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Processo de Cuidado em Saúde Coletiva e Doenças Transmissíveis

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Gabrielle D Ornelas de Sousa – 4º semestre 
 
1 
 
Processo de Cuidado em Saúde Coletiva e 
Doenças Transmissíveis 
Saúde pública X Saúde coletiva 
Saúde coletiva – núcleos de saberes e práticas sócias 
Saúde pública – conjunto de medidas executadas pelo 
Estado para garantir o bem estar da sociedade; 
*Contribuição da saúde coletiva 
 Atenção a saúde: promoção, prevenção e 
cuidado integral; 
 Tomada de decisão: considerando as 
informações oportunas e a analise do contexto; 
 Comunicação: linguagem acessível.; 
 Liderança: trabalho em equipe; 
 Administração e gerenciamento: do cuidado, 
dos serviços e sistemas 
 Educação permanente: capacidade de 
aprendizado e aprimoramento constante.. 
1953 criou o ministério da saúde. 
 
Determinantes sociais da saúde 
Desigualdade- diferenças sistemáticas na situação e 
saúde de grupos populacionais 
Iniqüidades- as desigualdades na saúde evitáveis, injustas 
e desnecessárias 
Determinantes sociais de saúde- são as condições 
sociais responsáveis pelas iniqüidades. 
São condições sociais em que as pessoas vivem e 
trabalham, ou, de acordo com Tarlov, ‘as características 
sociais dentro das quais a vida transcorre’. 
Os DSS apontam tanto para as questões especificas do 
contexto social que afetam a saúde, como para a 
maneira com que as condições sociais traduzem esse 
impacto sobre a saúde. 
Os determinantes sociais de saúde que merecem a 
atenção imediata são aqueles que podem ser 
potencialmente alterados pela ação baseada em 
informações. 
Constituição Federal, art 196 “A saúde é direito de todo 
e dever do estado...” 
 
Prevenção de doenças e agravos 
não transmissíveis – DANT 
Terminologia 
 Degenerativa 
 Não infecciosas 
 Não transmissíveis 
 
Sistema de informação em saúde 
Dado: elemento quantitativo ou qualitativo, desvinculado 
de referencial explicativo 
Informação: é o produto da analise dos sados obtidos 
Sis- tipos de dados 
Primários: levantados diretamente na população 
pesquisada. 
Secundários: quando já são existentes (arquivados, 
registrados, processados ou publicados). 
Contínuos: são registrados à medida que ocorrem 
(óbitos, nascimentos, casamentos). 
Periódicos: acontecem periodicamente (dados do IBGE) 
Ocasionais: sem a preocupação de continuidade 
(mestrados, pesquisas) 
 
Transformação em informação 
 Processos e armazenamento 
 Processamento 
 Análise 
Gabrielle D Ornelas de Sousa – 4º semestre 
 
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 Realizados manual ou eletronicamente 
Vantagens: 
Ampla cobertura 
Abrangência nacional 
Dados informativos 
Grande nº de informações dos diversos setores e 
serviços 
Informações para cada município 
 
Doenças emergentes e reemergentes 
 
Doenças emergentes- são definidas assim por serem 
doenças novas, que foram identificadas como um novo 
problema de saúde, por introdução de um novo agente 
infeccioso. 
 
Fatores que influenciam: 
 Demográficos 
 Ambientais e econômicos 
 Baixo desempenho do setor de saúde 
 Mudanças no perfil dos micro-organismos 
 Aumento do intercambio internacional 
 Globalização 
 Facilidade de migração 
 
Todos esses fatores podem favorecer o aparecimento 
de novas doenças e alterações no comportamento 
epidemiológico de doenças existentes. 
 
Desafios para o enfrentamento devem considerar: 
-Fortalecimento das atividades de vigilância em saúde 
(ambiental e sanitária) e de saúde publica veterinário, 
pois a emergência e reemergencia de doenças 
infecciosas resultam da interação do homem com o 
ambiente. 
-A capacitação dos profissionais de saúde para 
identificar casos suspeitos e auxiliar no processo de 
investigação e desencadeamento das medidas de 
controle. 
-Adesão da população ao calendário de vacinação 
 
O poder da vacina: 
No Brasil as instituições das políticas publica de 
vacinação deu se a criação do programa nacional de 
imunização (PNI), regulamentado as ações de vigilância 
epidemiológicas, de vacinação e de notificação 
compulsória de doenças no pais. 
Vacinar é uma das formas mais efetivas e de menor 
custo para reduzir a mortalidade infantil. É ima 
intervenção preventiva reconhecida pelo impacto na 
redução da morbimortalidade de doenças 
imunopreveníveis. 
 
