Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Intraoperatório e Tempos Cirúrgicos CENTRO CIRÚRGICO A N O TA ÇÕ ES INTRAOPERATÓRIO E TEMPOS CIRÚRGICOS Período intraoperatório (do início até o final da anestesia) Procedimentos no período intraoperatório: • Monitorizar o paciente e mantê-lo aquecido; • Auxiliar a equipe cirúrgica a posicionar o paciente para a cirurgia; • Auxiliar o anestesiologista durante a indução anestésica; • Realizar o cateterismo vesical do paciente, quando necessário; • Proteger a pele do paciente durante a antissepsia com produtos químicos; • Aquecê-lo, promover a massagem ou realizar enfaixamento dos membros evitando a formação de trombos vasculares; • Registrar todos os cuidados prestados. Atribuições da Enfermagem no período intraoperatório • Atividades de circulação e instrumentação; • A circulante gerencia a sala de operação e protege o paciente quanto a suas neces- sidades de saúde e segurança, monitoriza as atividades dos componentes da equipe cirúrgica e checa as condições da SO; • Montagem da sala de operações (SO); • Circulação em SO; • Desmontagem da SO. Funções da Circulante 1. Garantir a higiene; 2. Adequar a temperatura, a umidade e luminosidade do ambiente; 3. Garantir o funcionamento dos equipamentos com segurança; 4. Disponibilizar os suprimentos e materiais; 5. Monitorizar as práticas assépticas para evitar falhas técnicas; 6. Monitoriza o paciente durante o procedimento garantindo segurança e comodidade. 5m 2 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Intraoperatório e Tempos Cirúrgicos CENTRO CIRÚRGICO A N O TA ÇÕ ES RESOLUÇÃO COFEN-280/2003 Art. 1º É vedado a qualquer Profissional de Enfermagem a função de Auxiliar de Cirurgia. Parágrafo único. Não se aplica ao previsto no caput deste artigo as situações de urgência, na qual, efetivamente haja iminente e grave risco de vida, não podendo tal exceção aplicar-se a situações previsíveis e rotineiras. RESOLUÇÃO COFEN-214/1998 Dispõe sobre a Instrumentação Cirúrgica. Art. 1º A Instrumentação Cirúrgica é uma atividade de Enfermagem, não sendo entretanto, ato pri- vativo da mesma. Art. 2º O Profissional de Enfermagem, atuando como Instrumentador Cirúrgico, por força de Lei, subordina-se exclusivamente ao Enfermeiro Responsável Técnico pela Unidade. Tempos cirúrgicos DIRETO DO CONCURSO 1. (AOCP/EBSERH/2015) Denominam-se tempos cirúrgicos ou operatórios os procedimen- tos ou manobras consecutivas realizadas pelo cirurgião desde o início até o término da cirurgia. De modo geral, todas são realizadas em quatro tempos, que são: a. diérese, hemostasia, cirurgia propriamente dita ou exérese e a síntese. b. corte inicial, intraoperatório, hemostasia e síntese. c. síntese, hemostasia, transoperatório e diérese. d. diérese, intraoperatório, hemostais e síntese. e. diérese, cirurgia propriamente dita e síntese. COMENTÁRIO Diérese, hemostasia, cirurgia propriamente dita ou exérese e a síntese. 