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uso e armazenamento de cactáceas na alimentação animal


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Universidade Estadual do Ceará - UECE
Faculdade de Veterinária - FAVET 
Forragicultura e Pastagem Nativa 
Discentes: Bianca Vasconcelos; David Moreno; 
Franciele Sousa; Igor Silva; Karen Kaori. 
Docente: Antônia Edna do Nascimento 
USO E ARMAZENAMENTO DE CACTÁCEAS NA 
ALIMENTAÇÃO ANIMAL 
Fortaleza
2021
SUMÁRIO
OBJETIVOS…………………………………………………..…………………………2 
INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………..3 
CARACTERÍSTICAS GERAIS………............................…………………...……….4 
CLIMA DO NORDESTE……………...…………………………………...……………5 
USO DE CACTÁCEAS COMO FONTE DE FORRAGEM………………………….5 
FISIOLOGIA QUE PERMITE O USO DE CACTÁCEAS A REGIÕES ÁRIDAS…6
PRINCIPAIS CACTÁCEAS FORRAGEIRAS DO SIMIÁRIDO………………..…...7 
PLANTIO E MANEJO……………………………………………........………………10 
MANEJO DE COLHEITA E ARMAZENAMENTO…………………………………..12 
CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………….……..…14
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………15
1
OBJETI VOS 
teçerente estUdo cossui Com objetiva cescfever OuO daS cc 
Taceas Coma £onle de aimento para osanimais,ressaltando Suaim-. portania como potenle alternativa durante épccas de estiagem, devi 0a certas articulari.dades noceofisioldqicas que as iornam cdiferen iais,denire ouiros benefrios 
ta0ira.adnsfameeim as características das cactáceas com {Or 
aqpira para unm melhor enfendimenlo das suas LONmas e U0 e amazena- Menfo eicientes, Visandamínimas perdas de producäo 
2
INTRODuCÃO 
Deuido as SUas características_fisiológicas de economia 2 uso a 
aaS cactåceas permanecemsculentas durane os periodosde Seca 
costituindo uma onte aluroentar alternarva orincipalmene duranlea 
eEcassez de corraqem e como£onte de áqua para 0SanimaisenTre as 
cactaceas mais usadas como forsaqeiras no Brasil fem o mandaCaru Xige 
xiqe çacheio, coraade-(rade e palma £orraqeira Ometocn maisU8ualLda ch- 
heita das cactaceas é manual,corn £ornecimento dir lo no cocho cara Sani= 
mais, no eníanto esta atividade diaria auroenla a mao decora e onera CUS 
HOS ce produc o. Oarmazenamento deste rmaterial apoS a colheifa por longps 
dias, Surge comouma aternativa para minimizar 6 custos, e.aTe mesme A 
porfar para lonqasdistâncias, aumenTandc assima Sequrança alimernlar dos 
rebanhos, principalmente nas éocassecas. 
3
CARACTERÍSTICA6 GERATSs 
Laclaceae é uma família btânica de arbustos, árvores, ervas, lianas 
Sbarbustos representada pelos.catos As dantas dessa farmília sãaem 
a xeroilas, an1lentas e pe.reres Fazem pace das anqiosper.mas, sendo for 
madas oaproximadamente 5OO espÉcies. O Arasil_é considerado oterceiro 
maior cento dediversdade dessa£amiliacom O es[écieS,dertre S quaisS 
487 OUseja 10a S o edernicas.
Hacactsceas emgpral, socaracterizadas (ela. ataeciciênia e usO.da 
Ua. Habitam em condies edagoclinaticas caracterizadas pr 2leadAs_ 
Temperaliuras, precipitações pluviométricas imequlares e baixafertilidadel 
do salo Considuemum orupo bastante diversiçicado.ce plantas.queapresen 
am straldaias adaptatiaS, eMcutivas e ecalógicas que permitem.a se0 ceen- 
Aalvirmento nos nmais variados habitats-
Morcoloqicamenle, as cactaceas assim coma amaiociadas planfas sUpe 
iores pasSLemcaracIerísticascouns a eses egeais como a presencade raízs 
Caule, (lores, frutossementes aréolas e gollhas lauesqinhos). A A raiz, na maiocia dos cactos, so muito rasas (kenco estender-se amplamen 
te erto da auperÇície do sdlo para coleTar a aqua, uma Adaplaç 0 s rasa chu-. 
