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Imposto sobre Consumos Específicos em Moçambique

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Indice 
Lista de Abreviaturas	1
Introdução	2
Objectivo	2
Objectivo Geral	2
Objectivo Especifico	2
Metodologia	3
Problematização	3
Imposto	4
Sinónimos de imposto	4
História do Imposto	5
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA FISCALIDADE EM MOÇAMBIQUE	6
Primeiras formas de imposto em Moçambique	6
Impostos directos	7
Imposto sobre Consumos Específicos	7
O Imposto sobre Consumos Específicos (ICE)	7
Variações em todo o mundo	8
Taxa do Imposto	9
Importância do Imposto	10
Funções	11
Conclusão	12
Referências Bibliográficas	13
Anexos	14
Lista de Abreviaturas 
AT- (Autoridade Tributária)
IRPS - (Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares);
IRPC – (Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas);
IVA- (Imposto sobre Valor Acrescentado); 
ISPC (Imposto Simplificado para Pequenos Contribuintes)
ICE- (Imposto sobre Consumos Específicos);
IPA- (Imposto Predial Autárquico)´
TICs- (Tecnologias da informação e comunicação)
Introdução
Os Impostos Especiais sobre o Consumo, além da sua componente primordial e tradicional, enquanto fonte de receita, revestem-se de uma vertente extrafiscal, que visa condicionar o consumo dos bens sobre os quais incidem, por estes terem efeitos nocivos para a saúde e para o ambiente, através da fiscalidade.
Portanto após uma grande pesquisa por nossa parte iremos falar dos imposto, especificamente o imposto sobre , sendo que, Imposto  (do latim imposìtu-, particípio passado de imponère: "impor", "pôr como obrigação") é a imposição de um encargo financeiro ou outro tributo sobre o contribuinte (pessoa física ou jurídica) por um estado ou o equivalente funcional de um estado a partir da ocorrência de um fato gerador, sendo calculado mediante a aplicação de uma alíquota a uma base de cálculo de forma que o não pagamento do mesmo acarreta irremediavelmente sanções civis e penais impostas à entidade ou indivíduo não pagador, sob forma de leis. O imposto é uma das espécies do género tributo. Diferentemente de outros tributos, como taxas e contribuição de melhoria, é um tributo não vinculado: é devido pelo contribuinte independentemente de qualquer contraprestação por parte do Estado. 
Os impostos são, frequentemente, divididos em directos e indirectos. Os impostos diretos são destinados taxar diretamente o contribuinte sendo que o principal exemplo deste é o imposto de renda e riqueza. Os impostos indiretos, entretanto, são repassados ao contribuinte através do markup adicionado ao custo do produto e o reflexo deste é sentido no preço final dos produtos. Os impostos indiretos são cobrados em todos os bens adquiridos pelo consumidor; portanto são desses temas e temas que rondam em torno dos impostos que irei abordar durante o presente trabalho. 
Objectivo 
Objectivo Geral 
· Falar sobre imposto sobre consumos específicos;
Objectivo Especifico
· Definir Impostos;
· Falar da evolução Histórica dos impostos em Moçambique; 
· E Caracterização do Imposto sobre consumos específicos;
· Determinar a Função;
· Explicar a Importância dos Impostos. 
Metodologia
As técnicas utilizadas para a coleta e análise dos dados para a elaboração do trabalho foram algumas, entrevistas, questionamentos, testes, técnicas de agrupamento de dados, a Internet e alguns livros e Manuais.
Problematização
Um sistema tributário é justo quando todos, do mais pobre ao mais rico, contribuem em proporção direta à sua capacidade de pagar. Na definição de justiça tributária, está implícito o princípio da progressividade quem ganha mais deve contribuir com uma parcela maior do que ganha, pois uma parte maior da sua renda não está comprometida com o atendimento de necessidades básicas, mas essa não é a actual realidade em Moçambique. 
Imposto
Imposto é todo o montante de dinheiro que os cidadãos de um país devem pagar ao Estado para garantir a funcionalidade de serviços públicos e coletivos.
Na língua portuguesa, imposto também pode ser entendido como um adjetivo, no sentido de ser algo que se impôs. Por exemplo: “O desejo imposto pela menina permaneceu”.
Pagar os impostos deve ser uma obrigação tanto para pessoas físicas como para pessoas jurídicas, com o objetivo de custear as despesas com saúde, educação, segurança, saneamento, transporte, cultura e etc.