3 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Intraoperatório e Tempos Cirúrgicos CENTRO CIRÚRGICO A N O TA ÇÕ ES Diérese Dividir, separar ou cortar os tecidos através do bisturi, bisturi elétrico, tesoura, serra ou laser. Bisturi elétrico Como usar o bisturi elétrico: Aplicar gel condutor na placa neutra, para neutralizar a carga elétrica quando houver con- tato dela com o corpo do paciente, conforme orientação do fabricante. A seguir, colocar a placa neutra sob a panturrilha ou outra região de grande massa mus- cular, evitando áreas que dificultem o seu contato com o corpo do paciente, como saliências ósseas, pele escarificada, áreas de grande pilosidade, pele úmida. Como colocar a placa dispersiva: • quando o paciente estiver na posição definitiva para cirurgia; 10m 4 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Intraoperatório e Tempos Cirúrgicos CENTRO CIRÚRGICO A N O TA ÇÕ ES • em área limpa sem pelos e seca; • no local mais próximo da cirurgia e no mesmo lado; • deve ser colocada em ampla massa muscular, evitando-se saliências ósseas e próteses metálicas. Hemostasia Compressão direta com os dedos, uso de pinças, bisturi elétrico (termocautério) ou sutura para prevenir, deter ou impedir o sangramento. Uso dos seguintes materiais: Kelly, Kocher, Rochester Pinça de Kocher Pinça Kelly e Crile Exérese Tempo cirúrgico em que é realizada a remoção de uma parte ou totalidade de um órgão ou tecido, com vistas ao diagnóstico, o controle ou a resolução da intercorrência. 5 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Intraoperatório e Tempos Cirúrgicos CENTRO CIRÚRGICO Pinça de Aliis Síntese A aproximação das bordas da ferida operatória através de sutura. Materiais utilizados nesse tempo cirúrgico: agulha de sutura, porta-agulha. Há alguns equipamentos que são colocados, tipo uma colinha de fibrina, que não utiliza o fio de sutura. Desde 2013 que a neurocirurgia utiliza esse tipo de colinha. Há novas tecnolo- gias para melhorar esse momento da sutura e auxiliar na cicatrização. Porta-agulha Fios cirúrgicos 6 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Intraoperatório e Tempos Cirúrgicos CENTRO CIRÚRGICO A N O TA ÇÕ ES Classificação dos Fios Cirúrgicos Fios absorvíveis Absorvidos pelo organismo após determinado período. O catgut é de origem animal (do intestino delgado dos bovinos), podendo ser simples (2 a 3 semanas) ou cromado (6 meses). Fios não absorvíveis Permanecem encapsulados (envolvidos por tecido fibroso) nas estruturas internas e nas suturas de pele; devem ser removidos entre o 7º e o 10º dia de pós-operatório. Cada área operada merece uma atenção específica quanto à remoção diferenciada. Cirur- gias de grande porte, como de quadril ou de joelhos, podem ter os seus pontos retirados em, por exemplo, 14 dias; cirurgias de coluna, em 11 dias. Cada hospital possui o seu protocolo, cada cirurgião determina o prazo para cada caso específico até porque existem individualiza- ções do ato de cicatrização que dependem do paciente. A incisão, a síntese, pode ser contínua (cicatrização fica melhor) com um ponto dado no início, faz a ligação interna, dá uma saída no meio e continua internamente até o final quando dá outro ponto. Nesse tipo de incisão, corta-se a ponta da extremidade e puxa pela outra na hora da remoção do fio. Há também a sutura comum, cada pontinho, um ao lado do outro – nesse caso a cicatriza- ção fica mais feia. Cada tipo de local demanda a escolha assim como a experiência do cirur- gião que está fazendo a síntese cirúrgica. DIRETO DO CONCURSO 2. (IBFC/2016) A síntese cirúrgica é a união de tecidos realizada, na maioria das vezes, por meio de fios cirúrgicos de sutura e instrumentais especializados. Sobre esse aspecto, as- sinale a alternativa verdadeira. a. O fio cirúrgico sintético categut é um exemplo de fio cirúrgico não absorvível. b. O fio cirúrgico de algodão é comumente utilizado para suturas de pele. c. Os instrumentos usualmente empregados na síntese cirúrgica são: fios cirúrgicos, porta- -agulhas, pinças auxiliares e bisturi elétrico. d. As agulhas cirúrgicas, quanto à ponta, são classificadas em cilíndricas (não cortantes), espatuladas, rombas ou triangulares. 