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Maria Eduarda Alencar Santos 3 período – UNL Maria Eduarda Alencar Santos 3 período – UNL Farmacologia da dor: analgésicos e opioides © Neurotransmissores medeiam a dor e os sentimentos © Os ions dentro das células possuem carga negativa e extracelular temos carga positiva, ou seja, os neurônios são polarizados © Potencial de ação = despolarização (inverte as cargas) e induz a liberação de um neurotransmissor, podendo ser referente a dor outras sensações Farmacologia da dor © A dor é uma experiência subjetiva, difícil de definir exatamente, embora todos saiba o que significa © É a resposta direta a um evento indesejável associado a lesão tecidual, como trauma, inflamação ou câncer, mas a dor intensa pode originar-se independentemente de qualquer causa predisponente óbvia ou persistir por muito tempo depois que a lesão precipitante esteja resolvida Momentos da dor 1. Transdução = impulso doloroso é recebido pelos nociceptores e transformado em potencial de ação 2. Transmissão = impulso é conduzido até coluna posterior medula espinal 3. Modulação = na medula espinal, o impulso é modulado antes de chegar a níveis superiores do sistema nervoso central 4. Percepção = impulso é integrado e percebido como dor Maria Eduarda Alencar Santos 3 período – UNL Maria Eduarda Alencar Santos 3 período – UNL © O alivio da dor depende do seu tipo específico. Por exemplo, na dor leve ou moderada (dor nociceptiva), podem ser usados os analgésicos não opioides, como os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e o Paracetamol AINEs: © Acido acetilsalicílico © Cetorolaco © Ibuprofeno © Indometacina © Naproxeno Opioides © Os efeitos mais importantes dos opioides são mediados por três famílias de receptores, designadas comumente mi, capa e delpa © Cada família de receptores apresenta uma especificidade diferente para os fármacos com os quais ela se liga © Natural = morfina e codeína © Semissintético = hidromorfona, hidrocodona, oxicodona, oximorfona © Sintético = fentanila, meperidina, metadona, tapentadol, tramadol Agonistas opioides © A morfina é o principal fármaco analgésico presente no ópio bruto © A coidena também esta presente no opio bruto, em menores concentrações, e é menos potente, o que torna protótipo dos agonistas opioides fracos © A morfina e outros opidoides exercem seus efeitos principais exercem seus efeitos principais interagindo com os receptores opioides nas membranas de certas células no SNC © A morfina também parece inibir a liberação de vários transmissores excitatórios dos terminais nervosos que levam a estímulos nociceptivos Maria Eduarda Alencar Santos 3 período – UNL Maria Eduarda Alencar Santos 3 período – UNL Exemplo de agonistas potentes © Alfentanila © Fentanila © Heroína © Hidrocodona © Hidromorfona © Meperidina © Metadona © Morfina © Oxicodona © Oximorfona © Remifentanila © Sufentanila Exemplo de agonistas moderados/fracos © Codeína © A ativação do receptor de opioide diminui o influxo de Ca 2+ em resposta ao potencial de ação, isso diminui a liberação de neurotransmissores excitatórios, como o glutamato © A ativação do receptor de opioide aumenta o efluxo de K+ e diminui a resposta do neurônio pós-sináptico aos neurotransmissores excitatórios © Os agonistas opioides causam analgesia (alivio da dor sem perda de consciência) e aliviam a dor, aumentando o seu limiar no nível da medula espinal e, de forma mais importante, alterando a percepção da dor no cérebro © A morfina produz uma forte sensação de contentamento e bem- estar Oxicodona e oximorfona © São derivados semissintéticos da morfina © A oxicodona é ativa por via oral e, algumas vezes, formulada como ácido acetilsalicílico ou com paracetamol © O efeito analgésico oral é aproximadamente o dobro da morfina Maria Eduarda Alencar Santos 3 período – UNL Maria Eduarda Alencar Santos 3 período – UNL Advertência dos opioides © Hipotensão © Disfonia (ansiedade, depressão e mal-estar) © Sedação © Constipação © Retenção urinária © Náusea © Potencial para dependência (vício) © Depressão respiratória Antagonistas opioides © Os antagonistas opioides se ligam com alta afinidade aos receptores opioides, mas não ativam a resposta mediada pelo receptor © A administração de antagonistas opioides não produz efeitos significativos em indivíduos normais © No entanto, em pacientes dependentes de opioides, os antagonistas revertem rapidamente o efeito dos agonitas e precipitam os sintomas de abstinência de opioides Naloxona © A naloxona é utilizada para reverter o coma e a depressão respiratória causados pela dose excessiva de opioides © Ela rapidamente desloca todas as moléculas opioides ligadas ao receptor e,assim, é capaz de reverter o efeito da dose excessiva © Dentro de 30 segundos após a injeção IV de naloxona, a depressão respiratória e o coma característicos são revertidos, reanimando o paciente e tornando-o alerta Naltrexona © A naltrexona tem ações similares às da naloxona © Ela tem duração de ação mais longa do que a naloxona, e uma única dose oral de naltrexona bloqueia o efeito da heroína injetada por até 24 horas Advertências estágio I (até 8 horas) © Ansiedade © Suplica pela droga Maria Eduarda Alencar Santos 3 período – UNL Maria Eduarda Alencar Santos 3 período – UNL Advertências estágio II (8 a 24 horas) © Ansiedade © Insônia © Distúrbios gastrointestinais © Rinorreia © Midríase © Diaforese
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