vas. A raiz fema principal funçãn de ahsorver áoua,m enlanto cdem iambém 
acmazenar em.alqunas.espécies. Ocaule, aa longpeda eucluão tornau-se eaessacdo 
e Sialenfa pois.possui um tecido esponijasa.capaz.de armazerar a áqua. É a única.parte 
onde.acarre gotossíntese, o que gaxante a cor verde desea estrustura. Pata diminuira 
ewaporação Superçicial, o caule contém um revestimento ceroso As 4olhas foram mo 
dificadas em espinhos, ceunidosem um.pomfo.saliente cu ceprimicb,.que.constithi a 
areala, onde se originam rames, colbas, floues ete. Normalmnente.há dais tipos de esp 
nhos: 0s sadiais, que sáo.mais numexoso6, ROs sertrais, maisqoasose essasos, 2s.in 
co cigerectes gormatos etarnanhos .e pocendo.ser rígidos ca 4lexveis, coom.coloração 
que vaido branco ao negro Säo condutoras dea, conduzindo a ápua parao interior 
daplarma, e s o tarnbém óroáos e proteção contra intempéries.e.animais. As Llades 
_em reararadialmenite siméticase.hermaçroditas, solitárias ou ermin_larescéncias 
mulhgloras, são qrandes z abren tanto dusante o diaquanto durante a naide. São o- 
linizadas or divarss animais, fais como abelhas, besouros, pàssarms emorceqps.0 
uto pxovém datíanscormacão o ovario após a çolinização. Podem apresentar diceren- 
Hes formalcs e ser tomerifosos, espinhosos ou escamases Depedendo.da especie,po 
dem conter de 3a 3000 sementes. 
E um gruo de imporfäncia ecoromica com diersas utilidades, sendo relaciona. 
das a várias präficas, como ornamenfacão, medicina fradicional,usos místico -Cul 
4
turais, culinária praduçâo de fortaoem, como bioindicadorde chuva,Lonshr
¢a0 ecercas vivas e pxodutos diversos No Nordeste brasileico, são mato uili- 
zadas como recurso forraqeiro gara os rebanhos, principalmente em égxas secas 
ldo ano 
CLTMA O NORDESTE 
A teqião Nordesteé caracterizada pela seca, provacada pordierss faTores,-
dentre eles,a localização geaqráica Areáa está localizada nazona interira-
oical da terra, portato por causa da quantidade de luz que icide na super(+ 
cie da lacal a ternperatura é muito elevaxda durante todoo ano. Nessa raniao, as- 
chuvas não são bem distribuídas no decorrer do ano. Umdos climas idenitiçica- 
dos na tecião Norcdeste éo Semiátido. Bs ceqices semiáridas apresenlam geral-| 
nerfe distribuic a anual de chuvas.de goma irreqular passanda.par longa erio 
dos de sac2s, o qu provoca redução na.disconibilidade de corragens e, por Conse 
encia.na predutividace animalao longo do ano. Este cenário de escassez de.(a 
ragem ime aos produtores maiores.qastoscomalimentos concenhradas,resl 
tando em.cIstos mais elevacos do sistema de produção animal Em função ceses 
4arores aduexsos, as cactáceas natiuas, ntre outraspoucas alternativas alinentares 
lestão sondo ultilizadas camo uma das pricipais fontes e forTaqem para os animaiS 
nos pexíodos ceseca pralongada ern regioes serniáridas do Nordeste brasilei m. 
