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Apostila de microbiologia

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Microbiologia
Sumário
Citologia bacteriana	2
Nutrição, crescimento e metabolismo bacteriano	7
Genética Bacteriana	16
Quimioterapia antimicrobiana	23
Detecção de resistência bacteriana	32
Superbactérias	35
Interações entre microrganismos e o homem	40
Morfologia e classificação das micoses	47
Fungos dimórficos e micoses subcutâneas, endêmicas e oportunistas	57
Genoma viral, estruturas e replicação	70
Covid-19	81
Citologia bacteriana
Estrutura dos Procariotos/ procariontes/ bactérias:
· Possui 1 cromossomo
· S/ núcleo e carioteca
· s/ organelas ( Golgi, mitocôndrias...)
· Possuí apenas DNA, ribossomo, membrana plasmática e parede celular.
A bactéria possui estrutura simples, mas com o metabolismo altamente variado e ativo.
· Estruturas Intracelulares
1. Citoplasma com:
· Ribossomo 70S, responsável éla produção de proteínas. (Os eucariotos são 80S)
· Grânulos de inclusão (Granulos metacromáticos, PHB e grânulos de glicogênio), para a produção e reserva de energia.
· Material cromossômico em nucleóides (único e circular, sem membrana nuclear) e extracromossômico (Plasmídeos, estrutura de transmissão de gene de resistência)
2. Membrana citoplasmática: Centro metabólico da bactéria. Não possui esteróis ( que dá rigidez), por isso é mais “mole”, em modelo mosácio flúido.
Tem caráter anfipático: tem parte hidrofílica e hidrofóbica.
Participa da permeabilidade seletiva e produção de energia
Obs: as nossas bactérias possuem essa membrana com mais colesterol, por isso antibioticos que agem na membrana, que retiram gordura comum das celulas procariotas e eucarioticas possuem mais efeito colateral.
· Estruturas extracelualres
1. Parede Celular: Acima da membrana citoplasmática, diferencia as bactérias em Gram + e Gram –. É exclusiva das bactérias, o que torna a dose terapeutica e a dose toxica muito distantes. Não presente em micoplasmas (por ser um parasita obrigatório) e algumas Archaea
Tem composição exclusiva, formada por peptidioglicano:
NAG: N-acetilglicosamina
NAM: Ácido N-Acetilmurâmico
Ligações: 
NAM-NAM -> por cadeias de tetrapeptídeos, ligações cruzadas que aumentam a estabilidade.
NAG-NAM -> ligações por B 1-4
Função: Ponto de ancoragem dos apêndices e é produzida na divisão celular (mitose)
· Parede celular das Gram + (roxas)
· Mais de 25 camadas de peptideoglicano
· Composição: açucar + peptídeo
· Essa camada espessa de açuçar impede a passagem de álcool. Os açúcares se ligam aos peptídeos por ligações feitas pela enzima transpeptidase (deixa a estrutura dura)
Obs: Ácido teicóico e lipoteicóico sao substancias toxicas liberadas quando a bacteria morre, que inflamam o endotelio, podendo causar a sepse e o choque do paciente.
· Parede celular das Gram - (vermelhas)
· 3~5 camadas de Peptideoglicano
· membrana externa com lipopolissacarídeos (LPS), susbtância tóxica liberada no rompimento da membrana, responsável pelo “choque tóxico/sepse”
Obs: o LPS na corrente sanguínea inflama os vasos, impossibilitando sua contração e levando ao choque
O uso de antibióticos acaba por aumentar as toxinas. Então no choque, primeiro hidrata o paciente com soro. Isso acontece por conta das hipotensão. A segunda conduta é dar o antibiótico, porem ele acontece depois do volume por conta do aumento das toxinas que ele causa, é como se diluísse as toxinas que vão ser liberadas depois que as bactérias morrem.
Os antibióticos agem na parede celular (peptidioglicano), são os mais prescritos na pratica clinica, chamados de penicilina. Atuam cortando a ligação de açúcar e peptídio. Esses antibióticos geralmente tem poucos efeitos colaterais, sendo que a dose terapêutica e dose toxica são distantes.
Antibioticos que agem na parede celular, como a penicilina e amoxilina (chamados de betalâminicos), atuam melhor nas células Gram Positivas pois elas não tem uma membrana externa acima da parede celular, ou seja, o alvo esta exposto. No gram negativo, para que o antibiótico funcione tem que passar pelo poro e se a molécula for grande ela não consegue. 
Bactérias que não tem parede celular são resistentes a penicilina, são as bactérias chamadas de clamidias, que causa pneumonia nos idosos.
· Método de coloração: por ele obtêm-se caracteristicas morfotintoriais.
Cristal Violeta (cora todos de roxo) Lugol ( se liga ao cristal violeta, aderindo-o à parede celular) Álcool (elimina a membrana de LPS da Gram -, descolorindo-o) Fucsina (torna a Gram – vermelha)
2. Apêndices: adicionais, vêm de informações genéticas:
· Flagelos: Locomoção
· Formados pela proteína flagelina.
· Dividos em corpo basal (motor) na membrana citoplasmática (tem mais anéis na Gram -), gancho e filamento helicoidal
Classificação das Bactérias: 
· s/ flagelos: Atríquias
· c/ flagelos: (D) Peritríquos (flagelos por toda a célula) e Polar (1 ou 2 polos)
A polar se subdivide em: 
(A) Monotríquio (1 flagelo), (B) Lofotróquio (2 ou + flagelos em um polo da célula) e (C) Anfitríquio (1 flagelo em cada extremidade)
Movimentos:
· Polar reversível: horário e antihorário
· Polar unidirecional: apenas horário
· Filamentos axiais (endoflagelo): Locomoção
· Feixes de fimbrilas, semelhantes ao flagelo
· Fimbrias: Para ADESÃO
· São de fimbrilina
· Não helicoidais, retos e finos
· Ex: Pili, que previne que a bactéria seja removida por fluido corporal
Obs: Há Pili sexuais envolvidos na conjugação (variabilidade genética)
· Cápsula: Proteção e adesão
· Formada por mucopolisacarídeos, é fonte de nutrientes
· Se liga à celulas do hospedeiro
· Dificulta a fagocitose
· Glicocálice: Virulência, adesão e fonte de nutriente.
· Desorganizada e fracamente aderida à parede celular
· Endosporos: a Bactéria pode assumir a forma de esporo como forma latente para sobrevivência em condições desfavoráveis. A forma de esporo pode possuir até 30% da quantidade de água da forma vegetativa 
Esporulação: processo de formação de esporos
Germinação: retomada à forma vegetativa (ativa) da bactéria. Ocorre quando encontra ambientes favoráveis.
Ex: Clostridium (tetani por ex) e Bacillus
· Formas da bactéria:
Esférica: Cocos Diplococos, cadeia e cachos
Bastão: Bacilos Cocobacilos, Diplobacilos, Estreptobacilos, Víbrio
Espiralados: Espirilos e Espiroquetas
Nutrição, crescimento e metabolismo bacteriano
Só é possivel criar ambientes em laboratório quando o microoganismo já está adaptado no corpo do paciente. Nós mimetisamos o ambiente do corpo do paciente em laboratório. “mimetizar em vitru o que tem em vivo”.
A bactéria é semeada no “meio de cultura”, contendo macro e micronutrientes e água.
Microoganismos necessitam para o seu crescimento:
· Nutrientes
· Condições ambientais favoráveis – (parâmetros fisiológicos)
· Vias para obtenção de energia
· Nutrientes
Macronutrientes: requeridos em grande quantidade. C (principal constituinte do material celular), O (agua celular e compostos orgânicos celulares; aceptor de eletrons), N, H... Tem importantes funções celulares e enzimáticas.
Micronutrientes: Elementros “traços” (requeridos em pequena quantidade). Não é menos importante, só é menos exigido. Componentes na classe dos metais, relacionados ao funcionamento de enzimas.
Fatores de crescimento: substancia organicas exigidas, que nao podem ser sintetizadas à partir de seus nutrientes. É oferecido pelo meio. Ex:
· Purinas e pirimidinas – síntese dos ácidos nucleicos (DNA/RNA)
· Aminoácidos- síntese proteica
· Vitaminas – componetes de coenzimas de reações enzimáticas.
· Classificação nutricional dos organismos Exigência nutricional é inversamente proporcional à capacidade sintetizante
Alguns são mais especializados (utiliza uma fonte em específico, por não ter tantas enzimas), outros utilizam diversas fontes (autotróficos, por terem um aporte enzimático maior), ou seja, uma bactéria que possui maior capacidade sintetizante (maior aporte de enzimas) terá uma exigencia menor, pois será mais facil de encontrar nutrientes com o qual ela possa trabalhar
· Aspectos/parâmetros Fisiológicos
· Exigência atmosfericaAeróbio estritos- Só sobrevivem em altas concentrações de 02
Anaerobio estrito- Só sobrevivem sem oxigenio (Ex: Clostridium Tetanium)
Anaerobico facultativo – Aerobio que faculta em baixas concentrações de 02 (mas prefere altas concentrações)
Micro aerófilo- Sobrevive em baixas concentrações de O2
Anaeróbico aerotolerante- Sobrevive na presença ou ausencia de O2 (ele não reage ao 02)
· Temperatura
Psicrófilo- Baixas temperaturas (4C). Para suportar esses ambientes, sua membrana citoplasmática (que normalmente é rica em água) possui caracteriscias para nao congelar.
Mesófilos- Média. Quem atua em humanos
Termófilos- Alta
Hipertermófilo- Extremas (106C). Nessas temperaturas, as proteinas desnaturam e perderiam a função, mas eles possuem caracteristicas genéticas para evitar isso
· pH
Acidófilos- Helicobacter pylori, possui informação genética que permite sua sobrevivencia nesse ambiente.
Neutrofilos- A maioria
Alcalinófilos-
Obs: o citoplasma da bactéria é sempre voltado ao neutro
· Pressão osmótica
Tolerar ambientes com elevadas concentraçoes de NaCl ou açucares ( meio hipertônico). A bacteria deveria “murchar” nessses ambientes, mas algumas conseguem manter a H2O em seu citoplasma.
Ex: salgar a carne (torna o meio hipertonico) para diminuir microorganismos nela, para preservar a validade.
Ex: geleias levam muito açuçar, reduzindo o crescimento de microorganismos.
· Atividade hídrica (Aw)
Disponibildidade de água no ambiente da celula bacteriana. Ela facilida o transporte de moléculas importantes, aumetando as taxas de trocas.
· Metabolismo 
Conjunto de reações catabólicas (quebra) e anabólicas (síntese)
As bacterias se nutrem iguais à nós.
