Prévia do material em texto
Universidade Estadual do Ceará - UECE Faculdade de Veterinária - FAVET Forragicultura e Pastagem Nativa Discentes: Bianca Vasconcelos; David Moreno; Franciele Sousa; Igor Silva; Karen Kaori. Docente: Antônia Edna do Nascimento USO E ARMAZENAMENTO DE CACTÁCEAS NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL Fortaleza 2021 SUMÁRIO OBJETIVOS…………………………………………………..…………………………2 INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………..3 CARACTERÍSTICAS GERAIS………............................…………………...……….4 CLIMA DO NORDESTE……………...…………………………………...……………5 USO DE CACTÁCEAS COMO FONTE DE FORRAGEM………………………….5 FISIOLOGIA QUE PERMITE O USO DE CACTÁCEAS A REGIÕES ÁRIDAS…6 PRINCIPAIS CACTÁCEAS FORRAGEIRAS DO SIMIÁRIDO………………..…...7 PLANTIO E MANEJO……………………………………………........………………10 MANEJO DE COLHEITA E ARMAZENAMENTO…………………………………..12 CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………….……..…14 REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………15 1 OBJETI VOS teçerente estUdo cossui Com objetiva cescfever OuO daS cc Taceas Coma £onle de aimento para osanimais,ressaltando Suaim-. portania como potenle alternativa durante épccas de estiagem, devi 0a certas articulari.dades noceofisioldqicas que as iornam cdiferen iais,denire ouiros benefrios ta0ira.adnsfameeim as características das cactáceas com {Or aqpira para unm melhor enfendimenlo das suas LONmas e U0 e amazena- Menfo eicientes, Visandamínimas perdas de producäo 2 INTRODuCÃO Deuido as SUas características_fisiológicas de economia 2 uso a aaS cactåceas permanecemsculentas durane os periodosde Seca costituindo uma onte aluroentar alternarva orincipalmene duranlea eEcassez de corraqem e como£onte de áqua para 0SanimaisenTre as cactaceas mais usadas como forsaqeiras no Brasil fem o mandaCaru Xige xiqe çacheio, coraade-(rade e palma £orraqeira Ometocn maisU8ualLda ch- heita das cactaceas é manual,corn £ornecimento dir lo no cocho cara Sani= mais, no eníanto esta atividade diaria auroenla a mao decora e onera CUS HOS ce produc o. Oarmazenamento deste rmaterial apoS a colheifa por longps dias, Surge comouma aternativa para minimizar 6 custos, e.aTe mesme A porfar para lonqasdistâncias, aumenTandc assima Sequrança alimernlar dos rebanhos, principalmente nas éocassecas. 3 CARACTERÍSTICA6 GERATSs Laclaceae é uma família btânica de arbustos, árvores, ervas, lianas Sbarbustos representada pelos.catos As dantas dessa farmília sãaem a xeroilas, an1lentas e pe.reres Fazem pace das anqiosper.mas, sendo for madas oaproximadamente 5OO espÉcies. O Arasil_é considerado oterceiro maior cento dediversdade dessa£amiliacom O es[écieS,dertre S quaisS 487 OUseja 10a S o edernicas. Hacactsceas emgpral, socaracterizadas (ela. ataeciciênia e usO.da Ua. Habitam em condies edagoclinaticas caracterizadas pr 2leadAs_ Temperaliuras, precipitações pluviométricas imequlares e baixafertilidadel do salo Considuemum orupo bastante diversiçicado.ce plantas.queapresen am straldaias adaptatiaS, eMcutivas e ecalógicas que permitem.a se0 ceen- Aalvirmento nos nmais variados habitats- Morcoloqicamenle, as cactaceas assim coma amaiociadas planfas sUpe iores pasSLemcaracIerísticascouns a eses egeais como a presencade raízs Caule, (lores, frutossementes aréolas e gollhas lauesqinhos). A A raiz, na maiocia dos cactos, so muito rasas (kenco estender-se amplamen te