USO DE CACTÁCEAS COMO FONJIE DE FORRAGEM 
A utilizaçáo de çlantas forrageiras adaptadas às condiçces eda oclimáticas 
da regiao semiárida brasieira e uma possivelalifernaTiva para solucionar os publemasde redução dhs níveis de Eomagem Devido as sus características fisiologicas de_ecano- Imia e uso de áqua, as cactáceas permanecem suculenfas duranite o períocko de seca ons- ttuidouma comte alimentar alternativa principalmernte durante a escassez de or 
rageme como conte de áqua para os aninais. Estudosdemonstram que o valor nutri 
cional de aqumas.espécies_de cacfáceas forrageiras, como.a palma, sao excelentes 
gontes de enerqia, ricas em carboidrálos Dão (ibrasos 2 nutrienites digestiveis totais 
Além disso, através da utilização dessas planfas como 4orraqeiras, obtem-se bons in 
dices na produção e mtear de.qordura.do leite, e manutençao dos pess dos. animais
5
FrSTOLOGIA QUE PERMITE A ADAPTAÇÃO DAS CACTÁCEAS A 
REGIOES ÁRIDAS 
Fisidloqicamente as cactaceas caracterizam-se por apresenifar umtipo 
pecicico de merabolismo, denominada.metabolismo ácido das crassuláceas 
CMAC) O MAC é uma adaptação fatossíntetica que Aurgiu várias ezes.na EM 
uão das plantas vascaulares, osiuelmente pormeo de ceomanizacão.e vias meta-
bálicasja oxistentfes cem plantas com.metabolismo Ca. Eze sistorna altamnente 
eicienie das plantas com fisidagia a HAC.á decsrernte, principalmenite, de seu 
conporctamenta estomático, as quais.se abrem.durante a.nite e fechamse du 
ranTe apeíoca quente.e. seca.dh dia Q sheito osmático.das acumulações atur 
nas de idos orqânicos uacualares permite a aquisicão noturna de áqua so flu-. 
xo de franspiração e também do orvalbo, e.o armazenamento temporário de 
aquas nos Vacúolos Desta forma, o dióxido de carbono absorvidoa noite, e fi 
xado na Çorma de ácido málico Como duranteo dia os estómatos estão 4echabs 
as plantas com çisiolola MAC não percdem áqua, oáico málico (ixacoáentão 
descacbaxilado, liberando COa,que posteriormerite será fixado em carboidraios 
pelo ciclo de clalvin-Benson. 
Cevido a este traço fisiolóqico das planlas MAC,confera acapacidadede
lidar com.o estresee do suoimernto limitado d áqua, qermitindo uma melhor 
eciciénciam.uso da meana em.comparação.com as plantas de Cctazsíntese.3 eck 
6
PRTNCTPA1S CACTÁCEAS FORRAGEIRAS DO SEMIÁRIDO 
Palma forraqeira 
Bs palmas forrageicas So oQ@nero de cactaceas que_apresenfa s 
nbos e éamais utilizada para supric a oçerta de alimento aos anmals o perio 
da de estiagem e ae mesimo para consumo do homem. O qeneo nãoénatio, R 
ointraduzico m rail por olta de J88O em Parnambuo, de semenTes Vimas 
do stado ch Texas os Estaos Unidos, tendb seu maior usocomo plarnta {oria 
a a partir de igoa Oqeneo é totalmente adagtacdo as condiçces edafaclima-
s do £emiáudo como: a estiagem, solos pedrecosos, arenososcam pocama 
eriaorganica qu2 apresentam-2 rics em minerais solúes e pH pdiimo cemas 
me acançar ofimo6 resultadosna praducão de çotraqem de boaquali.dade alcan- 
ça um alto poBenia como £orraqem e um alto valar nutrrtio. 
E6principais espácies de palmacorraqeica uitilizadas como forragemsp- 
LPalma Giganle. 
Nome científicO: Ouniia ficus-indica Milla Gigante 
ambém conhecida por qaúda, azeda ousanTa, passuiorte arborescenfe com 
-5m de alfura, coroa larqA qlabra ecom caule de larqura enfre EO-15O E Com_ 
aspecto pouxoramiçicado e seu cladádios poderm.pesac em mádia Axg.tendo.em.mé-| 
dia 60cm de comprimenfo. Essa palma é.considerada a mais pxodufiva emais re 
sisterte as regises secas mas temuma.menor palatabilidade,menor valor nutricional 
le susceivel a cochonilha de carmin. 