 Nutriente Catabolismo (parte se dissipa em forma de calor e parte é armazenada em forma de ATP) Precursores moleculares Anabolismo (formando macromoléculas, utilizadas na divisão, estocagem de energia, formação de estruturas...) 
O metabolismo está diretamente relacionado ao Potencial Genético (ele é transcrito e traduzido e definirá a expressão proteica e o perfil enzimático):
· Expresão Proteica, toda enzima é uma proteina, portanto, o perfil enzimático é definido pelas proteínas 
· Perfil Enzimático (enzimas produzidas ditam o que a bactéria pode processar ou não, ele diz o que a bactéria usará).
· Obs: o Meio ambiente não é determinante (ele pode dar algo que a bactéria nao tem perfil enzimático para processar), mas é ele quem dá os nutrientes.
Obs: É o Potencial genético que define, por exemplo, porque uma bactéria Psicrófila consegue viver naquele ambiente extremamente quente. Suas enzimas permitem isso.
· Processos de obtenção de energia
· Obs: Reações de oxidação: perda de elétrons e redução: ganho de eletrons
· A coenzima NAD (Nicotinamida Adenina Dinucleotideo) tem 2 formas: NAD+ (oxidado) e NADH + H+ (reduzido)
NAD como co-enzima (aceleram alguns processos) sofre alteração. Ela é constantemente reciclada ao longo do processo (por isso não é encontrado em grande quantidade) porque ambas suas formas (reduzida e oxidada) são requiridas.
Compostos de alta energia: ATP, Acetil fosfato, Acetil co-A, Fosfoenol piruvato
A Fermentação e Respiração começam na Glicólise (Ocorre no citoplasma): é uma reação de catabolismo. Demanda consumo e, depois, produção de energia. São consumidas 2 ATP e produzidos 4 Saldo de 2 moléculas de ATP
1 ATP é gasto para inserir 1 grupamento Fosfato no Carbono 6 dessa glicose, formando glicose 6-fosfato Após, é convertida em frutose 6-fosfato 1 ATP é gasto para inserir Fosfato no Carobo 1, virando frutose 1,6-diFosfato É quebrada essa molecula, formando DUAS moléculas de gliceroaldeído 3-fosfato (PGAL) (quadrado azul é considerado x2)
O NAD+ é reduzido em NADH, para formar 1,3 difosfoglicérico 1 ADP capta 1 P da molécula anterior, formando 1 ATP (energia) e convertendo-a em ácido 3 fosfoglicérico é convertido em ácido 2- fosfoglicério (pois é uma forma mais estável) Perde H20, formando fosfoenolpiruvato (PEP), c/ alta concentração de energia ADP pega um P, gerando 1 ATP e convetendo-a em Ácido Pirúvico
O que precisa saber: São consumidas 2 ATP e produzidas 4 Saldo de 2 moléculas de ATP. 
A equação começa com Glicose e termina em Ácido Pirúvico
· Fermentação: 
Fermentação ácida-lática: O Ácido Pirúvico pode ser oxidado pelo (NADH +H+ NAD+) Ácido-lático 
Fermentação Alcólica: O Ácido Pirúvico sofre (descarboxilação) perde CO2 Acetaldeido, o (NAD+ NADH +H+) reduz ele em Etanol
Bactérias patogênicas fazem vias mistas, heterofermentativa, vários componentes são produzidos ao mesmo tempo.
É possível observar qual via fermentativa é utilizada pela bactéria pelos testes:
· Prova VP positiva: Bactéria usou a fermentação Butilenoglicol 
· Prova VM positiva: Bactéria utilizou a fermentação mista
Obs: A capacidade de usar essas é determinada pelo Potencial Enzimático
Ex: Escherichia Coli: fermenta intensamente os açúcares Glicose e Sacarose pela fermentação mista, gerando muitos ácidos (Acético, Fórmico e Lático)A fermentação é um processo vantajoso pra bactéria, pois é mais rápido que a respiração, embora produza menos energia. Ocorre tanto na presença quanto na ausência de oxigênio
· Respiração: principal mecanismo de obtenção de energia, produz mais enegia.
As bactérias não possuem mitocôndria, logo, quem assume sua função de produção de energia é a membrana citoplasmática
· NADH desidrogenase expulsa H+ do NADH + H+
· Quinonas, Complexo Citocromo e Citocromo oxidase relacionados à cadeia de transporte de elétrons
· ATP sintase Proteina responsável pela produção de ATP
É no Periplasma (espaço entre a membrana citoplasmática e a Parede celular) onde encontramos o que é ejetado e o que retorna para célula
Ciclo de Krebs- Segunda etapa da respiração (a primeira é a glicose); ocorre no citoplasma
O Ácido Pirúvico (veio da glicólise) é convertido em acetil-CoA, que dará início ao Ciclo do Ácido Cítrico.
Perceba a participação a coenzima NAD, em suas 2 formas. Além do FAD. Ou seja, nessa etapa, há a formação de componentes (NAD reduzido e oxidado) que serão utilizados na terceira etapa.
Cadeia de fosforilação oxidativa – Terceira Etapa
Sistema de transporte de elétrons: O NADH (do ciclo de Krebs) vai até a membrana citoplasmática e ejeta o H+ (contra o gradiente, pela Força Motriz de Prótons), jogando o elétron que estava nele na Cadeia de Transporte de Elétrons
Há a difisão de O2 pela Membrana da bactéria. Nas bactérias aeróbicas, o oxigênio é utilizado como Aceptor final de Elétrons, no final da cadeia transportadora de elétrons
Conforme o elétron passa pela cadeia, ele vai perdendo energia, chegando ao 02 com pouca.
Conforme o O2 vai recebendoo elétron, ele vira O2 ânion superóxido (com elevado potencial de oxidação).
O H+, que foi expulso da celula contra o gradiante eletroquimico, é necessário para neutralizar o O2 ânion superóxido, por isso, ele volta pela ATP-sintase, produzindo energia (ADP + P ATP)
1ªEtapa de neutralização: O 2H+ é unido ao ânio superóxido (O2), formando H2O2 (peroxido de hidrogenio, que ainda é toxico) pela enzima Superóxido Dismutase.
2ªEtapa de neutralização: A Catalase quebra H2O2 em H20 + ½ O2
· A bactéria aeróbica possui perfil enzimático para trabalhar com o Oxigenio.
· A anaeróbica não possui nenhuma das enzimas
· Microaerófila: possui o Superóxido dismutase, mas não possui a Catalase
Prova da catalase: Aplica- se H202 na colonia, se formar bolhas, há Catalase 
Obs: o H+ não poderia ficar o tempo todo dentro da celula, pois ele acidificaria o meio, impedindo as reações enzimáticas
Redução de Nitrato- Utilizadas por bactérias anaeróbicas
O Nitrato é o Aceptor final de Elétrons
Genética Bacteriana
O potencial genético definirá o perfil/aporte enzimático da bactéria. 
“Toda informação necessária à vida está armazenada no material genético de um indivíduo”
Uma vez em um ambiente favorável, a bactéria ira se multiplicar, replicando seu material genético, dividindo-se em células filhas idênticas (não há variabilidade genética).Ou será feito o controle da expressão do material genético (codificar enzimas, proteinas...) por meio do DNA que é transcrito em RNAm, que será traduzido em uma proteína 
· O DNA tem filamento duplo e é uma cadeia de polinucleotídeos. Todo nucleotideo é formado por um açucar (desoxiribose), uma base nitrogenada e um grupamento fosfato. Ex de nucleotídeos: purinas (Adenina e Guanina) e pirimidinas (Citosina e Timina). 
As bases nitrogenadas se ligam por ponte de hidrogênio:
C-G 3 pontes de hidrogênio
T-A 2 pontes de hidrogênio
Na transcrição: O DNA será aberto, uma de suas fitas é transcrita em RNAm (filamento único)
· O RNA tem filamento único e também tem porção formada por açucar (ribose), grupamento fosfato e base nitrogenada. Obs: no RNA, Timina vira Uracila. (U-A)
RNAm (mensageiro): é relacionado com a expressão gênica, ou seja, com a transcrição (que é a produção do produto final à partir da informação genética)
RNAr(ribossomal): Produção da estrutura ribossômica. Ele que fará a leitura da fita do RNAm. Ele faz o reconhecimento dos códons.
RNAt(transportador): Ele traz o peptideo (anticodon ex: G é o anticodon de C) em reposta ao que foi lido pelo RNAr
RNAm: transcrição
RNAr e RNAt: tradução da fita de RNAm
· Armazenamento de informação: pode ser armazenada na forma cromossômica e extracromossômica (plasmídeos)
No cromossoma, está armazenado informações vitais/essências para a sobrevivência da bactéria (perfil enzimatico)
Nos Plasmídeos, há informações adicionais, que facilitam a sobrevivência da bactéria, mas não são essenciais.
· O cromossoma é muito maior que a prórpia bactéria, então precisa ser compactado:
· É um DNA circular (que gira no seu proprio eixo, formando uma superhélice (parece uma linha)). Após se formar em superhélice, há ações de proteínas básicas (como histonas dos eucariotos) que une os filamentos para compactá-lo.
· Organizado no Nucleóide
· É Haploide (N), tem apenas um conjunto de cópia
· Faz Replicação semi-conservativa: a molecula de DNA se abre e apenas uma de suas fitas será usada na transcrição e tradução
· Tamanho variável: Ex: Mycoplasma spp- 580 kbp e forma 475 genes potenciais (que serão, de fato, transcritos para formar uma estrutura). Já a E. Coli tem 4639 kbp 4288 genes potenciais (maior potencial genético, variabilidade genética e capacidade sintetizante sobrevive em mais ambientes)
· Organizada em Operons: É uma estrutura genética com áreas especificas e a transcrição desse operon permite a formação de componentes simultâneos (Ex: se precisa de 3 enzimas para sintetizar, os 3 componentes serão prescritos juntos para, no final da produção, ter as 3 enzimas necessárias)
· Plasmídeos (extracromossomica)
· DNA fita dupla circular
· Replicação independente: ele é um replicon, transcreve e tradução independente do cromossoma
· Não é essencial para sobrevivência da célula sob condições não restritivas (em ambientes favoráveis). Ex: bactérias em ambientes hospitalar carream informações de resistências sobre aquele local (contra uso de materiais de limpeza, luz UV...)
· Expressão gênica
DNA aberto, uma fita é usada como molde RNA polimerase transcreve o DNA em uma a cadeia de RNAm com base no molde feito de DNA
Essa fita de RNAm é traduzida pelo RNAr que lê esses codóns e o RNAt tráz os anticodons formando a cadeia polipetídica que formará a proteína desejada.