erto da auperÇície do sdlo para coleTar a aqua, uma Adaplaç 0 s rasa chu-. vas. A raiz fema principal funçãn de ahsorver áoua,m enlanto cdem iambém acmazenar em.alqunas.espécies. Ocaule, aa longpeda eucluão tornau-se eaessacdo e Sialenfa pois.possui um tecido esponijasa.capaz.de armazerar a áqua. É a única.parte onde.acarre gotossíntese, o que gaxante a cor verde desea estrustura. Pata diminuira ewaporação Superçicial, o caule contém um revestimento ceroso As 4olhas foram mo dificadas em espinhos, ceunidosem um.pomfo.saliente cu ceprimicb,.que.constithi a areala, onde se originam rames, colbas, floues ete. Normalmnente.há dais tipos de esp nhos: 0s sadiais, que sáo.mais numexoso6, ROs sertrais, maisqoasose essasos, 2s.in co cigerectes gormatos etarnanhos .e pocendo.ser rígidos ca 4lexveis, coom.coloração que vaido branco ao negro Säo condutoras dea, conduzindo a ápua parao interior daplarma, e s o tarnbém óroáos e proteção contra intempéries.e.animais. As Llades _em reararadialmenite siméticase.hermaçroditas, solitárias ou ermin_larescéncias mulhgloras, são qrandes z abren tanto dusante o diaquanto durante a naide. São o- linizadas or divarss animais, fais como abelhas, besouros, pàssarms emorceqps.0 uto pxovém datíanscormacão o ovario após a çolinização. Podem apresentar diceren- Hes formalcs e ser tomerifosos, espinhosos ou escamases Depedendo.da especie,po dem conter de 3a 3000 sementes. E um gruo de imporfäncia ecoromica com diersas utilidades, sendo relaciona. das a várias präficas, como ornamenfacão, medicina fradicional,usos místico -Cul 4 turais, culinária praduçâo de fortaoem, como bioindicadorde chuva,Lonshr ¢a0 ecercas vivas e pxodutos diversos No Nordeste brasileico, são mato uili- zadas como recurso forraqeiro gara os rebanhos, principalmente em égxas secas ldo ano CLTMA O NORDESTE A teqião Nordesteé caracterizada pela seca, provacada pordierss faTores,- dentre eles,a localização geaqráica Areáa está localizada nazona interira- oical da terra, portato por causa da quantidade de luz que icide na super(+ cie da lacal a ternperatura é muito elevaxda durante todoo ano. Nessa raniao, as- chuvas não são bem distribuídas no decorrer do ano. Umdos climas idenitiçica- dos na tecião Norcdeste éo Semiátido. Bs ceqices semiáridas apresenlam geral-| nerfe distribuic a anual de chuvas.de goma irreqular passanda.par longa erio dos de sac2s, o qu provoca redução na.disconibilidade de corragens e, por Conse encia.na predutividace animalao longo do ano. Este cenário de escassez de.(a ragem ime aos produtores maiores.qastoscomalimentos concenhradas,resl tando em.cIstos mais elevacos do sistema de produção animal Em função ceses 4arores aduexsos, as cactáceas natiuas, ntre outraspoucas alternativas alinentares lestão sondo ultilizadas camo uma das pricipais fontes e forTaqem para os animaiS nos pexíodos ceseca pralongada ern regioes serniáridas do Nordeste brasilei m. USO DE CACTÁCEAS COMO FONJIE DE FORRAGEM A utilizaçáo de çlantas forrageiras adaptadas às condiçces eda oclimáticas da regiao semiárida brasieira e uma possivelalifernaTiva para solucionar os publemasde redução dhs níveis de Eomagem Devido as sus características fisiologicas de_ecano- Imia e uso de áqua, as cactáceas permanecem suculenfas duranite o períocko de seca ons- ttuidouma comte alimentar alternativa principalmernte durante a escassez