Palna Redonda 
Nome cientfico: Ountia cicus-indica Mill cv Redonda 
E uma cultivar oriqinada da palma giganle, Ossui porte médio comuma média- 
de altura de cerca de 4,5 e de caule rmuito ramiçicado lateralmernte 0 quea caracte 
tiza por ter uma diminuição do crescimenifo verticale seus cladádios pesando.em 
média 8 Ka, medindb apraximadamenle, 40 cm ce comprimentb com cormato.ar- 
redondado OU OVoide. Possui umrendimento de maferialmais macio epalatabilida- 
de melhor b que a palma qigante, entrefanfo ainda e suetiel a cochonilha de catmim. 
-Palma Miúda 
Noroe CientÇico: Nogalea cocheniliceraL) Saln-Dyck
Tambem conhecida.como palmadooe, são plan+as ce pore arbustivo con al- tura entre 45 pcdendo até chegar 3me caules bastanfe ramiçicados, seus cladót 
dios pesam cerca de 350q, oesuen quase Q6cm de comprinmenito, são raqueles 
menoras se compatados 30s.ouhros tfipas de palma qor.ageira. E.a menos esisten- 
Hea secae exige umamaior çertilidade do solo.mas émais çalatável,énutritivae 
resistente a cochonilhade carmim. 
7
-Palma Orelha de efante 
Norne cietíçico: Opuntia stcicta. 
São platas.de porcte arbustivo.que.odem.cheqar a i,5cmde altura, possuem caules berm ramiçicados e seus cladódias.podem chegar ater ceca de 40cmde com- 
primerito egeralmente tem um formato de losamo São menos exigentes em fer 
ilidade do Salo, m entarfo, apresentam qrarde auaniidade de espinbos,oque Compramete sua palafabili.dade e diçiculfar omanejoda planfa, mas pos6UR hom valor nutricional e apresertam qrande fesistercaa cochonilha de carmim.. Cactceas Nativas. 
São esçácles endemicas do semiárido brasileim, adaptfadas as.condições aversas para subsistência de muitas plarifas e utilizadas cona.recurso gorfageiro nes.épccas do aro ande a maiaria das plantas perderam.a sua £olhagem, isso porque essas plantas 
Ossuem acapacidade.ce arnazenar áqgua o que £avorece sua prewaléncia duranife a 
períados adverscs Em.qeral apresentam 4oxmato cilíndrico, são repletas de espinhos 
e de uariadostamanhos 
Bs principais.cactáeas forrageiras natiuas são: 
-Mardacaru 
Nome ciertíçico: Cereus jamacaru 
Também_conhecida popularmente como cardeiro ejamacaru, é uma.cactácea 
nativa do Brasil, adagtada as condições.climáticas dosemiárido. A planta term um 
porte arbustivo ou arbóreo, seu crescimersto ésvertical e ooe chegar a até bm de 
altura. Os vários dadodi.os oauhastes vãocxescendo.ramiçicada de cotma vertical 
paraelos entres, na base ouotopo dosramos.mais velhos e possuem medidas.de 
HO cm aAm de comprimentopor J0a Gcm da diâmetro e seu espinho tem uma 
colaracão armarronzada.e.gademter sercadeia 6,5tm. Os cladkósdios possuern La. 