É obrigação do Estado, no entanto, utilizar o dinheiro obtido dos impostos e investir em obras, ações e serviços de qualidade para a população. Infelizmente, esta não é uma realidade presente em grande parte dos países, principalmente os em desenvolvimento, como O Moçambique.
Existem diversos tipos diferentes de imposto, como o IRPS, o IRPC, Contribuições para a Segurança Social, IVA, ISPC, Direitos Aduaneiros, ICE, SISA, Imposto sobre Sucessões e Doações, IPA, Imposto do Selo, Imposto de Reconstrução Nacional.
Em Moçambique, a sonegação de impostos – ou seja, não pagar os impostos obrigatórios – é um crime grave, punido com o pagamento de multas e, em alguns casos, a prisão do infrator.
Moçambique possui uma moderada carga Tributaria, com aproximadamente 13,40% do Produto Interno Bruto do país originado dos impostos.
A carga tributária como percentagem do Produto interno bruto (PIB) em 2008 foi de 38,8% no Brasil, 37% em Portugal, 40,6% na Alemanha, 5,7% em Angola, 39% no Reino Unido e na Holanda, 19,7% em Timor-Leste, 15,3% no Sri Lanka, 28% nos Estados Unidos e 13,4% em Moçambique.
Sinónimos de imposto
· Coleta, Cotização, Cobrança, Tarifa, Preço, Custo;
· Quota, Cota, Tributo, Taxa, Contribuição, Penalidade;
História do Imposto
O primeiro sistema de tributação conhecido foi o do Antigo Egito por volta de 3000 a.C. - 2800 a.C., durante a primeira dinastia do Antigo império. Os registos documentais do período afirmam que o Faraó realizava uma excursão bienal em todo o reino, com a cobrança de receitas fiscais dos seus súditos. Outros registros conhecidos são recibos de celeiros reais pela compra de cereais, de calcário e de papiros. Registro sobre o princípio da tributação também são descritos na Bíblia. Em Gênesis 47: 24, há a seguinte afirmação:
“Há de ser, porém, que no tempo das colheitas dareis a quinta parte ao Faraó, e quatro partes serão vossas, para semente do campo, e para o vosso mantimento e dos que estão nas vossas casas, e para o mantimento de vossos filhinhos.”	— José do Egito
José estava dizendo ao povo do Egipto como dividir sua cultura, proporcionando uma parte para o Faraó: ou seja, segundo o relato, a quinta parte (20%) da cultura foi o imposto.
Há vários registos de cobrança de impostos na Europa desde o início do século XVII. Mas os níveis de tributação são difíceis de comparar: sua dimensão e o fluxo económico por eles gerado e os números da produção da época não são disponíveis. Entretanto, o lucro estatal (despesas menos receitas) da França durante o século XVII passou de um montante de 24,30 milhões de libras na década de 1600 para cerca de 126,86 milhões de libras na década de 1650 e para 117,99 milhões de libras na década de 1700. Quando a dívida pública atingiu 1,6 bilhões de libras em 1780-89, o lucro estatal atingiu 421,50 milhões de libras. A tributação como percentual da produção de bens finais pode ter alcançado um total de 15% a 20% durante o século XVII em nações como a França, Holanda e Suécia. Durante o período da Revolução Francesa, as alíquotas cobradas na Europa aumentaram drasticamente e, na medida em que a guerra civil se prolongava e ficava mais cara, os governos europeus se tornaram mais centralizados e adeptos de recolhimento de impostos. Este aumento foi maior na Inglaterra, em que a carga tributária aumentou cerca de 85% durante este período. As receitas per capita de impostos cresceram quase seis vezes ao longo do século XVIII. 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA FISCALIDADE EM MOÇAMBIQUE
Primeiras formas de imposto em Moçambique
O mussoco e o imposto de palhota eram as principais formas de imposto foi com o surgimento de prazos da Zambézia em que se utilizou o tributo tradicional pela primeira vez a favor do ocupante ou seja tratava-se de doações de grandes extensões de terra, a pessoas do sexo feminino , por um período de trêsgerações e as mesmas eram obrigadas a casar com portugueses “ nascido no reino”.Estes tipos de tributação apresentavam várias chefias que eram nomeadamente o “ mambo” que era o governador do distrito e “mpfumo” chefe local e os chefes de povoação que eram responsáveis pela cobrança de imposto e nos julgamentos cabia o mambo condenar os ofensores que eram obrigados a compensa-lo com roupa, gado, escravos, e outros bens mediante os crimes e dentro de cada chefia todos os habitantes eram obrigados a pagar o imposto anual denominado mussoco mais tarde com a dominação portuguesa o mussoco passou a abranger outros produtos como marfim, pedras preciosas e outros bens. 