de or rageme como conte de áqua para os aninais. Estudosdemonstram que o valor nutri cional de aqumas.espécies_de cacfáceas forrageiras, como.a palma, sao excelentes gontes de enerqia, ricas em carboidrálos Dão (ibrasos 2 nutrienites digestiveis totais Além disso, através da utilização dessas planfas como 4orraqeiras, obtem-se bons in dices na produção e mtear de.qordura.do leite, e manutençao dos pess dos. animais 5 FrSTOLOGIA QUE PERMITE A ADAPTAÇÃO DAS CACTÁCEAS A REGIOES ÁRIDAS Fisidloqicamente as cactaceas caracterizam-se por apresenifar umtipo pecicico de merabolismo, denominada.metabolismo ácido das crassuláceas CMAC) O MAC é uma adaptação fatossíntetica que Aurgiu várias ezes.na EM uão das plantas vascaulares, osiuelmente pormeo de ceomanizacão.e vias meta- bálicasja oxistentfes cem plantas com.metabolismo Ca. Eze sistorna altamnente eicienie das plantas com fisidagia a HAC.á decsrernte, principalmenite, de seu conporctamenta estomático, as quais.se abrem.durante a.nite e fechamse du ranTe apeíoca quente.e. seca.dh dia Q sheito osmático.das acumulações atur nas de idos orqânicos uacualares permite a aquisicão noturna de áqua so flu-. xo de franspiração e também do orvalbo, e.o armazenamento temporário de aquas nos Vacúolos Desta forma, o dióxido de carbono absorvidoa noite, e fi xado na Çorma de ácido málico Como duranteo dia os estómatos estão 4echabs as plantas com çisiolola MAC não percdem áqua, oáico málico (ixacoáentão descacbaxilado, liberando COa,que posteriormerite será fixado em carboidraios pelo ciclo de clalvin-Benson. Cevido a este traço fisiolóqico das planlas MAC,confera acapacidadede lidar com.o estresee do suoimernto limitado d áqua, qermitindo uma melhor eciciénciam.uso da meana em.comparação.com as plantas de Cctazsíntese.3 eck 6 PRTNCTPA1S CACTÁCEAS FORRAGEIRAS DO SEMIÁRIDO Palma forraqeira Bs palmas forrageicas So oQ@nero de cactaceas que_apresenfa s nbos e éamais utilizada para supric a oçerta de alimento aos anmals o perio da de estiagem e ae mesimo para consumo do homem. O qeneo nãoénatio, R ointraduzico m rail por olta de J88O em Parnambuo, de semenTes Vimas do stado ch Texas os Estaos Unidos, tendb seu maior usocomo plarnta {oria a a partir de igoa Oqeneo é totalmente adagtacdo as condiçces edafaclima- s do £emiáudo como: a estiagem, solos pedrecosos, arenososcam pocama eriaorganica qu2 apresentam-2 rics em minerais solúes e pH pdiimo cemas me acançar ofimo6 resultadosna praducão de çotraqem de boaquali.dade alcan- ça um alto poBenia como £orraqem e um alto valar nutrrtio. E6principais espácies de palmacorraqeica uitilizadas como forragemsp- LPalma Giganle. Nome científicO: Ouniia ficus-indica Milla Gigante ambém conhecida por qaúda, azeda ousanTa, passuiorte arborescenfe com -5m de alfura, coroa larqA qlabra ecom caule de larqura enfre EO-15O E Com_ aspecto pouxoramiçicado e seu cladádios poderm.pesac em mádia Axg.tendo.em.mé-| dia 60cm de comprimenfo. Essa palma é.considerada a mais pxodufiva emais re sisterte as regises secas mas temuma.menor palatabilidade,menor valor nutricional le susceivel a cochonilha de carmin. Palna Redonda Nome cientfico: Ountia cicus-indica Mill cv Redonda E uma cultivar oriqinada da palma giganle, Ossui porte médio comuma média- de altura de cerca de 4,5 e de caule rmuito ramiçicado lateralmernte 0 quea caracte tiza por ter uma