· Importante:
GENE é um segmento de DNA que contém a informação necessária para codificar uma proteína
OPERON é uma organização estrutural que abriga diferentes genes que serão transcritos e traduzidos de forma simultânea. Ao traduzir, cada porção gerará uma proteína diferente
Dentro do OPERON, há: 
· Reigão Regulatória: É o Promotor (onde a RNA polimerase se liga para começar a transcrição) + Operador ( local onde a PTN repressora se liga para bloquear a transcrição)
· REGIÃO CODIFICADORA: porção do gene que serão transcritos e traduzidos para formar as PTNs desejadas 
· TERMINADOR: sequencia de DNA que marca a porção final do gene
Na foto: P- promotora. O- operadora. 
Repare que o RNAm policistrônico foi formado à partir da transcrição de 3 genes distintos. 3 genes foram transcritos de forma conjunta e têm suas funções interligadas, sendo produzidos simultaneamente.
O operon existe para que a produção sempre seja regulada, para que não haja gasto desnecessário de energia.
· Regulação gênica
Genes constitutivos: permite a transcrição normal 
Genes reguladores: age de acordo com o meio, se ele não está favorável ou não é capaz de produzir, é ativo para que não seja gasto energia à toa transcrevendo
A regulação é por 2 tipos:
· Sistema de Repressão
Arginina (linha azul) é essencial para a produção de enzimas. Enquanto ele não é encontrado no meio, ele é sintetizado (gastando energia para isso). Mas, quando se têm no meio, não precisa mais sintetizar, parando de gastar a energia e obtendo pelo meio.
· Sistema de indução
Não tem lactose no meio, então não há produção de enzimas que ajam sobre ela (não há gasto de energia). Quando é adicionado o açúcar ao meio, passa a sintetizar os componentes que irão agir em cima desse substrato. Ex: passsa á produzir a enzima beta-Galactosidase
Operon Lac. Na ausência de lactose (indutor), o operon está desligado. A proteína repressora está ligada à região operadora, age como um bloqueio físico para a RNA polimerase. Operon desativado
Na presença de lactose (indutor), ela se liga à proteína repressora (inativa a proteína repressora), fazendo com que ela perca afinidade com a região operadora (liberando a região operadora), desfazendo o bloqueio. Operon ativado
A lactose é o agente indutor para que a o Operon seja ativado
Obs: o gene inibidor sintetiza um RNAm reprossor que será traduzido numa proteína repressora. Na ausência da lactose, essa proteína repressora está ativada e se liga na região operadora do OPERON, bloqueando a transcrição do DNA
Operon triptofano O triptofano é um aa essencial para a bactéria, logo, enquanto não há triptofano no meio, ele é produzido pela bactéria. 
Quando ele está presente no meio, ele é um co-repressor, que se liga à proteína repressora, fazendo com que ela tenha afinidade pela região operadora, bloquendo-a, inativando o Operon 
· Mecanismo de variabiliade genética
Alterações genotipicas são importantes para gerar variagilidade e contribuir, assim, para o proceso de evolução dos microorganismos.
Os mecanismos:
1. Transformação
2. Conjugação
3. Transdução
· Transformação- DNA livre (de uma célula morta) é incorporado em uma célula repectora.
Para conseguir fazer isso, a bactéria tem de ser: 
· Transformável: consiga utilizar parte do fragmento que ela pegou, inserir em seu cromossoma e, ainda assim, essa informação estar viável para uso
· Competente: capaz de pegar o dna exogeno e o por para dentro da celula. 
E precisa ter esse DNA livre no meio em que ela está 
· Transdução- transferência de DNA de uma célula para outra por meio de ação de um vírus
O fago (vírus) adentra seu material genético no cromossa da célula hospedeira, para que ela produza componentes virais para ele. Ele usa o maquinário da bactéria. As vezes, pode ocorrer um erro, formando uma partícula transdutora, contendo dna da bactéria no vírus que foi produzido. Dessa forma, quando o virus for infectar outra bacteria, ele leva esse dna bacteriano para uma nova bactéria, transduzindo a informação
· Conjugação- transferência por meio de contato entre duas células
· Requer contato entre células
· Envolve uma bactéria doadora (F+) que possui o plasmidio conjugativo (fator de fertilidade) e uma bactéria receptora (F-)
A doadora cria um pilus sexual (o plasmídio F que produz essa estrutura), que se ligará à célula receptora. Após isso, haverá fusão dessas 2 bactérias, levando à passagem de uma das fitas do plasmídio (que tem fita dupla). Conforme é passada essa fita, o plasmídeo é sendo refeito na bactéria F+.
No final do processo, as duas bactérias possuem o plasmídio F, ou seja, a bactéria antes F- agora pode criar o pilus,passando suas informações para outras bactérias 
Os testes genotípicos avaliam as informações genética
Os testes fenotípicos avaliam a expressão genética. Ex: se a bactéria é gram+ou-, se fermenta determinado açucar, se reage ao à H2O2
As informações genéticas definem as expressões genéticas.
Diagnóstico molecular: usados em bacterias pouco ou não cultivaveis. São utilizadas técnicas com elevadas sensibilidades e rapidez nos resultados.
A capacidade de esporulação é resultado de uma informação genética específica.
Há resistência microbiana tão grandes que a terapia anti-microbriana não consegue deter a bactéria.
Quimioterapia antimicrobiana
Antibiose: processo natural de seleção pelo qual um ser vivo produz uma substância que destrói um outro para assegurar sua sobrevivência
Os farmácos podem ser: 
Leandro Henrique 103
· 
75
· naturais (antibióticos)
· semi-sintéticos e sintéticos (antimicrobianos)
· Efeitos dos agentes antimicrobianos no crescimento das bactérias
· Bacteriostáticos: possuem uma ligação fraca entre fármaco e sitio alvo da bactéria, se desfaz quando interrompe o tratamento. Inibe o crescimento das bactérias
· Bactericida: Apresenta uma forte ligação fármaco-sítio leva à morte da bactéria. Eles podem levar à morte sem romper (lise) a bactéria, ou rompendo-a, assim sendo chamado de Bactericida bacteriolítico (leva à lise da bactéria). O bacteriolítico pode levar à liberação de componentes tóxicos
obs: Concentração inibitória mínima (CIM): menor concenração daquele antimicrobiano que permite que sua atividade seja feita
· Bacteriostático: Não permite o crescimento da população enquanto há a presença do antimicrobiano. Quando não se tem a presença, a população volta à subir
· Bactericida: A contagem total é constante, mas a contagem de celulas vivas diminui, pois o antimicrobiano as matou
· Bacteriolítico: Ao utilizar-se o antimicrobiano, a contagem total e viaveis de celulas viva cai, pois ela sofre lisa e, dessa forma, não poderá ser contada
Ou seja, de acordo com a caracteristica de cada antimicrobiano, ele vai influenciar de uma forma a contagem de células bacterianas do hospedeiro
· Espectro:
· Estreito: Age em apenas um gram/grupo: ou gram + ou gram – (Ex: Penicilina em Gram+)
· Amplo: Age em ambos os gram (+ e -) Ex: Tetraciclinas
Obs: Esses termos não se referem à potência ou eficácia do fármaco, apenas ao grupo bacteriano
· Características desejáveis:
· Toxicidade seletiva: Reduz efeitos colaterais porque agem de forma seletiva no antígeno que está causando o problema. Nossas células não sofrem efeito desse fármaco
Obs: Prefecialmente utiliza-se bactericidas, pois caso o pacienta esteja imunossuprumido, o bacteriostatico não adiantará, pois não terá a resposta do SI. Se for escolhico bacteriolítico, precisa-se saber o grupo de bactéria que está infectando, se for negativo (LPS), poderá haver liberação de toxinas na lise morte por choque tóxico
· Baixos níveis de resistência (do fármaco): procura evitar que a resistência se propaga entre as bactérias. Utilizar um antimicrob de amplo espectro é ideal no começo da terapia, antes de identificar qual bactéria está causando a doença
· Anti-alérgico: não desenvolvam alergia ao paciente
· Solubilidade em água e fluidos orgânicos (farmacocinética e farmacodinâmica): Permitem uma melhor disperção e disponibilidade do organismo do paciente.
· Estabilidade
· Critérios clínicos para a escolha do fármaco
· Sitio de infeccção: se o fármaco consegue atuar nesse sítio
· Características do microoganismo: terapia antimicrobiana sempre é embasada no resultado de cultura e antibiograma
· Custo
· Disponibilidade: biodisponibilidade, como ele se difunde no paciente
· Função renal comprometida leva ao acúmulo de fármacos no metabolismo renal (Ex: Penicilinas, tetraciclinas, vancomicinas, ciprofloxacina e teicoplanina)
· Função hepática comprometida leva ao acúmulo de fármacos de metabolismo hepático (Ex: Metronidazol e rifampicina
· Mecanismo de ação- Sobre qual estrutura microbiana o fármaco vai atuar
1- Inibe a primeira etapa da expressão gênica
2- antimicrobiano inibe ações da enzima, levando à um metabolismo defeituoso ou inibição do crescimento
3- impede o transporte de moléculas e seletividade dos componentes
4- inibe a formação da PTN, do RNA(m,r,t)
5- é uma estrutura específica das bactérias, sem ela a bactéria morre
· Inibição da síntese da parece celular- É um dos principais alvos dos antimicrobinaos
· Beta-lactâmicos: 
· 
· Penicilinas
· Cefalospirinas
· Monobactâmicos
· Carbapenêmicos. 
Todos possuem o anel beta-lactâmico. Ocorrem 2 mecanismos de ação:
1. Ele se liga na enzima transpeptidase (PBPs), inibindo-a. Essa enzima que promove as ligações cruzadas de NAM e NAG da parede celular.
2. Quando ocorre a ligação do beta-lactâmico com a enzima, a bactéria produz antilisinas, para destruir essa parede defeituosa.