Tuberculose 
É uma doença infecciosa geralmente causada pela 
bactéria Mycobacterium tuberculosis (MTB). A 
tuberculose afeta geralmente os pulmões, embora 
possa também afetar outras partes do corpo. A maioria 
das infecções não manifesta sintomas, sendo nesses 
casos denominada tuberculose latente. 
 
Diagnostico: bascteriológicos (baciloscopia, teste rápido 
molecular para tuberculose, cultura para microbactéria) 
Por imagem (radiografia de tórax). 
 
Fármacos utilizados: rifampicina R, isoniazida I, 
pirazinamida P, etambutol E e streptomicina S. 
 
O tratamento é gratuito no SUS. Dura no mínimo 6 
meses. 
 
O TOD (tratamento diretamente observado) é indicado 
como principal ação de apoio e monitoramento do 
tratamento das pessoas com tuberculose e pressupõe 
uma atuação comprometida e humanizada dos 
profissionais de saúde. 
 
Populações vulneráveis: 
Indígena 3x maior 
Privada de liberdade 28x maior 
Pessoas com HIV/aids 25x maior 
Situações de rua 56x maior 
 
Hanseníase 
Doença infecciosa crônica e curável que causa, 
sobretudo, lesões de pele e danos aos nervos. 
A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é 
causada por infecção com a bactéria Mycobacterium 
leprae. Ela afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz 
e os nervos periféricos. 
Os sintomas incluem manchas claras ou vermelhas na 
pele com diminuição da sensibilidade, dormência e 
fraqueza nas mãos e nos pés. 
A lepra pode ser curada com 6 a 12 meses de terapia 
com vários medicamentos. O tratamento precoce evita 
deficiência. 
 
Sintomas: 
 Dores locais: nas articulações, no pé ou nos olhos 
 Na pele: bolha, erupções, nódulos, pequena saliência, 
perda de cor, vermelhidão ou úlceras 
Gabrielle D Ornelas de Sousa – 4º semestre 
 
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 Sensorial: formigamento, redução na sensação de 
tato ou perda da sensação de temperatura 
 Também é comum: deformidade física, irritação 
nos olhos, lesões nos nervos, perda de peso ou 
dificuldade em levantar o pé 
 
O tratamento é feito por meio do uso de antibióticos 
A lepra pode ser curada com 6 a 12 meses de terapia 
com vários medicamentos. O tratamento precoce evita 
deficiência. 
Adulto: 
rifampicina (RFM): dose mensal 600mg com 
administração supervisionada 
Dapsona (DDS) dose mensal de 100mg supervisionada e 
dose diária de 100mg auto-administradas 
Ciança: 
Rifamoicina (RFM) dose mensal de 450mg com 
administração supervisionada. 
Dapsona (DDS) dose mensal 50mg 
 
Paucibacilar 6 cartelas 
Multibacilar 12 cartelas. 
 
 
Formas clínicas 
Paucibacilares: indeterminada, tuberculóide: baciloscopia 
NEGATIVA 
 
Multibacilares: dimorfa, virchowiana: baciloscopia 
POSITIVA 
O diagnostico é essencialmente clinico e epidemiológico, 
realizado por exame geral e dermatoneurólogico para 
identificar lesões ou áreas de pele com alteração de 
sensibilidade e/ou comprometimento de nervos 
periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras 
e/ou autonômicas 
Em crianças podem sinalizar transmissão ativa da 
doença, especialmente entre os familiares, o que deve 
intensificar a investigação dos contatos. Deve utilizar o 
“protocolo complementar de investigação diagnostica 
de casos de hanseníase em menores de 15 anos”. 
 
Prevenção: diagnostico precoce, o tratamento oportuno 
e a investigação de contatos que convivem ou 
conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada 
com pacientes acometidos por hanseníase, são as 
principais formas de prevenção. Na suspeita da doença, 
é preciso procurar atendimento em uma unidade de 
saúde o mais rápido possível, para evitar a evolução da 
enfermidade para incapacidade e deformidades físicas 
que nela podem surgir.

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