diminuição do crescimenifo verticale seus cladádios pesando.em média 8 Ka, medindb apraximadamenle, 40 cm ce comprimentb com cormato.ar- redondado OU OVoide. Possui umrendimento de maferialmais macio epalatabilida- de melhor b que a palma qigante, entrefanfo ainda e suetiel a cochonilha de catmim. -Palma Miúda Noroe CientÇico: Nogalea cocheniliceraL) Saln-Dyck Tambem conhecida.como palmadooe, são plan+as ce pore arbustivo con al- tura entre 45 pcdendo até chegar 3me caules bastanfe ramiçicados, seus cladót dios pesam cerca de 350q, oesuen quase Q6cm de comprinmenito, são raqueles menoras se compatados 30s.ouhros tfipas de palma qor.ageira. E.a menos esisten- Hea secae exige umamaior çertilidade do solo.mas émais çalatável,énutritivae resistente a cochonilhade carmim. 7 -Palma Orelha de efante Norne cietíçico: Opuntia stcicta. São platas.de porcte arbustivo.que.odem.cheqar a i,5cmde altura, possuem caules berm ramiçicados e seus cladódias.podem chegar ater ceca de 40cmde com- primerito egeralmente tem um formato de losamo São menos exigentes em fer ilidade do Salo, m entarfo, apresentam qrarde auaniidade de espinbos,oque Compramete sua palafabili.dade e diçiculfar omanejoda planfa, mas pos6UR hom valor nutricional e apresertam qrande fesistercaa cochonilha de carmim.. Cactceas Nativas. São esçácles endemicas do semiárido brasileim, adaptfadas as.condições aversas para subsistência de muitas plarifas e utilizadas cona.recurso gorfageiro nes.épccas do aro ande a maiaria das plantas perderam.a sua £olhagem, isso porque essas plantas Ossuem acapacidade.ce arnazenar áqgua o que £avorece sua prewaléncia duranife a períados adverscs Em.qeral apresentam 4oxmato cilíndrico, são repletas de espinhos e de uariadostamanhos Bs principais.cactáeas forrageiras natiuas são: -Mardacaru Nome ciertíçico: Cereus jamacaru Também_conhecida popularmente como cardeiro ejamacaru, é uma.cactácea nativa do Brasil, adagtada as condições.climáticas dosemiárido. A planta term um porte arbustivo ou arbóreo, seu crescimersto ésvertical e ooe chegar a até bm de altura. Os vários dadodi.os oauhastes vãocxescendo.ramiçicada de cotma vertical paraelos entres, na base ouotopo dosramos.mais velhos e possuem medidas.de HO cm aAm de comprimentopor J0a Gcm da diâmetro e seu espinho tem uma colaracão armarronzada.e.gademter sercadeia 6,5tm. Os cladkósdios possuern La. 6 artículos colunares que dão aspecio estselado e sequemportadao dadádio com a 36cm de espasura, separados.por sulcos praçundos. Essa orrageira.apesar de ser rica.enáqua, apresenta aspectos limitantes na produção de goragprn gor ter um lento crescimerto e.o alto usto damao.de obra.m processarmento como corte da planta, queima oucetirada.dos espinhose.atrturação do materlal forrageim sedo ufili zada em.situações de escassez de alimenta para .os animals -Caroa de Fsade Narme científico: Melacacus babiensis E una planta nativa do bioma Caatinga, temum for mato arredndado, pequRa no.eachaado-que alcança. até 1a tm de. aktura Poseui espinhos.rmistas qroes e finos,e tlores emtons .rosa.e.vermelho kem.caracteristico da glanta. Somende na 4ase adulfa a planita desenualve.acefálio, urna.estoura em (otrma de coraa que 8 que se çorma erm seu topa.com um.belatom.daeimelho que lembra.o acesecírio.stilza- dopalos frades, deí o rome da planta. A planta pode sexr usada.como fortaqeira 2s peatl