Obs: A parede celular é formada por NAM e NAG (açucares ligados entre si) (cada molécula de NAM se liga à outro NAM pela cadeida de polipeptídeos)
· Bacitracina- polipeptídeo
· Fosfomicina
· Vancomicina- Glicopeptídeo
· Inibição da síntese de Ácidos Nucleicos
O DNA da bactéria é circular e altamente condensado (superhélice), graças à enzimas, que são inibidas pelos fármacos
· Fluoroquinolonas: inibidores da DNA topoisomerase II (girase) e topoisomerase IV. Para Gram +, a IV é a atividade principal inibida pelas Quinolonas. Para Gram - (E. Coli), a principal é DNA-girase
· Nitroimdazóis: inibe seletivamente oxidases (ideal para tratamento contra anaeróbicos)
· Nitrofuranos: Amplo espectro, é muito utilizado como promotores de crescimento de animais (alto risco de criar resistência pelo uso indiscriminado)
· Rifampicina: se liga e inibindo a RNA polimerase e DNA- depdente das células procarióticas
· Inibição de síntese proteica
Podem atuar inibindo a sub-unidade menor (30s), maior (50s) do ribossomo, o RNAt, formação da cadeia polipeptídica, DNA (há vários níveis de inibição)
Explora diferenças estruturais entre células eucariotas e procariotas
· 
· Amplo espectro: Tetraciclinas e Cloranfenicol
· Principalmente Gram -: Aminoglicosídeos
· Inibição da síntese das purinas e ácido fólico
O ácido fólico é precursor da síntede das purinas (A,T)
Funciona com um análogo de fator de crescimento (Sulfa)- Ação bacteriostática
Dentro do processo de formação do ácido fólico, há uma enzima que se liga ao PABA (ácido para-aminobenzóico), formando o Ácido fólico
A sulfa tem estrutura semelhante ao ácido fólico, se ligando à enzima em seu lugar, formando um produto não viável (impede a formação do ácido fólico)
Obs: as terapias com Sulfonamidas geralmente são associadas ao trimetropim
· Inibição da membrana celular
São componentes bactericidas
Alta toxicidade (nefrotóxica e neurotóxica): Eles agem tanto na membrana de eucariotos (humanos) quanto procariotos, não tendo a toxicidade seletiva.
São recomendados para uso tópicos (dermatites), para evitar efeitos colaterais
Usados em gram - multirresistentes, por conta da alta resistencia dessas bácterias. Mesmo sendo fármacos tóxicos, são usados porque são os unicos que conseguem atuar nesses antígenos
· Polimixinas: polipeptídeos cílcios + cadeia de ác. Graxo. 
Ele se insere na membrana celular interagindo com os LPS e fosfolipídepos da membrana externa aumentando a permeabilidade morte da bactéria
· Resistência Bacteriana
Cada vez mais há bactérias resistencias, não respondendo aos tratamentos.
É ministrado um antibiótico. Quando as bactérias são resistentes, elas continuam se multiplicando em meio ao medicamento. No final, há a formação de bactérias mais resistentes e o agravemento da infeccção
· Resistências Passivas- não relacionadas à uma informação genética por conta do antimicrobiano
· Evasão - endósporo. A forma de endósporo não é voltada para a resistencia ao antimicrobiano e sim uma reposta ao meio. Mas, nessa forma, ela não sofre a ação dos antimicrobianos
· Membrana externa das Gram - :não é focado ao farmaco, masele dificulta a entrada do mesmo, impedindo a ação no sítio-alvo
· Formação de granulomas/abscessos: As bactérias acabam sendo protegidas por aquele tecido que a envolve no granuloma, impedindo a difusão do fármaco até o ponto focal da infecção
· Formação de Biofilme: Algumas bactérias podem produzir essa estrutura, levando à resistência. Ocorre por:
1. Adesão de superfícies: tanto em vivo quanto em vitru. Elas produzem o biofilme no hospedeiro, em cateteres intravenosos... Elas aderem à essas superficíes passam à produzir uma matriz de polissacarídeos novas bactérias são recrutadas, aumentando a produção da matriz, atraindo mais bactérias... Essas bactérias são interligadas por canais (substratos entram, toxininas saem) Quando o biofilme está antigo, ele se rompe, liberando as bactérias, para a produção do biofilme em um novo local
A perfusão/difusão do farmáco está prejudicada por conta dessa estrutura
· Resistência Adquirida- Diretamente relacionada ao antimicrobiano
Relacionada à uma informação cromossômica ou extracromossômica
1. Destruição direta ou modificação do composto
2. Prevenção da interação do fármaco com o alvo
3. Efluxo do antimicrobiano para fora da célula
· O material genético faz com que ela produza uma alteração na permeabilidade de sua membrana, impedindo a entrada do antimicrobiano.
· A bactéria produz uma enzima que atua sobre o antimicrobiano
· O antimicrobiano entra na célula, mas não esta numa concentração ideal, pois a bactéria produz proteínas (bomba de efluxo) que capta e joga esse fármaco para fora
· A bactéria produz uma PTN alterada, não sendo reconhecida pelo fármaco, não se ligando (não ocorre o mecanismo chave-fechadura)
Essa resistência pode ser do tipo:
· Cromossômica: Mutações (muito raro)
· Extracromossômica: aquisição de material genético por compartilhamento (pelo plasmídeos por ex- Conjugação)
· Disseminação da Resistência: Ocorre principalmente pelo Plasmídeo (R), levando à uma resistência simples ou múltipla (Plasmídeo F100 por ex, pois apresenta informações de diversas classes de antimicrobianos)
A resistência: 
· 
· Aumenta o risco potencial de óbito ou sequelas
· Leva à um alto custo para o desenvolvimento de novas opções terapêuticas (não é facil, rápido ou barato desenvolver um fármaco- pode demorar até 20 anos)
· Há teorias que apontam irreversibilidade para que a bactéria perca essa resistência
· Pressão seletiva Positiva: leva á formação de bactérias resistentes. Ocorre pela utilização indiscriminada de antimicrobianos em humanos e animais. Sua adição em rações e água. Prescrição terapeutica inadequada (não foi feita a cultura, apenas prescreveu o antibiótico)
Como ocorre essa resistência:
1. Dentro de uma população bactériana, há 2 bactérias resistentes ao fármaco, convivendo entre as bactérias sensíveis.
2. Ao utilizar o antimicrobiano, você mata as bactérias sensíveis, mantendo, apenas, as resistentes, que irão se proliferar
3. Como as bactérias compartilham informações genéticas, essas bactérias sensíveis que sobraram podem adquirir essa informação gênica de resistência
· Pressão seletiva negativa- Limita a dispersão da resistência. Ocorre pela: 
· Adoção de medidas restritivas ao uso indiscrimano no agroindústria
· Prescrição consciente, embasada no diagnóstico laboratorial
· Isolamento de doentes portadores de bactérias resistentes
Ou seja, para a adoção da terapia antimicrobiana deve-se 
· considerar que o uso desse fármaco não substitui o diagnóstico adequado da doneça
· Devem ser considerados os diferentes nichos que a bactéria está inserida
O tratamento eficaz se dá pela compreensão da etiologia e patogênese da doença para estabelecimento de uma terapia direcioanda e seletiva. Descubra quem é o patógeno para, então, eliminá-lo.
Detecção de resistência bacteriana
A avaliação de suscetibilidade dos antimicrobianos contra as bactérias é a chave para um diagnóstico de sucesso
Detecção da resistência:
· Informação genética da bactéria (tanto cromossoma como plasmídeo) (teste genotípicos)
· expressão desses genes (teste fenotípicos)
· Diagnóstico fenotípico
Além de fazermos a coloração de gram (negativo=vermelha e positivo=azul), prova da catalase, analisamos a suscetibilidade aos antimicrobianos (antibiograma)
Testes fenotípicos de detecção da resistência são padronizados por diferentes comitês:
· CLSI (estadunidense)
· EUCAST (europeu), que em parceria com o Brasil, desenvolveu o BRCAST (tradução em pt-br do EUCAST)
· Antibiograma: teste in vitro realizado para se verificar a sensibilidade deum microrganismo patogênico à um ou vários antimicrobianos. Avaliamos sua sensibilidade à diferentes antimicrobianos
Existem 2 métodos: Quantitativo e qualitativo
· Quantitativos: determinação de concentração inibitória mínima. É a concentração mínima do antimicrobiano capaz de inibir o crescimento bacteriano
Pode ser feita de 2 jeitos: Microdiluição e E-TEST
· Microdiluição em caldo (determinação do CIM): Dilui o antimicrobiano no caldo, fazendo uma concentração crescente do fármaco para cada frasco.
Após inocular as bactérias, colocamos na estufa, 35º por 24h. Para avaliar o crescimento nesse meio líquido, conforme o meio vai ficando turvo, demonstra o crescimento bacteriano. 
Quanto menor a concentração do antimicrobiano, maior a turgidez. Conforme o avanço, há o aumento da concentração do fármaco, diminuindo o crescimento. A diluição inibitória mínima é identificada no primeiro tubo onde não há crescimento bacteriano (o primeiro sem turgidez)
· Atividade antibacteriana:
Quanto à ação: Como saber se o antimicrobiano bactericida (lise) ou bacteriostática (paralisação da multiplicação)?
Selecionamos o tubo da menor concertação inibitória e o repicamos em um meio não seletivo (sem antimicrobiano).
· Se as bactérias voltaram a crescer bacteriostática
· Se as bactérias não voltaram a crescer bactericida
· E-TEST (determinação do CIM): fita impregnada com fármaco, em que cada “parte” possui uma concentração crescente desse fármaco.
· Isolamos o agente
· Padronizamos a bactéria na escala de 0,5 de McFarland
· Distribuímos a bactéria na superfície da placa
· Adicionamos a fita do E-TEST
· Incubamos em 35º e esperamos a formação da colônia
O não crescimento bacteriano fica em formato de elipse, dando o nome ao teste “e-test”. Com a presença de rastro (foto 2), é preferível refazer o teste. Foto 4 mostra uma mistura, parte da população é sensível e uma subpopulação resistente (colônias dentro do halo/espaço), é muito fácil que essa subpopulação dissemine essa resistência, tornando toda a população resistente
· Qualitativos 
· Teste difusão me meio sólido/Kirby-Bauer ou difusão em disco
Observamos as zonas claras (halos de inibição), avaliando a inibição do crescimento de bactérias pelo fármaco
1. Preparo do inoculo: pegamos as bactérias e padronizamos em uma concentração de 0,5 de Mc Farland= à 1,5x108 unidades formadoras de colônia
Fazemos suspensão direta das colônias, com auxilio de swab, em salina de modo a obter a densidade equivalente ao padrão de turgidez de 05, da escala de McFarland. Deve ser utilizada em até 15 minutos após a preparação
2. Escolha e preparo do meio de cultura: Agar muller hinton puro ou agar muller hinton acrescido de sangue (para microorg mais exigentes)
A superfície de ágar deve estar seca, nenhuma gota deve estar visível, nem no interior da tampa. Evitamos halos com bordas distorcidas e/ou com nevoas em seu interior.
3. Inoculação: Mergulhar o swab estéril na suspensão, removendo o excesso de liquido e pressionando levemente e girando o swab contra a parte interna do tubo, acima do nível da suspensão
As placas podem ser inoculadas espalhando o inoculo uniformemente em 3 direções
4. Uso de discos antimicrobianos: Aplicação dos discos devem ser em até 15min após a inoculação da placa. Normalmente 6 e 12 discos são o número máximo usado (para não sobrepor os halos).