15m 7 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Intraoperatório e Tempos Cirúrgicos CENTRO CIRÚRGICO A N O TA ÇÕ ES e. A placa neutra só deve ser posicionada no momento da síntese cirúrgica para evitar sangramentos. COMENTÁRIO a. O fio cirúrgico sintético categut é um exemplo de fio cirúrgico absorvível. b. O fio cirúrgico de algodão NÃO é comumente utilizado parasuturas de pele. c. Os instrumentos usualmente empregados na síntese cirúrgica são: fios cirúrgicos, porta- -agulhas, pinças auxiliares. O bisturi elétrico é utilizado na diérese e na hemostasia para coagulação dos vasos. e. A placa neutra do bisturi é colocada após a aplicação da anestesia quando o paciente já está na posição cirúrgica e o objetivo não é de evitar sangramentos, e sim queimaduras associadas à passagem de correntes elétricas. 3. (FCC/2011) O fio de sutura de algodão cirúrgico é classificado como a. absorvível. b. semiabsorvível. c. de absorção lenta. d. de absorção rápida. e. não absorvível ou inabsorvível. 4. (IBFC/EBSERH/2016) Nos diferentes tipos de cirurgias, o tempo cirúrgico que consiste na aproximação das bordas dos tecidos seccionados ou ressecados é chamado de: a. Exérese b. Hemostasia c. Diérese d. Aférese e. Síntese COMENTÁRIO Aproximação das bordas é o momento da sutura. Aférese – é a retirada da plaqueta dos pacientes no ato de coleta de sangue em hemoterapia, nada relacionado a centro cirúrgico. 8 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Intraoperatório e Tempos Cirúrgicos CENTRO CIRÚRGICO A N O TA ÇÕ ES 5. (IBFC/2016) Para montagem da mesa para procedimento cirúrgico, é importante ter co- nhecimento dos instrumentais cirúrgicos utilizados. A figura abaixo representa: a. Afastador de Farabeuf b. Afastador de Volkmann c. Afastador de Finocchietto d. Pinça de Kocher e. Pinça de Backaus COMENTÁRIO Afastador de Farabeuf utilizado no momento da exérese. Recomendações importantes para o circulante da sala cirúrgica: • Receber o paciente, apresentar-se e conferir sua identificação com o seu prontuário; • Conferir os exames realizados pelo paciente; • Realizar a monitorização do paciente; • Auxiliar o médico anestesista na indução anestésica; • Auxiliar a equipe cirúrgica a paramentar-se; • Ligar os equipamentos cirúrgicos; • Posicionar o foco cirúrgico; • Aproximar o hamper próximo à equipe cirúrgica; • Realizar a contagem do número de compressas utilizadas nos procedimentos cirúrgicos com abertura da cavidade abdominal; • Manter a sala cirúrgica em ordem; • Estar atento às solicitações da equipe cirúrgica; • Encaminhar o paciente para a sala de recuperação pós-anestésica. O Circulante está em todos os momentos de trânsito, desde a recepção do paciente, posi- cionamento, organização do material, ajuda na montagem da sala, desmontagem; é quase um “bom-bril”, com mil e uma utilidades. 