dos de estiagem porser uma bo0a çonte de áqua poseuiuma boa palatabilidade -Facheira: ome cienticico Pilosocereus gachycladus E uma planta nativa ca bioma Caatinga, também.pode ser conbecidapor.cacheloa azuloumandacaru-de-£adho. E uma.planta.de.porte acbustivo.e.crescimento ertogo derdo atingir até 4Om de attura, é bastante ramicicado cujos os cladódiosnascen agartir de um samo.mais velho possui tambem.arkfculos.calunares ros cdadádios, mas corn sucos nãotão progunda e aurealas do qual brotam_os espinhos.da plaria, qrance semelbança ao mandecaru Eutilizado como corraqeira na época da estiagem, e.uma boa fonte de áqua e alimenta para.os animais. -Xiquexique Norne.cietçico: PMlsccereus poluganus uma planta tambéim adaptada àregião.do semiácido, seu parte.pode.ser ar béreo o arbustivo pockern.chegar a atingir de4 a AOm.de altura, seu.caule possui cladóidios ben ram4icados.e ce.crescimerto erthcal.com.um diâmetro de ha JO.cm_ cladá dios possuem de.5 a l3 artículos colunares estreitas com sulcos transversais nar- cantes. Os espinhos bratam das aurealas e cdem chegar 20.conunto de 36 espi- nbos por aurécla, são de cor rmarrom claro e pocemter cerca e Aaimde comprimen Geralmente é uilizado como a.ultima alternativa dos aqragecuaristas para salvar seus aninais, devido à dificwldade de sua utilização em funcãoda orande quantidade de espinhos, quando os aqropecuaristas n~o enconifram mais.mandacaru macambira e coroade-frade, eles recorrem aa xiquexique para alimentar os animais. 9 PLANTIO E MANEJO Hs cactaceas osSUem_certas exigências em relacao ao solo. Elas estabelecem 4acilmente em solos om boa fertilidade e com varia- GeS de textura entre arenosoe arqiloso, de preter ència solos com am- Das.cafacterísticas equiliaradas (arqlo-atenosos),. aleim da escolba.de um ocalpOuco pedregpso, o que oderia aumentar os cUstos .ceinvestimento.de NidOa linmpeza da átea Torna-se imporfante o seu cultiva erm solos que apresenlam boa drenagem, jáqe.natural.mente cão fisioloqicamente adapta dasa condições hídricas adversas, havendo um uso eficiente de áqua. Hdemais, vale ressaltar que o Cultivo deve.ser ceito evitanda-se épocas chu VOsas, com um adols meses de antecedencia, devido a tendecia das. quefes a0 apadrecimento sob condiges de sola com umidade eleuada. Farao cutivo, são uflizados.ascladódios, com.ecamendaçãode idade enitte a a3 anos, qUando a palma apresentar proximidade para a cormaxal dos.seus bratos Antes do planio (ode ser aplicado operícdo decura oqual consiste m esrabelecimento dos dadádica em uma area sombreada por A5 dias para perda de umidade em exeeso e a cicatrizaç o doa £erimen- tos de corte, 2vitanco inçeccõespor microorganismos oortunistas aluanfo ao espacamenTo, forna-se impafante .consicderar certos fato res como a (ertilidade do solo, quantidade de plarmas, indice pluviométrico inalidade da expl.oraco U Se a foragem será cultkivada em.consórcio. Um platio mais ceneo pode qerar uma produçomais elevada dessa Cora- qeixa, entretanfo, exiqe-se uma cemanda maior ce investhimento parase man- fer os níveis e eenento e pioduçO dereiadosa em consórcio.c es0aça-_ mento ceve ser Sufidiente para que aluminosidade possa atingir 05 daddias Recomenda-se O planTio em çileiras duplas comespacçameto viabilizan- datambemo culltivo em consorcio.Para cada çileirao propceto ée 50m emrelinhas e Mcm entre raquztes, o que