5. incubação e leitura na estufa: Na incubação, Inverte as placas, assegurando que os discos não caiam na superfície de ágar. Incubarem até 15 minutos. Sempre respeitamos a bactéria, se é anaeróbica ou aeróbica.
A leitura é feita medindo os halos. As bordas dos halos de inibição devem ser lidas no ponto de inibição completa do crescimento bacteriano, avaliada a olho nu, com a placa posicionada a cerca de 30cm dos olhos
 
Para a escolha do antimicrobiano, precisamos considerar:
· Qual agente está envolvido coma infecção
· Sitio de infecção
· Estado geral do paciente (função renal e hepática)
Superbactérias
Sobre o filme “a aventura do antibiótico”:
Os microoganismos produzem enzimas, toxicinas, que levam ao aparecimento das doenças
A temperatura corporal (37ºC) e mucosas úmidas são ambientes propensos à proliferação das bactérias. Temos 10x mais bactérias que células no corpo
· Sífilis era tratada com mercúrio, metais pesados e o parasita plasmodium (da malária)
O primeiro avanço foi entender que existem agentes microscópicos que causam a patologia, mas o desafio era tratar e como previnir.
Fatores aumentam o contágio:
· Aglomerações
· Falta de higiene
· Exôdos e guerras
· Componentes que carreiam a bactéria (fluidos corporais, espirro, tosse).
 Posteriormente, ele se deparou com uma placa que estava com um fungo (penicilio) que, por antibiose, leva a morte de bactérias em seu entorno
Um quimíco e um cientista continuaram sua pesquisa, com subsídeo e nos EUA, ai então com um grupo de cientistas
A segunda guerra mundial (ataque Pearl Harbor) foi um grande incentivo para a produção em escala da penicilina
A penicilina foi chamada de “bala mágica” por conta dos seus altos benefícios, com pouquíssimos efeitos colaterais.
Ela não era capaz de curar a tuberculose, que só foi solucionada com a descoberta da estreptomicina (da antibiose da bactéria streptomyces). No começo, esse medicamento era tão caro que filtravam a urina de quem tomava, para utilizar de novo o fármaco
Por conta de todos os benefícios, o antibiótico passou à ser usado indiscriminadamente, por pacientes, agricultura e pecuária, levando à resistência bacteriana (por bomba de efluxo, impermeabilidade e enzimas que neutralizavam esse medicamento).
Alexander Fleming: Descobriu que a lágrima tinha capacidade de causar lise em bactérias (lisozima). Mas essa enzima não tinha capacidade de atuar em bactérias patogênicas.
Superbactérias:
A resistência dessas bactérias aumentou durante a pandemia, por conta do aumento da prescrissão de antimicrobiano pela prevenção à pneumonia secundária ao COVID-19. Essa resistência é um problema de saúde público e um risco para a economia, pelo preço da elaboração do tratamento contra essas superbactérias
Essas bactérias possuem um perfil multirresistente à diferentes classes de antimicrobianos
Sua dispersão se dá pela: 
· Pressão seletiva positiva: uso indiscriminado nas medicinas humanas e veterinárias
· Globalização na produção de medicamentos: o descarte errado dos efluentes/”resíduos” (lançados no ambiente)
· O uso de antimicrobiano em animais de produção
É mais utilizado para que o animal se alimente e ganhe mais peso. E para profilaxia de doenças
E menos utilizado para o Tratamento, de fato, de uma patologia
Cerca 70% dos antimicrobianos produzidos são usados em animais e, 30% em humanos. Essa elevada utilização é feita para maximizar os lucros, tendo menos “problemas” com os animais/produto.A trasnferência dessa resistência se dá pelos mecanismos de variabildiade genética: transformação, conjugação e transdução. A transferência de plasmídeos por conjugação é o principal fator de propagação da resistência
· Lista de prioridades das superbactérias- bactérias classificadas por conta da sua resistência. Quanto maior a prioridade, menos as opções terapêuticas efetivas
Bactérias resistentes à meticilina são resistentes à toda classe de beta-lactâmicos
Há bactérias capazes de produzir ESBL: beta-lactamase de espectro estendido (enzima que degrada os beta-lactâmicos/ degrada os antimicrobianos)
O grande problema dessas bácterias é que, o melhor tratamento é com medicamentos que causam importantes efeitos colaterais (pois atingem não só as bactérias mas, também, as células do corpo humano)
· Dinâmica de resistência
· Gram +
Por ser bombardeado pelo antimicrobiano beta-lactâmico, o Staphylococcus aureus meticilina resistente é selecionado (vira maioria no meio). Ele é resistente por conta da mutação no geneMecA (produz uma proteína que não é reconhecida), levando à resistência de toda a classe de beta-lactâmicos. Para terapia, utiliza-se MRSA-vancomicina (glicopeptídeo)
Enterococcus spp é resistente à vancomicina, que conjuga essa resistência para uma staphylococcus aureus, formando uma staphylococcus aureus com resistência à meticilina e vancomicina
· Gram –
Escherichia coli é bombardeada de medicamentos beta-lactamico, levando à produção de um mecanismo para resistência Escherichia coli produtora de ESBL (a enzima quebra o anel dos beta-lactâmicos). Terapia com Carbapenêmicos
A Escherichia recebe, por conjugação, a resistência das Klebsiela pneumocie (que produzem carbapenemase, enzima que quebra o anel beta-lactâmico dos carbapenêmicos)–> Escherichia coli produtora de ESBL e carbapenemases. A opcção terapêutica é com Colistina (Polimixina E que atua sobre membranas)
Obs: já há o aparecimento de bactérias que possuem resistência à Colistina, graças ao gene mcr, já existem 9 genes de mcr e eles codificam a resistência à esse antimicrobiano
Geralmente, as Gram + conjugam com Gram + e Gram - com Gram –
Os beta-lactâmicos são a principal classe utilizada de antimicrobiano
· Novas orientações
Atualmente, há 3 categorias para o uso de antimicrobianos, com o intuito de resguardar os medicamentos de última categorias para, de fato, situações necessárias (combate de bactérias de prioridade crítica)
· Acesse, utilizando uma terapia embasada com a clinica do paciente (busca entender qual bactéria está causando a patologia)
· Observe os grupos de antibióticos. Caso a primeira opção medicamentosa não surta efeito
· Reserve, última opção de antimicrobiano
No começo, as infecções nosocomiais (hospitalares) eram as principais com a incidência de superbactérias. Atualmente, pela pressão seletiva positiva, as cepas mais resistentes são encontrados também em meio à comunidade.
Ex: os excrementos de animais (que ingeriram antimicrobianos) são usados como fertilizantes, levando os antibióticos às plantações, ou eliminados nas águas, levando aos rios... Assim como ocorre nos humanos, com seus excrementos sendo eliminados.
A globalização também é um fator, não há mais fronteiras para a disseminação das resistências.
Obs: demora-se cerca de 10 anos para que um novo fármaco seja liberado para uso clínico, por conta das etapas (burocráticas e necessárias).
Interações entre microrganismos e o homem
Existem mais microrganismos que células no nosso corpo
Somos constantemente expostos à diferentes microrganismos no ambiente, entretando nem sempre ficamos doentes.
A maioria dos microrganismos causam pequeno ou nenhum dano, alguns sendo até benéficos. Enquanto a minoria causam infecções severas, promovendo uma potencial destruição de tecidos e funções corporais
Os organismos que crescem na superficie ou interior do, causando dano, hospedeiros são parasitas. Os parasitas microbianos são patógenos. 
Patogenicidade é a capacidade do patógeno de causar danos no hospedeiro. Ela varia de acordo com a virulência, quanto maior, mais dano e mais rápido causa. A virulência é o número de células capaz de desencadear uma resposta patogênica no hospedeiro dentro de um periodo de tempo
A relação [hospedeiro X patógeno] é dinâmica e depende da virulência do patógeno e da resistência do hospedeiro
Resistência ou suscetibliliade do hospedeiro interfere nos danos que o patógeno é capaz de causar
Fatores do hospedeiro
· Imunidade*
· Idade*
· Nutrição*
· Hábitos e costumes*
· Medicamentos*
· Comorbidades
· Higiene
Fatores do patógeno
· Virulência
· Número (carga microbiana)
· Localização (sítio para ação inflamatória)
· Tamanho da partícula (barreiras físicaspodem reter esse patógeno fora do corpo)
· Resistência
· Adaptação ao meio
· O corpo não é um ambiente microbiano uniforme, cada região tem um síteo com suas caractersticas (nível de 02, pH...), cada órgão possui ambientes físico-químicos diferentes, com diferentes microrganismos crescendo seletivamente
Microbiota humana são microrganismos encontrados em regiões corporais expostas ao ambiente, como pele, cavidade oral, trato respiratório e intestino.
Há regiões que não há microrganismos colonizando, como sangue, linfa, SN. A presença de patógenos nessas regiões é um indício de infecção grave
A microbiota normal crescem na superficie ou no interior do corpo humano, não causando patologias em condições normais
· Microbiota normal da Pele
· Epiderme: tem saída de secreções glandulares e pilos. Não é um local favorável para o crescimento de microrganismos, pois sofre intensa desidratação. A maioria dos microrganismos estarão associados à glândulas sudoríparas (axilas, regiões genitais, mamilos e umbigo. Estão inativadas na infâncias e ativadas na puberdade)- superfíceis mornas e úmidas
A secreção dessas glândulas é inodora, o que causa o odor é a presença dos microrganismos
Folículo Piloso está associado às glândulas sebáceas, sendo áreas favoráveis para microrganismos
A secreção dessas glândulas são ricas em ureia, aminoácidos, sais, ácido lático e lipídeos, tendo pH 4~6
A microbiota da pele é composta por populações de microrganismos transitórios (caem na estrutura mas nem sempre conseguem se fixar) e residentes (compoem naturalemnte o sítio). A própria microbiota residente é uma barreira contra patógenos externos, pois já está ocupando aquele sítio.