Em 1832 e 1841 foram publicados decretos em Portugal substituindo ou sucedendo os prazos em Moçambique mas a mesma só veio a vigorar em 1854 e o decreto introduziu o imposto da palhota que privilegiava os colonos que detinham terrenos que ficavam apenas obrigados ao pagamento anual ao estado de 1600 reis a titulo de imposto de palhota e em 1880 surgiu a tributação indirecta sobre produtos de consumo com o argumento que os” indígenas” não estavam sujeitos ao tributo de sangue no recrutamento e esta forma de tributação era a forma de suprir com as despesas publicas e a mesma surge num período de a forma de suprir com as despesas publicas e a mesma surge num período de dificuldades com a cobrança de imposto de palhota e houve até rebeliões pois não suportavam o montante do imposto que lhes era exigido e que muitas vezes era cobrado com o trabalho forcado nas terras arrendadas. Mais tarde as autoridades coloniais preferiam a administração directa do estado mas era contra a legislação vigente naquela época promoveram arrendamento de um prazo com uma companhia em maganja “companhia da cultura e do comercio do apoio” e surgiram para alem da companhia de açúcar de Moçambique, a companhia de Luabo, companhia de Boror, companhia de Zambézia com capitais integralmente estrangeiros e todas elas visavam a exploração da forca de trabalho moçambicana que se introduziram interesses como a Inglaterra, Alemanha e Bélgica que forneciam capitais que serviam para desenvolver o sistema de exploração da terra moçambicana e o principal instrumento opressor era o imposto que era pago pela forca de trabalho e aos que se negavam ao impostos eram submetidos a trabalho forcado sem remuneração, esta opressão não aconteceu apenas no centro e norte do pais abrangia o sul também e causou varias rebeliões e confrontos devido aos valores elevados exigidos a companhia chegou a negociar com Ngungunhana que lhe propôs colaborar na aplicação sistemática e regular dessa cobrança porem a cobrança era facilitada cobrar no sul pois registava se grande fluxo regular dessa cobrança porem a cobrança era facilitada cobrar no sul pois registava se grande fluxo de homens que emigravam para a África do sul para trabalhar nas minas e obtinham dinheiro para o pagar.
Impostos directos
Estes impostos foram criados pelo decreto 22 de Dezembro de 1854 e são nomeadamente:
- Impostos prediais que constituíam na sujeição da propriedade rústica aos dízimos e este regime foi alterado em 1880 e os rendimentos atingiram 74 contos em 1903
- Tributação das actividades do comércio e da indústria só em 1880 e que passaram a ser tributados com base em taxas de 10% e 5% e esta forma de tributação era ineficaz por isso António Enes o substituiu por contingentes tributários repartido em função do valor de mercadorias importadas por cada contribuinte. Mais tarde em 1896 Mousinho de Albuquerque substitui as taxas variáveis por uma taxa fixa.
- A contribuição de juros, introduzida em Moçambique em 1881 com taxa de 10% constituía num imposto sobre o crédito e sobre a aplicação de capitais e este foi abolido em 1907.
Imposto sobre Consumos Específicos
O Imposto sobre Consumos Específicos tributa de forma selectiva o consumo de determinados bens constantes de tabela anexa ao respectivo Código e incide, de uma só vez, no produtor ou no importador, consoante o caso. 
O Imposto sobre Consumos Específicos (ICE)
Impostos sobre o consumo é qualquer tipo de tributação imposta por uma agência local, estadual ou nacional de imposto na compra de determinados bens e serviços, tais como roupas, gasolina ou alimentos preparados do restaurante. Esta abordagem de tributação é comum em um número de nações ao redor do mundo e pode ser usada no lugar de, ou além, um imposto de renda; um debate em curso existe sobre os prós e contras de substituir o imposto de renda com os impostos sobre compras somente. A coleção de um imposto sobre o consumo tem uma longa história e é frequentemente usada hoje como um meio de ganhar dinheiro para melhorar a comunidade local de várias formas, tais como a geração de receita que pode ser usada para melhorar as operações de escolas localizadas dentro de uma cidade. Existem diferentes variações do imposto — Imposto sobre o valor acrescentado (IVA), imposto sobre vendas e imposto — e alguns países cobram mais de um tipo de imposto sobre o consumo dos cidadãos, dependendo da situação.