cacilitaa colbeta e pmsaibihta 0statos culturais da forragem As raqustes eem ser cuHtivadas veticamen- e em sulcos, corn aprOximadamente 0cm de profUndidade.e dispsts uma aps. a atra em cada fileira ermanecendocom MeTade.doseu comerimeib Solo Cso a opgao sea OSistema de cutivO EdEnsao, omo dee er evidamen te Letilizado Adubado (marO emiconutrientes) e nitropenab Em relação a adubaem a escalba deve ser mineral au organica, sendo essa tima una oTina eColha auanio coopsta por esfrume de caprinna ovinm 0eu S muito recamandadapara é.oras e lantia, A cada & anos nas períodos 10 Loccximos aS estaçORS ChuOsas.e a pcimeira aplicacão deye ser ceita duranieD- Suc.amertó A fOrraneira a0 apresenta bom desenvolvimento em scdos oniero alfa salinidade e Cidez, reomendando-eentão a apicaçãode calcio,maanesioE tassioaqe essaa.fonres se qualiicam dentro.das exiganciada palma Tara.o pregaro do scg.mden ser Aplicados a aracão, subsolagem.e qradagem. uania a naniençãodasua perenidade, recomenda-se.o investimento e umpa o deaduoacão ao langp dos ciclos de cultivo, satisfazendo as exiencias da çor- ragpica Sem perda de producão maneOde MAqas comsiste m conhrale.químico biolágico 2 Mecanico, com- aplicaçao.logo aos a primeira deteccão da presença.de pIAqas pata evitara alasia merifo de Umainfestacão soore a corrageira Lessp_CARO, a5 cochonilhas represen tam um incomodo siqnigcante para plantação juntamente.a formigas e OeD eS6quais sao iqualmenite capazes de calusar danos a palma cocraggira. Devi aA Acãode pragas,A palma rce eer daniçicada, tonanda-a ulneravel ao aa- que de agerles oortunistas como gps ou baclerias qe einstalam or maa dosxigíios, apcdrecendo-as o lommdo tempo. Quanto as erVas dani- mhas,a aplicação de herbicidas e a.cagina 4eita manualmente. tornam-se sup cienteS 11 MaNEJ DE COLHEITA E ARMAZENAMENTO A colheita da palma forraqeira é ealizada em inter ualos ce5a2 anos aumais dependendo do qrau de desenuslvimento do plantio Scas Cordiçes ambientais fonm favarávRiS, como salo e cima, pae s2r faita a cor te até anualmerite roetoda mais usual de uhilizaãoda palma faaqeira.é amatada.manual com calheita.diáia.mqualoalimerntoé faneidacs aniroais dirslanete no corho.Tam- ben e passivel ealizar pasteja ciseto, porem é dessconsel bedo visb qea presença da animais na área e plantio danicica.s plantas durante o ato de pastejar alem de XONOcar o pissteie das plantas e da sda H calheita do dadálio manual1nenie qpra alfos CUs[os ao prcduifoc OqUR CA a aumen+anda.o pmego dos pradtas qesados elo _larntial.ducanto.os.períades de Cstiagem.A[inde batatear a utilizacãoem natura.a produrtax pode otar or colar uma qrande área de uma só vez e acondhuionar o málerial em área sombseada e Nen- filada par lé iGcias, ou Submater a saapem ao sal por GO.hanas aties da asondi-. Cionamento, o que permite Sel estogue or dle 8meses. As Catmas e armazenarmenfo de forrageiras pr longs periodos como pena-- Cesilagem s0 capazes de 1ecuzir os cus+os a lkngo prazo hem camo qatanfem a eistencia de alimenfo para ca animais pata eoraS cam 0cra aferta de fornagan. Oalta teor de Umidace presenTe nas cactáceas £otraqgiras iNviabiliza a utiliza- ção ca técnica de fanaçào, pols sãa perdidos muitos nutrientes da planta durante o pracessO de ecaqem e sem desidrälação,gerando um £em pohte e de ma quali.dade. Os clacdios são ricos em.carkoi.calos. salóveis