Existem 3 microambientes na pele:
Cada microambiente com seus tipos de “colônia” que se adaptam aquelas características
Fatores que afetam a microbiota da pele
· Clima, aumento de temperatura e de umidade
· Idade- crianças apresentam uma microbiata variada e não definida, em constante formação
· Higiente pessoal, se não há uma boa, há o acúmulo de microrganismos
· Microbiota da Cavidade oral: habitate extremamente complexo e heterogênio (um dos maiores do corpo)
A saliva não é um meio adequado, pois apresenta lisozimas que lisam células bacterianas, são um meio de defesa. Apenas bacterias resistentes à essa enzima conseguem sobreviver
A presença de partículas de alimentos e fragmentos celulares favorecem o crescimento diversificado da microbiota
Microbiota em bebês até um ano de vida é anaeróbios aerotolerantes (streptococcus e lactobacillus) e alguns aeróbios, devido a alimentação basicamente restrita ao leite materno
Com o surgimento dos dentes, aumenta os microrganismos anaerobicos adaptados à crescer na superfície dos dentes e sulcos gengivais
Placa dental: Se forma em biofilme, se multiplicando na base do dente, à cima da gengiva. Eles produzem metabólitos ácidos que degradam o esmalte, desprotegendo o dente 
Cirurgias bucais podem levar à endocardite, quando as bactérias saem de seus sítios na boca, caem na corrente sanguínea e chegam ao coração, desenvolvendo um processo infeccioso em outro sítio.
· Microbiota do Trato gastrointestinal
3 compartimentos: estômago, intestino delgado e intestino grosso
· Estômago
pH 2 forma uma Barreira quimica para a entrada de exógenos no intestino e a colonização no próprio estômago
Possui uma contagem bacteriana baixa
Algumas das bactérias que colonizam o estômago vieram da cavidade oral com a passagem do alimento, que conseguiram sobreviver e colonizam a mucosa gástrica. 
Helicobacter pylori
· Intestino Delgado
Duodeno adjancete ao estômago: pH relativamente ácido. Microbiota semelhante à encontrada no estômago
Duodeno ao íleo: pH gradativamente menos ácido, aumentando o número de bactérias
Porção final do íleo: número maior de bactérias, sendo 10^5~10^7/grama de conteúdo intestinal
· Intestino Grosso
 Cólon: enorme quantidade de bactérias, é uma câmara de fermentação in vivo, tendo alta simbiose (é positivo p/ os 2), importantes para metabolizar nutrientes pro corpo, enquanto as bactérias ganham nutrientes para sua existência
Grande presença de aeróbios facultativos – Escherichia Coli
Atividades de aeróbios facultativos (aeróbios que facultam em anaerobiose) criam um ambiente de anaerobiose (a atividade desses aeróbios criam um ambiente anaeróbico) favorecendo o crescimento de Clostridium spp. Um anaeróbio obrigatório
Obs: 1/3 da matéria fecal é formado por bactérias
A nutrição altera a microbiota intestinal. Uma dieta rica em carne aumenta bacterioides e dimiui coliformes e bactérias láticas quando comparada com dieta vegetariana
A presença dessas bactérias são imporantes para uma ampla variedades e funções metabólicas. Ex: a produção de Vit. B12 e K se dá por bactérias
Terapia antimicrobiana: esses fármacos atuam de forma não seletiva, pois também mata as bactérias que são sensíveis a eles. Normalmente as infecções desse órgão se dá pelo Clostridium (Bacilo gram – produtor de esporos). Por virar esporo, ele tem uma resistência ainda maior. Seu crescimento leva ao desequilibrio na flora, acarretando à colite-pseudomembranosa
Uma das terapias contra Clostridium é o transplante fecal. Você pega uma microbiota saudável de um doador, depois de ter analisado suas fezes para entender como está essa microbiota. Depois, dilui-se essas fezes em soro e inocula no paciente por via nasogástrica, endoscopia ou colonoscopia, introduzindo essa microbiota no paciente para reaver o equilíbrio dessa populção de bactérias que está tomada pelo Clostridium
 
O uso de antibióticos pode diminuir essa flora do intestino, não eliminando todos os Clostridius, pois parte se torna esporo. Em um meio desequilibrado, pós-terapia, ele consegue crescer, se disseminar, levando à patologia
· Microbiota do Trato respiratório
· Superior: Nasofaringe, cavidade oral, laringe e faringe. Vão ter mais bactérias que o trato inferior
Presença de microrganismos nas áreas banhadas pelas secreções das membrana mucosa.
As bactérias penetram por inalação, embora a maioria seja capturada nas vias nasais e oral, sendo expelidas ou deglutidas pela saliva
Estafilococos, estreptocccos, bacios e cocos gram-
· Inferior: Tranqueia, brônquios e pulmões. Essencialmente estéries, pois a maioria dos microrganismos ficam retidos no trato respitarótio superior
A medida que o ar passa para a porção inferor o fluxo diminui, havendo deposição de microorganismos nas paredes
O epitelo ciliado, com o movimento ciliar ascendente, leva os microrg para as vias superiores, sendo elimindos por saliva e secreções
Partículas menores que 10um conseguem alcançar os pulmões
· Microbiota do Trato urogenital
· Rins e bexigas: normalmente estéreis
Celulas epiteliais que revestem a uretra possuem microbiota normal: Bacilos gram – aeróbios facultativos
E. coli, Proteus mirabilis compões a microbiota mas são patógenos oportunistas
As infeções urinárias normalmente são ascendentes. Elas passam pela uretra, chegam à bexiga (cistite), que, quando não tratada, evolue para os rins (pielonefrite). A infecção pode começar pelos rins em processos de septicemia, quando o sangue é filtrado pelos rins, os patógenos se fixem nele.
Alterações corpóreas como pH permitem que os microrg se multipliquem e desenvolvam a infeção
· Vagina: pH ligeiramente ácido
Glicogênio é fermentado por Lactobacillus (microbiota normal), reduzindo o pH do meio
Podem estar presentes leveduras (Candida), estreptococos e E. Coli
Obs: Antes da puberdade e na menopausa a microbiota é diferente. Por conta da a Ausência de glicogênio, o pH se eleva (Alcalino) e não há a presença de Lactobacillus
· Fatores que determinam a composição da microbiota:
Para a cultura de bactérias, precisamos mimetizar os parâmetros fisiológicos (pH, temperatura, nutrientes) em que vivem esses microorganismos.
· Interações prejudiciais entre microorganismos e o homem
A patogenicidade (capacidade do microog de causar a doença) é iniciada pela exposição e aderencia, seguindo pela invasão, infecção e, enfim, resultandona doença (dano ou lesão tecidual)
1. Exposição ao patógeno no hospedeiro: costuma ser evitada pelas defesas e barreiras do organismos
2. Adesão: interações específicas entre moléculas do patogeno e moleculas presentes no corpo do hospedeiro
Macromoléculas que ajudam o patógeno na adesão: 
· Cápsula e glicocálix: adesão ás células hospedeiras e outros microorg, além de proteção contra a resposta imune
· Fímbrias e Pilli: estruturas proteicas da superficie celular da bacéria, que ajudam na adesão
3. Invasão: capacidade do patógeno de entrar nas celulas ou tecidos do hospedeiro, propagar-se, causando a doença
A maioria das infecções se iniciam em rupturas ou ferimentos na pele ou membrana da muscosa respiratória, intestinal ou geniturinária
Infecção localizada: se mantém prejudicial na região de entrada
Infeccção generalizada: quando alcançam o sangue, tendo distribuição sistêmica septicemias infeccções generalizadas
Fatores de virulência: aprimoram a capacidade de invasão e promovendo uma infecção patogêncica
· Enzimas: levam a disseminação dos microog nos tecidos (hialuronidase, permitindo a invasão de mais tecidos
· Exotoxinas: PTN tóxicas liberadas pelo patógeno à medida que cresce
· Endotoxinas- LPS de gram –
Ou seja, o microrganismo passa por várias etapas até conseguir, de fato, levar à infeccção
Após chegar à infeccção, a virulência vai dizer qual será o efeito
Os fatores ineretes do hospedeiro o protegem contra o patógeno. Enquanto os fatores ineretes do patógeno são suas caracteristicas, o que ele consegue causar, passar pelas barreiras, provocar a infeccção...
Morfologia e classificação das micoses
Fungos são microorganismos que compõem o domínio Eukarya (eucariontes, organismos multi e unicelulares...)
Os fungos são:
· eucariotos, possuem:
· Núcleo individualizado com membranas
· Diferentes organelas/estruturas com funções vitais 
· ubíquos (difundidos na natureza)
· quimiorganotróficos (produzem energia pela utilização de compostos orgânicos)
· maioria saprofíticas (decompõem materia orgânica)
· A minoria causa micose (infeccção)
· Há 3 tipos:
Filamentosos, leveduriformes e cogumelos (usados na alimentação)
Podem estar presentes em ambientes aquáticos (água doce) e terrestres (de forma aleatória, principalmente em matéria orgânica do solo)
É considerada a maior praga em plantações, já que estão bem adaptados ao ambiente
Mundialmente dispersos
· Benefícios
· Micorrizas: Importante na absorção de nutrientes de vegetais (aumenta a absorção de nutrientes, água)
· Biomassa: à partir da degradação de composto orgânicos há produção de energia (fungos são os maiores decompositores do planeta)
· Controle biológico: Usado contra parasitas, moscas, carrapatos
· Produção de alimentos: produzem metabólitos (ex: CO2 fermentação), usados em indústrias alimentícias e alcoólicas
· Produtores de antibióticos (por antibiose, que limita o crescimento de outros microorganismos)
· Malefícios
· Causa doenças em homens, animais e plantas
· Produzem micotoxinas, presentes em grãos. Ex: Aspergillus flavus produzem aflatoxinas principalmente em amendoins não processados devidamente.
· Alergias
· Biodeterioração: prejuizo direto à produção de alimentos.
Obs: no mesmo pacote, se há um produto com a presença do fungo, provavelmente ele já esta espalhado dentre todos os alimentos daquele saco.
· Fungos:· 1 único filamento= hifa
· Conjunto de filamentos= micélio (bolor)
· Hifas divididas por paredes transversais= septos
· Pluricelulares (filamentosos): bolores 
· Amplamente disseminados na natureza
· Produzem colônias filamentosas multicelulares
· Cada genêro apresentará uma característica em sua colônia (ex: cor)
Esses septos não são totalmente fechados, há poros em seu interior, permitindo a passagem/mobilização de nutrientes, H20 e organelas celulares.
· Constituições das hifas
· Membrana: Quitina (polímero de n acetil glucosamina), celulose, polissacarídeos, PTNs e lipídeos
· Citoplasma: mitocôndrias, núcleos, retículo endoplasmatico, ribossomo, vacúolos...
