso v. Intraosseas vi. Indolores/dolorosas Localização : Toda a cavidade oral , mas com predileção na língua Manifestação clinicas- tuberculose extrapulmonar Linfonodos: Tumefação indolor – supraclaviculares e cervicais posteriores Podem apresentar Inflamação – podendo sofrer processo de fístula e drenagem caseosa Apenas em linfonodo - Biópsia /PAAF Dentro da cavidade oral: Faz biopsia incisional; coloração (quando tiver suspeita) Patogênese Doença extrapulmonar É incerta – não sabe se ocorreu pela disseminação hematogênica ou ruptura de granulomas Manifestação clinicas-tuberculose pulmonar Tosse produtiva por mais de 3 semanas Febrevespertina Perda de peso Sudorese noturna Dor torácica Dispnéia Astenia Fatores de risco: HIV;diabetes,câncer, etilismo Diagnóstico: Baciloscopia direta do escarro Mais importante –detecção de baciliferos Diagnóstico 70 a 80% dos casos de TB pulmonar Sempre 2 amostras em dias subseqüentes Resultados negativos da baciloscopia do escarro, mas tem lesões fora do pulmão e tem suspeita. Pode solicitar, dentre exames: Cultura do bacilo de koch Suspeita de tuberculoso extrapulmonar Pacientes resistentes ao tratamento, seguido de antiobiograma Prova tuberculínica ( PPD) Positividade: contato prévio co o bacilo Não é indicativo de doença. Apenas informa se teve contato com microorganismo Aplicação de 0,1ml de tuberculina intradérmica Leitura após 72-96h da papúla História natural da doença Tratamento Exames de escarro a cada mês Espera-se eliminação ao final do segundo mês (80%npacientes) Terceiro mês ainda positivas- quer dizer que: resistência ou paciente não aderiu ao tratamento Tuberculose e odontologia Alto risco de transmissão Pacientes com tuberculose- atendimento após negativação bacilifera Máscara n5 e lençol de borracha- urgências PARACOCCIDIODOMICOSE Pode fazer cultura? Pode, mas é difícil de ser cultivado Diagnóstico Biopsia incisional Histológico Formação granuloma, formação de células gigantes Coloração grocott-gomori- ajuda no diagnóstico Podemos perceber formação de ‘’ orelha de mickey’’ Tratamento DICA: Desconfie de imunossupressão quando a doença está profunda. O tratamento deve ser feito junto ao infectologista Lesões múltiplas em cavidade oral; Suspeita-se doença imunológica ou infecciosa. Encaminhe a realização de exames e biopsia incisional SIFILIS Infeccção bacteriana ( Treponema pallidum) Sexualmente transmissível, hematológica e vertical( de mãe para filho) Existem pacientes que não desenvolvem a fase primária. Essa fase ocorre ulceração em locais de inoculação, geralmente em lugares genitais, mas também na boca. Já a secundária dura um tempo maior, lesões em pele e mucosa (Obs: não necessariamente nas duas áreas juntas). Se não tratada, irá para a terciária Diagnóstico: Testes: Não treponêmico VDLR ( Avalia um componente na parede celular da bactéia) Treponeico FTA ( avalia anticorpo contra bactéria) Histológico Inflamação crônica, presença de linfócitos e plasmócitos próximo aos vasos sanguíneos Manifestações clinicamente Úlceras Eritematosas Esbranquiçadas Primária Secundária Mancha olho de boi Terciária Transmissão sífilis congênita – contaminação vertical Triade patognomonica Incisivos de hutchinson- em barril e chanfros Molares em amora Não faz cultura Diagnóstico faz: Exame sorológico VDRK ( Quantitativo) FTA-ABS ( qualitativo) Biopsia (plasmócitos) Tratamento Terciária – penincilina cristalina em ambiente hospitalar Ex: pacinete imunocomprometido apresenta mais exarcebado Pode solicitar: Coloração warthin-starry Fan – não vai dizer qual doença , apenas se paciente apresenta HISTOPLASMOSE Mecanismo contaminação Maioria dos pacientes assintomático ou sintomas leves Expressão da doença depende: Quantidade de esporos Cepa Imunidade do hospedeiro Histoplasmose aguda Infecção pulmonar autolimitada 50-100% dos contaminados com alta concentração de esporos Crônica Mais comum pacientes idosos e imunosuprimidos Disseminada Rara Pacientes de idade avançada/ imunosurprimidos Acomete sítios extrapulmonares- lesões orais (língua, palato e mucosa jugal) Diagnóstico Histológico Grande inflamação crônica Pode pedir coloração: Grocott-gomori Ou PAS Tratamento Anfotericina- precisa de atenção por ser tóxica. Tem q ser dada em ambiente hospitalar.