6 artículos colunares que dão aspecio estselado e sequemportadao dadádio com 
a 36cm de espasura, separados.por sulcos praçundos. Essa orrageira.apesar de ser 
rica.enáqua, apresenta aspectos limitantes na produção de goragprn gor ter um lento 
crescimerto e.o alto usto damao.de obra.m processarmento como corte da planta, 
queima oucetirada.dos espinhose.atrturação do materlal forrageim sedo ufili 
zada em.situações de escassez de alimenta para .os animals 
-Caroa de Fsade 
Narme científico: Melacacus babiensis 
E una planta nativa do bioma Caatinga, temum for mato arredndado, pequRa 
no.eachaado-que alcança. até 1a tm de. aktura Poseui espinhos.rmistas qroes e 
finos,e tlores emtons .rosa.e.vermelho kem.caracteristico da glanta. Somende na 
4ase adulfa a planita desenualve.acefálio, urna.estoura em (otrma de coraa que 
8
que se çorma erm seu topa.com um.belatom.daeimelho que lembra.o acesecírio.stilza- 
dopalos frades, deí o rome da planta. A planta pode sexr usada.como fortaqeira 2s peatl 
dos de estiagem porser uma bo0a çonte de áqua poseuiuma boa palatabilidade 
-Facheira: 
ome cienticico Pilosocereus gachycladus 
E uma planta nativa ca bioma Caatinga, também.pode ser conbecidapor.cacheloa 
azuloumandacaru-de-£adho. E uma.planta.de.porte acbustivo.e.crescimento ertogo 
derdo atingir até 4Om de attura, é bastante ramicicado cujos os cladódiosnascen 
agartir de um samo.mais velho possui tambem.arkfculos.calunares ros cdadádios, mas 
corn sucos nãotão progunda e aurealas do qual brotam_os espinhos.da plaria, qrance 
semelbança ao mandecaru Eutilizado como corraqeira na época da estiagem, e.uma 
boa fonte de áqua e alimenta para.os animais. 
-Xiquexique 
Norne.cietçico: PMlsccereus poluganus 
uma planta tambéim adaptada àregião.do semiácido, seu parte.pode.ser ar béreo 
o arbustivo pockern.chegar a atingir de4 a AOm.de altura, seu.caule possui cladóidios 
ben ram4icados.e ce.crescimerto erthcal.com.um diâmetro de ha JO.cm_ cladá 
dios possuem de.5 a l3 artículos colunares estreitas com sulcos transversais nar- 
cantes. Os espinhos bratam das aurealas e cdem chegar 20.conunto de 36 espi-
nbos por aurécla, são de cor rmarrom claro e pocemter cerca e Aaimde comprimen 
Geralmente é uilizado como a.ultima alternativa dos aqragecuaristas para salvar 
seus aninais, devido à dificwldade de sua utilização em funcãoda orande quantidade 
de espinhos, quando os aqropecuaristas n~o enconifram mais.mandacaru macambira 
e coroade-frade, eles recorrem aa xiquexique para alimentar os animais. 
9
PLANTIO E MANEJO 
Hs cactaceas osSUem_certas exigências em relacao ao solo. Elas 
estabelecem 4acilmente em solos om boa fertilidade e com varia- 
GeS de textura entre arenosoe arqiloso, de preter ència solos com am- 
Das.cafacterísticas equiliaradas (arqlo-atenosos),. aleim da escolba.de um 
ocalpOuco pedregpso, o que oderia aumentar os cUstos .ceinvestimento.de 
NidOa linmpeza da átea Torna-se imporfante o seu cultiva erm solos que 
apresenlam boa drenagem, jáqe.natural.mente cão fisioloqicamente adapta 
dasa condições hídricas adversas, havendo um uso eficiente de áqua. 
Hdemais, vale ressaltar que o Cultivo deve.ser ceito evitanda-se épocas chu 
VOsas, com um adols meses de antecedencia, devido a tendecia das. 
quefes a0 apadrecimento sob condiges de sola com umidade eleuada. 
Farao cutivo, são uflizados.ascladódios, com.ecamendaçãode idade 
enitte a a3 anos, qUando a palma apresentar proximidade para a cormaxal 
dos.seus bratos Antes do planio (ode ser aplicado operícdo decura oqual 
consiste m esrabelecimento dos dadádica em uma area sombreada por 
A5 dias para perda de umidade em exeeso e a cicatrizaç o doa £erimen- 
tos de corte, 2vitanco inçeccõespor microorganismos oortunistas 
aluanfo ao espacamenTo, forna-se impafante .consicderar certos fato 
res como a (ertilidade do solo, quantidade de plarmas, indice pluviométrico 
inalidade da expl.oraco U Se a foragem será cultkivada em.consórcio. 
