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Resumo Processos grupais

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Resumo Processos grupais
 
Conceito= Todos pertencemos à um determinado grupo que só deve ser conhecido enquanto um processo histórico. (Lane)
Lewin
Definição- Basicamente um número restrito de pessoas unidas por um objetivo comum. partilham no mínimo um traço de identidade e estão vinculadas pela interdependência de sua condição social; 
Funcionamento- Interação face a face; Envolvimento num processo de comunicação intersubjetiva; O grupo esta inserido num terminado contexto sócio-histórico compartilhando valores, linguagem e práticas sociais, sem excluir os conflitos.
Objetivo do trabalho com grupos: Compreensão e facilitação dos processos decisórios do grupo como um todo e de cada participante na dinâmica grupal
Campo de força: é como é compreendido o grupo. (é basicamente isso)
Pesquisa-ação: é o compromisso dos grupos e do próprio pesquisador; a ação dos indivíduos só pode ser compreendida de um lado que é do campo social e do outro pela percepção social. É uma mudança que depende da interação dos fatores objetivos e subjetivos; A ação humana não é resultado apenas de uma causa externa ou da consciência individual – mas é fruto de uma realidade dinâmica onde existe reciprocidade entre consciência e campo social – uma totalidade dinâmica.
Moreno
Tele: A tele é a percepção íntima e profunda entre dois indivíduos que ocorre simultaneamente em duplo sentido. As condições para se estabelecer relações télicas estão atreladas aos registros afetivos ocorridos durante o desenvolvimento.
transferência: Ocorre quando o indivíduo projeta conflitos internos no outro e passa a vê-lo de forma distorcida. É um sentimento de direção única e provoca a doença no indivíduo e no grupo. Dito de outra forma, a transferência é a patologia da tele. • Quando o homem está em relação transferencial, relaciona-se com o papel complementar interno patológico, ou seja, relaciona-se com uma figura de seu mundo interno e não com o outro real à sua frente. • Um indivíduo com intensa carga transferencial não apenas tende a perceber o mundo de formas distorcida, mas, também tende a distorcer as relações de forma a repetir o já vivido, embora não intencionalmente.
Matriz social: Diz respeito ao vínculo objetivo estabelecido com as pessoas e os objetos que são ofertados à criança.
Matriz identitária: Esta matriz refere-se à maneira como as pessoas vivenciam subjetivamente esses vínculos. A matriz de identidade está conectada com a maneira pela qual a criança esta inserida e as condições em que são estabelecidos os vínculos com mãe, pai, mãe e pai, irmãos, família extensa, amigos e colegas; e, também, como estes vínculos vão se inscrever na personalidade da criança.
Fases da matriz de identidade: Fase do duplo= A criança nasce radicalmente dependente e precisa de um outro que identifique suas necessidades e as lhe dê sentido. A pessoa que ocupa este papel de cuidador é chamada em Psicodrama de ego aulixilar. • A função do ego auxiliar na técnica de grupo é expressar os pensamentos e sentimentos que o protagonista não percebe ou não consegue expressar. Esta expressão pode ocorrer em uma cena dramática onde o ego auxiliar contracena com o protagonista assumindo o papel dos personagens internos deste. • Protagonista é aquele entorno do qual se centraliza a ação dramática.
Fase do espelho= Durante o desenvolvimento a criança começa a sair de uma fase de indistinção completa de quem é e de quem é o outro e passa a centralizar a atenção ora em si e ora no outro. Não há ainda, nesta etapa, uma diferenciação entre fantasia e realidade como também não há uma diferenciação entre mundo interno e mundo externo. Trata-se, antes de tudo, do estabelecimento de meios que permitam o indivíduo ganhar completo domínio da situação transitando em ambas possibilidades, sendo capaz de discernir entre elas. • Esta fase serve de embasamento teórico para a técnica do espelho e também do solilóquio. A técnica do espelho consiste em o ego auxiliar assumir o papel do protagonista na cena e este se ver em ação como num filme. A técnica do solilóquio consiste em o protagonista falar em voz alta o que esta pensando, como que estabelecendo um diálogo consigo mesmo. • As duas técnicas possibilitam que o protagonista se distancie da relação que esta estabelecendo, perceba ao outro e a si mesmo tendo discernimento da relação entre amos.
Fase da inversão= A criança alcança a capacidade de se colocar no lugar do outro, permitindo que o outro se coloque em seu lugar. • A fase de inversão de papéis serve de base para a técnica psicodramática de mesmo nome. Consiste numa psicodramatização em que o protagonista assume o papel de quem contracena e este assume seu papel. O elemento dramática esta ligado ao conflito do protagonista.