eáqua, astioxudantes, fihras die- Heticae Vitaminas (A, camplexa B, Cle minerais (Ca, Mace pohres em.niitog nio palma gioante (Qpuntia cusinica, Mil).apreserta MaIA de maténia.se ca (Ms),91% de prateina.brufa PB), 63,35% de carboidualas não filbcosos CNE) A8,35% de {ibra em deergerte neauro EDN) e liqnina 3,53h1á a palma miúda (Napalea cochenillifera apresenla ,352, d MS, 3,55 de PB, GO% de CNE e 4,49% ce HDN. ASSim,a palma forrageira e_ consi cerada oma excelente Conte. de enerqia e häbul para ser ensilada Yaca um processo de ensilagem.ser considerado sais atotio oe deve apre- sentar valoresde (ermentação de acido.lática iquais al Buperiores a 5&da ma Heria seca,acido butirico em proporcozs iquais ou superiores.a_QJ% é umindica tivo defermenlaçao incesezave durante o processo. É_permitida até O8% de. SCda ax eico na.matéria seca, o pH çode vatiar entre 2,7e 4,a, silaqens.com olH entire 50 e 70 indicam altas.concentraçães de ácidu.acéAico e butí- iCO. 12 O alto feor de umidade das Cactáceas sorraqeiras, que é cerca de 85a 90% é um risco duranfe o processo de ersilagem pois pode ser aenie Lauer dor de fermentaçães indeseiáveis com maior produçãodos cides ceticos buiiricoS, nitroqénio amoniacal, amidas e aminas, comprometendo a qudid de da silagem- U 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS B oheta e o £ocnecimenito diário das cactaceas aos animais,aumenla. amaode cbra e comsequentemernte os cusstos de ptoducão na propriedade. 0 lo cale amazenamerno das.cactáceas pode ser em.qalpão venii lado.oudebaixo de Uma årvare cam sombra viqorosa. armazenamento de cactáceasnão intergere na.qualidade nutricianal das cactáceas, padendo ser feito or umperiodo de até GO dias sern perdas relevan Hes na teores nutricionais da planta não compromefendo o.consumoe.a produxão animal. Na.entanto, há necessidade demais estudos sobre.o tempo.de armaze- Namerito de cactáceas, bem comoo eleito desses alimenifos após o armazena mento no desempenha animal. 14 Referências: LIMA, G. F. da C.; MACIEL, F. C. CONSERVAÇÃO DE FORRAGEIRAS NATIVAS E INTRODUZIDAS. . [S.l: s.n.]. Disponível em: <https:// www.agroinovar.com.br/site/fotos_editor/file/arquivos/PONTA NEGRA DUPLA APTIDÃO 2.pdf>. Acesso em: 27 jun. 2021. , 2017 SILVA, A. L. da et al. CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA, FREQUÊNCIA DE COLHEITA E ENSILAGEM DE PALMA FORRAGEIRA: UMA REVISÃO. Nucleus Animalium, v. 11, n. 1, p. 13–24, 2019. Disponível em: <https:// dialnet.unirioja.es/servlet/articulo? codigo=7879825&info=resumen&idioma=POR>. Acesso em: 27 jun. 2021. SANTOS, M. V. F. dos et al. Efeito do Periodo de Armazenamento Pos- colheita sobre o Teor de Materia Seca e Composicao Quimica das Palmas Forrageiras. Pesquisa agropecuária brasileira, v. 27, n. 6, p. 777–783, 1992. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/ publicacao/105633/efeito-do-periodo-de-armazenamento-pos-colheita-sobre- o-teor-de-materia-seca-e-composicao-quimica-das-palmas-forrageiras>. CARVALHO, C. B. . et al. Uso de cactáceas na alimentação animal e seu armazenamento após colheita. Archivos de Zootecnia, v. 67, n. 259, p. 440– 446, 2018. Disponível em: <https://www.cabdirect.org/cabdirect/abstract/ 20183364209>. JÚNIOR, J. G. B. G. et al. Palma forrageira na alimentação de ruminantes: Cultivo e utilização. Acta Veterinaria Brasilica, v. 8, n. 2, p. 78–85, 2014. 15