Um platio mais ceneo pode qerar uma produçomais elevada dessa Cora- 
qeixa, entretanfo, exiqe-se uma cemanda maior ce investhimento parase man- 
fer os níveis e eenento e pioduçO dereiadosa em consórcio.c es0aça-_
mento ceve ser Sufidiente para que aluminosidade possa atingir 05 daddias 
Recomenda-se O planTio em çileiras duplas comespacçameto viabilizan-
datambemo culltivo em consorcio.Para cada çileirao propceto ée 50m 
emrelinhas e Mcm entre raquztes, o que cacilitaa colbeta e pmsaibihta 
0statos culturais da forragem As raqustes eem ser cuHtivadas veticamen- 
e em sulcos, corn aprOximadamente 0cm de profUndidade.e dispsts uma 
aps. a atra em cada fileira ermanecendocom MeTade.doseu comerimeib
Solo 
Cso a opgao sea OSistema de cutivO EdEnsao, omo dee er evidamen 
te Letilizado Adubado (marO emiconutrientes) e nitropenab Em relação 
a adubaem a escalba deve ser mineral au organica, sendo essa tima una 
oTina eColha auanio coopsta por esfrume de caprinna ovinm 0eu 
S muito recamandadapara é.oras e lantia, A cada & anos nas períodos 
10
Loccximos aS estaçORS ChuOsas.e a pcimeira aplicacão deye ser ceita duranieD- 
Suc.amertó A fOrraneira a0 apresenta bom desenvolvimento em scdos oniero 
alfa salinidade e Cidez, reomendando-eentão a apicaçãode calcio,maanesioE 
tassioaqe essaa.fonres se qualiicam dentro.das exiganciada palma 
Tara.o pregaro do scg.mden ser Aplicados a aracão, subsolagem.e qradagem. 
uania a naniençãodasua perenidade, recomenda-se.o investimento e umpa 
o deaduoacão ao langp dos ciclos de cultivo, satisfazendo as exiencias da çor- 
ragpica Sem perda de producão 
maneOde MAqas comsiste m conhrale.químico biolágico 2 Mecanico, com- 
aplicaçao.logo aos a primeira deteccão da presença.de pIAqas pata evitara alasia 
merifo de Umainfestacão soore a corrageira Lessp_CARO, a5 cochonilhas represen 
tam um incomodo siqnigcante para plantação juntamente.a formigas e OeD 
eS6quais sao iqualmenite capazes de calusar danos a palma cocraggira. Devi 
aA Acãode pragas,A palma rce eer daniçicada, tonanda-a ulneravel ao aa- 
que de agerles oortunistas como gps ou baclerias qe einstalam or 
maa dosxigíios, apcdrecendo-as o lommdo tempo. Quanto as erVas dani-
mhas,a aplicação de herbicidas e a.cagina 4eita manualmente. tornam-se sup 
cienteS 
11
MaNEJ DE COLHEITA E ARMAZENAMENTO 
A colheita da palma forraqeira é ealizada em inter ualos ce5a2 
anos aumais dependendo do qrau de desenuslvimento do plantio Scas 
Cordiçes ambientais fonm favarávRiS, como salo e cima, pae s2r faita a cor 
te até anualmerite 
roetoda mais usual de uhilizaãoda palma faaqeira.é amatada.manual com 
calheita.diáia.mqualoalimerntoé faneidacs aniroais dirslanete no corho.Tam- 
ben e passivel ealizar pasteja ciseto, porem é dessconsel bedo visb qea presença 
da animais na área e plantio danicica.s plantas durante o ato de pastejar alem de 
XONOcar o pissteie das plantas e da sda 
H calheita do dadálio manual1nenie qpra alfos CUs[os ao prcduifoc OqUR CA 
a aumen+anda.o pmego dos pradtas qesados elo _larntial.ducanto.os.períades de 
Cstiagem.A[inde batatear a utilizacãoem natura.a produrtax pode otar or colar 
uma qrande área de uma só vez e acondhuionar o málerial em área sombseada e Nen- 
filada par lé iGcias, ou Submater a saapem ao sal por GO.hanas aties da asondi-. 