Micélio aéreo (reprodutivo): A partir desse micélio, as ramificações das hifas podem atingir o ar acima da superfície, formando esporos assexuados (conídios) (fazem a reprodução asseuxada/anamorfa do fungo) altamente pigmentados e resistentes ao dessecamento, atuando na dispersão do fungo em diferentes habitats. Se dispersam em até 1 km de seu micélio
Micélio Vegetativo: Unidade estrutural do fungo que o fixa ao substrato, assimilando nutrientes. É uma “raíz”. A partir dessa hifa se forma novas estruturas
Essas hifas podem ou não apresentar septos 
· Hifas septadas
· Hifas cenocíticas: septos tão irregulares e espassados que fala-se que não possuem septos
· Formas das hifas
· Em espiral
· Em raquete
· Em forma de raiz (rizóide)
Dentro do micélio vegetativo, há:
· Endobiótio: hifas que infiltram-se no nutriente
· Epibiótico: hifas que desenvolvem-se na superfície do nutriente (e geram o micélio reprodutivo)
· Estruturas reprodutivas (do micélio reprodutivo):
Reprodução asseuxada/anamorfa:
· Modelo bisseriado: vesícula métula fiálide (c/ conídios)
· Modelo monosseriado: vesícula métula (c/ conídios)
	
Conídio: germina e forma um novo fungo. Pode ser:
· Hialinos (transparentes)
· Escuros (dematiáceo): São compostos por melanina
Conidiogênese: processo de formação dos conídios. Pode ser:
· Blástica: Apenas porção final da hifa aérea é utilizada, brotando o conídio.
· Tálica: toda a hifa se fragmenta e forma conídios
Obs: Pela observação dos conídios podemos identificar o fungo.
Obs: Pode ser macroconídios ou microconídios
Esses fungos filamentosos também possuem estruturas de resistência ao ambiente. Se os parâmetros fisiologicos não estao adequados, os fungos produzem clamidoconidios (clamidosporos). São estruturas globosas de parede dupla (c/ reserve de energia, material genético, organelas) permitindo a resistência ao ambiente
Diferente de bactérias, os fungos podem ser identificados pela microscopia, pois a maioria possui caracteríscas fenotípicas.
· Caracterísicas da colônia dos fungos filamentoso:
· Algodonosa
· Aveludada
· Pulverulenta (cada pontinho é um conído)
· Conidiogênese: É feita na parte terminal do micelio reprodutivo. Pode ser:
· Esporogênicas: conídios presentes no interior de uma bolsa (esporângios)
· Conidiogênicas: s/ a bolsa (esporângio), são conídios livres
Ou seja, a identificação dos fungos filamentosos se dá:
· Estrutudas de ornamentação (hifas): cenotípicas, septadas... Em raquete, rizóideas...?
· Estrutuda de frutificação (conídios): macro ou microconídios de formas específicas?
· Aspectos coloniais: textura, coloração...?
· Como é a conidiogênse: esporogênica ou conidiogênica...?
· Unicelulares (leveduras): não há hifas, há apenas 1 única célula composta por todas as estruturas.
· A divisão celular se dá por brotamento: a partir de uma célula há a formação de um broto, elas se separam formando 1 célula mãe e 1 filha.
· Algumas espécies produzem brotamentos que nao se desprendem: brotamentos alongados, chamados pseudo-hifas
· Parecidas com bactérias, mas bem maiores. 
· Na microscopia haverá um ponto dentro da célula leveduriforme, que é o núcleo.
· Aspectos de colônia: (são parecidos com as de bactérias por tbm serem unicelulares)
· Cremoso
· Cerebriforme
· Mucóide: por conta da cápsula de polissacarídeo
· Constituição da levedura:
· Membrana/Parede: Polissacarídeos (glicana e manana), PTNs, vestígio de quitina, membrana citoplasmática (PTNs, lipídeos e polissacarideos)
· Citoplasma: mitocôndrias, núcleos, retículo endoplasmatico, ribossomo, vacúolos...
· Morfologia
· Brotamentos que continuam conectados, caso se solte, há uma cicatriz.: Saccharomyces cerevisiae
· Brotamentos em volta, formando uma “estrela”: paracoccidioides brasiliensis
· Cápsula extremamente espessa: cryptococcus neoformans
Mas a maioria é ovóide ou circulares, poucas possuem peculiaridades que as diferenciem igual as filamentosas.
· Reprodução amorfa
· Brotamento: Célulamãe forma um broto célula filha (ñ há troca de material, mas o tamanho é diferente uma da outra. Se a divisão for cissiparidade, não havera diferença no tamanho)
· Gemulação
· Identificação das leveduras
· Assim como bactérias, somente a morfologia não é suficiente, então, utiliza-se teste bioquímicos ( como a degradação de diferentes substratos)
· Reprodução teleomorfa (sexuada): feita por alguns fungos filamentosos e leveduras
Fusão de gametas ou hifas especializadas (gametângios) promovem variabilidade genética
· Diferenciam-se pelo tipo de produção de esporos:
· Ascóporos: dentro de um saco fechado (asco)
· Basidiósporo: na extremidade de uma estrutura claviforme (basídio)
· Zigósporos: fusão de hifas
Fungos perfeitos: fazem reprodução teleomorfa e anamorfa
Fungos imperfeitos: apenas anamorfa
· Classificação das micoses:
· 
· Superficiais
· Cutâneas
· Subcutâneas
· Endêmicas
· Oportunistas
· Superficiais
· Pitiríase versicolor: micose da praia/ pano branco: Ag. Etiologico: Malassezia furfur (leveduriforme)
· Infeccção crônica da camada córnea da pele (superficial)
· Seu agente etiologico é um componente da microbiota da pele (principalmente em áreas seborreicas) já nas primeiras semanas de vida
· No adulto costuma aparecer no tórax e, em crianças, couro cabeludo
Pode causar também:
· Dermatite seborréica: caspa (pitiriase capitis)
· Folocutlite
· Onicomicose
· Raramente causa infecções sistêmicas
Ela também é encontrada no foliculo piloso (desce ao longo da haste pilosa, causando a infecção novamente)
· Sinais clínicos
· Lesões hipo ou hiperpigmentadas
· Levemente descamativas
· Aparecem nos braços, pescoço, tronco e cintura
· Infecção assintomática
Quando o paciente pega sol, fica nítida as áreas esbranquiçadas, já que o entorno fica “bronzeado”
· Fatores predisponentes
· 
· Altas temperatura e umidade
· Pele gordurosa
· Elevada sudorese
· Gravidez (hormônios)
· Estado nutricional precário
· Uso exagerado de hidratantes
· Uso de terapiais imunosupressoras, corticóides
· Diagnóstico micológico
· Exame direto (da amostra): observação do material clínico (escama da pele), presença de leveduras esféricas ou ovais em forma de cachos de uva e fragmentos de hifas
· Cultivo do material: em isolamento (meio Sabouraud) para conhecer a epidemiologia da micose. Esse fungo é lipodependente (oferecemos azeite de oliva no meio)
Aparecimento de colônias após 3 dias à 37ºC textura cremosa, de cor de creme c/ superfície lisa
Não há hifas na colonia pois é uma levedura e só produz hifas durante o parasitismo.
· Cutâneas
· Dermatofitose: principais gêneros: Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton (filamentosos, hialinos, septados, queratinofílicos e queratinolíticos)
Causam lesões em pele, pelos e unhas (humanos e animais)
· Habitat: 
· Geofílicos: vivem no solo (rico em residuos de queratina humana/animal – penas, pelos, escamas...)
· Zoofilicos: animais
· Antropofilicos: homem
É uma das patologias humanas de maior ocorrencia mundial 
· Estabelecimento:
· É uma afeccção cutânea (se limita ao estrato córneo, onde há presença de queratina)
· Hifas (que formam conídeos tálicos a partir da fragmentação dessa hifa) c/ habilidades de competição com a microbiota residente. Se fragmentam em artroconídios. O contato com esse conídio que dá a infeccção. Artroconídio (porque o conídio vêm dos dermatrofitos)
Para a infeccção ocorrer, ele precisa superar a microbiota residente, a barreira de gordura e camada córnea para então acessar a quaratina na epiderme (no extrato córneo).
Essa hifa tem um crescimento longitudinal ao extrato córneo (hifa-artroconídiohifa). 
Produz queratinases para hidrolisar/degradar a queratina e utilizar em suas reações metabólicas produção de metabólitos e produtos de excreção tóxicos e irritantes, levando à uma reação inflamatória local.
Ao destruir o extrato córneo, pode haver lesões capilares tipo:
· Ectotrix ( artroconídeo fora do pêlo)
· Endotrix (dentro;vê-se os filamentos de hifas)
· Fávico (vê-se os artroponídeos dentro, mas em estruturas mais globosas (favo de mel))
· Lesão típica (circular): anel de descamação inflamatória, furfurácea (sai uma poeira/esfarela ao passsar à mao).
Dermatófito cresce de forma centrífuga à procura de queratina. Ao colotar o material, prioriza raspar a borda da lesão (onde estarão os fungos ativos, em busca de queratina)
O prurido leva à infeccções secundárias bacterianas ( e os fungos fogem dessa áreas com bactérias)
Em humanos, as dermatofitoses são chamadas de Tinea:
· 
· Tiena cruris
· Tinea corporis
· Barbae
· Pedis
· Captis
· Imbticata
· Unguineum
Variação clinica depende da espécie, concentração do inóculo (carga alta facilita a infeccção), sitio anatomico e sistema imunologico do hospedeiro
Ex: Tinea capitis: Couro cabeludo; Há 2 variantes:
· Tonsurante microspórica: Acomete principalmente crianças (4~10 anos); Formação de placas de alopecia. Em fluorescentes à lampadas wood, vê-se o pelo com coloração fluorescente, indicando a presença de fungo. Parasita externamente o pelo Lesao microspórica (M. Canis)
· Tonsurante tricofítica: várias placas ao longo do couro cabeludo; ñ há fluorescencia à lampada de wood. Parasitismo interno do pelo (endotrix); Trichophyton tonsurans
Ex: Tinea cruris: lesão de grandes pregas (interior de coxa, escroto); T. Rubrum e E. Floccosum
Tinea Pedis (pé de atleta): Leva à infeccções bacterianas secundárias; E. Floccosum
Tinea manum: lesões interdigitopalmares (isoladas ou com confluências); T rubrum, T tonsurans e T mentagrophytes
Tinea unguium/onicomicose: costumam ser cronicas; T rubrum
· Diagnóstico micológico
1. Exame direto: a amostra (elementos com queratina) depende do tipo de lesão (bulbo capilar, parte das unhas)
2. Preparo de lâminas com clarificante: Hidroxido de sódio (10 ~ 30%) ou hidroxido de potassio (10~15%)
3. Montagem da lâmina: procura-se Artroconídios (estrutura infectante). Estão presente dentro (endotrix) ou fora do pelo (ectotrix)
Clarificante não colore, apenas desfaz algumas estruturas, permitindo que vejamos através delas
1. Isolamento em meios de cultura seletivos: Agar seletivo para fungo patogênico, Agar mycosel. observa as caracteristicas da colonia. É um fungo que demora à crescer, para dar o diagnóstico negativo espera-se 30 dias.