Variações em todo o mundo
Nos EUA, um imposto de consumo é comumente referido como um imposto de vendas e é normalmente cobrado ao consumidor quando o produto ou serviço é comprado. O vendedor recolhe o imposto, que depois é coletado pelo governo local a ser usado para melhorias na Comunidade. A taxa pode variar entre Estados-Membros e é geralmente decidida pelo governo local. Não é incomum para um imposto sobre vendas a ser referida em uma maneira que descreve o que é coletado das receitas fiscais destinadas a apoiar, como um imposto da escola local. No Reino Unido, o valor adicionado fiscal, um tipo de imposto sobre o consumo, é aplicada em situações envolvendo bens que são adquiridos com a intenção de revenda. Essencialmente, além dos impostos pagos na compra de bens, qualquer valor acrescentado que o comprador original ganha, mais tarde, vendendo o produto também é tributado quando o produto é vendido. Por exemplo, se um homem compra um par de sapatos para $50 dólares americanos (USD) ele é tributado para essa compra, e se mais tarde ele as vende por $75 USD, ele criou uma mais-valia de $25 USD. Ele será cobrado um IVA sobre o montante do valor agregado de $25 USD, e a pessoa que compra os sapatos será cobrada um tanque sobre o inteiro $75 USD. Em alguns casos, um imposto sobre o consumo não é cobrado diretamente por um governo, mas em vez por um terceiro — isto é referido como um imposto. Este terceiro pode alterar o preço de um produto para aumentar ou diminuir a quantidade de receitas fiscais, sendo encaminhada para o governo. Alguns exemplos de produtos que incluem impostos são a gasolina, álcool e tabaco. Os consumidores pagam um tipo de imposto sobre o consumo destes produtos, mas o preço do produto pode variar, dependendo da necessária taxa de imposto. Além disso, os consumidores não pagam o imposto diretamente ao governo, e muitas vezes, a taxa está incluída no preço do produto. Este tipo de imposto é implementado em os EUA, Índia e Canadá, para citar alguns.
O imposto sobre consumo Incide sobre bens de consumo especial considerados nocivos à saúde pública ou perigosos ao consumo humano e os de luxo ou supérfluos como sejam:
• Álcool, vinhos, cervejas e outras bebidas alcoólicas;
• Cigarros, cigarrilhas, charutos e outros produtos de tabaco;
• Os veículos automóveis;
• Perfumes, produtos de beleza e jóias;
• Algum equipamento desportivo; e
• Obras de arte.
O Imposto sobre Consumos Específicos incide sobre determinados bens, produzidos no território nacional ou importados, constantes da tabela anexa ao próprio Código.
A tributação dos bens constantes da tabela é feita por aplicação do regime previsto nos respectivos capítulos e disposições comuns do Código.
O Imposto sobre Consumos Específicos tributa de forma selectiva o consumo de determinados bens considerados de luxo, supérfluos ou nocivos a saúde, tais como álcool, tabaco e viaturas.
Taxa do Imposto
A taxa do ICE varia de 15 a 75%, conforme a tabela anexa àLei que aprova este imposto.
Para o caso de cigarros contendo tabaco, o imposto varia em função da categoria e do preço de venda ao público e são aplicáveis as seguintes taxas:
Importância do Imposto
Qualquer Estado precisa de obter receitas fiscais   para satisfazer necessidades colectivas. Não há Estado que  não faça  recurso  à arrecadação tributária  para  solucionar  os problemas da sociedade.
O nosso Estado também cobra impostos para realizar despesas que são essenciais   para a vida   de toda a comunidade. Os impostos são uma imposição do Estado aos cidadãos, unidades familiares e a empresas para que paguem uma certa quantidade de dinheiro em  relação a determinados actos económicos, como por exemplo o consumo de um bem, a obtenção de rendimentos pelo trabalho  ou de lucros em empresas. Os impostos  são receitas públicas criadas por lei e de cumprimento obrigatório.