Cionamento, o que permite Sel estogue or dle 8meses. 
As Catmas e armazenarmenfo de forrageiras pr longs periodos como pena-- 
Cesilagem s0 capazes de 1ecuzir os cus+os a lkngo prazo hem camo qatanfem 
a eistencia de alimenfo para ca animais pata eoraS cam 0cra aferta de fornagan. 
Oalta teor de Umidace presenTe nas cactáceas £otraqgiras iNviabiliza a utiliza- 
ção ca técnica de fanaçào, pols sãa perdidos muitos nutrientes da planta durante 
o pracessO de ecaqem e sem desidrälação,gerando um £em pohte e de ma quali.dade. 
Os clacdios são ricos em.carkoi.calos. salóveis eáqua, astioxudantes, fihras die- 
Heticae Vitaminas (A, camplexa B, Cle minerais (Ca, Mace pohres em.niitog 
nio palma gioante (Qpuntia cusinica, Mil).apreserta MaIA de maténia.se 
ca (Ms),91% de prateina.brufa PB), 63,35% de carboidualas não filbcosos 
CNE) A8,35% de {ibra em deergerte neauro EDN) e liqnina 3,53h1á 
a palma miúda (Napalea cochenillifera apresenla ,352, d MS, 3,55 de 
PB, GO% de CNE e 4,49% ce HDN. ASSim,a palma forrageira e_ consi cerada 
oma excelente Conte. de enerqia e häbul para ser ensilada 
Yaca um processo de ensilagem.ser considerado sais atotio oe deve apre- 
sentar valoresde (ermentação de acido.lática iquais al Buperiores a 5&da ma 
Heria seca,acido butirico em proporcozs iquais ou superiores.a_QJ% é umindica
tivo defermenlaçao incesezave durante o processo. É_permitida até O8% de. 
SCda ax eico na.matéria seca, o pH çode vatiar entre 2,7e 4,a, silaqens.com 
olH entire 50 e 70 indicam altas.concentraçães de ácidu.acéAico e butí- 
iCO. 
12
O alto feor de umidade das Cactáceas sorraqeiras, que é cerca de 85a 
90% é um risco duranfe o processo de ersilagem pois pode ser aenie Lauer 
dor de fermentaçães indeseiáveis com maior produçãodos cides ceticos 
buiiricoS, nitroqénio amoniacal, amidas e aminas, comprometendo a qudid 
de da silagem- 
U 
13
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
B oheta e o £ocnecimenito diário das cactaceas aos animais,aumenla.
amaode cbra e comsequentemernte os cusstos de ptoducão na propriedade. 0 lo 
cale amazenamerno das.cactáceas pode ser em.qalpão venii lado.oudebaixo de Uma årvare cam sombra viqorosa. 
armazenamento de cactáceasnão intergere na.qualidade nutricianal 
das cactáceas, padendo ser feito or umperiodo de até GO dias sern perdas relevan Hes na teores nutricionais da planta não compromefendo o.consumoe.a produxão animal. Na.entanto, há necessidade demais estudos sobre.o tempo.de armaze- 
Namerito de cactáceas, bem comoo eleito desses alimenifos após o armazena mento no desempenha animal. 
14
Referências:
LIMA, G. F. da C.; MACIEL, F. C. CONSERVAÇÃO DE FORRAGEIRAS 
NATIVAS E INTRODUZIDAS. . [S.l: s.n.]. Disponível em: <https://
www.agroinovar.com.br/site/fotos_editor/file/arquivos/PONTA NEGRA DUPLA 
APTIDÃO 2.pdf>. Acesso em: 27 jun. 2021. , 2017 
SILVA, A. L. da et al. CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA, FREQUÊNCIA 
DE COLHEITA E ENSILAGEM DE PALMA FORRAGEIRA: UMA REVISÃO. 
Nucleus Animalium, v. 11, n. 1, p. 13–24, 2019. Disponível em: <https://
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