2. Após o crescimento, fazemos a visualização de sua estrutura fúngica monta a lamina com a utilização do corante Azul de algodão
3. Por ser filamentoso, veremos a forma da hifa; como são os conídios
<--Hifa em espiral é tipica do dermatófito Trichophyton
Microsporum: Macroconídeos de M. Canis com superficie mais rugosa, com parede mais espessa e c/ mais segmentos que M gypseum-->
Trichophyton: T. Tonsurans não produz macroconidios, enquanto o T. Rubrum produz macroconidios em forma de charuto
Epidermophyton floccosum: espécie do Epidermophyton que não produz microconideos, apenas macroconideos, sempre ligados, em pares.
Fungos dimórficos e micoses subcutâneas, endêmicas e oportunistas
· Fungos de importância clínica
· Fungos Pluricelulares (filamentosos)
Crescimento: Cremosas, mucóides
A partir do crescimento, fazemos a microscopia (na lâmina):
Há Hifas e macro e microconídeos. Na imagem é um fungo que causa dermatofitose
· Fungos Unicelulares (leveduras)
Crescimento: aveludado
Na imagem, há uma malassezia
· Fungos dimórficos
Os fungos termodimórficos são os principais causadores de micoses sistêmicas.
Por serem termodimórficos, podem ser tanto filamentosos quanto leveduriformes.
São saprofíticos (obtêm nutrientes em matéria orgânica em decomposição) em micronichos com produção de propágulos/estruturas infectantes (conídios), infectando, principalmente, por inalação.
Os pincipais são: 
· Sporothrix schenckii (complexo, com varias especias)
· Histoplasma capsulatum
· Paracoccidioides brasiliensis 
Essa capadidade de mudar sua forma esta relacionada com a temperatura e essa transição de micelial leveduriforme é necessária para o estabelecimento da infeccção
Formas:· No ambiente: Micelial (conjunto de hifas) (18~25ºC)
· Quando inalado: Leveduriforme (unicelular) fase parasitária (35~37ºC)
· Classificação das micoses
· Micoses subcutâneas
· Esporotricose
· Possui distribuição universal. 
· É endêmica na américa latina e, no RJ, é epidêmica
· No brasil, o principal causador é Sporothrix Brasiliensis (é o mais virulento)
· Ocorrência em sul e sudeste do Brasil
· Os gatos acabam agindo como reservatórios desse fungo
Obs: lembrando que o Sporothrix possui diversas espécies
Tem carater ocupacional. O fungo está presente no solo, logo, agricultores emineiros entram em maior contato. No caso de uma esfoliação, esse fungo pode penetrar no organismo. Pessoas que cultivam rosas podem se ferir em espinhos, facilitando essa penetração.
Pode se apresentar de forma isolada ou sistêmica (acomete vários órgãos), dependendo do estado do paciente. 
É raro haver episódios epidêmicos relacionados a ocupação (trabalho/costumes). É mais comum surtos relacionados aos felinos
É raro, mas existem casos de esporotricose em cães eroedores, podendo levar ao humano, ou aos gatos, chegando ao humano também.
Esse fungo também está no ambiente, logo, esse também é um local de contaminação (normalmente precisa se lesionar para se infectar)
· Caracteristicas gerais
· Fungo termicamente dimórfico, encontrado em vegetações gramíneas, árvores e musgos.
· Temp ambiente forma filamentosa ou bolor (hifas septadas e ramificadas com conídios)
· Temp 35~37ºC Forma leveduriformes (leveduras esféricas, ovias ou alongadas (charuto))
Causa doença subaguda ou crônica (homens e animais) e granulomatosas
Inoculação através de traumatismo e a Infeccção depende de resistência do hospedeiro, tamanho do inóculo e virulência do fungo
O episódio inicial é seguido de disseminação secundária, com comprimento de vasos linfáticos e linfonodos. (vai tendo infartamento de varios linfonodos, fazendo varias lesões)
· Patogenia:
Conídeos ou fragmentos de hifas são introduzidos na pele em decorrência de uma traumatismo (atividades com plantas, arranhaduras de gatos)
· Lesao inicial: nodulo granulomatoso que pode evoluir para lesao netrotica ou ulcerativa
· Vasos linfaticos de drenagem tornam-se espessos, semelhantes à uma corda, e ao longo desses, vários nodulos subcutâneos e abcessos surgem.
A esporotricose fixa: apenas 1 nódulo (não linfático solitário). Se torna uma doença limitada e menos progressiva. Possui pouco comprometimento sistêmico.
Raramente pode ocorrer esportricose pulmonar (inalação de conídeos) em pacientes debilitados
 
· Aspectos do diagnóstico
Sinais clinicos: costumam haver lesões locais.
· Tipo de amostras:
Fragmento de tecido, swab cutâneo, swab nasal, raspado de lesão
· Diagnóstico micológico:
Microscopia direta do material
Citologia: Imprint
· Coloração: Gram/ Giemsa/ Panótico/ Ficsoma
· Cultura micológica: 
Em meio Agar sabouraud + cloranfenicol (inibe crescimento de bacterias) + cicloheximida (inibe fungos contaminates)
Incubamos esse meio em 25ºC (formas filamentosas). No inicio há formas esbranquicadas e, com passar do tempo, fica enegrecida (pela deposição de melanina pelos conídeos) 
O crescimento é rapido, de 2 à 5 dias.
Na microscopia dessa cultura, encontrase:
Hifas hialinas septadas c/ conídioforos curtos e Conídios elipsóides/ esferico em arranjo característico (forma de margarida)
· Após tudo isso, fazemos o dimorfismo térmico:
Pegamos o filamentoso e transformamos em levedureforme
Repique em meio enriqueico (ABHI/ASC 5%)
Incuba à 37C e, no terceiro dia, visualiza-se esruturas leveduriformes compatíveis
· Micoses endêmicas
· Paracoccidioidomicose: Paracoccidioides brasilienses
· A mais importante micose profunda em humanos da América Latina
· É uma micose sistêmica, de natureza granulomatosa, c/ frequente evolução cronica (incubação pode durar de 1 mês à anos), envolvendo pele, linfonodos, pulmoes e membrana basal
· Predominio em zonas rurais, afetando principalmente agricultores.
· Ocorre em regiões tropicais e subtropicais
· O Brasil é o país com maior numero de casos, tendo foco em: RJ, MG e SP
· Casos graves possuem letalidade de 2 à 23%
O ar é veículo de dispersão. O majeto da terra contaminada pode levar à inalação desse fungo.
Todos os diagnosticados fora da america latina tiveram contanto com essa regiao
· Paracoccidioides brasilienses
Isolado de morcegos, cães e gatos: os animais podem ser usados como marcadores epidemiológicos (estuda esses animais para ver se eles carreiam esses fungos)
Muito isolado em tatus que se infectam naturalmente pelo fungo. A caça de tatus em areas endemicas é apontada como um fator de risco. 
· Patogenia:
Inalação dos conídios lesoes iniciais nos pulmões
Pós periodo de dormência (que pode levar decadas) granulomas pulmonares podem torna-se ativo levando à disseminação da doeça, podendo ser: 
· forma disseminada (acomentendo vários órgaos)
· doença pulmonar progressiva crônica
· Formas clínicas
Áreas endemicas costuam levar à infeccção primária na infancia.
Fase cronica costuma ser no adulto, normalmente evoluindo à forma multifocal (envolvimento de pulmoes, linofodos, pele e mucosas)
Paciente apresenta tosse persistente, escarro purulento, dispneia, perda de peso, febre associada a lesoes cutâneas e nas mucosas
· Diagnóstico micologico
Coleta do material (pus, escarro, punção de secreção)
Exame direto (KOH) ele esta está sendo tirado do organismo (35C), logo, estara na forma de levedura, apresentando brotamentos tipo mickey
· Meio de cultura:
Em meio Agar sabouraud dextrose + cloranfenicol + cicloheximida à 25ºC (20 a 60 dias)
Apresenta colônias filamentasas brancas com aspecto algodonoso/aveludado
· Devemos sempre fazer a transição desse dismorfismo em laboratório:
A conversão para levedura demora de 10~20 dias à 37ºC
· Histoplasmose: Histoplasma capsulatum
· É cosmopolita, com predomínio no continente Americano
· Doença Urbana: forro de casas, oco de arvores
· 14 microepidemias foram publicanas no Brasil visitas à caverna, minas abandonadas, limpeza de forro de casa de veraneio
· Frequentemente acomete trabalhadores rurais, criadores de aves e espeólogos (exploradores de cavernas)
É uma Micose pulmonar
Tem disseminação via linfática ou hematogênica (costuma usar o sistema ??
Habitat: solo aerado, ph pouco acido enriquecido com excretas de morcego ou galinhas (ricas em nitrogenio, ác urico e fosfato)
· Patogenia
1. Após inalação conidios desenvolvem-se em celulas leveduriformes
2. São fagocitados por macrofagos alveolares, onde se multiplicam.
3. No inteior dos macrófagos, as leveduras podem se propagar para tecidos reticulo-endoteliais (figado, baço, MO, linfonodos)
· Manifestações clinicas
· Assninomacia em 90% dos casos
· Manifestação Pulmonar: sintomas como resfriado (febre, calafrios, cefaleia). Raramente evolui para síndrome do desconforto respiratório agudo
· 10% dos casos há sequelas inflamatórias: linfadenopatia persistente com obstruçao bronquica, artrite, artralgias ou pericardite
· Manifestações disseminadas são raras e normalmente em pacientes com AIDS
Sendo que a mortalidade em imunossupremidos chega a 90%
Sintomatologia: febre, perda de peso, hepatoesplenomegalia, linfoadenopatia, leucopenia, ulcerações nas mucosas oral e intestinal
· Diagnóstico clinico
Colhe-se materiais como escarro e lavado bronquico, quando em fase pulmonar aguda
· Biopsia pulmonar: fase pulomanr cornina. Esse é o melhor material, pois o fungo sera visto no interior dos macrófagos.
Forma disseminada: depende da sintomatologia, sangue periferico nao é um bom material
Exame direto: esfreraços ou imprint. Costuma ser difícil de encontrar o fungo
· Cultura
Em meio Agar sabouraud + cloranfenicol + cicloheximida (à 25C por mais de 15 dias)
São Colonias filamentosas brancas/creme com aspecto algodonoso
Microscopia: micélio hialino ramificado, c/ micro e macroconídios tuberculados aberos por projeções espiculadas
· Buscando o dimorfismo:
· Leveduriforme:
 Cultivo em Ágar infusão de cérebro e coração (BHIA)

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