Psicodrama- O psicodrama é um método psicoterápico no qual os clientes são estimulados a continuar e a completar suas ações, através da dramatização, do role-playing e da auto-apresentação dramática.
ETAPAS= Aquecimento – é o momento em que o grupo se mobiliza para a ação, em que se delineia e surge o protagonista (sujeito que emerge para a ação dramática). Há o aquecimento inespecífico e o específico. Aquecimento inespecífico: “pode ser verbal ou corporal e termina com a emergência do protagonista que poderá ser um indivíduo ou o próprio grupo”. Aquecimento específico: “é o aquecimento do protagonista preparando-o para a ação dramática” • Dramatização - É a ação dramática propriamente dita, onde o protagonista irá dramatizar (representar), no contexto dramático figuras de seu mundo interno, presentificando seu conflito no cenário.”; • Compartilhamento – é a participação terapêutica do grupo, quando cada indivíduo expõe seus sentimentos em relação ao que foi dramatizado. Nessa etapa, tem prioridade as emoções e os sentimentos diante do vivido; cada participante, de volta ao contexto grupal, pode extrair o que de seu esta continho no trabalho realizado. Ps. Há uma diferenção entre compartilhamento e processamento. Compartilhamento se dá na e durante a sessão psicodramática e o processamento ocorre fora quando estudantes precisam explorar didaticamente o acontecido durante o evento.
Piaget
Base piagetiana: formada por esquemas; assimilação, acomodação e equilibração; fases (FASE 1: SENSÓRIO-MOTOR egocentrismo – FASE 2: PRÉ-OPERATÓRIO egocentrismo – OPERTÓRIO CONCRETO início da descentralização – FASE 4: OPERATÓRIO FORMAL descentração completa)
Schultz
Teoria das necessidades interpessoais: OS MEMBROS DE UM GRUPO SÓ CONSENTEM EM SE INTEGRAR A PARTIR DO MOMENTO EM QUE CERTAS NECESSIDADES FUNDAMENTAIS SÃO SATISFEITAS PELO GRUPO. • SEGUNDO O SCHULTZ, SÃO FUNDAMENTAIS PORQUE TODOS OS HUMANOS QUE SE REUNIREM EM GRUPO EXPERIMENTARÃO ESSAS NECESSIDADES, AINDA QUE EM GRAUS DIVERSOS.
NECESSIDADES FUNDAMENTAIS: INCLUSÃO • CONTROLE • AFEIÇÃO
INCLUSÃO: SE PERCEBER E SE SENTIR ACEITO, INTEGRADA E TOTALMENTE VALORIZADO PELOS DEMAIS; • A PARTIR DE VARIÁVEIS INDIVIDUAIS OS MEMBROS VOU VERIFICAR O GRAU DE ACEITAÇÃO BUSCANDO POR PROVAS DE QUE NÃO É IGNORADO; • É NOS MOMENTOS DE TOMADA DE DECISÃO QUE ESSA NECESSIDADE É CONFIRMADA; • O NÍVEL DE SOCIALIZAÇÃO (MATURIDADE) DETERMINARÁ A ATITUDENOS GRUPOS; • QUANTO MENOS MADURO, MAIS DEPENDENTE • QUANTO MENOS “RESOLVIDO” NA ADOLESCÊNCIA, MAS CONTRDEPENDENTE; • QUANTO MAIS “RESOLVIDO” MAIS INTERDEPENDENTE.
CONTROLE: É A NECESSIDADE QUE EXPERIMENTA CADA NOVO MEBRO DE SE SENTIR RESPONSÁVEL POR AQUILO QUE CONSTITUI O GRUPO; • HÁ A NECESSIDADE DE QUE A DINÂMICA E A EXISTÊNCIA DO GRUPO NÃO ESCAPEM TOTALMENTE AO CONTROLE; • O NÍVEL DE SOCIALIZAÇÃO VAI DETERMINAR POSTURAS “ABDICADORAS”, “AUTOCRÁTAS” OU “DEMOCRÁTICAS”
AFEIÇÃO: É O DESEJO SECRETA DE PARA TODO INDIVIDUO EM GRUPO DE SE SENTIR INSUBSTITUÍVEL NO GRUPO; ASPIRAÇÃO DE SER ESTIMADO PELA COMPETÊNCIA QUE TEM E PELA HUMANIDADE QUE POSSUI; QUANTO MENOS MATURIDADE NA SOCIALIZAÇÃO, MAS INTENSA SERÁ A BUSCA POR RELAÇÕES POSSESSIVAS - HIPERPESSOAIS (“CRIANÇA MIMADA / PAPARICADA); OS QUE SE SENTEM REJEITADOS BUSCAM RELAÇÕES HIPOPESSOAIS COMO UMA DEFESA RACIONAL; TEM OS ALTRUÍSTASESTABELECEM RELAÇÕES INTERPESSOAIS;
EXPRESSÃO DE SI E TROCA COM O OUTRO: ACOMUNICAÇÃO TEM NA BASE A EXPRESSÃO DE SI E A TROCA COM O OUTRO; • ENQUANTO HOUVEREM BLOQUEIS NA COMUNICAÇÃO UM GRUPO NÃO PODERÁ SE INTEGRAR DE MANEIRA SIGNIFICATIVA • COMUNICAÇÃO EXIGE “CONTATO PSICOLÓGICO” –A COMUNICAÇÃO VAI ALÉM DA FALA E DO OUVIR. É PRECISO MAIS! E TENDE A SER MAIS AUTÊNTICA: – QUANTO MAIS CONTATO PSICOLÓGICO; – QUANTO MAIS A EXPRESSÃO DE SI FOR CONGRUENTE ENTRE O VERBAL E NÃO VERBAL; – QUANDO AS MÁSCARAS E PERSONAGEM SÃO SUPERADAS PELA PESSOALIDADE DAS RELAÇÕES; – QUANTO MAIS A COMUNICAÇÃO INTRAGRUPOS FOR SOLIDÁRIA E POSITIVA; – QUANTO MAIS A COMUNICAÇÃO FOR CONSUMATÓRIO E MENOS INSTRUMENTAL; – QUANTO MAIS ESPONTÂNEAS E MENOS FORMAIS;
Pichón-Rivière
A principal técnica desenvolvida por Pichon, o que engloba toda essa base teórica, e a Técnica de Grupo Operativo. 
Grupo operativo: é uma técnica não-diretiva, que transforma uma situação de grupo em um campo de investigação-ativa. Para isso, o coordenador tem a função de facilitar a comunicação entre os integrantes, a fim de que o grupo seja operativo, isto é, que ultrapasse os obstáculos na resolução da tarefa.

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