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RELAÇÃO ENTRE TAXAS DE JURO Docente: Tomas Hale RELAÇÃO ENTRE TAXAS DE JUROS 1.Taxas equivalentes 2.Taxas proporcionais 3.Taxas efectivas 4.Taxas nominais 5.Taxas efectivas/ nominais 6.Inflação 6.1.Conceito de Inflação 6.2.Taxas correntes 6.3.Taxas reais RELAÇÃO ENTRE TAXAS DE JUROS Objectivos da Aula No final desta aula, o estudante deverá ser capaz de compreender as diferenças entre: Taxas nominais e efectivas (efeito das capitalizações) Taxas proporcionais e equivalentes (efeito das capitalizações) Taxas liquidas, correntes e reais (efeito do imposto e inflação) RELAÇÃO ENTRE TAXAS DE JUROS Sendo a taxa de juro a constante de proporcionalidade entre o juro produzido e o capital acumulado por um capital inicial aplicado durante a unidade de tempo, podem-se evidenciar algumas relações entre as taxas de juro. Taxas Equivalentes São as taxas referidas a períodos de capitalização diferentes e que aplicadas ao mesmo capital produzem o mesmo valor acumulado e juros ao fim do mesmo tempo. Usando a definição de capital acumulado: mmm n nn iCC iCC 1. 1. 0 0 1.TAXAS EQUIVALENTES Se são equivalentes produzem o mesmo efeito: Onde: m e n são os períodos que perfazem o mesmo tempo total de aplicação, sendo in e im as taxas de juros relativas aos períodos de aplicação ou capitalização em que o tempo global foi substituído. mn CC mm n n ii 11 1.TAXAS EQUIVALENTES ia e is são equivalentes se o capital acumulado por aplicação de Capital inicial por um ano, é igual quando colocados a taxa semestral ou anual. Para uma taxa anual e outra trimestral temos: 1.TAXAS EQUIVALENTES Caso se relacionasse a taxa anual com uma trimestral, n passa a ser o valor de 4 (1 ano tem 4 trimestres) e o m com o valor de 1: 10 4 0 1. 1. aanual ttrimestral iCC iCC 14 11 at ii 1.TAXAS EQUIVALENTES Exemplo: Seja: Verifique se são equivalentes %9563,2) %36,12) %6) 1 10000 t a s ic ib ia anon C 2.TAXAS PROPORCIONAIS Duas taxas de juros in e im , expressas em unidades de tempo distintas, são ditas proporcionais quando, incidindo sobre um mesmo capital inicial, durante um mesmo prazo, produzem um mesmo montante, no regime de capitalização simples. Para um período de tempo 1/m do ano, a taxa de juro proporcional à taxa anual ia é dada por ia/m (m é o número de períodos iguais em que se dividiu o ano). m i i nm 2.TAXAS PROPORCIONAIS i anual 12 meses 1 ano i mensal 1 mes ↔ 12 meses i bimensal 2 meses ↔ 6 bimestres i trimestral 3 meses ↔ 4 trimestres i quadrimestral 4 meses ↔ 3 quadrimestres i semestral 6 meses ↔ 2 semestres 2.TAXAS PROPORCIONAIS Exemplo: Determine a taxa de juro mensal, proporcional a taxa de juro anual de 18%. 3.TAXAS EFECTIVAS Taxa efectiva referida a um determinado período é a taxa referida a esse período com apenas uma capitalização neste lapso de tempo ( intervalo de tempo). As taxas equivalentes são definidas como taxas efectivas, desde que, pelo menos uma seja referida ao período de capitalização efectivamente praticado. Assim a taxa efectiva anual, num processo de capitalização semestral à taxa is seria: 4.TAXAS NOMINAIS A taxa nominal é expressa numa unidade de tempo que não coincide com o período de tempo no qual os juros são capitalizados. Quando usamos taxas proporcionais somente uma dela se considera efectiva, esta taxa chama-se taxa nominal ou declarada. Assim, se uma taxa anual ia capitaliza m vezes ao ano, então ia é a taxa nominal anual: 3.TAXAS NOMINAIS Exemplo: Considera-se um capital de 1000,00Mt colocadas a juros de regime composto a taxa anual de 12,5% com capitalização trimestral durante 1 ano. 5.TAXAS EFECTIVAS VS. NOMINAIS A taxa efectiva sempre é superior que a taxa nominal com mais de uma capitalização. A taxa nominal é taxa efectiva se o período de capitalização coincide com o período da taxa. Taxas equivalentes são taxas efectivas mas entre taxas proporcionais só uma é efectiva, aquela que é referida ao período de capitalização. Para taxas equivalentes não tem diferença qual das taxas a aplicar porque no mesmo período as duas taxas produzem o mesmo resultado. 5.TAXAS EFECTIVAS VS. NOMINAIS Exemplo 2: 1.Dada a taxa nominal de 24% a.a, capitalizada mensalmente, determinar a taxa efectiva. 2.Dada a taxa nominal de 30% a.a, capitalizada trimestralmente, determinar a taxa efectiva. 3.Dada a taxa nominal de 3% a.m, capitalizados anualmente, determinar a taxa efectiva. 5.TAXAS EFECTIVAS VS. NOMINAIS Dada a taxa de juro Há sincronismo? A taxa é dada como efectiva ou nominal? A taxa nominal e efectiva coincide Aplicar a taxa dada É dada como efectiva É dada como nominal Aplicar Equivalência Aplicar proporcionalidade Taxa efectiva reportada ao período de capitalização Sim Não 6. INFLAÇÃO O juro expressa-se geralmente em termos de quantidade de moeda, de acordo com o seu valor corrente. Inflação é a subida contínua do nível geral de preço. A inflação constitui um desequilíbrio entre a procura e a oferta e cria uma tensão nas estruturas produtivas. 6.1. TAXA CORRENTE Diz-se que existe inflação num dado período quando nesse período o nível geral de preços sobe. Taxa Corrente: é a taxa convencionada para a aplicação. É uma taxa de juro que não reflecte o efeito da inflação. Taxa Real: É uma taxa de juro que reflecte o efeito da inflação. 6.2. TAXA REAL Taxa Real É a constante de proporcionalidade entre o valor real de uma capital acumulado e o valor do capital inicial quando aplicado durante a unidade de tempo. Por definição de capital acumulado: 0CCJ realnreal nn iCC 1.0 6.2. TAXA REAL Devido à inflação terá de ser deflacionado este capital: Por definição de juro em regime de capitalização composta: 6.2. TAXA REAL A expressão que nos permite determinar a taxa de juro real de uma aplicação, em função da taxa de juro corrente e da taxa de inflação: Exemplo: Uma empresa decide constituir um deposito a prazo no valor de 5.000.000,00Mt, a taxa de 9,2% a.a. ao fim de 2 anos qual o montante e taxa real se: 6.2. TAXA REAL a) I = 10% b) I = 9,2% c) I = 5% I > i C0 > Cn I = i C0 = Cn I < i C0 < Cn FIM Docente: Tomas Hale
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