Quando as pessoas colectivas e singulares pagam impostos estão a contribuir para  o crescimento  e desenvolvimento do país e, consequentemente, para progresso nacional. O Estado precisa de recursos financeiros para  executar, por exemplo, obras  de grande impacto social, como escolas e hospitais. Precisa ainda de dinheiro para  edificar  infraestruturas importantes, como vias rodoviárias e ferroviárias, que contribuem para  o crescimento das actividades económicas. A Autoridade tributária  (AT)  está a levar a efeito uma campanha  que visa  informar os  cidadãos sobre a importância dos impostos na vida de todos nós. A Autoridade Tributária pretende com esta campanha criar entre os cidadãos a cultura de pagamento de tributos ao Estado, que, através das receitas fiscais, melhora r as condições de vida  das populações.   No nosso país, todos os cidadãos são obrigados ao pagamento de impostos, desde que tenham capacidade contributiva. 
O valor é arrecadado pelo Estado serve para custear os gastos públicos com saúde, segurança, educação, transporte, cultura, pagamentos de salários, conforme escrevera ao longo do texto.
O dinheiro arrecadado com impostos também é usado para investimentos em obras públicas (hospitais, rodovias, portos, universidades, etc).
Também, encontramos os impostos que  incidem sobre a renda (salários, lucros, ganhos de capital) e património (terrenos, casas, carros, etc) das pessoas físicas e jurídicas.
Nos últimos anos, para fazer a declaração do imposto, bastava preencher um formulário e entregar às repartições fiscais e com o advento do desenvolvimento das TICs nos dias de hoje, nem dá para imaginar. Tudo pode ser feito via internet (a janela única), sem margem de dúvidas, um grande ganho que permitiu reduzir filas intermináveis nestes locais, principalmente nos últimos dias do prazo.
Funções
Essencialmente, a principal função dos impostos é a transferência monetária. O imposto é sempre fundamental para o Estado, o que torna, a tributação, uma ferramenta chave da política, disponível em diferentes variantes.
Conclusão
A ideia de um imposto de consumo é um pouco diferente do que a de um imposto de renda. Um imposto baseado em compras incide unicamente sobre quanto dinheiro é gasto pagando para determinados itens e serviços. Em contrapartida, o imposto de renda não enfoca os hábitos dos cidadãos, mas a quantidade de riqueza que se acumulam asincome de emprego e outros meios. Muitos países, como Estados Unidos e Austrália, cobram imposto de renda e pelo menos um tipo de imposto em compras. Muitos cidadãos argumentam que se mudar para um sistema fiscal que os cidadãos de acusações sobre compras somente e não sobre o rendimento, é benéficos porque encorajaria os cidadãos para economizar dinheiro e criar uma economia mais eficiente; no entanto, alguns argumentam que tal sistema pode ser difícil para alguns, como a classe baixa e aposentados vivendo com uma renda fixa e pode criar mais problemas para a sociedade como um todo.
Em tese é de se concluir que, os recursos arrecadados pelos governos são revertidos para o bem comum, para investimentos e custeio de bens e serviços públicos, como saúde, segurança e educação. Mas não há vinculação entre receitas de impostos e determinada finalidade - ao contrário do que ocorre com as taxas e a contribuição de melhoria, cujas receitas são vinculadas à prestação de determinado serviço ou realização de determinada obra. Embora a lei obrigue os governos a destinar parcelas mínimas da arrecadação a certos serviços públicos- em especial de educação e saúde-, o pagamento de impostos não confere ao contribuinte qualquer garantia de contrapartida; deste modo termino o presente trabalho de pesquisa esperando por mais trabalhos do género.
Referências Bibliográficas 
Páginas da Web:
www.autoridadetributária.co.mz 
Frederik Zimmer (2009). «27». Lærebok i skatterett (em norueguês) 6 ed. Oslo, Noruega: Universitetsforlaget. ISBN 9788215015897
Ir para cima↑ «Por que pagamos impostos?» (html). Sexo, grana e comida. 
Ir para cima↑ «Doutrina e opinião - Direitos e Garantias» (html). Impostos.net. 
Ir para cima↑ Eugénio Rosa (9 de Setembro de 2009). «Benefícios fiscais em Portugal: Quem é mais beneficiado?» (pdf). Eugeniorosa.com. 
Livros 
HAMADE, Frederico-Caderno Fiscal de Moçambique: Montepio e AT, in Impostos 2015.
Anexos
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