20m 9 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Intraoperatório e Tempos Cirúrgicos CENTRO CIRÚRGICO DIRETO DO CONCURSO 6. (FUNRIO/2015) O instrumental cirúrgico correlaciona-se com os tempos cirúrgicos. Com base nesta premissa básica do ato cirúrgico, marque a opção que representa de maneira correta a relação entre os instrumentos e os tempos da cirurgia: a. Pinça Kelly e pinça Mixter – SÍNTESE. b. Tesoura Metzenbaum e cabos de bisturi – DIÉRESE. c. Pinça Kelly e pinça Mixter – DIÉRESE. d. Pinça Halsted e bisturi descartável – SÍNTESE. e. Tesoura Metzenbaum e tesoura Mayo – HEMOSTASIA. COMENTÁRIO b. Tesoura Metzenbaum e cabos de bisturi – DIÉRESE. d. Pinça Halsted e bisturi descartável – DIÉRESE e HEMOSTASIA 7. (CESGRANRIO/2016) Os instrumentais cirúrgicos como as pinças Adson, Collin, Babco- ck, Allis são usados em que tempo cirúrgico? a. Exérese b. Diárese c. Hemostasia d. Síntese e. Separação Babcock Collin 10 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Intraoperatório e Tempos Cirúrgicos CENTRO CIRÚRGICO A N O TA ÇÕ ES Allis Adson COMENTÁRIO Estas pinças estão relacionadas ao ato cirúrgico, em si. São utilizadas na EXÉRESE. 8. (AOCP/EBSERH/2015) Ao verificar o material utilizado durante o procedimento cirúrgi- co, o técnico de enfermagem aponta como um dos instrumentos utilizados para diérese dos tecidos a. a tesoura de Mayo curva. b. o afastador de Farabeuf. c. a pinça de Kocher. d. a pinça de Backaus. e. o porta agulhas de Hegar. COMENTÁRIO Diérese é abertura. b.O afastador de Farabeuf – EXÉRESE. c. A pinça de Kocher – HEMOSTASIA. d.A pinça de Backaus – HEMOSTASIA e EXÉRESE. 25m 11 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Intraoperatório e Tempos Cirúrgicos CENTRO CIRÚRGICO A N O TA ÇÕ ES e. O porta agulhas de Hegar – SÍNTESE. 9. (COSEAC/2019) Os instrumentais cirúrgicos são classificados de acordo com sua função. As pinças de Kelly e Rochester são classificadas como: a. de diérese. b. auxiliares. c. especiais. d. hemostáticas. e. de síntese cirúrgica. COMENTÁRIO Hemostáticas – HEMOSTASIA. 10. (REDE/SARAH/2012) Em relação aos instrumentais utilizados em cada tempo cirúrgico, associe as colunas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correspondente. 1) Exerese 2) Síntese 3) Hemostasia 4) Diérese ( ) � pinça Adison, Babcok e Collin ( ) � Bisturi elétrico, tesoura Mayo ( ) � pinça Kelly, Halsted e Cooley ( ) � porta-agulha Mayo Hegar, fio de aço inoxidável a. 1, 4, 3, 2 b. 2, 3, 4, 1 c. 1, 2, 3, 4 d. 2, 1, 4, 3 12 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Intraoperatório e Tempos Cirúrgicos CENTRO CIRÚRGICO A N O TA ÇÕ ES COMENTÁRIO Não estão em ordem, o correto seria DIÉRESE, HEMOSTASIA, EXÉRESE e SÍNTESE. (1) Pinça Adison, Babcok e Collin (4) Bisturi elétrico, tesoura Mayo (3) Pinça Kelly, Halsted e Cooley (2) Porta-agulha Mayo Hegar, fio de aço inoxidável Os fios metálicos são muito utilizados em grandes cirurgias, como as de quadril, de joelho. 11. (AOCP/EBSERH/2017) De um modo geral, as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro tempos básicos: diérese, hemostasia, exérese e síntese. Dentre os instrumentos utilizados na fase de hemostasia, está a. tesoura mayo. b. bisturi. c. porta-agulhas. d. pinça kelly. e. afastador de farabeuf. COMENTÁRIO a. Tesoura mayo – DIÉRESE. b. Bisturi – DIÉRESE. c. Porta-agulhas – SÍNTESE. d. Pinça kelly – HEMOSTASIA. e. Afastador de farabeuf – EXÉRESE. 30m 13 www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br Intraoperatório e Tempos Cirúrgicos CENTRO CIRÚRGICO A N O TA ÇÕ ES GABARITO 1. a 2. d 3. e 4. e 5. a 6. b 7. a 8. a 9. d 10. a 11. d ���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora Fernanda Barboza. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu- siva deste material.
Compartilhar